"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 26 de abril de 2006

CONVERSA DE UM OUTSIDER


A minha participação neste Blog, anunciado constituído arguido o Sr. Presidente da Direcção da AAC-OAF, – a pedido deste ou não, pouco releva para o senso-comum – sugere-me algumas considerações, que vos transmito porque, sendo feitas também por muito boa gente, não as têm lido e onde apenas transparece discretamente, se tanto, aquilo que de facto era o meu objectivo.
Acontece que “Os Pardalitos do Choupal” vieram demonstrar que o problema da AAC-OAF não é de doutrina. Temos uma doutrina – Académica vs Academia – que tem sido glosada, desenvolvida, repetida em vários tons mas, para pouca sorte minha, sem grande penetração nos associados mais novos (vide comentários aos textos) que são mais receptivos ao estilo «jogador-ídolo de segunda a sábado, chulo-da-bola ao Domingo ou quando parte», e, «salários dos jogadores da equipa sénior, repito, só da equipa sénior, em dia».
Estou mesmo em dizer que temos doutrina de mais: o que nos falta não são novas teses mais ou menos literárias, mais ou menos de prosa puxada à substância, por vezes em linguagem elíptica, que não é entendida por todos. O que nos falta é acção.
Eu, por exemplo, já quase tenho vergonha de falar de oposição ao “modelo” de estar e de gestão do Sr. Presidente da Direcção. Alguns de vós vai pensar: este homem já atirou a “toalha ao chão”, este homem não é coerente! Mas, meus caros leitores, sabem tão bem ou melhor que eu que o Sr. Presidente da Direcção concede uns tantos benefícios aos associados, com ar de generosa outorga do Poder: acções consentâneas com o palpitar das massas. Neste particular temos sinais evidentes que este Blog tem sido um precioso instrumento de avaliação, análise e consulta da Direcção. Paradoxal? Talvez não.
E a verdade é que não há espírito de oposição de um grupo organizado. A mesma inacção compromete as indispensáveis reservas de força moral e material a empregar.
Dito isto, não havendo um problema de doutrina, é de acção e respectivos métodos que haverei de falar.
Decerto. A oposição a esta Direcção parece desaparecer dos vossos pensamentos. Mas não tarda que reapareça, com a força de um pedaço de cortiça que, quanto mais mergulha dentro de água, mais regressa à superfície.
Neste sentido, são algumas precisões de facto que me ajudam a proceder. Subirá, pois, de muito valor prático a subida consideração que nutro por todos vós que me lava a recordar que a gestão do Sr. Presidente da Direcção foi e é um falhanço. Falhanço puro por mais que alguns tentem colocar, no mesmo cadinho, a análise do essencial e do acessório, ou seja, o essencial é que:
- O passivo material atingiu valores que colocam em causa a sobrevivência da Instituição (Dados oficiais, nesta data, conhecidos).
- Activo ético e moral – a constituição como arguido do Sr. Presidente da Direcção atenta contra o prestígio e bom-nome da Instituição.
Sejamos claros. Sendo certo que a Direcção foi eleita democraticamente e tem legitimidade para governar durante três anos, não é menos certo que esse facto legitima, democraticamente, o eventual surgimento de uma oposição organizada que, de boa-fé e visando os superiores interesses da Instituição, tudo faça para evitar que o prestígio e o seu bom-nome sejam postos em causa.
À Instituição AAC-OAF, entidade de utilidade pública, interessa que o seu prestígio e bom-nome sejam entendidos pela sociedade como sendo qualidades de senso-comum. Ora, a imagem e a simbologia da AAC-OAF está ofendida, atendendo a que à ofensa pública – Presidente arguido – pouco ou nada será revertida por discussão técnica, quais sejam argumentos processuais do tipo: arguido não quer dizer culpado; arguido a pedido do próprio não tem a mesma relevância que sê-lo pela entidade oficial: o arguido é inocente até prova em contrário; etc., etc.,.
Acrescento. Nunca o Sr. Presidente da Direcção declarou que a Instituição era estranha ao processo em que o próprio está envolvido. Neste caso, se a Instituição está, directamente ou indirectamente, ligada ao processo, só para ele poderá ter sido arrastada, no mínimo, por negligência danosa. Por outro lado, se a Instituição é totalmente estranha ao processo, então haverá que se convir que o Sr. Presidente da Direcção, por força dos valores éticos e morais que sempre defendeu abdique das suas funções, o que à luz dos mesmos princípios éticos e morais, assegurado ficará o prestígio e bom-nome da Instituição.
De tudo, resta-me voltar para casa, tratar das minhas coisas e……….a esperar.