"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 31 de janeiro de 2006

A vitória em Setúbal…

Três importantíssimos pontos, preciosa vitória, exibição convincente, mais precisamente se tida em conta uma 2.ª parte desinibida, personalizada e ambiciosa.
Eis o resumo de uma feliz deslocação da Briosa a «terras do Sado», numa altura em que os fossos do campeonato começam a acentuar-se e em que as decisões se desenham de forma tendencialmente definitiva.
Se é verdade que a Briosa se apresentou cautelosa no primeiro tempo - o que até se compreende face a um adversário de valia demonstrada e que jogava no seu reduto, ao abrigo de uma enorme tranquilidade classificativa – também não é menos certo que, na segunda metade, a equipa se «soltou», sentindo que podia vencer a partida e procurando essa mesma vitória, com verdadeira ambição.
Foi nesse período que a dupla Roberto Brum / N’Doye mandou nas operações e que o infatigável Joeano de tudo fez para «espreitar a felicidade» de dar os três pontos à equipa.
Conseguiu-o, parecendo declarar que, até prova em contrário, o treinador (que nas suas declarações finais, por lapso, lhe «roubou» o golo, para o atribuir a Gelson) não tem melhor avançado no seu plantel e que, não obstante as suas características não serem as de um finalizador ou de um tecnicista por excelência, compensa tais lacunas com bravura, garra e permanente entrega ao jogo.
Na baliza um Pedro Roma «vintage», «envelhecido em casco de carvalho», como o melhor dos vinhos espirituosos, negou veleidades goleadoras aos sadinos, com concentração, presença e elasticidade.
Nas laterais, o «miúdo» Sarmento cumpriu à risca, começando a «prometer» e Ezequias foi crescendo à medida que a partida se desenrolava, criando bons lances pela esquerda, quase sempre com a pecha de maus cruzamentos sequenciais.
Dos centrais ressaltou a técnica e posicionamento do inevitável Zé Castro, mas também a abnegação de Danilo que, quanto a mim, faz esquecer Hugo Alcântara (que entrou para defender no final do jogo e viu um amarelo), porque é mais rápido, móvel e incisivo na disputa de cada bola, com os adversários do que o ex-sadino.
Nuno Piloto e Zada terão sido as unidades de menor produção da equipa, mas um jogo não são jogos e, assim sendo, espera-se mais de ambos, no futuro imediato.
Nota para o permanente esforço de Gélson, sem que contudo se vislumbre linearidade e objectividade no seu futebol e mesmo sem que se perceba porque constitui opção inicial de há vários jogos a esta parte, as mais das vezes em detrimento de Joeano.
Luciano e Serjão entraram de forma positiva, um ajudando a fixar os centrais contrários, outro a manter a bola longe da nossa baliza, numa altura crucial da partida, quando era fundamental «guardar» os três pontos.
Em suma, boa exibição colectiva e vitória merecida, independentemente de ter sido ou não obtida com um golo alegadamente irregular e apesar de não ter sido sancionado um «penalty» claro de Veríssimo na 1.ª parte, que, em princípio, logo nos daria vantagem.
Contas feitas, agora apenas faltará consolidar o triunfo conseguido com duas vitórias caseiras, que definitivamente tragam acalmia ao grupo e que, como disse Nelo Vingada, lhe permitam exteriorizar melhor futebol, porque é mais fácil vencer jogos quando se produzem exibições de qualidade.
Assim sendo, duas notas finais: uma de enorme alegria pela preciosa vitória alcançada ontem, outra de fundada esperança num resto de campeonato tranquilo.
Parabéns malta!
Venham de lá o Paços e o Boavista, que até os comemos!