Briosa encaixa 1,3 milhões de euros

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Além do prestígio e de se ter reencontrado com a história 73 anos depois, a Académica retirou ainda dividendos muito importantes na vertente financeira. Desde logo, a conquista da Taça de Portugal deverá render qualquer coisa como 300 mil euros, isto excetuando as receitas de bilheteira e de televisão, além dos proveitos que o clube fez ao nível do merchandising (o kit Jamor é um desses exemplos). Mesmo assim, são valores inferiores àqueles que esta competição já ofereceu em tempos recentes.

Mas a maior fatia do encaixe financeiro virá da Liga Europa. A vitória sobre o Sporting na final do Jamor deu direito a entrada direta na fase de grupos da competição europeia em questão, em virtude de a UEFA ter alterado os regulamentos: os vencedores das taças dos seis primeiros países do ranking entram diretamente na fase de grupos. Ora, logo à cabeça serão 640 mil euros o encaixe estudantil que é o valor do prémio de participação. Depois cada jogo que disputar - e os capas negras farão seis, no mínimo - vale 60 mil euros o que, contas feitas, resultará num total de um milhão de euros. Montante que poderá ser maior por cada vitória (140 mil euros) ou empate (70 mil euros).

Apesar de todo este dinheiro, José Eduardo Simões já deixou bem claro que o clube de Coimbra não cometerá qualquer loucura. "As condições não podem ser melhores porque não temos dinheiro para mais. O orçamento será reduzido, mesmo com a conquista da Taça. Com o estado a passar o IVA dos bilhetes de seis para 23% as receitas estão a diminuir assustadoramente. E se estão a diminuir não podemos gastar mais do que podemos. Não é por esta vitória que vamos enveredar por entusiasmos fáceis que depois dão problemas como deram a outros clubes", sublinhou o presidente que fez ainda um alerta às forças vivas da cidade: "É tempo de união. É altura de, pelo menos, se interrogarem para perceber o que querem da Académica. Isto não é só mostrar, é preciso fazer qualquer coisa".
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in O Jogo online