"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Uma equipa para a história...


Desde o início da minha participação neste blog, que tenho defendido a sua abertura às mais diversas ideias, opiniões e formas de intervenção.
Sempre entendi e entendo a Académica de forma dinâmica, democrática e plural, como uma instituição que deve ser permanentemente questionada e discutida, de forma completamente livre.
Por isso, sem as subscrever, desde já afirmo que respeito as opiniões aqui emitidas pelos meus companheiros Cartaginês, Mário Castro e António Ferrão, sobre o jogo da Figueira da Foz, entre Naval e Académica.
É certo que a Académica apresentou uma bitola exibicional bastante pobre, como aliás já o havia feito em Coimbra, frente ao Estrela da Amadora, e na Invicta, frente ao FC Porto.
É certo também que apesar da vitória, o futebol exibido esteve longe de galvanizar os adeptos e que o estádio Cidade de Coimbra começa a ressentir-se disso aos domingos.
Mas não é menos certo que com a vitória conseguida, com os últimos pontos garantidos (17 em 13 jogos, que correspondem a um tranquilo 9.º lugar), a Briosa começa definitivamente a posicionar-se nos lugares que todos almejamos, bem longe da «dança das cadeiras» para a permanência, à qual infelizmente já estávamos habituados.
Ora, parece-me evidente que qualquer análise da equipa e do seu futebol, bem como da competência técnica de quem a comanda, deve ser feita para o bem e para o mal.
Isto é, se por um lado o futebol praticado pela equipa de Nelo Vingada não é de forma alguma de «encher o olho», por outro o pragmatismo do técnico deve igualmente ser destacado, pelo menos no que concerne à conquista dos pontos necessários para a realização de um campeonato tranquilo (porque eu sou dos que não ligo às «pretensões uefeiras» dos nossos dirigentes e que me rio, encolhendo os ombros, quando falam nisso).
E aí, meus caros amigos, há que dar, nem que seja transitoriamente, a mão à palmatória.
Sob a batuta de Nelo Vingada a Académica tem hoje uma tranquilidade desportiva que poderá permitir-lhe organizar-se de forma diferente, muito mais tempestiva e eficaz, para os campeonatos vindouros.
Porventura não teremos uma Académica a deliciar os seus adeptos com o tradicional futebol apoiado, vistoso e estético, que foi caracterizando as «épocas de ouro» da «velha Briosa».
Mas, como o provou na pretérita temporada, teremos decerto uma equipa de barba rija, espírito prático e pés bem assentes na terra, que primeiro procura os pontos que lhe garantam os objectivos e só depois pensa em «futilidades», como o espectáculo e a exibição.
Lembram-se do Boavista que foi campeão nacional, mesmo ficando com a fama de equipa feia, faltosa e caceteira?
Quem não quereria que tivesse sido a Briosa a conquistar então esse título, ainda que exactamente da mesma forma e sujeita aos mesmos epítetos?
Todos nós, certamente…
Ora, no final de contas, o jogo da Figueira foi justamente isso.
Uma exibição pobre, mas uma eficácia assinalável e três importantíssimos pontinhos no «bornal» do professor, conquistados em casa alheia, ainda por cima propriedade de um adversário directo.
Uma exibição que sendo colectivamente fraca, não deixou, no entanto dúvidas quanto ao empenhamento dos profissionais de negro vestido, mesmo daqueles, poucos, que – numa análise individual e eminentemente subjectiva - não nos parecem ter qualidade desportiva para envergar a nossa centenária camisola.
E assim sendo, tudo está bem, porque tudo acabou (ou previsivelmente acabará, melhor dito) igualmente bem…
Oxalá continue doravante a Briosa a conquistar pontos, com o pragmatismo do professor, mas que a gradual tranquilidade classificativa vá permitindo em simultâneo melhorar os níveis exibicionais da equipa, uma vez liberta da pressão da proximidade da «linha de água».
É que salvo raras excepções (como a Holanda de 74 e 78 ou o Brasil de 82) fica para a história quem ganha, e não quem joga bem futebol… E eu, como académico, que sou desde que me conheço, quero que a Académica fique sempre para a história…

3 Comments:

  • Excelente análise Negrume 2.Vamos ficar para a história com muitas vitórias!
    Abraço.

    By Anonymous Anónimo, at 07/12/05, 11:03  

  • Meu caro Negrume2
    Cantigas leva-as o vento.O meu amigo concordará que a Académica dos anos 60/70 ficou para a história não porque ganhou alguma coisa(titulos)mas porque jogava futebol de 1ª água.Aí sim ganhou muitos adeptos.Porque quem percebe e gosta de futebol ,não pode concordar/apreciar o que se vê hoje nos estádios onde jogamos.Um futebol(?) enexistente, .Luta só pelo ponto.
    Assim não vamos longe.O verdadeiri adepto da Académica, tem que ser mais exigente, mas como a Briosa há muito que deixou de ser Académica....
    Receba um Abraço

    By Anonymous Anónimo, at 07/12/05, 12:13  

  • Meu Caro Sacerdote,
    Respondo à chamada. Aqui estou.
    Confesso que não teho aparecido porque sinto alguma dificuldade em comentar assuntos para os quais não tenho preparação (técnica) suficiente, nomeadamente, este asunto que o Negrume2 entende ser de primordial importância: o pragmatismo dos pontos em cada jornada...
    Todavia, tenho uma leitura diferente, ou seja: o Futebol é uma industria de lazer; necessita, para ser útil, de espectadores, de estádios cheios, de alegria na vivência e na convivência.
    Com todo o respeito pelas claques de apoio, a nossa Mancha Negra é de todas a mais representativa em abnegação, entuiasmo, dedicação, não devem ser as "quase únicas usufruidores do espectáculo" (em termos percentuais diga-se). Quero com isto dizer que o Futebol tem que ser apelativo; repare-se que mesmo com o preço dos bilhetes a 5 euros ninguém lá vai; as sucessivas direcções da AAC-OAF fazem todos os esforços para que os Estudantes venham acompanhar-nos e..."rien" .
    Eu sei que é arriscado enveredar por outra estratégia a do "prazer de ir ver um bom jogo" e não ir lá só para ver os "craques" (Benfica, Porto, Sporting)ou subida de divisão... "epifenómenos".
    A não ter a coragem de algo se fazer, paulatinamente, cada vez as dificuldades financeiras serão maiores, cada vez mais Direcções serão "trucidadas" ao virar da esquina, etc. etc.
    Termino citando de memória Cesário Verde? « o que é preciso é não ter medo do precipicio e deixar-se cair verticalmente no vício» e o meu "vicio"... é a Académica : a Escola de formação ( inadmissível acabar com a equipe B ), o ser-se o exemplo na vanguarda do ser e do saber ser, aquilo que se sente e não se define, o tudo e o nada que nos conforta nas nossas contradições.
    Aceita, meu Caro Sacerdote, um afectuoso abraço do
    Lucílio Carvalheiro

    By Anonymous Anónimo, at 07/12/05, 14:17  

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