"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Entrevistas esclarecedoras...


Só para quem não ouviu a série de entrevistas de ontem na RUC é que poderá parecer estranha uma previsível subida na tendência de voto nas listas da oposição académica.

De facto, não obstante os esforços do diligente comentador de serviço para minimizar as perdas de JES, Mota Pinto e António Preto, foi de uma clareza inequívoca que João Francisco Campos, Américo Santos e Ferreira da Silva, foram bem mais fortes que os seus opositores.

A começar pelo candidato à Direcção que mostrou com clareza que a juventude é um elemento que reverte a seu favor - ao nível das ideias, do dinamismo e do fortíssimo empenhamento – e não contra si, conforme mensagem que a lista que pretensamente se destina a «Unir a Académica» tem tentado, em vão, fazer passar.

Certo que o comentador, tentou, como já se disse, reduzir uma entrevista clara, directa, frontal e recheada de (boas) ideias para o futuro da Académica, a um problema de juventude com que o candidato se confronta tragicamente. Mas também não é menos certo que após a «standartizada», monocórdica e como sempre demagógica entrevista de JES já lhe foi impossível atacar o candidato da Lista D, tão grande fora a diferença de convicção e de conteúdo das duas intervenções, com clara vantagem para JFK.

Na entrevista de JES ficou por explicar a má gestão do futebol, designadamente a justificação dos medíocres resultados alcançados nos últimos três anos, ficou por fazer o balanço do aumento do passivo, ficaram por contar histórias como a dos Casos Dame, a sardinhada com o Guimarães ou a misteriosa «venda» de Marcel ao Benfica, no meio de um nebuloso conjunto de negócio efectuados entre a Académica e o famoso empresário Emídio Mendes.

Pontos portanto para JFK que mostrou ideias ao falar da redução do plantel, da consolidação da posição do técnico como líder de um projecto para três anos, da aposta na formação por intermédio de quotas para atletas oriundos da formação no seio da equipa principal.

De seguida foi a vez de António Preto e Paulo Mota Pinto, respectivamente os candidatos «A» ao Conselho Fiscal e à Mesa da Assembleia-Geral, que precederam Américo Santos (lista C) e Ferreira da Silva (Lista E), candidatos da oposição ao mesmo órgãos.

Preto justificou com enorme dificuldade a sua transição da Direcção para o Conselho Fiscal, por troca com Gonçalo Capitão, nunca conseguindo explicar como se justifica que vá fiscalizar com imparcialidade e isenção, enquanto futuro presidente do CF, consequências de actos que ele próprio praticou no passado, enquanto vice-presidente. Como bem demonstrou Américo Santos – que pelo caminho elogiou Campos Coroa – tal imparcialidade e isenção não podem existir quando a promiscuidade de funções fiscalizadoras e executivas se faz sentir.

Já Mota Pinto, atacou com mestria jurídica o princípio da separação de poderes veiculado pela oposição, mas quando chegou a hora de mostrar currículo académico é que foram elas, demonstrando estar longe, muito longe da vida associativa e não tendo manifestamente trunfos para jogar nessa área…

Depois veio Ferreira da Silva e com ele talvez o mais alto momento da noite. O Candidato da Lista E desfiou um enorme currículo pessoal relativo a participações quer na Académica, quer nas mais altas esferas do futebol português em geral, desmontou com facilidade os argumentos de Mota Pinto relativamente à questão da separação de poderes e ainda teve tempo para verberar o fundo branco de que se revestem os emblemas da Académica nos cartazes da campanha de JES e para apoiar tacitamente João Francisco Campos ao atacar José Eduardo Simões, afirmando: «Não lhe reconheço obra feita», ideia que ilustrou com a obra feita na Naval 1.º de Maio, a 40 quilómetros de Coimbra, que sistematicamente tem conseguido melhores resultados desportivos do que a Académica, com muito menos gastos.

Posto perante as evidências de uma goleada nas duas entrevistas, o comentador de serviço capitulou… Não se referiu a qualquer dos oradores, permitindo-se então um cómodo comentário genérico sobre o conjunto das intervenções da noite…

Revelador e sintomático.

A Lista «A» tivera noite não, explicando assim porque recusara o debate e exigira o formato de entrevistas com tanta veemência, enquanto a Lista B saía da RUC com uma vitória clara e com as suas posições reforçadas para o combate que se avizinha.

Interessante seria conhecer a audiência do programa de ontem.

Porque de facto quem ouviu deve ter ficado esclarecido…