É Carnaval, ninguém leva a mal...

Ao ver no canal GNT, como todos os anos faço, o desfile no Sambódromo, do fantástico Carnaval carioca, dei por mim a pensar na equipa da nossa Briosa.

É que em Coimbra até temos um Queimódromo no qual os foliões brazucas poderiam dar largas à sua alegria carnavalesca, constituindo-se com uma Escola de Samba, cujo enredo fosse a ligação cada vez mais estreita entre a Briosa e Terras de Vera Cruz.

Num exercício de humor contemplativo, decidi até que a Escola de Samba referida poderia chamar-se «Académicos do Calhabé» (nome que até seria de acordo com a tradição da folia carioca, conforme documentam os escudos das escolas em imagem), para relembrar velhos tempos e apelar à história da instituição

Decidi que o Rei Momo seria o nosso presidente JES, como máxima figura responsável pela criação da escola.

Para madrinha da escola, escolhi Nelo Vingada, porque «tem samba no pé» e é ele que inspira todo o elenco e que lhe transmite a dinâmica, em dias de desfile.

Como «porta-bandeira» a minha opção recaiu em Ezequias, dada a sua permanente elegância e a facilidade que têm em rodopiar.

Para «mestre-sala», a escolha óbvia foi Roberto Brum, porque as funções importantes devem sempre ser dadas aos melhores...

Para «baiana», imaginei Luciano, porque a movimentação é contínua e sobretudo sempre igual...

Aos centrais Danilo e Hugo Alcântara entreguei a «bateria» encarregando-os de marcar o ritmo da escola, com toda a certeza lento…

No «pandeiro» coloquei Serjão a dar um jeitinho, acompanhando os centrais na percussão…

A Dionattan dei as funções de «carnavalesco» (« autor do enredo» da escola), atenta a sua inquestionável imaginação...

Como «passista principal», escolhi Joeano, porque afinal de contas esta atracção é a que todos preferem...

O quê, esqueci-me de alguém?

Ah pois, pois, Pedro Silva, Zada, Gélson e Fernando...

Não faz mal. Afinal de contas há muitos lugares para figurantes!...