PARA OS LADOS DE Sta LUZIA...

Tenho andado arredado destas andanças, não porque me impus a mim mesmo um período de nojo, mas porque a minha vida pessoal a tal não me tem permitido. Mas devo já dizer, que provavelmente era mesmo isso que faria, e tiraria um tempo sabático para reflectir, em vez de dizer a primeira bacorada que me viesse à cabeça (como muitos comentadores gostam de fazer, a coberto de um hipócrita anonimato). Eu sou daqueles que tive o privilégio de receber o convite do saudoso Dr. João Moreno para integrar a famigerada Comissão de Gestão. Talvez tenha sido o único que a abandonou, quer por razões pessoais (infelizmente), mas também por razões de consciência. Devo dizer que por altura do convite recebido me encontrava quase a zero do que antes se passara, mas o que deduzi mais tarde se tornou demasiado grave para prosseguir. Aqueles que acusam este Blog de oposição em busca de poder, ou são ignorantes da história recente da Instituição ou querem fazer os outros de burros. Oposição foi aquilo que durante muito tempo, alguns, fizeram num certo restaurante para os lados de Sta Luzia (perdoem se não é assim que se escreve), e uma oposição destrutiva, cega e em busca de poder. Ou julgam que aquela Comissão de Gestão aparece do nada? Todo aquele núcleo duro já existia antes da queda da Direcção do Dr. Campos Coroa. Resta saber o que andaram a fazer. Alguém sabe? Alguém sabe porque o Grupo Amorim não adiantou as verbas dos patrocínios, como mais tarde viria a fazer? Alguém sabe que projecto o mesmo Grupo tinha para Coimbra e quanto ganhou com isso? Alguém sabe o que disse o Pinto da Costa ao amigo Campos Coroa? Alguém sabe o porquê do mesmo sair cravadinho de facadas nas costas? Eu apercebi-me de muitas coisas nessa altura, tive a humildade de pedir desculpas ao Dr. Campos Coroa pelo que fiz e pensei. Reserva Moral desta Instituição é o Senhor. No mesmo dia, na mesmo hora, no mesmo minuto, segundo ou fracção da fracção da fracção do mesmo, em que pensar voltar, contará comigo e com todos aqueles que eu conseguir convencer daquilo que penso. Até lá contará este Presidente com a minha solidariedade, com a minha confiança e com a minha defesa da sua inocência. Só lhe retirarei estas premissas no dia em que me provarem o que hoje se fala há boca fechada. Mas aquilo que ajudou a fazer ao Dr. Campos Coroa, nunca lhe perdoarei. E é esse o seu grande pecado para comigo, esse e o facto de ter deturpado a Académica do meu Avô. Quero no entanto alertar todos, dos tempos difíceis que aí vêem. Um Presidente sobre a investigação da PJ, significa falta de respeito e de justiça dessa corja que peja o nosso futebol. Dos mesmos que deviam, esses sim, estar sobre o olho da nossa pseudo-policia. Já agora, cá continuo há espera dos campos sintéticos do Bolão