Eu não canto o hino da Mocidade Portuguesa

- A primeira, porque a amizade não nos permite dizer não, ao convite de um amigo.
- A segunda, porque eu não canto o hino da Mocidade Portuguesa.
Temos aqui assistido nestes ultimos dias, a uma discussão deveras interessante sobre o que é, deve ser, a AAC/OAF. Constata-se que existe hoje em dia uma corrente protagonizada por alguns sócios, que anseiam por um profissionalismo "puro e duro", por uma vontade de vencer a qualquer preço, factores que levam ao empacotamento, selagem e arquivamento dos valores e da história da AAC e particularmente do seu futebol.
Meus amigos, a grandeza da nossa Briosa foi construida à "sombra da nossa querida Universidade". Os milhares de adeptos que ganhámos durante gerações e gerações foram conquistados à "sombra da nossa querida Universidade". O respeito que ganhámos no país inteiro foi obtido à "sombra da nossa querida Universidade". Cortar esta "árvore" é cortar o nosso futuro, é deixarmos de ser diferentes para passarmos a ser iguais, e tudo, apenas e só, para vencer a qualquer preço, como os famosos mas já defuntos yuppies dos anos 80.
Somos apelidados de românticos, mandam-nos ver a 1ª distrital, dizem-nos para nos candidatarmos às eleições e que depois se vê.
Meu Deus, está tudo louco! Estão todos embriagados pelas promessas de vitórias, de titulos, de academias, de autocarros, de sintéticos e de umas mais quantas patacoadas nunca cumpridas.
A todos estes respondo:
- não somos românticos, somos sim pessoas com memória e respeito por todos aqueles que no passado lutaram para que a AAC perdurasse para sempre imbuída do verdadeiro espírito Académico (infelizmente muitos nem sabem o que isso é);
- a AAC que joga nos distritais não é aquela que deu origem à AAC/OAF, portanto guardem a areia que esta não nos atinge os olhos;
- alguem aparecerá (não tendo obrigatoriamente que ser deste espaço) a disputar as eleições contra o poder instalado, porque muitos que não se ouvem, estão fartos de falar contra o que se vê.
E o que se vê? Uma Mesa da Assembleia Geral decrépita e ausente. Um Conselho Fiscal inexistente. Uma Direcção gerida por um "Presidente do Conselho". Sócios que não se calam, mas também, sócios que cantam alegremente "Lá vamos cantando e rindo levados levados sim...".
Compete-nos a nós, que não nos calamos, lutar e demonstrar que só com memória e respeito pelo passado, se pode construir um futuro próspero, pois quem se lembra do passado comete menos erros no futuro.
- A segunda, porque eu não canto o hino da Mocidade Portuguesa.
Temos aqui assistido nestes ultimos dias, a uma discussão deveras interessante sobre o que é, deve ser, a AAC/OAF. Constata-se que existe hoje em dia uma corrente protagonizada por alguns sócios, que anseiam por um profissionalismo "puro e duro", por uma vontade de vencer a qualquer preço, factores que levam ao empacotamento, selagem e arquivamento dos valores e da história da AAC e particularmente do seu futebol.
Meus amigos, a grandeza da nossa Briosa foi construida à "sombra da nossa querida Universidade". Os milhares de adeptos que ganhámos durante gerações e gerações foram conquistados à "sombra da nossa querida Universidade". O respeito que ganhámos no país inteiro foi obtido à "sombra da nossa querida Universidade". Cortar esta "árvore" é cortar o nosso futuro, é deixarmos de ser diferentes para passarmos a ser iguais, e tudo, apenas e só, para vencer a qualquer preço, como os famosos mas já defuntos yuppies dos anos 80.
Somos apelidados de românticos, mandam-nos ver a 1ª distrital, dizem-nos para nos candidatarmos às eleições e que depois se vê.
Meu Deus, está tudo louco! Estão todos embriagados pelas promessas de vitórias, de titulos, de academias, de autocarros, de sintéticos e de umas mais quantas patacoadas nunca cumpridas.
A todos estes respondo:
- não somos românticos, somos sim pessoas com memória e respeito por todos aqueles que no passado lutaram para que a AAC perdurasse para sempre imbuída do verdadeiro espírito Académico (infelizmente muitos nem sabem o que isso é);
- a AAC que joga nos distritais não é aquela que deu origem à AAC/OAF, portanto guardem a areia que esta não nos atinge os olhos;
- alguem aparecerá (não tendo obrigatoriamente que ser deste espaço) a disputar as eleições contra o poder instalado, porque muitos que não se ouvem, estão fartos de falar contra o que se vê.
E o que se vê? Uma Mesa da Assembleia Geral decrépita e ausente. Um Conselho Fiscal inexistente. Uma Direcção gerida por um "Presidente do Conselho". Sócios que não se calam, mas também, sócios que cantam alegremente "Lá vamos cantando e rindo levados levados sim...".
Compete-nos a nós, que não nos calamos, lutar e demonstrar que só com memória e respeito pelo passado, se pode construir um futuro próspero, pois quem se lembra do passado comete menos erros no futuro.
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