"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

UMA AJUDA: CAJUDA


com a devida vénia ao "Despertar"


Um rugido de dor e raiva ergue-se na Académica, e ressoa incessante, entoando a grande verdade: «A Briosa não joga nada, não dá vitórias, já não assusta os adversários».

Não obstante, vejo também coisas e atitudes que dissipam a dúvida e me aquece a esperança para o futuro – cachos de pessoas no estádio, que se debruçam nas escadas, que se alinham nas bancadas, assapadas como pardais. Uma mulher que chora! Uma outra que se desespera e no meio do desespero grita: «ACADÉeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeMICA». Um homem de 40 anos que agitava um lenço banco, e ao agitá-lo soluçava: «Adeus, Académica, adeus». Um jovem de camisola Mancha Negra gritava com raiva: «Oh Rogério vai pró …….». Dois velhos de barba branca e boné preto (Académica) que, diante de mim e para mim: «Basta de mentires, basta de prometeres, sai da Direcção». Respondi: «deixei de ser dirigente em 2002, ano da subida». Irresistíveis: «Se não és já foste» como se contrapusessem a lógica ou o bom senso ou o cinismo. Fiquei anulado entre as dobras da minha consciência, e comecei a convencer-me que era verdade. E se não era verdade, haveria que fazer qualquer para que parecesse verdadeiro ou se tornasse verdadeiro.

E é assim que, precisando a Académica de ajuda, encetarei a defesa da vinda de Manuel Cajuda, como treinador. Por acaso, por palpite? Não. Porque conheço, porque percorri caminhos ora límpidos, ora baços de névoa, ora abertos à passagem, ora obstruídos por silvas e liaras, as duas faces da vida sem as quais a vida, como Dirigente da Académica, não existiria, repisando pistas minhas conhecidas porque as segui ou quase desconhecidas porque delas soube exclusivamente através dos episódios que me foram contados, pronto à procura de quem sabe liderar a equipa de futebol.

Enquanto o relógio sem ponteiros aponta o caminho da memória, ei-lo, o Manuel Cajuda, o que não se conforma, que não se resigna, que pensa o futebol, que recusa vergar-se à derrota, aos medos, às modas da Direcção, aos esquemas, aos princípios absolutos venham eles de onde vierem.

Lucílio Carvalheiro

Coimbra, 21 de Setembro de 2009