"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

terça-feira, 13 de março de 2007

«Este presidente não sabe o que é a Académica»


O princípio do fim. A derrota com o Paços de Ferreira foi a gota de água que fez transbordar paciência e tolerância dos sócios da Briosa para com uma gestão polémica, sem resultados financeiros ou desportivos satisfatórios, a definhar à medida que as polémicas vieram à tona. Luís Santarino, voz crítica desta Direcção, assume nas linhas que se seguem a intenção de encabeçar uma candidatura às eleições por agendar. Coloca-se na linha da frente à sucessão de Simões. Já José Belo, presidente do Núcleo de Veteranos, não pretende, sabe A BOLA, avançar com uma lista.

Luís Santarino Fernandes, 57 anos, sócio 431 da Académica, mais de 40 anos de filiação. Técnico na Câmara de Coimbra, licenciado em Comunicação Organizacional, pai de três filhos. Apoiou Maló de Abreu nas últimas eleições e é há muito uma das vozes mais críticas de Eduardo Simões. Farto de ver a Académica arrastada para situações até há algum tempo impensáveis, está a desenvolver esforços tendentes a apresentar-se como candidato.

— Porque é que se dispõe a avançar?

— Porque a Académica chegou a um ponto de degradação tal que é necessário e urgente encontrar soluções. A Académica sempre teve uma dimensão diferente da de estes últimos três anos, porque é uma instituição nacional, que ultrapassa os limites do nosso imaginário. Uma instituição de afectos. Pela pátria, pela família, pela cidade e pela Académica, não é um sacrifício, é um dever avançar.

— O que é facto é que ainda não há eleições marcadas...

— ... Mas é útil que o presidente da Assembleia Geral [Almeida Santos], como primeira figura da instituição, diga o que lhe vai na alma.

— Quando deviam decorrer as eleições?

— Dada a situação conturbada da vida social e desportiva, dever-se-á partir para uma discussão aberta e livre sobre os desígnios da nossa associação. Juridicamente, há quem defenda que devem ser em Abril, outros juristas entendem que devem ser em Dezembro. Eu entendo que deve prevalecer o bom-senso. Se não houver solução para Abril, devem ser realizadas em Junho. Quem vencer deve trabalhar em conjunto com a actual Direcção na preparação da nova época.

— Como interpreta o silêncio de Almeida Santos?

— Como homem muito inteligente e perspicaz que é, já percebeu que a nossa associação vive dias de grande dificuldade. Parece-me que estará angustiado. Mas o silêncio poderá significar que também ele não conhece o estado real da Académica.

— Os incidentes do jogo com o P. Ferreira reflectem a saturação da massa associativa?

— A massa associativa depositou neste ainda presidente muita esperança. Apesar dos meus constantes avisos, acreditaram que era possível atirar para trás das costas a nossa história. Os valores da nossa Briosa são imortais, uma referência, ninguém consegue modificar o curso da história. A história de Coimbra quis que a Académica fosse nossa, mas que a partilhássemos com outros.

— Esta Direcção passou por cima dos valores da Académica, é isso?

— Esta Direcção, pelo menos o presidente e outros dirigentes, não sabe o que é a Académica. Transformaram uma instituição de bem, servida por homens de bem, como Jorge Anjinho, Mendes Silva, Paulo Cardoso, Fausto Correia, Campos Coroa e João Moreno, entre outros, numa coisa agonizante, nas bocas do Mundo pelos piores motivos. Já provocou danos quase irreparáveis à nossa Académica. Basta!