A ÚLTIMA DÉCADA NA BRIOSA (conclusão)

Einstein demonstrou a identidade da massa inerte e a da massa gravitatória. A alusão a Einstein é desproporcionada. Abusiva. Eu sei. O facto de o mencionar é tão surpreendentemente poderoso que só pode ser levado a sério, só o posso explicar, em parte, devido à semântica – como reflexo do comportamento dos sócios da AAC-OAF.
Porque a verdade é que há uma «massa inerte» de sócios na AAC-OAF e uma «massa gravitatória» na Briosa.
Os da «massa inerte» sempre preferem a descoberta de uma única “lei” causal, a serem os seus co-autores. Não assistiram, não assistem, não participam nas Assembleias-Gerais. A fama deles é constituída por aqueles que preferem uma rápida iniciação nos segredos mais profundos da Instituição, ocupando o vazio do poder ou o cansaço de outros, às laboriosas exigências de um controlo que, afinal de contas, só os pode decepcionar pela sua incapacidade de terem de desvendar os “mistérios” do negócio futebol.
Por outro lado, os da «massa gravitatória, com efeito, não tardaram a descobrir que nada se pode explicar com tanta facilidade, a todo e qualquer problema directivo e associativo, ao mesmo tempo, com tão impressionante, ainda que só aparente dificuldade, e com tal rapidez segurança e êxito, que nada pode ser usado de mais barato (custos de desgaste público) e com tão pouca preparação e conhecimento prático, e nada dará um aspecto tão Académico tão espectacular como o misterioso «silêncio» que, segundo eles substitui a estéril lógica formal das Assembleias-Gerais.
A uns têm-lhes sido atribuídas as “virtudes” da história Académica. Aos outros a “reserva” dos valores Académicos. Não desejo, não quero cometer qualquer injustiça, tão pouco formular qualquer juízo-de-valor sobre este ou aquele sócio (personalidade) do seio Académica. Somente dizer que aceitar tais “qualidades” ou “virtudes” é marcar a “era da desonestidade”, da “era da irresponsabilidade”; primeiramente, da irresponsabilidade intelectual, e mais tarde, como uma das suas consequências, da descaracterização da Briosa (desonestidade ética-histórica), o que provocou o começo, nesta última década, de uma era controlado pela magia das palavras altissonantes e pela força do jargão.
Como se pode explicar esta imensa realidade? A minha principal intenção, caro leitor, caro sócio da AAC-OAF, é não tanto explicar esse fenómeno como combatê-lo. Posso, porém, apresentar algumas sugestões explicativas. Foi o que fiz nestes últimos cinco artigos publicados que poderão, talvez, ser melhor entendidos se atentarmos, mesmo que de forma sucinta, no desinteresse, no distanciamento, na apatia que a “comunidade AAC-OAF” dispensa às Assembleias-gerais, nomeadamente as que se dedicam à apreciação, discussão e aprovação dos Estatutos o que, passe a presunção, certamente diz qualquer coisa a meu favor.
Lucílio Carvalheiro
Coimbra, 09.02.2010
Porque a verdade é que há uma «massa inerte» de sócios na AAC-OAF e uma «massa gravitatória» na Briosa.
Os da «massa inerte» sempre preferem a descoberta de uma única “lei” causal, a serem os seus co-autores. Não assistiram, não assistem, não participam nas Assembleias-Gerais. A fama deles é constituída por aqueles que preferem uma rápida iniciação nos segredos mais profundos da Instituição, ocupando o vazio do poder ou o cansaço de outros, às laboriosas exigências de um controlo que, afinal de contas, só os pode decepcionar pela sua incapacidade de terem de desvendar os “mistérios” do negócio futebol.
Por outro lado, os da «massa gravitatória, com efeito, não tardaram a descobrir que nada se pode explicar com tanta facilidade, a todo e qualquer problema directivo e associativo, ao mesmo tempo, com tão impressionante, ainda que só aparente dificuldade, e com tal rapidez segurança e êxito, que nada pode ser usado de mais barato (custos de desgaste público) e com tão pouca preparação e conhecimento prático, e nada dará um aspecto tão Académico tão espectacular como o misterioso «silêncio» que, segundo eles substitui a estéril lógica formal das Assembleias-Gerais.
A uns têm-lhes sido atribuídas as “virtudes” da história Académica. Aos outros a “reserva” dos valores Académicos. Não desejo, não quero cometer qualquer injustiça, tão pouco formular qualquer juízo-de-valor sobre este ou aquele sócio (personalidade) do seio Académica. Somente dizer que aceitar tais “qualidades” ou “virtudes” é marcar a “era da desonestidade”, da “era da irresponsabilidade”; primeiramente, da irresponsabilidade intelectual, e mais tarde, como uma das suas consequências, da descaracterização da Briosa (desonestidade ética-histórica), o que provocou o começo, nesta última década, de uma era controlado pela magia das palavras altissonantes e pela força do jargão.
Como se pode explicar esta imensa realidade? A minha principal intenção, caro leitor, caro sócio da AAC-OAF, é não tanto explicar esse fenómeno como combatê-lo. Posso, porém, apresentar algumas sugestões explicativas. Foi o que fiz nestes últimos cinco artigos publicados que poderão, talvez, ser melhor entendidos se atentarmos, mesmo que de forma sucinta, no desinteresse, no distanciamento, na apatia que a “comunidade AAC-OAF” dispensa às Assembleias-gerais, nomeadamente as que se dedicam à apreciação, discussão e aprovação dos Estatutos o que, passe a presunção, certamente diz qualquer coisa a meu favor.
Lucílio Carvalheiro
Coimbra, 09.02.2010
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