"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Direito à crítica e legítima defesa...

Quando me convidaram para aderir como colaborador ao projecto de um blog na Internet sobre a Briosa, que suscitasse discussão, chamasse a atenção para as questões da gestão e reflectisse sobre o quotidiano da nossa Instituição, achei a ideia deveras interessante. Não abracei o projecto no intuito de fazer uma «oposição cega» à actual direcção, ou, muito longe disso, com qualquer intuito de obter protagonismo fácil, ou não tivesse antes disso exercido funções directivas na Académica, durante 11 anos consecutivos, sob a liderança de 4 presidentes sucessivos, a saber Mendes Silva, Paulo Cardoso, Fausto Correia e Campos Coroa, nas mais diversas áreas, incluindo a Organização do Congresso da Briosa, em 1994 a cuja Comissão Executiva presidia então Jorge Anjinho.
Quando me foi formulado tal convite, encarei-o outrossim como forma de expor livremente a minha opinião, a qual, como se poderá ainda hoje constatar por recurso ao arquivo dos meus posts, seria uma vezes coincidente com a dos dirigentes que temos, outras diametralmente oposta à daqueles, como no fim de contas é normal.
Por isso mesmo defendi expressamente e por várias vezes políticas adoptadas pela actual Direcção, como sejam a da reorganização do departamento de futebol, a da contratação do novo Director Desportivo, ou ainda a da necessidade de encarar a «venda» do futebolista Marcel, já nesta reabertura de mercado …
Por isso mesmo também sugeri construtivamente algumas ideias, como sejam a de atribuir o grau de presidente honorário a título póstumo a Jorge Anjinho, Mendes Silva e Paulo Cardoso, a de tentar promover as excelentes exibições de Pedro Roma, por forma a que fosse convocado para a selecção nacional, tendo em vista a sua presença no Mundial da Alemanha (o que seria justo para o próprio e prestigiante para a Briosa) ou a de recompor o plantel em lugares-chave que, em minha opinião, por estarem desequilibrados, têm obstado a que a nossa equipa sénior realize um campeonato mais tranquilo e mais consentâneo com os «sonhos» de todos nós…
Outras vezes, porém, também me não eximi de criticar algumas questões, como sejam o preocupante aumento do passivo (expresso nas contas do último exercício), a pouca aposta na formação (expressa na extinção da equipa B), a lentidão da concretização do projecto do Bolão, a existência de algumas falhas burocráticas na organização dos jogos (designadamente das camadas jovens) ou o funcionamento pouco colegial dos órgãos directivos e a pouco ortodoxa decisão do colectivo da direcção de delegar plenos poderes no presidente não só para negociar, mas também para fechar os respectivos negócios (a negociação de Marcel com o Benfica veio a prová-lo, para quem tinha dúvidas) relativos a transferências de atletas.
Nuns casos, como noutros, tentei sempre alicerçar os meus textos na solidez argumentativa, estabelecendo comparações e apresentando dados concretos, com o fito de suscitar uma reflexão e uma discussão igualmente argumentativas e, por isso mesmo profícuas, para a própria Académica.
Sei que tal desiderato nem sempre foi conseguido, as mais das vezes porque os próprios comentadores dos posts teimam em dividir-se entre «apoiantes» e «opositores» da actual direcção, nem sempre descendo à substância das questões, afinal aquela que mais importaria discutir, em detrimento de meras «picardias pessoais».
Creio contudo que globalmente o trabalho do blog tem sido positivo, reconhecendo no entanto que o meu contributo não tem sido tão assíduo nos últimos tempos, devido a motivos profissionais inadiáveis, mas também à contenção que acho que todos teremos de ter, numa altura em que a situação desportiva da Briosa se nos afigura preocupante e em que o futuro da equipa sénior se nos antevê difícil.
E quando me refiro a todos, é mesmo todos!
Administradores do blog, comentadores «crónicos», visitantes ocasionais…
Antes das diversas interpretações sobre a actualidade da Briosa, das rixas pessoais que se vão estabelecendo e dos diversos modos de ver, sentir e viver a nossa Instituição, tem forçosamente de estar ela própria, a ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA (com e sem OAF).
É isso que sinceramente espero que aconteça, independentemente do legítimo direito à crítica de quem a exerce e do igualmente legítimo direito à defesa por parte dos criticados ou de quem os apoia.
Por mim, assim será, como sempre o foi…

Viva a Académica!