Académica “sprintou” para o bicampeonato

Pelo segundo ano consecutivo, o remo estudantil ficou em 1.o lugar no “ranking” nacional de clubes. Tal como no ano passado, o título foi confirmado nas águas do Mondego
“Como é bom estar em casa”. Será esse, por certo, o pensamento de todos os atletas da Secção de Desportos Náuticos da Académica (SDN-AAC). Isto porque, ontem à tarde, em pleno rio Mondego, a equipa conimbricense conquistou pelo segundo ano consecutivo o título nacional de remo de clubes, uma vez que foi o conjunto mais pontuado no total das 14 provas que se realizaram na temporada 2008/2009. A última das quais, disputada durante o dia de ontem, e que era relativa ao Nacional de Sprint (os atletas percorrem uma distância de 500 metros), competição que a SDN-AAC organizou com sucesso pelo terceiro ano seguido. De resto, o próprio presidente da Federação Portuguesa de Remo anunciou que amanhã serão colocadas a concurso as provas para a nova época e «Coimbra é sempre candidata», não só pela «centralidade», mas também «pelo plano de água», admitiu Rascão Marques, que elogiou, igualmente, a aposta feita pela Câmara Municipal de Coimbra.Também em matéria organizacional, Rúben Leite recordou as três provas com “chancela” da Académica (Open de Portugal de Remo Indoor e Regata Internacional da Queima das Fitas foram as outras duas), adiantando ainda que durante a Festa das Latas deverão realizar-se, em Coimbra, os nacionais universitários.
Quanto ao título é «uma sensação extraordinária», de acordo com Rúben Leite. O presidente da SDN-AAC entende que «esta conquista prova que o ano passado não foi obra do acaso», embora em 2007/2008 o 1.º lugar não fosse o objectivo principal. Este ano tudo se alterou e a ambição academista manteve-se ilimitada e os dois primeiros lugares consecutivos no ranking de clubes são «meritórios» e inéditos nos 27 anos de história da secção estudantil. O dirigente, que se orgulha pelos 160 atletas que fazem parte dos quadros do clube, não poupou também elogios ao apoio autárquico, na pessoa do vereador Luís Providência.
Rascão Marques, por seu turno, não se importou por momentos de “despir” a camisola de líder da Federação Portuguesa de Remo e lembrou que «em 1990» teve um papel fundamental «para o salto da Académica», clube ao qual estará eternamente grato. Quanto à actualidade, o dirigente máximo da modalidade em Portugal reconheceu o «impulso que o técnico Júlio Amândio» deu à equipa negra, dando-lhe também um carácter mais profissional.
Refira-se que a festa do remo que “invadiu” e deu um colorido diferente ao Mondego contou com a participação de uma dúzia de equipas. Para além da turma da casa, também a Associação Naval de Lisboa (ANL), Associação de Remadores para Competição (ARCO), Centro Desportivo Universitário do Porto (CDUP), Clube Ferroviário de Portugal (CFP), Clube Naval de Lisboa (CNL), Clube Náutico de Viana (CNV), Clube Naval Infante D. Henrique (INFANTE), Associação Naval 1.o Maio (Naval), Portus Cale (PCALE), Real Clube Fluvial Portuense (RCFP) e Sport Clube do Porto (SCP) marcaram presença. No total foram cerca de 400 os praticantes.
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