SOB ESCOLTA POLICIAL
In Record online, com a devida vénia:
“
A "chicotada" em Coimbra (a 4.ª da época na Liga) obriga a direção da Académica a ir ao mercado, e José Eduardo Simões já se encontra no terreno à procura de um substituto. O perfil está encontrado, sabendo-se apenas que será alguém com influência no futebol e capaz de reabilitar um grupo fragilizado.
No final do jogo com o Marítimo (derrota por 4-2), o presidente, de 52 anos, foi obrigado a abandonar o estádio sob escolta policial e, depois da saída do treinador, a contestação em torno da direção subiu de tom. Não pela rescisão com Rogério Gonçalves, porque os assobios já eram muitos, mas pela escolha do técnico assumida por Simões no início da época.
Já há nomes em carteira, mas também uma barreira que impede Simões de escolher quem quer: a contenção orçamental. Três ou quatro hipóteses serão apresentadas em breve pelo diretor-desportivo Luís Agostinho e analisadas por Simões e o "vice" financeiro, Luís Godinho.
Zé Nando
Ontem foi dia de folga para o plantel, mas hoje, às 10 horas, na Academia, o adjunto Zé Nando irá orientar os trabalhos. Uma opção interina, enquanto a direção não encontra um novo técnico. Na época passada, Zé Nando foi o treinador do Tourizense, satélite da Briosa.
“
Permitam-me que faça duas leituras desta notícia:
LEITURA IRRACIONAL
Eh eh eh eh eh. Ih ih ih ih ih. Oh oh oh oh oh! O Presidente JES finalmente a provar da ira da massa adepta. Com escolta policial? Dizem que atarraxado no meio da bófia, com as mãos na cabeça implorando que não lhe batessem? Consta que insultado e cuspido por muitos daqueles que ainda há pouco tempo o idolatravam?
Bem feito. Fez a cama ao Coroa, toma!
Se a memória não me atraiçoa, nunca em tempo algum um Presidente da Briosa teve de abandonar o estádio acossado pelos sócios e sob protecção dos homens do cassetete.
Que eu me lembre, o Dr. Paulo Cardoso e o Dr. Campos Coroa ouviram umas bocas mas sempre tiveram a hombridade e a coragem de dar o corpo ao manifesto, sem necessidade de se esconderem por detrás das fardas.
Desce de divisão, desce que verás o que o povo te fará. E quem te suceder, não contes que tenha piedade de ti. Sairás seguramente pela porta do cavalo e quiçá ao "pontapé", como é habitual quando se cai em desgraça.
LEITURA RACIONAL
Mudanças dos tempos? Novas gerações com fracos índices de boa educação? Não me parece. A julgar pelas faixas etárias dos contestários – a revolta era comum a todas as idades.
Estamos, portanto, perante um claro sinal de que o fenómeno JES e o seu estado de graça dentro da massa associativa atingiram um ponto sem retorno.
Por ter feito finca-pé na contratação de RG – ao que parece à revelia da Direcção (sic), a contestação ao treinador teria forçosamente de arrastar consigo o seu mentor e padrinho: JES.
Não é só a última posição que revolta: é o destroçar duma equipa (plantel praticamente o mesmo da época passada) pela dupla RG/JES que mais indigna a massa associativa, ao ponto de ter comportamentos à porta dos estádios dignos de um Guimarães.
A Académica não se pode rever na arruaça: por alguma razão somos uma Associação e não um clube: uma Associação que deveria promover valores e não praticar actos mais próprios da Arregaça do que da centenária Associação Académica.
Sabemos que o futebol é um fenómeno com uma dose elevadíssima de irracionalidade – e daí, também, grande parte do seu charme.
Agora, esperas, insultos e agressões a dirigentes – por Amor de Deus: fora da AAC!
Não esqueçamos que, para o bem e para o mal, JES exerce a presidência de uma forma não remunerada e, seguramente, com prejuízos da sua vida profissional, financeira e familiar – para que todos nós possamos, nos relvados deste País, exultar com as vitórias e carpir as derrotas. E tem a legitimidade eleitoral para gerir os nossos destinos de acordo com os nossos estatutos.
Contestação? Que seja exercida urbanamente em público ou soberamente na sua sede própria: Assembleia-geral, como manda a lei e os estatutos.
Arruaceiros? Ide para o Ónião.
