José Belo (Núcleo de Veteranos da Briosa) critica descaracterização...

"Temos que ser os guardiães do templo. A direcção tem que respeitar os estatutos do clube e, se alguma vez vir a Académica vestida de outra cor que não o preto e o branco, saio imediatamente do Estádio", frisou o dirigente, em declarações à Agência Lusa, referindo-se a eventuais alterações nos equipamentos do clube.
Apesar de "sossegado e tranquilizado" pelas palavras do actual vice-presidente, Vasco Gervásio, que foi de opinião, na passada quarta-feira, que o tradicional "traje" deve imperar no clube (o preto ou o branco), José Belo discorda de algumas políticas desportivas que estão a ser implementadas na Briosa.
"A formação está a ser descurada e o estrangeiramento está a ser exagerado.
Temos que manter a diferença. O nosso produto é muito especial e daí sermos o clube mais consensual a nível nacional", criticou o dirigente, dando como exemplo as célebres formações dos anos sessenta, que quase foram campeãs e chegaram à final da Taça de Portugal (1969).
"Acho que há uma crise de identidade preocupante e sem a dimensão humana, a Académica anda à deriva", reiterou o presidente, que dá como exemplo os tempos de homens verdadeiramente académicos como Maló, Marques, Vasco Gervásio, entre muitos outros.
A Académica tem actualmente no seu plantel 26 jogadores, sendo 10 de nacionalidade brasileira, 1 argentino, um colombiano, 1 senegalês e 13 de ascendência portuguesa.
NR
Lusa/fim
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