United Colors...of Briosa*

São 11 brasileiros, nove portugueses, um turco, um colombiano, um argentino e um senegalês
A globalização sente-se cada vez mais na equipa da Académica.
A globalização sente-se cada vez mais na equipa da Académica.
Até ao momento, e quando ainda há vagas para um ou dois jogadores, Manuel Machado já tem uma torre de Babel formada por 11 brasileiros, nove portugueses, um turco, um colombiano e um senegalês.
Só lhe falta um asiático e um australiano, australiano porque o resto da Oceania não tem quem jogue bem à bola. Se ainda é inevitável ter portugueses e é cada vez mais frequente ter ainda mais brasileiros, a Briosa junta-lhes um turco, um colombiano, um argentino e um senegalês.
É a United Colors ou as Nações Unidas, como já se ouviu chamar-lhe.
Nem sempre foi assim, porém. Perdido pelo átrio da unidade hoteleira que acolhe a equipa de Coimbra, na Praia de Quiaios, anda um anuário, que a Liga lançou antes da época 2001/02.
Nem sempre foi assim, porém. Perdido pelo átrio da unidade hoteleira que acolhe a equipa de Coimbra, na Praia de Quiaios, anda um anuário, que a Liga lançou antes da época 2001/02.
Nele se vê que a Académica, então treinada por João Alves, que viria a conseguir a subida de divisão, incorporava 20 portugueses, um brasileiro, um francês, um moçambicano e um congolês. Ao único jogador do Brasil que aparece na revista, Demétrios, juntar-se-iam apenas Vital e Germano; o de Moçambique era Dário, ainda menor de idade quando chegou a Coimbra. São os sinais do tempo.
*Excerto de artigo assinado pelo jornalista Luís Pena Viegas, na edição de hoje do jornal «O JOGO»
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