SE.....

Se me considerar um sócio da AAC-OAF porque gosto de futebol e tudo o que o rodeia nos dias dos jogos, importa-me, sobretudo, que a Académica milite entre os grandes – Super Liga –, obtenha resultados desportivos, mais ou menos positivos, me faça sonhar: competições europeias.
Neste sentido, poderei ir ou não às Assembleias-Gerais e o Presidente será quem bem entenderem. Sendo que, nada me afecta ou apoquenta se, como defendeu o Vice-Presidente Luís Guilherme Godinho na última AG (não corrigido pelo Presidente) o futuro seja uma SAD.
Se me considerar um sócio da Académica porque gosto de futebol mas tenho alguma curiosidade em saber algo mais, desde os reforços (atletas) às condições gerais de actividade e daí os “jogos de forças em presença”, vou às Assembleias-Gerais não para influenciar ou decidir seja o que for mas, tão-só, para ouvir. Se for o caso de ser convidado a votar lá o terei que fazer; é o “preço” que pago pela “entrada”.
Neste caso o Presidente será aquele que, por ter sido eleito, deverá levar o seu mandato até ao fim.
Se me considerar um sócio da AAC-OAF da Briosa e da Académica mas que a vida profissional ou familiar me levou para outras paragens não vou, por estas razões compreensíveis, às Assembleias-Gerais mas não perco o contacto com aqueles que reputo de Académicos atentos, zelosos, defensores dos valores que o LOSANGO representa.
A distância que poderá ser havida como um “handicap” permite-me uma visão desapaixonada e assumir que para além de estar preocupado, estou triste, muito triste, pela perda, na actualidade, da mística e dos valores que lhe estavam associados.
SE…… por razões emocionais por um lado, racionais por outro, não for politicamente correcto, pouco “á la carte” - nos dias de hoje tudo considerado como “tiros no pé” sucessivos - mas for um sócio da AAC-OAF da Briosa e da Académica, residente em Coimbra, interessado na vivência colectiva nas suas mais variadas valências, cultural, formativa e desportiva, sinto desconforto, alguma irritação e muita revolta.
Neste último caso vou às Assembleias-Gerais: falo, discuto os problemas e se não obtenho vencimento, pelo menos tento influenciar, demonstrando vontade, inequívoca, de alterar o que me parece serem os caminhos errados seguidos.

E PORQUE….
A Académica, depois CAC, presentemente AAC-OAF, nunca foi um clube de “massas” amorfa e porque,
A Académica, depois CAC, presentemente AAC-OAF, nunca foi um clube à compra de “modas populares ou popularuchas” e porque,
A Académica, depois CAC, presentemente AAC-OAF, é uma Instituição cuja História é o seu Futuro, leva-nos a lutar para que a CHAMA ACADEMICA não se apague de vez.

Só assim, todos os sócios menos activos, os menos disponíveis e os mais disponíveis,
ainda os mais activos, todos com a mesma legitimidade, credores do mesmo respeito pelo posicionamento que adoptaram, pelo que de momento adoptam ou pelo que amanhã adoptarão, sentindo todos, cada um e cada qual, uma só realidade: BRIOSA.
Dito isto, creio que todos darão o seu contributo de apoio àquele que amanhã queira abraçar os destinos da Instituição se e se, quem o desejar, estiver consciente desta base de apoio inestimável que é de TODOS sermos sócios da Académica, mesmo com a nossa própria idiossincrasia, o que é próprio do ser humano.