Aproveito a ocasião, também este jornal, O DESPERTAR, para vos dizer que as Assembleias-Gerais que se realizaram quando eu exercia as funções de Presidente do Conselho Fiscal eram admiráveis. Que ambiente inesquecível! Aqueles debates são dos que marcam numa vida. `Relembro, agora, mais que nunca, as centenas de sócios que assistiam; relembro a elevação das intervenções proferidas; relembro a substância das alocuções. A gente trazia de lá a “alma” Académica lavada de brilho.
Claro que este “escrito” serve, igualmente, para vos informar que me retiro, que deixo de meditar convosco, publicamente, de forma clara, assumida, perante a Académica. Essa responsabilidade foi enorme. Mas a luta que a nova geração da Briosa tem de travar vai para além da minha responsabilidade.
Procurei, ao longo destes últimos nove anos, fazer alguma coisa nas escassas horas que me foram concedidas: e o meio familiar, social, leitura…desfaz no resto do tempo com os boatos, as anedotas, a suspeição, o cepticismo e o espírito critico.
A AAC-OAF, a BRIOSA, não está moralmente mobilizada. Falta mesmo um líder activo que a conduza e ampare contra o “golpe palaciano” em curso. E sem isso receio que, num futuro próximo, de Associação haverá só o nome, um nome, nome nenhum, escrito na areia: os sócios, a meio da tabela classificativa desportiva, aderem ao meio….
De resto eles estão a ter uma preocupação quase mórbida com «a-bola-na-rede» e convencem-se que nada ou quase nada se faz que ofenda ou que evite aplicar a doutrina que nos foi legada pela história desta secular Instituição. Há que ver este aspecto da mentalidade actual – que dá muito que pensar; sozinho – com certeza.
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