"Pardalitos do Choupal"
Associação Académica de Coimbra
Não são conhecidos os motivos da saída do professor Rui Silva, percebendo-se apenas que a iniciativa partiu da Académica e que por resultados não pode ter sido. Falar de resultados, na formação, é falar de algo completamente diferente, que só entende quem tem vocação para trabalhar na área, mas mesmo pelos outros não pode, de facto, ter sido: 5º lugar, num campeonato de 12 equipas, a quatro do pontos do 3º. Derrotas apenas com Boavista, com o líder FC Porto (duas) e ainda com o Beira-Mar, esta um mais do que evidente acidente de percurso. Porque o resto são, a oito jornadas do fim da primeira fase, oito vitórias e dois empates. Certo é que, durante a década de serviço à Briosa, Rui Silva, um antigo jogador da casa, obteve sempre resultados, mesmo quando as condições eram poucas – ou nenhumas. Por isso, esta é uma notícia estranha. Digo-o porque, no início da minha carreira no jornalismo, tive o privilégio e o prazer de acompanhar muitos dos jogos das suas equipas, a maior parte dos quais disputados em Barcouço, onde testemunhei bom futebol, competência, organização, fair-play, onde vi espírito de grupo e união, onde vi Académica. A Académica não pode dispensar quem faz por mantê-la viva e, infelizmente, não é a primeira vez que cai neste erro. Que seja a última.
PS1. A Académica não perdeu só Rui Silva. Perdeu também Vítor Severino, seu adjunto, um dedicado e competente jovem técnico. A
PS2. Esta decisão, que penso que deveria ser publicamente explicada, apenas ensombra o bom trabalho que a Académica está a desenvolver na formação. Há jogadores internacionais, promessas que a instituição pode e deve aproveitar, e há bons resultados – juvenis incluídos.
Luís Viegas
Sócio da Académica
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