in D. Coimbra:Calou-se grande voz da canção de Coimbra

Alfredo Glória Correia é hoje sepultado em Coimbra. E o fado fica mais pobre com a partida de um defensor da tradição musical coimbrã. Natural do Porto, cedo manifestou dotes de cantor, por sinal de fado de Coimbra, por influência materna. Dir-se-ia que lhe estava no sangue e, quando ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra, em 1952, depressa entra no espírito cultural e praxista, destacando-se no Orfeon Académico como primeiro tenor.
Em 1975, então advogado, dispõe-se a reavivar a velha tradição musical de Coimbra, por a considerar hostilizada, e cria um pequeno grupo com Jorge Gomes (guitarra) e Manuel Dourado (viola), a que mais tarde se juntariam António Brojo (guitarra) e Aurélio Reis (viola). Seguem-se, com este grupo, alguns espectáculos públicos. Mais tarde, o grupo altera-se e passa a ser constituído por Alfredo Correia, António Brojo, António Portugal (guitarra), Aurélio Reis, Luís Filipe (viola) e José Mesquita (voz), grupo que ganha grande expressão cultural com a participação em múltiplas iniciativas culturais e gravações de programas na RDP e na RTP.
O funeral realiza-se pelas 9h30, da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes para o cemitério da Conchada.
Os pardalitos deixam aqui uma singela homenagem, a quem tanto fez pelo fado de Coimbra.
Estou certo que com A.Portugal, Zeca e outros saberá também lá entre anjos divulgar a nossa canção.
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