Futsal da Briosa: O que se passa?

Com algum tumulto vai seguindo o percurso do Futsal da Académica, no campeonato nacional da II divisão da modalidade.
Apesar de estabelecido pelo próprio técnico Francisco Batista, no início da época, o objectivo de subir de divisão, o facto é que a equipa se encontra num modestíssimo lugar na tabela classificativa, ainda não livre do «fantasma» dos lugares de despromoção.
Paralelamente à fraca prestação desportiva evidenciada – pelo menos para o que se esperava no início da temporada – a polémica gerou-se justamente em torno do técnico da Académica.
É que, ao abrigo de um protocolo cujos contornos são desconhecidos, mas que a actual Direcção de José Eduardo Simões permitiu que fosse subscrito pela secção, Francisco Batista passou a acumular as funções de treinador principal da equipa sénior de Futsal da Briosa, com idênticas funções na equipa do S. João de Pé de Cão, que milita uma divisão abaixo daquela em que os estudantes actualmente competem, isto é na III divisão nacional.
Esta situação «sui generis» está contudo a gerar mau estar entre técnicos, dirigentes e atletas da secção, bem como entre os sócios que vão seguindo a modalidade.
Após a derrota da Briosa, no último fim-de-semana, por 7-3, frente ao Fundão e a simultânea vitória do S. João de Pé de Cão, igualmente orientado por Batista, o verniz estalou em definitivo, sendo que alguns associados já apelaram mesmo no nosso blog à mobilização geral para o próximo jogo da Académica que decorrerá em Coimbra, partida na qual é previsível que haja larga contestação ao treinador e aos dirigentes do Futsal académico.
Contestação que poderá começar pela própria claque «Mancha Negra» que apoia logística e financeiramente uma secção a que deu origem, mas cujo presidente confidenciou ao nosso blog não ter tido qualquer conhecimento nem dos termos, nem da assinatura do famigerado protocolo.
Em suma, a secção de futsal da Briosa vive tempos de crispação, ao fim e ao cabo natural, em vista dos maus resultados da equipa e da complacência da Direcção da AAC/OAF que assim permite que um funcionário seu assuma simultaneamente funções ao serviço de um emblema diferente, sem explicar – como em nosso entender deveria e com carácter de urgência – quais as razões deste protocolo e quais as vantagens que advém para a Académica, se é que existem, desta situação tão peculiar…
Já imaginaram o que seria se Nelo Vingada acumulasse as funções de treinador principal da equipa profissional de futebol de onze da Briosa com a liderança técnica por exemplo…da sua congénere do União de Coimbra?