MARCAÇÃO À ZONA

Aceitei o desafio de aqui vir, por vezes, bastas vezes, incomodar-vos. Porquê?
Porque entendo que este Blog tem uma pretensão, ainda que ambiciosa talvez: chamar a atenção para a ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA-ORGANISMO AUTONOMO DE FUTEBOL, para as suas potencialidades e, também, para os perigos que a cercam.
Pela minha parte, uma segunda pretensão, ainda que subsidiária: não atacar quem quer que seja, não atacar o que quer que seja.
Farei afirmações polémicas? Admito que assim possa ser: aliás, tudo na vida é polémico. Farei afirmações susceptíveis de aproveitamento especulativo? Talvez, para os de menos boa-fé, ou de consciência menos tranquila, ou de objectivos que queiram ocultar.
Em qualquer caso, tudo o que disser, sugira, ou desenterre do passado para a actualidade, será fundamentado: citando, sublinhando, narrando, interpondo acaso um comentário, uma reflexão, uma dúvida. Mas não fujo a este reparo: quando a Direcção da AAC-OAF faz, diz ou escreve, está perfeitamente bem, é normal, é natural: se no entanto se assinala ou chame a atenção para o que a Direcção faz, diz ou escreve, e se tiram conclusões que tudo comporta, ou se apontam consequências inevitáveis, então o facto é tido por condenável. Ou é merecedor de censura ou critica por ser incomodo, ou menos oportuno, ou embaraçoso. Ou mesmo encarado como matéria a não tomar a sério. Porque será isto assim? Todos sabemos. Todos fingem não o saber.
Por tudo, cabe lembrar aqui que há dois mil anos, dirigindo-se ao mundo, formulou Pilatos uma pergunta definitiva: onde está a verdade e o que é a verdade? A resposta - ninguém ainda a encontrou. Ninguém.