InDCoimbra:Hóquei da Académica não volta a jogar sem o piso reparado

A Académica foi informada que não pode realizar qualquer jogo,sem
as obras de reparação do piso do Pavilhão 1 do Estádio Universitário

A Secção de Patinagem da Associação Académica de Coimbra (AAC) foi ontem informada que não pode realizar jogos no Pavilhão 1 do Estádio Universitário de Coimbra, enquanto não for feita a reparação do piso, estando em risco a presença do clube nas provas regionais e nacionais. O solo do local encontra-se degradado, com buracos junto à baliza e madeira estragada.

«Fomos informados que não podemos efectuar qualquer jogo», conta a presidente da secção, Fátima Valente. A Associação de Patinagem de Coimbra (APC) já tinha feito uma primeira vistoria ao local, no dia 4 de Setembro, uma inspecção provisória que não ficou concluída por causa do piso. A segunda vistoria, marcada para dia 10 de Setembro, não chegou a realizar-se, com a APC a não voltar ao pavilhão e a reprovar a realização de qualquer jogo.

O primeiro jogo oficial da Académica está agendado para domingo, relativo ao campeonato regional de juniores. Para já, a dirigente afirma que a solução passa por «tentar adiar os jogos». Caso não seja conseguido o adiamento, a falta de comparência, a eliminação das provas em que a Académica se encontra inscrita, as multas no valor de dois salários mínimos por jogo e a descida de divisão do escalão sénior são as consequências mais graves. «Estamos muito preocupados», lamenta Fátima Valente.

A busca de um outro pavilhão também não tem sido fácil, porque uns estão lotados e outros, nas redondezas, não reúnem «todas as condições, desde tabelas, redes, marcações», como salienta a responsável.

Sem solução à vista, a dirigente admite mesmo a suspensão da actividade da secção. «Essa seria a medida mais drástica e não é isso que nós queremos», assegura.

De acordo com Fátima Valente, a situação «já se arrasta há meses». A secção de patinagem tem continuado a contactar a Direcção-Geral da AAC, à procura de apoio. O presidente, Jorge Serrote, relata que ainda não obteve qualquer resposta da Reitoria da Universidade de Coimbra. «Continuaremos a insistir em encontrar uma solução», garante.