"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 30 de agosto de 2006

José Viterbo na 1ª pessoa

Sei que nada tem a ver com a Académica. Mas o nome de José Viterbo "casa" com a Institituição que todos amamos.
Pediram-me, principalmente de fora de Coimbra, para transcrever esta entrevista, que vem publicada no Diário de Coimbra e assinada com o nome do jornalista Ricardo Bussano, o que o faço com todo o prazer.
Abraço irmão!!!

“Fazer do Sourense uma equipa mais forte”
Para já a palavra subida não entra no seu vocabulário, mas é notório que José Viterbo, treinador do Sourense, o objectivo de efectuar uma boa prova que lhe possibilite chegar às últimas jornadas em condições de lutar por essa aspiração

Diário de Coimbra (DC) - Qual o balanço das primeiras três semanas de trabalho?
José Viterbo (JV) - É um balanço que não pode deixar de ser positivo. Começámos o nosso trabalho tendo em vista, obviamente, a primeira competição oficial, que é a Taça de Portugal. Planeámos uma pré-época com vários jogos de elevado grau de dificuldade, sendo o grande objectivo da primeira fase elevar a intensidade competitiva dos nossos jogadores. Sabendo, naturalmente, que a grande maioria dos atletas vinha de uma paragem superior a dois meses. No primeiro micro ciclo de trabalho introduzimos algumas cargas que foram reajustadas a partir de um certo momento. Espero que no desafio com o Tondela, para a Taça, estejamos minimamente em condições de lutar pelo resultado, sabendo, de antemão, que a eliminatória só se resolve num jogo.

DC - Qual tem sido a resposta dos jogadores ao trabalho implementado?
JV - A resposta tem sido excelente. Houve uma preocupação muito grande em escolher jogadores que eu conhecia bem, e os que não conhecia tão bem tive o cuidado de me informar bastante sobre eles. Portanto, existiu primeiro o cuidado de escolher o homem e depois o atleta, uma vez que é sempre assim que funciono com as equipas que lidero. Ter um grupo de trabalho forte, capaz de reagir às exigências da competição é meio caminho andado para se conseguir atingir o sucesso.
DC - A entrada de jogadores experientes, caso de Canita e Guimar, entre outros, é fundamental para a 3.ª Divisão?
JV - Acho que a experiência é fundamental não só na 3.ª Divisão mas em qualquer competição em que uma equipa possa entrar. O ano passado o plantel tinha muita juventude, com um ou outro atleta mais experiente, mas efectivamente, este ano preocupei-me em fazer uma simbiose mais completa entre atletas experientes e jovens. Até porque o futebol não tem idade, pois é um desporto colectivo. Outro factor importante na construção do plantel foi a identificação que a maior parte dos atletas já tem com o clube.

DC - A jovialidade foi um factor determinante na recta final do campeonato 2005/ /06 para o Sourense não conseguir segurar os lugares de subida?
JV - O que falhou o ano passado, e não queria estar a remexer nisso, foi a existência de alguns factores que não contribuíram para que o Sourense tivesse algum sucesso. Entre outros, alguns foram tornados públicos numa fase decisiva do campeonato. Agora, naturalmente, não querendo arranjar bodes expiatórios, existiram em determinados momentos da época, nomeadamente na recta final, algumas lesões e castigos de jogadores que davam um grande contributo à equipa, que não nos deixaram acalentar outras esperanças.
DC - Esses factores que frisou são extra Sourense?
JV - Existem razões que estão relacionadas com factores menos claros, nomeadamente, com arbitragens que penso terem sido pouco sérias e que em momentos decisivos da época traçaram o destino do Sourense.

DC - Relativamente 2006/ /2007 quais são os objectivos?
JV - O Sourense só pode ter dois objectivos. Primeiro conquistar um espaço que em termos de qualidade de jogo seja perfeitamente aceitável, e depois conquistar uma posição na tabela classificativa que esteja de acordo com as ambições e pergaminhos do clube. O Sourense é uma equipa muito respeitada a nível da região centro e a nível da 3.ª Divisão. Vamos tentar efectuar um campeonato muito semelhante ao do ano passado, ou seja, andar nos lugares cimeiros da tabela, e se conseguirmos essa meta até perto do final, logo se verá.

