"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 15 de abril de 2008

A DERROTA DE JES

UMA PRIMEIRA LEITURA DOS RESULTADOS ELEITORAIS

Um pouco à semelhança do verificado em Dezembro de 2004, a AAC/oaf encontra-se partida ao meio.

De um lado a facção JES, que encarna a Académica-clube, a Académica do coice na bola e, do outro, a verdadeira Briosa, a Académica-Associação.

Analisando os resultados, e tendo em conta que as diversas listas oposicionistas para os diversos órgãos eram, realmente, independentes, constata-se que JFK foi em parte penalizado pelo dito óbice da juventude e da dita falta de experiência, alcançando, entre as quatro, a última posição.

De realçar a expressiva votação no Dr. Campos Coroa, indo inclusive roubar votos a JES (a lista de JES perdeu 36 votos para o CA em relação à direcção e CC conseguiu 20 votos mais que JFK), o que consubstancia uma grande vitória para CC. Tínhamos num post anterior temido a aposta arriscada do Dr. Campos Coroa – alvo de uma autêntica tentativa de assassinato político-académico desde 2002 e tema diário da campanha JES - mas, felizmente, prevíramos mal: o Dr. Campos Coroa é, politicamente, o grande vencedor destas eleições, mantendo-se e afirmando-se como a grande reserva moral da nação académica. (E não nos esqueçamos que uma eventual condenação de JES em Tribunal, com ou sem pena suspensa, terá forçosamente de provocar eleições antecipadas).

De salientar, igualmente, a excelente votação no Dr. Américo Santos e o interessante resultado alcançado pelo Dr. Ferreira da Silva.

A votação para o CF é, aliás, deveras curiosa. É o pior score de JES: aqui obtém menos 49 votos do que para a Direcção. A muito boa votação no Dr. Américo Santos, ex-Presidente do CF já na era JES, e que se demitiu por incompatibilidades com o Presidente da Direcção – é um significativo e sério aviso a JES.

Pena que na AAC/oaf não haja a tradição da separação de poderes: regra geral o candidato à direcção escolhe os outros Presidentes, pois na nossa actual situação, bem que se justificava e conviria ter uma mesa da AG independente, um Conselho Fiscal que realmente fizesse jus ao seu nome e um Conselho Académico interventivo.

JES ganhou, mas por uma unha negra. Pelo que diz que fez, pela obra da qual se gabou, pela campanha dispendiosa que efectuou e com muito mais tempo do que as outras, gerindo a vantagem de quem está no poder, pelo trunfo de última hora que usou (Pedro Roma) e beneficiando como beneficiou da vitória histórica infringida ao SLB, das candidaturas de última da hora da oposição e da marcação das eleições para uma 2ª feira (!!), afastando os correspondentes, por norma os que mais sentem a Académica-Associação, JES deveria ter goleado.

Que faça, JES, a competente análise política dos factos. Hoje foi o 1º dia do fim do consulado de José Eduardo Simões. Os números não mentem. Esta ilação é inquestionável: JES, na realidade, foi o grande perdedor da noite.

Estou em crer que a ter havido uma oposição forte a JES: abrangente e estruturada com tempo, que abarcasse todos aqueles que não se revêem na gestão Académica-clube de JES e numa Académica falada pelos piores motivos – JES teria sido goleado.

O ónus por tudo aquilo que de mau possa advir para a nossa instituição, com a reeleição de JES, caberá a todos aqueles que, podendo, não avançaram em devido tempo contra o estado da nação. Ressalvo, claro, todos os que na véspera do términus do prazo para as candidaturas, souberam dar a cara, sem receios. Os outros, os mudos, que enfiem a carapuça.

E por falar em carapuças, tiro o meu chapéu e curvo-me perante os elementos das listas B, C , D e E pela coragem, espírito de luta e de missão.

Até ao final do ano há mais.

Bem – hajam.

Tenho dito.