Naming do ECC e uma pergunta, aos entendidos, sobre as contas.

Quero voltar a falar de dois assuntos recentemente debatidos vou, aliás, apenas aflorá-los. O primeiro é o naming do estádio, acho uma excelente notícia, tenho para mim que a Académica vai conseguir encaixar um bom dinheiro com o negócio porque o contrato com a TBZ tem cláusulas que fazem aumentar o montante que nos é pago, obrigatoriamente, consoante os objectivos atingidos, quer desportivos como financeiros. Não me parece que o nosso presidente deixasse este facto em branco, portanto para ele e para a direcção o meus parabéns. Espero é que este diferendo com o nosso Presidente da Câmara, Dr. Carlos Encarnação seja sanado, acho que aqui, mais uma vez, ouve alguma falta de tacto, mas em última instância, havendo a tal cláusula no contrato, julgo que a razão nos cabe a nós. Quanto ás contas, gostaria apenas de fazer uma pergunta aos entendidos, sobretudo aqueles que falam de passivo e activos. Se a Académica estivesse realmente bem como alguns dizem, e o passivo fosse suplantado pelos activos, porque é que os bancos não nos concedem crédito para pudermos passar o passivo de curto prazo (o Presidente falou em 4 a 4,5 milhões de euros), para médio e longo prazo e aliviarmos a tesouraria? Eu pergunto isto porque me foi dito da boca de um gestor e eu fiquei a pensar nisto, que raio, só o ano passado entraram 4,75 milhões de euros em transferências, devíamos ser mais atractivos. Porque é que ninguém nos empresta, sequer, 300 mil euros para os sintéticos, como o Eng. Simões nos disse na AG de Junho? Eu não entendo, mas gostava que alguém me elucidasse, sem segundas intenções, queria mesmo entender esta mecânica financeira. Abraço.