Prognósticos falhados

Ouvi atentamente o programa realizado pela RUC, ontem à noite, "Prognósticos", em que os intervenientes, em estúdio, foram o Dr. António Preto, chefe de Departamento de Futebol da Académica, e João Amaral do Simplesmente Briosa.
Se alguém pretendia ver esclarecida alguma situação que fosse, digo desde já que foi uma frustração completa.
O Dr. António Preto, pessoa que me pareceu bastante simpática, não tem experiênciam nem de rádio, nem de futebol.
A sua capacidade dialéctica/discursiva é um lamento, com o devido respeito. E quando se vai a um programa com a ideia fixa de não responder a rigorosamente nada, cai-se em espaços brancos, que na rádio, ou na TV, sendo segundos, parecem horas.
A prestação do Chefe de Departamento de futebol, foi como sói dizer-se fraca de mais para ser verdade.
Ou não tinha autorização para adiantar nada de nada, ou não sabia, ou pior ainda, não estava na posse de todos os dossier's, algo que me parece bastante grave, para quem vai dar a cara por uma direcção.

Como temia, não houve contraditório. Aliás, a bem da verdade nem podia haver. O Dr. Preto não se comprometeu em nada e com nada, tendo o cuidado de manter uma simpatia algo descordenada, pois quanto a respostas concretas, ZERO!!!
Como se esperava, o amen de João Amaral, foi um facto. Mais, ajudou-o em alguns momentos que a gaguês foi raínha.
Mas como em tudo na vida, há momentos desagradáveis, principalmente quando não se está dentro do assunto.
João Amaral foi desmentido em directo pelo empresário de Zé Castro, Nuno Patrão, ao confirmar que o Wigan tinha dado uma procuração à empreza Rolo, Patrão Ld, para poder negociar com a Académica.
É o que dá falar-se à noite, sem que nenhum dos protagonistas tenha tido o cuidado de estar presente na conferência de imprensa, ao meio dia, onde os documentos foram apresentados, e vistos por quem tivesse querido.

Meus amigos, estas coisas devem ser preparadas, e a boa vontade não chega.
Quando se acabou a afirmar, unanimamente que o assunto Zé Castro era passado, sem que se discutisse a razão, foi como tem sido ultimamente uma fuga para a frente.

Tal como eu tinha vaticinado, o meu caro Zé Viterbo não esteve presente na via aberta. E bem. Muito bem.
Qundo se dá a voz a alguém da direcção, que constantemente tem fugido com o rabo à seringa, e depois põe-se em estúdio a complementar as suas palavras, alguém ligado a ela (direcção), por mais respeito que nos mereça, não me parece boa política nem seriedade jornalística.

São estas pequenas coisas que me deixam desconfiado, com as atitudes de certos jovens. Com valor é certo (caso de Tiago Almeida), mas ainda crus e muito influênciaveis.
Por solidariedade, e como se percebeu, os mais experientes e "opinion maker's" desta cidade deixaram de estar presentes, o que não indicia nada de bom para um programa que se pretendia ser a dádiva da voz a todos. MAS A TODOS MESMO!!!
Ontem foi o vira o disco e toca o mesmo.
Para reflectir...