Uma questão de consciência

Pressionado pela minha consciência, não posso neste momento, deveras crucial para a Académica, deixar de analisar o momento que ora se vive.

Sob os comandos de José Eduardo Simões , todos os dias somos menos Académica. Quem durante este mandato esteve minimamente atento foi observando as tropelias que todos os dias se faziam aos Estatutos. Magna carta que nos deveria reger, os estatutos foram para esta direcção e para o presidente da A .Geral letra morta. Pergunto, é isto que os sócios desejam?

Assistimos também a um afastamento progressivo mas inexorável dos 2 vectores mobilizadores da Instituição. A Academia e a Cidade. Sobre o afastamento da Academia, este é facilmente constatável pela indigente participação dos estudantes na vida da Académica. Quanto ao afastamento da Cidade ele é patente pela falta de tacto que José Eduardo Simões teve e tem, quando se refere aos autarcas e à Câmara Municipal. O divórcio com Carlos Encarnação é público e ficou ontem bem patente no debate na Sic.

Também a má convivência com outros emblemas é visível. O capital angariado ao longo dos anos por Campos Coroa foi desbaratado sem dó nem piedade por o ainda presidente da Académica.

Mas grave, grave é a Académica e o seu Presidente estarem todos os dias nos jornais pelos piores motivos. José Eduardo Simões é acusado por 1, 2, 3, ….neste momento 11 crimes de corrupção. Alguns sócios assobiam para o ar, julgam mesmo que nos tempos que vivemos este tipo de coisas constitui curriculum.

Mas há mais muito mais. Luís Godinho é acusado por um atleta de o tentar vigarizar. E o que é que se passa? O jogador continua a jogar e o Vice auto suspende-se. Justificações? Nenhumas. Para quê, pergunto eu?

E depois vem a cereja no topo do bolo. Os dinheiros da Instituição. José Eduardo Simões herda em 2004 de João Moreno um Passivo de 7.346.611,32 e pacientemente fá-lo crescer para cerca de 10.780.662,72. É cerca de 1 milhão por ano. Ora com os milhões canalizados pela TBZ e patrocinadores só há uma conclusão a tirar. José Eduardo Simões não sabe gerir.

Temos pois dia 14 para de forma clara nos podermos pronunciar. Eu vou votar no Académico João Francisco Campos.