"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Futuro dos estudantes do superior “é o caos” *

Bolonha, emprego e acção social escolar são temas de eleição na reentrada das lutas estudantis contra as políticas do Governo, anunciou ontem a Associação Académica de Coimbra.

As dúvidas sobre as vantagens da aplicação do Processo de Bolonha no ensino superior em Portugal, os números do desemprego e o actual investimento do Estado na acção social escolar levaram a Associação Académica de Coimbra (AAC) a dirigir aos estudantes universitários, no início de mais um ano lectivo, a mensagem “O teu futuro é o caos”.

Este é o título da nova campanha de política educativa, apresentada ontem em conferência de imprensa, pela Direcção Geral da AAC, e que se vai dividir por três fases: a primeira de alarme à comunidade universitária, a segunda dirigida à sociedade civil e a última de apelo à mobilização estudantil e à definição de acções de luta concretas, logo que todas as faculdades iniciem as actividades lectivas, o que sucederá a 2 de Outubro.

No que toca ao Processo de Bolonha, que prevê a harmonização gradual (até 2010) das formações de ensino superior no espaço europeu, já muito contestado pela AAC, o presidente da estrutura estudantil, Fernando Gonçalves, disse, ontem, que persistem muitas «dúvidas» no seio dos estudantes, sobretudo quanto a «equivalências, ao regime de transição ou às opções que poderão tomar no último ano».
É que, de acordo com as orientações de Bolonha, os cursos passam a ter durações mais curtas (as antigas licenciaturas de quatro ou cinco anos deixam de existir, passando este 1.º ciclo de formação superior a ter, na maioria dos casos, a duração de três anos, a mesma do antigo bacharelato, designação que é extinta em Portugal).Neste sentido, a AAC vai criar um gabinete de apoio ao estudante sobre o Processo de Bolonha, que na Universidade de Coimbra só entrará em funcionamento em pleno no ano lectivo de 2007/2008. No que agora se inicia apenas dois cursos estão adaptados: Engenharia Informática (3 anos de licenciatura mais 2 de mestrado) e Psicologia (que assume a designação de mestrado integrado). Também o valor de frequência do novo 2.º ciclo, que poderá ter propinas mais caras, é matéria que preocupa os estudantes, já que, afirma Fernando Gonçalves, «o novo mestrado vai corresponder à actual licenciatura» – em muitas áreas, só a totalidade dos cinco anos de estudos vai habilitar para o exercício profissional, – não fazendo, nessa lógica, sentido uma propina superior ao nível do mestrado.Haverá ainda dúvidas quanto à eventual existência de “numerus clausus” de acesso ao 2.º ciclo.Já no que toca ao emprego, Gonçalves diz que a perspectiva é de estagnação, ao analisar os dados do segundo trimestre de 2006, que apontam para um aumento de 1,6% no número de desempregados, relativamente ao período homólogo do ano anterior.

Em relação a licenciados, há mais 9.500 desempregados, notou o líder associativo.Gonçalves afirma que «Coimbra tem obrigação de ser um grande motor de desenvolvimento da região Centro». Porém, lamenta que esta seja a região onde se regista maior aumento de desemprego.O presidente da AAC defende, por exemplo, a atribuição de incentivos e de prémios às empresas que dêem primeiro emprego aos jovens licenciados.Finalmente, há o receio de que os orçamentos para a acção social escolar reflictam um menor investimento do Estado nesta área, sobretudo quando se começa a assistir à entrega de cantinas a privados, «ímpeto» a que «Coimbra tem resistido», diz Fernando Gonçalves.

*Notícia retirada do Diário De Coimbra