AG
Sem votos contra e com seis abstenções, o orçamento para a época 2012/2013, que disponibiliza uma verba de 3,465 milhões de euros para o futebol profissional, foi aprovado por larga maioria pelos sócios da Académica, numa Assembleia Geral que se realizou esta noite, no Auditório do Estádio Cidade de Coimbra, e que ficou ainda marcada pelas várias congratulações pela conquista da Taça de Portugal, no passado dia 20 de maio.
O documento que foi colocado à aprovação dos associados não contempla ainda as verbas respeitantes à Liga Europa, já que o clube não tem histórico de participações internacionais. No entanto, ficou a saber-se que as receitas provenientes da presença europeia serão aplicadas na amortização do passivo e em investimentos na Academia Dolce Vita.
Manuel Arnaut, vice-presidente para a área financeira, explicou aos sócios os principais pontos do orçamento apresentado:
- É um orçamento que estima as receitas de forma conservadora e os custos de forma objetiva. Temos que pensar num cenário o mais prudente possível. Sabemos que iremos receber um prémio de participação na Liga Europa, havendo ainda as verbas provenientes das receitas televisivas, mas os valores são altamente variáveis e daí, neste orçamento, não constarem quaisquer referências a essas receitas.
O presidente do Conselho Fiscal, António Preto, justificou o parecer favorável que o órgão deu ao orçamento:
- O orçamento recebeu o parecer favorável do Conselho Fiscal porque é um orçamento conservador, muito semelhante ao da época passada. É muito importante que a Académica continue a ter os pés bem assentes na terra. Relativamente à nossa participação na Liga Europa é muito razoável e prudente não estar presente neste orçamento, já que não há dados concretos de despesas e receitas.
pesar de expressar a sua enorme preocupação pelas novas medidas que o governo irá adotar e que podem ter implicações diretas com a Académica, José Eduardo Simões garantiu que o clube continuará a ter uma equipa com ambição.
«O governo quer obrigar-nos a mudar para Sociedades Anónimas Desportivas ou Sociedades Comerciais por Quotas para pagarmos o triplo da carga fiscal. Se não o fizermos, a partir de 2013/2014 vamos para a II Divisão B ou extinguimo-nos. No entanto, e mesmo sendo um dos cinco orçamentos mais baixos da Liga, a Académica vai continuar a ser uma equipa competitiva. Vai ser difícil vencer-nos e vamos ver se não fazemos um brilharete também na Liga Europa…», afirmou.
Além do futebol também houve outros aspetos aflorados na Assembleia, nomeadamente o desinvestimento na equipa de futsal (que apenas terá direito a 70 mil euros de orçamento) e a nova marca (NIKE) que vai equipar o clube na próxima época desportiva.
Outra nota de grande destaque vai para uma declaração de José Eduardo Simões relativa ao processo de condenação de que foi alvo e do qual recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça: «Não sou culpado daquilo que me acusam!»
A BOLA
O documento que foi colocado à aprovação dos associados não contempla ainda as verbas respeitantes à Liga Europa, já que o clube não tem histórico de participações internacionais. No entanto, ficou a saber-se que as receitas provenientes da presença europeia serão aplicadas na amortização do passivo e em investimentos na Academia Dolce Vita.
Manuel Arnaut, vice-presidente para a área financeira, explicou aos sócios os principais pontos do orçamento apresentado:
- É um orçamento que estima as receitas de forma conservadora e os custos de forma objetiva. Temos que pensar num cenário o mais prudente possível. Sabemos que iremos receber um prémio de participação na Liga Europa, havendo ainda as verbas provenientes das receitas televisivas, mas os valores são altamente variáveis e daí, neste orçamento, não constarem quaisquer referências a essas receitas.
O presidente do Conselho Fiscal, António Preto, justificou o parecer favorável que o órgão deu ao orçamento:
- O orçamento recebeu o parecer favorável do Conselho Fiscal porque é um orçamento conservador, muito semelhante ao da época passada. É muito importante que a Académica continue a ter os pés bem assentes na terra. Relativamente à nossa participação na Liga Europa é muito razoável e prudente não estar presente neste orçamento, já que não há dados concretos de despesas e receitas.
pesar de expressar a sua enorme preocupação pelas novas medidas que o governo irá adotar e que podem ter implicações diretas com a Académica, José Eduardo Simões garantiu que o clube continuará a ter uma equipa com ambição.
«O governo quer obrigar-nos a mudar para Sociedades Anónimas Desportivas ou Sociedades Comerciais por Quotas para pagarmos o triplo da carga fiscal. Se não o fizermos, a partir de 2013/2014 vamos para a II Divisão B ou extinguimo-nos. No entanto, e mesmo sendo um dos cinco orçamentos mais baixos da Liga, a Académica vai continuar a ser uma equipa competitiva. Vai ser difícil vencer-nos e vamos ver se não fazemos um brilharete também na Liga Europa…», afirmou.
Além do futebol também houve outros aspetos aflorados na Assembleia, nomeadamente o desinvestimento na equipa de futsal (que apenas terá direito a 70 mil euros de orçamento) e a nova marca (NIKE) que vai equipar o clube na próxima época desportiva.
Outra nota de grande destaque vai para uma declaração de José Eduardo Simões relativa ao processo de condenação de que foi alvo e do qual recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça: «Não sou culpado daquilo que me acusam!»
A BOLA
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