"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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sexta-feira, 28 de julho de 2006

Campos Coroa em Mini-entrevista ao jornal «O JOGO»*

Campos Coroa:

"O espírito académico não está a perder-se: mataram-no"
"Gostaria de ver algumas figuras emblemáticas da Académica dizerem o que pensam, mas pelos vistos só gostavam de me criticar"
* ENTREVISTA DE ANTÓNIO TAVARES-TELES
A decisão da direcção da Académica de utilizar outras cores que não as tradicionais - o preto com, em alternativa, o branco - nos equipamentos para a próxima época parece ter gerado alguma celeuma em Coimbra, de tal forma que ainda há dias o ex-presidente academista - Campos Coroa - em declarações à Lusa, se insurgiu veementemente contra ela, a ponto de considerar que essa tal decisão é, inclusive, anti-estatutária. Mas não só ele.
Ora, por mais que tal questão - a da cor dos equipamentos - não pareça uma questão capital, era contudo interessante analisá-la de mais perto. E com o referido Campos Coroa, naturalmente.
ATT- Que é que se passa? Então uma questão como a dos equipamentos está a gerar celeuma por aí?
CC- É verdade, embora eu pense que essa situação está em vias de ser ultrapassada.
ATT- Como?
CC- Mantendo-se o equipamento preto e, em alternativa, como aliás sempre foi, o equipamento branco.
ATT- As coisas entraram pois nos conformes...
CC- Assim parece. Ontem [anteontem] a equipa treinou com o Leixões utilizando um equipamento cinzento, mas tratou-se como disse apenas de um treino, aliás com um resultado - 0-3 - que prefiro não comentar.
ATT- Porquê?
CC- Bom, em primeiro lugar por isso mesmo: porque foi um jogo a feijões. Em segundo lugar, porque entraram muitos jogadores novos e o prof. Manuel Machado ainda está obviamente a construir a equipa. Mas no fim do jogo constou-me de facto que a direcção parece ter abandonado a ideia de utilizar equipamentos de outras cores que não as tradicionais..
ATT- Em declarações à Lusa falaste inclusive de “violação dos Estatutos”...
CC- Exactamente, uma vez que os Estatutos especificam claramente que o equipamento é preto e, em alternativa, branco.
ATT -E achas que mudar a cor dos equipamentos é importante?
CC- Acho que é importantíssimo! Tal como acho que é igualmente importantíssimo que se respeite o passado da instituição.
ATT- Porque dizes isso?
CC- Porque, se é verdade que não sou de todo em todo xenófobo e que tenho muitos amigos, tal como tive muitos colegas que se formaram em Medicina comigo, não só brasileiros como de muitas outras nacionalidades, também é verdade que não posso aceitar que a Académica tenha entrado para esse jogo-treino com o Leixões com dez jogadores estrangeiros e um luso-francês. Porque isso é descaracterização completa de uma Associação que tem a obrigação objectiva de representar não só Coimbra mas também a Academia, isto é, a Universidade. Não é nada disso o que está a passar-se.
ATT- Achas que se está a perder o espírito do jogador-estudante, ou do estudante-jogador, é isso?
CC- Esse espírito não está a perder-se: mataram-no! Restando no actual plantel apenas duas honrosas excepções: o Pedro Roma e o Nuno Piloto. É tudo. Porque são esses os únicos jogadores licenciados em vinte e tal, sendo que desses vinte e tal quinze ou mais são estrangeiros. Ora, se alguém consultar o boletim da Universidade de Coimbra vê lá a Associação Académica de Coimbra e vê lá o Organismo Autónomo de Futebol, e vê lá igualmente que esse Organismo Autónomo deve prosseguir o espírito académico que sempre prosseguiu. Aliás, quando o extinto Clube Académico de Coimbra reingressou em 1984 na Academia, pelas mãos do saudoso eng. Jorge Anjinho e do presidente da Direcção-Geral dr. Ricardo Roque, um dos pontos do protocolo então celebrado foi precisamente esse, isto é, que o Organismo Autónomo utilizaria o emblema da Associação Académica de Coimbra e deveria fazer todos os esforços no sentido de manter o espírito académico que desde a sua fundação presidiu à secção de futebol da Associação Académica, que havia sido extinta em 1974.
ATT- Não seria mais interessante discutirem por exemplo a questão da SAD ou da Fundação, em vez dos equipamentos?
CC- Seria interessante, é verdade, mas as questões de que falei também são muito importantes.
ATT- Vai haver eleições no próximo ano. Pensas recandidatar-te?
CC- Ainda é muito cedo para pensar nisso. Mas quero ainda dizer que, ainda acerca das questões que atrás levantei, gostaria muito de ver algumas figuras emblemáticas da instituição dizerem o que pensam sobre esse assunto, e de resto outros. Mas pelo visto só gostavam de me criticar a mim... Agora, apesar disto, é óbvio que desejo ao prof. Manuel Machado maior sucesso, e faço votos para que a equipa consiga atingir os objectivos que traçou. Se bem que, mesmo que vá à Europa, eu não retiro uma vírgula a tudo aquilo que acabo de dizer.
ATT- A terminar: disseram-me que tens um puto que é campeão nacional de remo. É verdade? CC- Vice-campeão. Ele - o meu filho Francisco - e os seus colegas de equipa, é claro. De iniciados, em “quadri”, creio que é assim que se diz.
ATT- Representando a Académica?
CC- Pois claro: sempre! -->