"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 17 de maio de 2006

Tempo de antena*

*Publicamos neste espaço um texto enviado por Miguel Augusto Santos que consideramos possuir elevado interesse para a discussão académica. Pouco mais há a dizer, o texto fala por si...


«Esta discussão, que já tem alguns dias, merece um debate aprofundado a partir de um conjunto de linhas mestras. A meu ver, a primeira questão de relevo trazida à colação, refere-se à relação entre AAC/OAF e a própria Academia de Coimbra. Uma breve consulta ao site da Associação Académica de Coimbra permitirá verificar que existem vários Organismos Autónomos – o Círculo de Artes Plásticas, o CITAC, o Coro Misto, GEFAC, TEUC e Tuna Académica, além do Organismo Autónomo de Futebol. No mesmo site, é dado algum lugar de relevo ao OAF, por constituir um exemplo maior da implementação da AAC na Universidade, Cidade e País.No entanto, e como se pode verificar pelos números de votantes nas eleições para a Direcção Geral, pela participação nas Assembleias Magnas, e em muitas outras situações (em que não seja disponibilizada álcool gratuitamente ou a preços moderados), a grande maioria dos estudantes da Universidade de Coimbra e dos Institutos da cidade, NÃO SÃO ACADÉMICOS.Os tempos de que se fala no artigo referem-se a uma época em que a Universidade era muito mais pequena, centralizada num espaço geográfico pequeno, e em que a AAC assumia, de facto, o papel de casa mãe, de porto seguro. Além do mais, proporcionava condições para a prática desportiva, coisa rara no Portugal de meados do século.Depois das atribulações da década de 60 e 70, a cidade ficou com um equipa de futebol, intitulada de AAC, com o apêndice OAF, o que em si, não constitui nada de mal. Todos os órgãos acima referidos são OA, e todos eles estão claramente associados à academia.
Conseguir dinheiro e resultados em pouco tempo não se compadece com formação de atletas. Demora tempo e os resultados são incertos. Estamos, portanto, a abusar, neste momento, da contratação de jogadores estrangeiros (não coninbricenses), principalmente brasileiros, com o objectivo, parece evidente, de os pôr a render desportivamente no imediato e financeiramente a médio prazo. Não é, necessariamente, má estratégia, se o seu objectivo for o da promoção da formação e da prospecção de novos talentos. Não parece estar a ser esse o caso.O risco, passe a imagem, é a de, na Tuna Universitária de Coimbra começarem a ser convidados cantores brasileiros, com muito boa voz alguns, outros apenas sofríveis, mas que nunca faltam aos ensaios, e, passado algum tempo, imporem o seu samba e as suas modinhas, em detrimento da clássica canção coimbrã, resultando uma salganhada que arrepia quaisquer ouvidos.Em suma, a Universidade não é o que era nas décadas de 40 e 50. A AAC não é o que era. Os OA não são o que eram. Mantendo-se, é preciso repensar a sua estratégia, não a curto, mas a médio e a longo prazo. Para cumprirem a sua função, na Academia, é preciso definir, primeiro, quais são esses valores a defender, na música, nas artes plásticas, no teatro, e, claro no futebol. A ideia do Viterbo de existir um modelo de jogo próprio parece-me uma ideia a discutir. Não é de esquecer, no entanto, o papel importante da DG da AAC de chamar a si os estudantes. Muitas actividades meritórias têm sido desenvolvidas. Mas numa boa parte das faculdades, a AAC é uma “casa”. E pior, que não é dos estudantes, é onde se vai beber café. Há centenas de estudantes que, durante a sua permanência em Coimbra, não entram na casa da Padre António Vieira. A aproximação da AAC/OAF à cidade, tem que ser feita ao mesmo tempo que a aproximação da AAC aos estudantes.
O problema é o da integração da equipa de futebol num campeonato profissional – os resultados importam, e já não se leva ninguém a jogar por uma sandes e um sumo – é preciso dinheiro, e o dinheiro depende dos resultados.

Obrigado pelo espaço e pela atenção.
Miguel Augusto Santos»