"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

O «caso Sarmento»

A situação que está a viver o futebolista sénior da AAC/OAF, Sarmento, merece decerto a reflexão de todos.
O jovem e talentoso médio-ala direito encontra-se impedido de jogar desde a 2.ª jornada do campeonato - e até Janeiro próximo - dada a alegada irregularidade da sua inscrição na Liga dos Clubes de Futebol Profissional.
Conforme os «Pardalitos do Choupal» apuraram, tudo terá alegadamente acontecido, ainda antes do início da presente temporada.
Na listagem de jogadores enviada à Liga, constava normalmente o nome de Sarmento, como fazendo parte do plantel de «eleitos» de Nelo Vingada para a actual temporada desportiva, 2005/2006.
Acontece porém que, no caso particular de Sarmento, tal comunicação não era suficiente, à luz dos regulamentos aplicáveis.
É que, na versão da Liga, a Académica accionara a cláusula existente no contrato de trabalho do jogador (que expirara no final da temporada transacta) para prorrogação do mesmo por mais duas temporadas, esquecendo-se contudo de registar formalmente (por apresentação do contrato) o exercício dessa opção, como é obrigatório, nos termos dos regulamentos de competições.
Ainda segundo a Liga, dado que esse registo não fora enviado nos prazos legais, a inscrição do jogador teria de ser regulamentarmente considerada irregular e objecto das penalizações aplicáveis.
Ora, nos termos das mesmas penalizações, a confirmarem-se os factos que a Liga mantém em averiguação, a Académica será penalizada pontualmente na classificação da I Liga, por cada vez que tenha feito constar o nome do jogador da ficha de jogo.
Assim o determina o Regulamento Disciplinar, respectivamente nos seu art.º 41.º, referente à pena de subtracção de pontos aos clube sancionados e art.º 60.º, que prevê a aplicação dessa mesma pena, aquando da inclusão irregular de jogadores na ficha técnica, prescrevendo:

«O Clube que em jogo oficial utilize jogadores mediante a sua inclusão na ficha técnica que não estejam em condições regulamentares de o representar, será punido nos termos seguintes: Derrota, subtracção de 3 pontos e multa de 2500 € a 10.000 €»…

Nestes termos, a provarem-se as suspeitas da Liga no «caso de Sarmento», o jogador constou da ficha de jogo, de forma irregular, em dois jogos: em Coimbra com o Benfica (0-0) e em Paços de Ferreira, frente ao clube local (2-1).
Dois jogos que farão com que a Briosa, a verificar-se a situação descrita, perca pelo menos o ponto conquistado com o Benfica, na sequência da aplicação da sanção de «derrota» acrescida da pena de subtracção de pontos respectiva, visto que em Paços de Ferreira o resultado já fora negativo dentro das quatro linhas e que não há, portanto, pontos a subtrair.
Acresce que, no entanto, tal realidade já não aproveita, em qualquer caso, ao Benfica (e ainda bem porque, caso contrário, a pressão «encarnada» seria decerto mais do que muita), dado que o resultado já foi homologado e, consequentemente, os efeitos da pena só se fazem sentir sobre o clube e o jogador sancionados…
Mas obviamente que, a acontecer o exposto, se essa questão vier a influir na classificação da I Liga e sobretudo se aproveitar a terceiros, vai a Académica ter sérios problemas...
Entretanto - e estes dados são já certos - o jogador ficou mais de quatro meses sem jogar, prejudicando de forma significativa a sua carreira desportiva, visto tratar-se de um jovem ainda em evolução, pelo que cada oportunidade de actuar na equipa é para tentar «agarrar com unhas e dentes».
Além disso – dado também concreto - fica ainda Sarmento, que é o menos culpado da situação criada, debaixo da alçada disciplinar da Liga, como os regulamentos também determinam, sendo que já foi mesmo o jogador inquirido pelas instâncias competentes.
Mas o mais incrível de tudo é que ninguém da Académica, nenhum dirigente do departamento de futebol ou da parte administrativa, veio ainda prestar esclarecimentos sobre o caso, o que seria normal, principalmente se tivesse a Briosa argumentos para apresentar face às diligências que a Liga entendeu tomar neste caso.
E obviamente deveria, porque a acontecer a situação exposta a Briosa corre o risco, por exemplo, de não aceder às competições da UEFA ou de descer de divisão (lagarto! lagarto! lagarto!), mediante a subtracção administrativa do ponto conquistado em Coimbra, frente ao Benfica!
E já pensaram se tivéssemos ganho – como aliás merecemos – em Paços de Ferreira?
Como será se viermos de facto a perder o ponto conquistado frente ao Benfica? Apurar-se-ão responsabilidades, ou «a culpa morrerá solteira»?
Caso para dizer que se fosse em tempos idos não faltaria quem gritasse instantaneamente «aqui-d’El-Rey!», nem quem pedisse, com toda a veemência, mesmo antes de saber o que vai decidir a Liga, «demitam-se os homens, que são incompetentes!!!».
Mas como é agora e com outros protagonistas, elas acontecem, tudo se abafa, ninguém esclarece o que quer que seja e...toda a gente se cala!
Afinal de que terão medo?!


P.S. – Outro exemplo que convém recordar já aconteceu esta época no departamento jovem da Briosa, aquando da falta de comparência averbada à equipa de Iniciados, por via da falta de requisição de policiamento para o recinto de jogo, obrigação que impende sobre a equipa da casa que, no caso, era…a Académica.
Também nesse caso não foram, que se saiba, apuradas quaisquer responsabilidades...