Uma questão de crescimento sustentado

Ainda não se calaram os ecos por esse mundo fora, da qualificação do Braga para a Liga dos campeões.
O seu crescimento ( diria que quase exponencial) tem o dedo do seu presidente.

António Salvador chega ao Braga, na mesma altura que José Eduardo Simões chegou à Académica.
Partiram da mesma posição, ambos lutavam para não descer de divisão.Estavam os dois inseridos em cidades jovens de média dimensão sem mais nenhuma instituição que lhes fizesse sombra.

Entretanto cerca de 7 anos passaram e  se alguns poderão dizer que a  Académica cresceu, então que dizer do Sporting Clube de Braga?

A Académica perde sócios todos os anos, teria cerca de 20 000, hoje não chegará aos 10 000, dos quais 8 000 pagarão regularmente as suas quotas. E o Braga? Só no último mês fez 2 000 novos associados aproximando-se a passos largos dos 30 000 prometidos pelo seu presidente.

No “merchandising”, a facturação do Braga triplicou. A venda de equipamentos atingiu recordes históricos mas a generalidade dos produtos com a marca Braga sentiu o efeito positivo das vitórias, enquanto na Académica....

Meus caros é com projectos credíveis e ambiciosos que se alcançam resultados. José Eduardo Simões não tem um projecto sustentado para a Académica, resume-se a sobreviver. Nem os milhões chegados e desbaratados da Tbz, deram qualidade ao seu projecto. A Académica estagnou. É uma equipa que não tem objectivos fortes que galvanizem os seus adeptos e a cidade.