"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 22 de março de 2006

A Briosa e o União de Coimbra

Ponderei bastante antes de escrever sobre este tema, eventualmente sensível, mas uma intervenção de Luís Pedro Reis em comentário no nosso blog, impeliu-me a fazê-lo, por concordar genericamente com as suas afirmações a propósito do tema, que entendo que devem ser sublinhadas.
Vem o texto a propósito da recente decisão da Direcção da nossa Briosa de doar um autocarro ao CF União de Coimbra, clube que como se sabe atravessa uma situação particularmente difícil, da qual acredito e desejo que saia rapidamente.
Devo dizer de princípio que discordo da referida decisão.
Creio no entanto ser absolutamente insuspeito, dado que nas funções de Chefe do Departamento de Futebol terei sido o dirigente académico que melhor «ponte» estabeleceu entre a Briosa e o clube da Arregaça, ao qual foram por minha iniciativa – aliás criticadíssima ao tempo – emprestados cinco atletas das nossas camadas jovens (a saber Joca, Roxo, André Lage, Miguel Marques e Rasca), dado que não existindo ainda equipa B, o entendimento com o União me aprecia o mais adequado ao aproveitamento do potencial dos atletas e à necessária observação que se pretendia fazer da sua evolução.
Dito isto, registo ainda que entendo o União de Coimbra como um clube necessário à cidade, cujo trabalho sobretudo no futebol juvenil, é bastante meritório e deve ser continuado.
Acho por isso que a Autarquia, os conimbricenses e mesmo os académicos podiam e deviam mobilizar-se das mais variadas formas para ajudar a «salvar» o União e que a rivalidade histórica entre estudantes e homens da cruz de Santiago não pode ser obstáculo a tal entendimento, até porque a Académica, como a entendo, é uma instituição «geneticamente» solidária.
De todo o modo, não posso conceber que haja secções da Académica que não tenham transporte e que ninguém da Direcção presidida por José Eduardo Simões tenha sequer equacionado a hipótese de ceder o dito autocarro ao Conselho Desportivo da AAC para que pudesse ajudar a suprir tais necessidades.
Este «esquecimento» é em minha opinião sintomático da Académica que temos e o episódio sustenta em larga medida as razões do actual divórcio entre a Casa-mãe da Padre António Vieira e o seu Organismo Autónomo de Futebol.
Culpas se poderão assacar decerto também aos dirigentes estudantis, mas no caso concreto são os da Infanta D. Maria que assumem por omissão, aquilo que já toda a gente sabia. «Esta» Briosa quer intencionalmente fomentar a distância em relação à instituição que a gerou, assumindo-se como um mero clube de Coimbra, por onde circulam fundamentalmente interesses económicos, políticos e empresariais e onde a história, a memória, as referências e os princípios são secundarizadas em relação a tais interesses…
Claro que tal constatação, volto a sublinhar, nada tem que ver com a necessidade de ajudar a «salvar» o União.
Elaborem as forças vivas de Coimbra um plano, para que tal se concretize, e serei o primeiro a apoiar e a contribuir.
Mas esta decisão é para mim incompreensível da minha perspectiva de uma Académica, única, una e indivisível…
Deve a «Académica que temos» ser a única que faz caridade a terceiros, sem perguntar primeiro à família se necessita de ajuda!
E isso não posso aceitar porque, como académico cuja experiência passou pelo dirigismo em ambas as instituições, entendo que não podemos deixar de manter a nossa sede filosófica e a nossa referência histórica na Academia de Coimbra, sob pena de, a bem da coerência, termos de mudar de nome, de cor e de emblema…
E sou daqueles que recusaria liminarmente a voltar a CAC, ainda que entenda que foi aquele Clube, enquanto durou, a «Académica possível» e que renda por isso a devida homenagem a todos quantos o ajudaram a erguer, com coragem, tenacidade e entrega à «causa do futebol académico»!
Viva por isso o União de Coimbra...
Mas antes e sobretudo, VIVA A ACADÉMICA e vivam todas as suas Secções e Organismos!
Fernando Pompeu