"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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quinta-feira, 20 de julho de 2006

Que caminho queremos calcorrear?

Acompanhei com grande interesse, o debate , que aqui foi travado por alguns bons Académicos , nos últimos dias. É sinal que estamos vivos, e que temos memória de tempos passados.
Tudo , parece ter começado por um texto, que o jornal “abola” publicou.
Dado esse tiro de partida, começou um debate, como aqui já não se via há muito.
De um lado os que , como eu, viveram a Academia, do outro , sinais dos tempos , outros que menos conhecedores dessas gratificantes e únicas vivências procuram ainda compreender o que é isto de ser Académico.
Sem nenhuma presunção, mas como antigo estudante daquela, a que carinhosamente apelidamos de “ Velhinha”( a vetusta Universidade de Coimbra), atrevo-me a dar duas ou três pinceladas neste quadro , para que os mais novos o possam entender. Primeira pincelada, a Académica é hoje uma Instituição Mundial ( e não local) graças aos milhares de Estudantes que por Coimbra passaram. Meninos, vindos das quatro cantos do mundo, aqui feito Homens , graças a uma sã camaradagem , a uma solidariedade e cumplicidade ímpares, apanágio daqueles que vivem idades sonhadoras.
Foram eles, que após tempos passados à sombra da velha cabra , levaram o bom nome e os ideais académicos para as sua terras . Foram eles que amando a Associação Académica de Coimbra, continuaram a amar a sua Academia .Isto é mística. Ir a Faro e encontrar o João Teixeira.Ir A Braga e encontrar o Saturnino. Ir a Viseu e encontrar o Jorge Veigas. Ir a Lisboa e encontra o Alfredo .Ir ao Porto e encontrar….
Ir a Cabo Verde e saber que se está em casa ( são 11 Académicas) , ir a Macau e encontrar o Belo. Ir a qualquer lado e encontrar Académicos.
Não é possível explicar, o que é andar de capa e batina a um futrica. A Académica , embora muitos o queiram ( em virtude das fragilidades do União) não é o Clube da Cidade. É o Clube dos Estudantes. Por isso é que traja de Negro , a cor da capa e batina. É esta a sua mística, é esta a sua Alma. Claro , que os seus ideais nobres foi por muitos, não estudantes, reconhecidos e integradora como sempre foi, a Academia rapidamente os soube acolher como bons Académicos.
Isto é assim, não pode ser de outra maneira, não é democrático.
Segunda pincelada, os jogadores que hoje representam as suas cores, sinais dos tempos, nada têm com o que penso ser a nossa tradição .Penso que não têm havido o cuidado de salvaguardar a nossa identidade.
Nem sequer vou entrar pelo caminho de dizer que não temos política desportiva.
Meus caros , eu não sou da Académica pelos seus resultados. Sou-o por aquilo que ainda hoje representa. É pois quanto a mim falacioso alguns argumentos, que se queremos uma equipa competitiva, podemos “vender a alma ao Diabo” e entrar em campo com 11 analfabetos desde que tenham arte a “chutar uma bola”.
Este é o caminho errado. É quanto a mim lesivo dos interesses da Académica. Nenhum antigo estudante se pode rever nele. Ninguém que verdadeiramente seja Académico poderá calcorreá-lo. Sei , que alguns irão dizer que a minha maneira de ver é nostálgica, arcaica dirão outras…eu no entanto vos digo, Académica sem “ preto” é cinzento. Académica sem estudantes , não é Académica. Académica sem formação do jogador em todas as suas vertentes ( principalmente a escolar) não é Académica. Sei o caminho que quero calcorrear, é um caminho com muitas dificuldades, mas é um caminho Académico.