"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Não é o «fim do Mundo»...

Por motivos de ordem pessoal, não pude ontem deslocar-me, como era meu propósito, ao Estádio Cidade de Coimbra, para assistir à estreia da Associação Académica, ante os seus adeptos, na Liga de futebol 2006/2007.
Em boa hora o terei feito, pelo menos do ponto de vista da minha saúde cardíaca, porque, ao que parece a «rapaziada» de negro não esteve nos seus dias e permitiu aos figueirenses obterem a sua primeira vitória contra as nossas cores, em jogos oficiais, em toda a história do futebol nacional.
Claro que, não gostando de perder, não fico nem mais, nem menos chocado por a derrota ter sido averbada ante a Naval 1.º de Maio.
Ao contrário, deixo claro que, sendo um clube que representa o meu distrito, lhe desejo sempre o sucesso, a menos que no seu caminho se atravesse a minha Briosa (será que verdadeiramente está no presente a justificar este epíteto?), como foi o caso de ontem, o que julgo compreensível.
Apenas dei por mim a pensar na diferença de meios que existe entre os dois emblemas, acabando por concluir que na Praia da Claridade se fazem as omeletas com bastante menos ovos do que aqueles que são utilizados na Lusa Atenas para idêntico fim, sem que por isso o «cozinhado final» se manifeste de inferior qualidade, pelo menos do ponto de vista geral.
É que apesar de representar uma cidade de forte tradição piscatória, a Naval 1.º de Maio optou decididamente por excluir a «caldeirada» da sua ementa futebolística, apresentando este ano, com um ou dois retoques em posições chave, a mesma equipa que conseguira a manutenção na época finda, não obstante efectuar então a sua estreia entre os grandes do futebol luso.
Uma época na qual ficaram aliás os figueirenses posicionados à frente da Académica, na classificação final, não obstante terem apresentado um orçamento que era sensivelmente metade do daquela, segundo fontes e números oficiais.
Na época passada já a Naval não tivera medo, entregando a responsabilidade de representar o seu emblema na mais alta-roda do futebol português a uma esmagadora maioria de jogadores estreantes, «pescando à linha», aqui e ali, um pouco de experiência acrescida na I Liga, nas contratações, ainda assim pouco sonantes, de jogadores como Lito e Saulo, por exemplo, que tão boa conta de si têm dado no campeonato maior…
Ao invés a Briosa continuou a sua «política revolucionária», de há 4 anos para cá, altura em que só na reabertura do mercado em Dezembro, apresentou sete novos jogadores, mais um novel treinador e seus adjuntos.
De lá para cá tem sido o que se sabe, especialmente em relação à contratação massiva de jogadores oriundos do Brasil, mas este ano a coisa parece ter mesmo passado das marcas, com os estudantes a deixarem partir unidades nucleares da equipa como Zé Castro e Joeano, por exemplo, para procederem a 15 (!) novas contratações (sim leu bem, foram mesmo quinze...).
Ora, o entrosamento de toda esta gente demora tempo, como pôde constatar-se na pré-época, onde a Briosa averbou uma única vitória em mais de uma dezena de jogos realizados, deixando a imagem de alguma fragilidade e sobretudo de alguma anarquia futebolística colectiva.
De facto, mais do que pôr em causa a qualidade individual dos atletas que, este ano, chegaram à Cidade do Mondego, deve ser questionado o colectivo da equipa, ou melhor dito, a sua mais completa ausência, pelo menos no jogo frente à Naval.
É que, segundo me apercebi das notícias e das imagens do jogo, foram os próprios figueirenses a demonstrar que é nesse colectivo que está a chave do sucesso, independentemente dos meios de que cada instituição dispões e do poderio económico-financeiro e apoios que cada emblema consegue angariar, tendo em vista a constituição do respectivo plantel.
É sobretudo esta questão que terá deixado preocupados todos quantos, sendo académicos, foram ao ECC e mesmo aqueles que, como eu, ali não puderam marcar presença…
Porque, afinal de contas, objectivamente, uma derrota caseira com a Naval, à segunda jornada da prova, não é o «fim do Mundo»…
Pensemos pois já no Belenenses e apontemos baterias à soma dos três primeiros pontos no campeonato, porque depois da primeira vitória a moral colectiva será outra e o desempenho do grupo também.
Força Briosa!