"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

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Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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sábado, 29 de abril de 2006

O jantar das sextas

Manda a praxe dos Pardalitos que estes se juntem a uma mesa, todas as sextas-feiras por horas de jantar para uma refeição colectiva.
Mais uma vez, este uso tornado costume verificou-se e no restaurante uma mesa comprida recebia os comensais.
A convite de todos me juntei…e jantei com os Pardalitos.
Era a minha estreia nestes jantares, de forma que estava, até um pouco inibido inicialmente.
Como qualquer outro leitor do blog habituei-me a ir conhecendo os seus autores pelos seus textos sem os conhecer tão bem pessoalmente, mas ao contrario de outros, os Pardalitos não se escondem, dão a cara e já conhecia todos eles das lides académicas, a nossa causa comum.

O ambiente vivido à mesa era de grande amizade e de uma contagiante boa disposição, não passando muitos segundos sem que a gargalhada tomasse conta da mesa. Entre cada garfada contava-se uma história. Nunca tinha ouvido tantas histórias em tão pouco tempo, desde as mais rocambolescas até as mais sérias, as próprias de quem vive esta instituição por dentro e conhece bem os cantos à casa. Afinal o Manécas é defesa central ou avançado? …segundo o Mário o rapaz “até marcava golos como o caraças”. Falou-se de tudo. O José Eduardo Ferraz até me falou do primo do Liedson. Quem?

Do lado oposto da mesa ao quem me encontrava, estava o Lucílio Carvalheiro, essa lenda viva, sempre envolto nos seus pensamentos fervilhantes aos quais os companheiros respondiam com risos e por vezes algumas saudáveis provocações. Tudo valia naquela mesa para apanhar alguém desprevenido, o que quando acontecia motivava a risota geral.

Mais tarde, surge, quase que apoteoticamente o Fernando Pompeu. Os testemunhos de quem conhece tão bem as realidades por dentro da briosa elevaram a conversa para níveis de um academismo elevado. Realidades, que, na generalidade escapam ou são inacessíveis ao comum adepto preto. Desde antigas direcções, passando pela actual sem esquecer a transição feita pela famigerada Comissão de Gestão as histórias e os factos iam-se sucedendo num exercício de memória e aprendizagem colectivo proporcionado pelo meu amigo Pompeu.

Bem mais tarde, numa altura em que já nem pratos havia na mesa, chegou o mister Viterbo acompanhado do seu orgulhoso bigode. A hora tardia deve-se ao treino que ministrara até pouco antes.

O encontrou terminou. Da minha parte, fui para casa mais rico. Conheci mais sobre a minha Académica, saí de coração quente pelo convívio e mais preto. Muito mais preto.
Não tive problemas em encaixar a minha personalidade naquele grupo de amigos onde agora se juntou mais uma “peça”.

Já na rua encontrei, a chegar, o Luis Santarino, que para ali estar teve de apanhar dois autocarros e ainda fazer uma parte do percurso a pé.

Saí a pensar como é gigantesca e bonita a nossa briosa e feliz por passar a conhecer e integrar tão saudavelmente bem disposto e alegre grupo de amigos. Porque os Pardalitos são isto mesmo, uns gajos porreiros e o jantar foi como o Monga…para rebentar!

Um abraço do caLOIRO!