E ainda a procisão vai no adro?

Aos amigos não se fazem perguntas incómodas. Principalmente, quando sabemos que não vamos obter resposta, ou respostas.

Por outro lado, em certas questões é preferível manter-me na total ignorância. Defendo-me a mim e aos que sabem mais do que eu.

Vem isto a propósito de uma nova figura "o astro", que aqui vem denunciando coisas para o comum dos sócios, pouco menos que inimagináveis.

Ficamos a saber, se calhar o que não desejaríamos, sendo que a conhecer, ainda fico com a noção mais aproximada do exacto, que esta gestão desportiva foi um desastre.

Obriga-nos até a ter uma nova definição do plantel da nossa Académica. Por culpa, única e exclusiva de quem manda na Instituição - dirigentes - , isto não foi uma equipa, mas um bando.

Para todos nós, mais vós do que eu que muitas vezes não posso ir ao futebol, que ir ao futebol, significa antes de tudo, unidade de valores e de princípios, luta e garra por uma Instituição, trabalho e dedicação por um objectivo, ou por mais objectivos, já que a Académica não se esgota "com a bola na baliza", estas informações não indiciam nada de bom.

Espero, todos esperamos uma "nova ordem", definição com carga social mas imperativa, mas que determinará o nosso futuro colectivo.

Se assim não for, se continuarem a brincar com o fogo, se entendem a Académica como um fim e não como um meio, então, não a arrastem para o lamaçal.

Ergam-na!