"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

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Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Graus Académicos: Lopes, a mulher e dois filhos diplomados no mesmo dia na mesma universidade

Quando alguém conclui um curso superior, os familiares festejam, mas conseguir que toda a família, pais e filhos, receba os diplomas na mesma cerimónia é uma proeza alcançada pelos Lopes na Leeds Metropolitan University (Leeds Met), em Inglaterra.

A filha Joana, 23 anos, abriu caminho ao ingressar na licenciatura em Arquitectura em 2003. O pai Eurico, 48 anos, e a mãe, Arminda, 49, docentes do Politécnico de Castelo Branco, visitaram-na mais tarde e decidiram ali realizar os seus doutoramentos.

Com eles viajaram os outros dois filhos, Maria, a mais nova (12 anos), e João (21), que acabou por ingressar também na Leeds Met e concluir a licenciatura em Arquitectura Paisagística.

Este ano os quatros estudantes foram o foco de todas as atenções na tradicional semana de graduação, ao receberem juntos os respectivos diplomas - já com Jo Miguel pelos braços, o mais novo membro da família, com três anos, entretanto nascido em Inglaterra.

Depois da cerimónia de 17 de Julho, os Lopes foram notícia na imprensa britânica e as fotografias da família em traje académico percorreram o Yorkshire Evening Post, o Daily Mail e o Daily Telegraph.

"Ao estarem mãe, pai e dois filhos a receberem diplomas, ainda por cima com a importância que é dada ao acto em Inglaterra, uma pessoa sente-se importante. Sente-se que a família fez uma coisa especial", descreve Arminda, de regresso a casa, em Castelo Branco.

Os filhos foram bem sucedidos ao concluir as respectivas licenciaturas, enquanto pai e mãe terminaram os seus doutoramentos sobre "Interacção Homem Máquina", no caso de Arminda, e sobre "Sistemas de apoio à decisão", a tese na área da engenharia informática assinada por Eurico.

Ele é professor coordenador do Departamento de Engenharia Informática do Politécnico de Castelo Branco e a esposa coordena o Departamento de Tecnologias de Informação e Multimédia.

Além do trabalho académico, a família suscitou a curiosidade da comunidade local, porque "não é nada comum estarmos todos na mesma universidade".

"As pessoas comentavam, por exemplo, quando íamos às compras e mostrávamos os cartões de estudante. Ou quando íamos ao cinema, onde os quatro tínhamos desconto", recorda Arminda, sem esconder que não foi fácil conciliar todas as tarefas.

Mas como a família se portou tão bem, "decidimos fazer outro filho que nasceu lá, o Jo Miguel", conta Eurico Lopes.

"Acho que não podia ter corrido melhor, apesar de ser difícil", sublinha, ao descrever o dia-a-dia de "manter os jovens a estudar, com a carga de trabalho associada ao nosso desempenho ao nível da investigação", decorrente dos doutoramentos.

Em Inglaterra, marido e mulher eram também estudantes e colegas: "O pai e a mãe existiam, mas a nossa relação era de colegas. O primeiro a chegar a casa, tomava conta do Jo e era o primeiro a colaborar com o trabalho de grupo", acrescenta Arminda.

Joana, que partira de Castelo Branco aos 18 anos para estudar em Inglaterra, confessa que, "no início", quando os pais decidiram fazer doutoramento na mesma universidade, "foi estranho".

"Mas foi bom porque estar sozinha lá foi complicado. Assim já tinha a família e falar português em casa também ajudou", recorda.

Agora, Joana acredita que será a vez de Maria, a irmã mais nova, continuar o legado da família em Leeds. "Ela aprendeu a falar inglês melhor que qualquer um de nós. Acho que é uma possível candidata à Leeds Met, como nós fomos", conclui.

Lusa/fim


Nota de rodapé.:quem como eu comprava a "Sábado", não consegue agora entender o texto da Srª Dona Maria Filomena Mónica contra os "doutores". Talvez esta senhora esteja mais preocupada com o que faz na sua alcova.