O jornalismo que temos

Tenho o hábito de comprar todos os dias um jornal desportivo. É no entanto cada vez mais confrangedor, ver o tratamento que alguns senhores jornalistas dão a alguns intervenientes do Desporto Rei.

Apenas vou referir dois exemplos, do tratamento diferenciado, a que temos que assistir.

Na 5º Feira o Nacional elimina, o na altura detentor da Super taça europeia, ainda por cima em São Petersburgo. No mesmo dia o Benfica perdia na desconhecida Poltava com um clube dos distritais da Europa. No dia a seguir, com a excepção do jornal a Bola, os desportivos destacavam em primeira página o jogo de Poltava e atiravam para rodapé o de São Petersburgo.

Ontem começou o campeonato espanhol. Em Madrid frente a frente estiveram Real e Depor. Hoje uma página do Record é inteiramente dedicada à exibição de Ronaldo. Sobre Zé Castro, ZERO. Só pela ficha do jogo se chega à conclusão que jogou a mesma partida.

É inacreditável a dualidade de critérios e insondável são as directrizes que norteiam tal atitude.

É lastimável que órgãos de informação ajam com tamanha parcialidade.