O DESPERTAR da AAC-OAF

Com a devida vénia ao semanário Despertar

Meu caro Presidente, muito grato pelas palavras que teve a bondade de me dirigir. Fico-lhe igualmente muito grato por ter dado a conhecer as suas preocupações que são perfeitamente justificadas. O futebol está a viver em permanente desvario: caminha através da anarquia financeira para a feroz insolvência, e a Liga parece julgar que pode defender o bem supremo da leal competitividade desportiva nas virtudes do “Laissez faire, laissez passer”. Eis o drama que muito bem vê e me exprimiu. Não estamos desatentos a ele. Sentimos no momento dificuldade em adoptar, no ponto preciso que me disse, as soluções justas que se impõem; mas continuamos a tentar fazer o possível, na esperança de chegarmos a tempo, conseguindo um lugar honroso na tabela classificativa.

Renovo os melhores agradecimentos pelo interesse demonstrado na solução de um problema que é fundamental que é o passivo no balanço económico-financeiro da Instituição e faço votos, os mais sinceros, para que o faça encolher ao nível do que encontrou.

Acrescento. Isto anda muito fraco. Precisamos que se fale da Académica. A Académica joga futebol e eu tenho andado pouco motivado para as “caneladas”.

Decerto. Tanto quanto nos poderá ser útil, no despertar de um novo campeonato o calendário desportivo não é assim tão mau e, a abrir, um empate em Braga dar-nos-ia um ponto positivo (na tabela de treinador).

Sejamos humildes no querer e honrados no fazer.

De quem se confessa atento e grato pela Briosa,

Lucílio Carvalheiro