DC - O que falta ao Sourense para se assumir como candidato à subida de divisão?
JV - Uma coisa importante é saber como os nossos adversários se reforçaram, e depois no decorrer da competição é que vamos entendendo o potencial das outras formações. Existe muito pouca informação sobre a construção dos grupos adversários. De qualquer forma temos de olhar para nós e assumirmos de que seremos capazes de, durante 10 meses, atingirmos um nível de rendimento que nos permita evidenciar a capacidade de sermos um “outsider” e aparecer em condições de poder disputar os lugares cimeiros da tabela.

DC - Os reforços têm correspondido às expectativas?
JV - Sim. Sem sombra de dúvida.

DC - Tem os jogadores que queria ou o plantel ainda vai sofrer alterações?
JV - Tenho o conjunto de atletas que quis ter. Tenho conversado com os dirigentes, e desde já quero agradecer a abertura do Sousa Domingues, presidente do clube, e do Regala, chefe departamento de futebol, e fizemos um esforço para contratar mais um jogador para uma posição muito específica, que acho que é muito importante, e queria ver tratada o mais rápido possível.

DC - Falamos de que jogador e de que posição?
JV - Falamos de Miguel Marques que já tem tudo acertado com o clube. Joga a médio centro e é um atleta que conheço bem e com quem já trabalhei durante muito anos.
DC - Qual o sistema táctico que o Sourense irá privilegiar?
JV - Os jogadores foram escolhidos para interpretarem um sistema em 4x3x3 ou um 4x4x2, pois temos um modelo e um fio de jogo que aos poucos estamos a definir. Nesta fase estamos a trabalhar no sistema que considero mais adequado, que é o 4x3x3, mas o 4x4x2 poderá ser também uma possibilidade, consoante as condicionantes que surgirem.

DC - Todos os anos saem e entram muitos jogadores nos plantes das equipas da 3.ª Divisão. Isso não condiciona o trabalho técnico?
JV - Não sou daqueles treinadores que dizem que os grupo só se organizam no final de seis meses ou um ano. O treino não é um espaço lúdico, mas sim de trabalho e concentração, de forma a que os jogadores consigam captar o mais rápido possível a mensagem do treinador. Não me refugio nessas desculpas.

DC - Mas existe sempre o chamado período de adaptação que, logicamente, condiciona o aparecimento de resultados?
JV - É evidente que seria mais fácil manter a uma estrutura de 16/17 jogadores que são utilizados com alguma frequência. Mas mesmo que não os consigamos manter, temos de arranjar mecanismos de treino que levam a que a interacção entre treino e competição e treinador/jogador evoluam o mais rápido possível.
DC - Qual análise que faz do calendário do Sourense e da série D?
JV - Todas as equipas têm de jogar contra todas e neste campeonato não existem colectivos fáceis, uma vez que são todos nivelados. O último pode ganhar ao primeiro e há resultados que, à priori, podem parecer esquisitos, mas para quem conhece a realidade da 3.ª Divisão, e nomeadamente a da série D, surgem com naturalidade. Vamos tentar manter uma regularidade exibicional que nos permita conservar um determinado equilibrio e ter a capacidade suficiente para compreender a nossa consistência táctica. Quem dominar mais os princípios de jogo tem maior possibilidade de obter sucesso. Por isso, é um campeonato difícil e exigente, onde existem jogadores de grande qualidade. Aproveito também para desejar a todos os treinadores que disputam, sobretudo a 2.ª e 3.ª divisão, série C e D, uma época cheia de sucesso.

DC- Qual a ambição de José Viterbo enquanto treinador?
JV - Acho que o futebol é vivido no momento. E a ambição do José Viterbo neste momento é tentar fazer do Sourense na época 2006/2007 uma equipa ainda mais forte do que na época anterior. Essa é a minha principal ambição neste momento.