"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 8 de junho de 2006

Carta Aberta ao Sr. Presidente da Ass.Geral da AAC/oaf

Ex.mº Sr.Dr. Almeida Santos,Presidente da Assembleia Geral da AAC/oaf.
Desculpe-me o atrevimento. Chamo-me António Romão, sou o sócio nº 1307 da AAC/oaf, e dirijo-lhe estas breves palavras na esperança de que mereçam o melhor acolhimento da parte de V.Exª.
Sr. Presidente: Ao visitar o site oficial da nossa Académica ( http://www.academica-oaf.pt/ ) deparei que sob o título " Pré-época em Agenda ", datada de 7 de Junho de 2006, constava a notícia seguinte:
"...Como é hábito na agenda de preparação da próxima época estão diversos jogos de preparação:
...Dia 22 de Julho-AcadémicaXGuimarães - às 18 horas no Luso " ( sic ).
Fiquei preplexo, Sr. Presidente. Eu sou daqueles que entende que os emblemas que disputam as principais provas futebolisticas nacionais, mormente as competições profissionais organizadas pela Liga de Clubes, não podem e não devem viver de costas voltadas atendendo fundamentalmente aos interesses em jogo e que, na sua esmagadora maioria, são comuns a todos os intervenientes.Por isso mesmo, mas também por formação intrínseca, entendo que todas as tentativas que tenham como escopo a aproximação de desavindos são sempre benéficas. Sem excepção.
Sr. Presidente: o denominado " caso N´Dinga " respeitou àquilo a que o Povo, na sua imensa sabedoria, designa por "trafulhice " prepetrada por dirigentes sem escrúpulos que à data comandavam o Vitória Sport Clube, conhecido na gíria por Vitória de Guimarães, e que tiverem a conivência declarada, e descarada, de quase todos os poderes instítuidos do futebol indígena, desde as mais variadas Associações Distritais - tão hábeis a fazer "cozinhados "e a distribuir regalias - até à Federação Portuguesa de Futebol. Foi o tempo daquilo a que alguém ( o treinador António Oliveira ) apelidou de " maior vigarice do futebol português ".
Recordo, e peço desculpa pela ousadia, que a nossa Briosa só pode recorrer à justiça civil porque obteve para tal efeito expressa autorização do malogrado Presidente da Federação, Sr. Lopes da Silva, um Homem íntegro e impoluto, que caíu no cadeirão do poder por breves momentos ,apenas com o objectivo de verificar umas contas muito mal amanhadas decorrentes, se bem me recordo, da realização em Portugal do Mundial de sub-21.
Como o Sr. Presidente da Assembleia Geral bem sabe a Académica/oaf e o Vitória de Guimarães estão de relações cortadas , do ponto de vista institucional, desde 1988. Ora acontece que esta estranha decisão tomada pela Direcção da académica/oaf de efectuar um jogo, ainda que de preparação, com aquela colectividade revela, no mínimo, uma notória falta de sensibilidade, com a agravante de nunca ter sido fornecida qualquer explicação aos sócios.
A minha estupefação, a minha incredulidade, deriva precisamente de se tratar de " jogo-treino", de carácter facultativo, cuja realização depende exclusivamente do acordo de vontades entre os intervenientes, ao contrário dos desafios oficiais onde a comparência é obrigatória sob pena de sanções fortissimas quer do ponto de vista pecuniário quer do ponto de vista desportivo.
Pois bem, ou mal. Tomar a iniciativa da realização do evento, ou a ele aceder, mantendo-se aquela referida situação de anormalidade no relacionamento " inter pares " é que me parece constituir uma afronta e um claro desprezo pelas lutas incessantes, mas justíssimas,desencadeadas por Dirigentes de eleição que serviram a nossa Briosa com Honra, Devoção e Sabedoria e que foram motivo do nosso orgulho. Refiro-me, concretamente aos já desaparecidos Dr. Paulo Cardoso, Engº Jorge Anjinho e Dr. Mendes Silva.
O Sr. Presidente da Assembleia Geral é a 1ª figura da nossa secular Instituição. O Sr. Presidente é a 1ª referência da Briosa. O Sr. Presidente é o guardador da nossa memória colectiva e, com todo o respeito pelo seu passado ímpar, não pode permitir que se " abafe " desta forma tão leviana, chamemos-lhe assim, aqueles combates tão dificeis mas empolgantes, sem dar tréguas, desenvolvidos por aqueles Homens dignos que ansiavam pela reposição da dignidade da Académica mas também da verdade.
É por tudo isto, e fundamentalmente pela nossa memória, que lhe lanço o apelo no sentido de, no seu elevado critério, desenvolver todos os esforços no sentido de perceber os motivos que determinaram este piparote da Direcção da Académica/oaf, tomada ao arrepio dum passado recente cheio de verticalidade. Trata-se no fundo de obter por nós e para nós, sócios da Briosa como o Sr. Presidente, a resposta a esta inquietação que a nossa Direcção nos omite.
Pela dignidade, pelo respeito, pela memória.
Antecipadamente grato pela atenção dispensada aceite, Sr. Presidente, as minhas mais elevadas Saudações Académicas.
Viva a Académica!

Nota: Peço encarecidamente a algum dos editores dos " Pardalitos" que faça chegar esta carta-aberta ao meu ilustre destinatário.

ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA,VAMOS AO GOLO MALTA