"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quarta-feira, 13 de setembro de 2006

6.754

Este número, em si, nada significa, porém, algo nos pode dizer se for o somatório dos adeptos da Académica e da Naval que assistiram ao desafio inaugural no Estádio Cidade de Coimbra do campeonato da Liga Bwin.
Poderá ser útil lembrar que o ECC tem capacidade para cerca de 30.000 espectadores, tem boas condições de conforto; as condições meteorológicas eram boas, as férias acabaram, o adversário apelativo – rivalidade assumida – tudo o que, em certa medida, justificará a distinção importante que faço entre o comportamento das pessoas e o das Instituições.
Considerações idênticas aplicar-se-ão ao controlo económico sobre os clubes.
Chegamos, assim, esquematicamente, a uma distinção entre dois métodos inteiramente diferentes, através dos quais se pode operar a intervenção da Académica.
O futebol é paixão; como tal, em vez de terem estado no ECC 6754 treinadores de futebol, os mesmos 6754 gestores de futebol e, também, os mesmos 6754 putativos Presidente de Direcção, deveriam estar 20.000.
Obviamente que somos um país de só dez milhões de habitantes e que o nosso nível de vida é baixo (económico). Sabemos isso.
Mas também sabemos que isso é factor externo que a Académica não pode controlar.
Quero com isto significar que o sócio da Académica não se converte num espectador presencial e assíduo através dos seus esquemas emocionais, mas apenas através das forças que operam sobre ele, que não têm origem no seu próprio ser, mas dominam e agem através do seu próprio ser.
De facto, constitui um ataque à própria ideia de sócio/adepto de futebol da Académica ser-se sócio e não ter direito a qualquer contrapartida para a qual se associou, ou seja: não tem direito a assistir a um jogo, um simples jogo, um qualquer jogo (predefinido ou sorteado), sem que para tal não tenha que pagar um suplemento monetário.
Assim, desde logo, a atitude pessoal: quero ser, sou sócio da Académica insiste no que se pode chamar “individualismo metodológico”, por oposição ao “colectivismo metodológico”, o mesmo é dizer, que a Académica ao nível colectivo devia ser reduzida ao comportamento a às acções de indivíduos humanos.
Acresce que ao sócio, como ser único, haverá que conceder o direito de participação naquilo que o “afecta”, ou seja: não se deve impor-lhe uma boa luta e não uma boa causa…; outro exemplo: a Académica na presença de um comprador de uma sua acção financeira específica e exclusiva (interna) na “esperança” de obter um preço mais elevado – montante das quotas a receber – não devia esquecer (esqueceu!!!) que esse conhecimento e essa esperança não são dados da natureza humana do sócio, sempre cioso da sua individualidade.
Dito de outra forma: a obrigatoriedade, sem acordo prévio, de se pagar as quotas a entidade estranha e para receita desta, remete para sentimentos de mal-estar e é, por consequência, um conceito psicológico.
Ao mesmo tempo, porém, é também um conceito sociológico, pois não só caracteriza esses sentimentos como desagradáveis e perturbadores, etc., como também os relaciona com a situação funcional perante a Instituição Académica. Em tudo subjaz a ambição, o amor, daquilo que é seu.
Estes argumentos não pretendem, evidentemente, mostrar nada de estudo elaborado e serão de importância reduzido ou até nula para quem defende fazer do futebol uma indústria rentável para aos clubes, como tais.
6.754 espectadores!!! Surpresa, estupefacção por não serem 20.000? Nenhuma.
Mas se não fizermos o nosso “trabalho de casa” alguém o fará por nós? Claro que não.
É, pois, do mais puro egoísmo intelectual que me permito defender que o “imperativo categórico” é o seguinte: «Praticai os actos que atraem a si a glória».