Tenho dito.
“
A "chicotada" em Coimbra (a 4.ª da época na Liga) obriga a direção da Académica a ir ao mercado, e José Eduardo Simões já se encontra no terreno à procura de um substituto. O perfil está encontrado, sabendo-se apenas que será alguém com influência no futebol e capaz de reabilitar um grupo fragilizado.
No final do jogo com o Marítimo (derrota por 4-2), o presidente, de 52 anos, foi obrigado a abandonar o estádio sob escolta policial e, depois da saída do treinador, a contestação em torno da direção subiu de tom. Não pela rescisão com Rogério Gonçalves, porque os assobios já eram muitos, mas pela escolha do técnico assumida por Simões no início da época.
Já há nomes em carteira, mas também uma barreira que impede Simões de escolher quem quer: a contenção orçamental. Três ou quatro hipóteses serão apresentadas em breve pelo diretor-desportivo Luís Agostinho e analisadas por Simões e o "vice" financeiro, Luís Godinho.
Zé Nando
Ontem foi dia de folga para o plantel, mas hoje, às 10 horas, na Academia, o adjunto Zé Nando irá orientar os trabalhos. Uma opção interina, enquanto a direção não encontra um novo técnico. Na época passada, Zé Nando foi o treinador do Tourizense, satélite da Briosa.
“
Permitam-me que faça duas leituras desta notícia:
LEITURA IRRACIONAL
Eh eh eh eh eh. Ih ih ih ih ih. Oh oh oh oh oh! O Presidente JES finalmente a provar da ira da massa adepta. Com escolta policial? Dizem que atarraxado no meio da bófia, com as mãos na cabeça implorando que não lhe batessem? Consta que insultado e cuspido por muitos daqueles que ainda há pouco tempo o idolatravam?
Bem feito. Fez a cama ao Coroa, toma!
Se a memória não me atraiçoa, nunca em tempo algum um Presidente da Briosa teve de abandonar o estádio acossado pelos sócios e sob protecção dos homens do cassetete.
Que eu me lembre, o Dr. Paulo Cardoso e o Dr. Campos Coroa ouviram umas bocas mas sempre tiveram a hombridade e a coragem de dar o corpo ao manifesto, sem necessidade de se esconderem por detrás das fardas.
Desce de divisão, desce que verás o que o povo te fará. E quem te suceder, não contes que tenha piedade de ti. Sairás seguramente pela porta do cavalo e quiçá ao "pontapé", como é habitual quando se cai em desgraça.
LEITURA RACIONAL
Mudanças dos tempos? Novas gerações com fracos índices de boa educação? Não me parece. A julgar pelas faixas etárias dos contestários – a revolta era comum a todas as idades.
Estamos, portanto, perante um claro sinal de que o fenómeno JES e o seu estado de graça dentro da massa associativa atingiram um ponto sem retorno.
Por ter feito finca-pé na contratação de RG – ao que parece à revelia da Direcção (sic), a contestação ao treinador teria forçosamente de arrastar consigo o seu mentor e padrinho: JES.
Não é só a última posição que revolta: é o destroçar duma equipa (plantel praticamente o mesmo da época passada) pela dupla RG/JES que mais indigna a massa associativa, ao ponto de ter comportamentos à porta dos estádios dignos de um Guimarães.
A Académica não se pode rever na arruaça: por alguma razão somos uma Associação e não um clube: uma Associação que deveria promover valores e não praticar actos mais próprios da Arregaça do que da centenária Associação Académica.
Sabemos que o futebol é um fenómeno com uma dose elevadíssima de irracionalidade – e daí, também, grande parte do seu charme.
Agora, esperas, insultos e agressões a dirigentes – por Amor de Deus: fora da AAC!
Não esqueçamos que, para o bem e para o mal, JES exerce a presidência de uma forma não remunerada e, seguramente, com prejuízos da sua vida profissional, financeira e familiar – para que todos nós possamos, nos relvados deste País, exultar com as vitórias e carpir as derrotas. E tem a legitimidade eleitoral para gerir os nossos destinos de acordo com os nossos estatutos.
Contestação? Que seja exercida urbanamente em público ou soberamente na sua sede própria: Assembleia-geral, como manda a lei e os estatutos.
Arruaceiros? Ide para o Ónião.
Tenho dito.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home