"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 19 de outubro de 2006

A luz do sol queimou-me as pupilas...

No palácio pegou na gramática para se dedicar um pouco ao conjuntivo:
«Se eu fosse amado; se eu fosse compreendido» …….
Depois do caso “ASSALTO AO PODER” tinha perdido a vontade de consumir-se com a matemática dos números reais (base 10).
Tinha dito, antes, que punha a cabeça num cepo se não houvesse provas justificativas para os derrubar. Boceja, agora, amargurado, desesperado. Ah, se pudesse ter as provas, os documentos!
Poder fornecer a verdade, demonstrar que não está escondido por detrás do biombo da respeitabilidade, decoroso senhor que utiliza seja quem for, do Presidente da urbe aos investidores. Para que o não acusassem de má-fé divulgou números; não os números reais (base 10) mas os equivalentes na base 8.
Bastou omitir a base de cálculo e acreditou nele quem quis acreditar. Então, se assim foi e é, há que lhes fazer a vontade e o melhor será continuar a recitar os seus poemas. O ano mais fecundo foi o de 2004, era então aquele em que tinha escrito aquele de que mais tinha orgulho: O JARDIM DO MONDEGO, e aquele para o Jam, aquele para o Emi, aquele para o Fini, aquele para o Basco e as sextilhas mais conseguidas para o Amo.
Em 2005 tinha composto o épico CARRO ASSALTADO e outras coisas, mas curtas: foi um ano pobre. O seguinte, este ano, juntou apenas uma dezena e meia de estrofes para serem tocadas ao som do SAMBA. Muito pouco.
No recinto da dança os artistas não revelam estar à altura do poema.
Agastado, põe de lado a gramática e até a caneta que na mão lhe pesava. Pegou num jornal antigo. Já o sabia de cor e no entanto nunca se cansava de relê-lo. Falava do assalto em 2002 e de uma curta declaração de alguém: saio crivado de facadas nas costas. Nunca gostou daquela declaração. Ora essa, tinha admitido ser o cabecilha do golpe e depois ele faz uma declaração daquelas! Depois anda por aí sem que lhe tenham tocado num cabelo sequer?
Tudo em redor é silêncio.
Longo é o silêncio que gela o som de uma frase muito temida, enquanto o cérebro se cala e o corpo fica paralisado, os pés não se movem, os braços não se movem, a cabeça não se move e tão-pouco a língua: apenas o coração bate; Oposição.
Oposição! Qual oposição? Oposição uma ova.
E lá fora a vida. O espaço aberto. A luz, a vida. Os sócios, o amor a vida. O amanhã a vida. Como é difícil ser da Académica.
Basta! Estaria a blasfemar, acrescentando: ingratos, doidos, malvados; pensou.
Hão-de perceber que a vida… UM TOQUE, UM CLIQUE!
Já se teria vingado suficientemente. Agora ia portar-se bem: não podia sair de cuecas.
Mandou chamar o barbeiro. Faça-me a barba! Depressa, depreeeeeeeeeessa!
Água-de-colónia também quer. Francesa? Não. Ingleeeeeeesa! E espargiu-se de loção inglesa par ir à Assembleia. Ao barbeiro perguntou: tenho sempre este aspecto? E o barbeiro: Não, não.
Bem barbeado e bem perfumado, já na Assembleia recordou a frase: saio crivado de facadas nas costas. Mas não era o seu caso.
Aparentemente não era. Mas se tivesse que ser não o poderia declarar.
Então, para que o julgassem com alguma tolerância, até porque já havia sido homem público no Palácio da urbe, algo que lhe exigiria postura de responsabilidade individual e perante terceiros, uma centelha de génio aflorou-lhe o cérebro. Iria discursar – os discursos são sempre bonitos – e terminaria com uma frase à altura e que agradaria a todos, até ao oftalmologista:
A LUZ DO SOL QUEIMOU-ME AS PUPILAS...