"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CONTA – CORRENTE, CONTRA-CORRENTE

Com a devida vénia ao semanário "Despertar"

Uma vez que a Direcção da AAC-OAF pode controlar o poder de convocar a Assembleia-Geral, a «obrigação formal» de a convocar, em tempo útil, para a apresentação das contas do exercício económico 2008/09 está largamente ultrapassado.

Além do mais, do ponto de vista a que chegamos, aquilo a que muitos associados descrevem depreciativamente como “simples obrigação formal de apresentação de contas” torna-se a base de tudo o mais – a teoria, se não a única tarefa, de que toda a actividade associativa deverá ser superficial, não condicionada pela realidade mais profunda da situação económica, caso a que estaremos condenados a ser irrelevantes; a argumentação é a seguinte: quem tem o dinheiro tem o poder. Na prática, evidentemente, os sócios da AAC-OAF nunca confiaram plenamente na doutrina do seu poder interventivo, do seu poder preventivo. Como consequência, nunca se aperceberam do perigo inerente à não distinção entre pessoas e Instituição. Na verdade, haverá que assumir, haverá que reconhecer, haverá que assinalar que, enquanto a questão da solução directiva no passado exigiu uma solução pessoal, não é menos verdade que toda a «identidade» da AAC-OAF deveria ser concebida em termos de Instituição impessoal.


Acontece que a apresentação das contas do exercício económico, a sua discussão, é o único dispositivo conhecido por meio do qual podemos tentar protegermo-nos contra o endividamento descontrolado; é o controlo dos “governantes” pelos “governados”. A gestão levada a cabo pela Direcção, sem controlo dos associados no final de cada exercício, determinará que não haverá qualquer razão válida para que não use o seu poder político (eleição democrática) e económica de forma arbitrária, inclusive, com fins muito distintos da protecção do património – Sede dos Arcos e Pavilhão Jorge Anjinho são exemplos incontornáveis.


É este o meu exercício de conta-corrente, entre associado e Direcção, que tem um saldo que me é largamente favorável, já que referirei, mais especificamente, que o problema da apresentação, atempada, 30 de Setembro, é o problema do controlo da Direcção e da verificação das suas acções, isto é, essencialmente, um problema Institucional.

Em suma: Em registo de contra-corrente (sim, contra), haverá, ainda, ou alguma vez houve, espaço para nos responsabilizarmos pelo futuro da AAC-OAF? Se olharmos mais de perto para a própria indiferença que nos caracteriza, poderemos ver que a minha crítica radica na experiência; que a AAC-OAF nos oferece uma fuga das responsabilidades, passadas e presentes, para um paraíso futuro e fornece o complemento adequado desse paraíso – resultados desportivos –, acentuando com insistência o abandono do associado perante as denominadas forças económicas, esmagadoras e demoníacas do momento, a cada momento.


Lucílio Carvalheiro


27 de Outubro de 2009