"Pardalitos do Choupal"
Associação Académica de Coimbra
Associado da Académica convocará a Assembleia Geral caso o presidente da mesa não aceite o repto
O sócio leu aos jornalistas uma das passagens do despacho de Paulo Mota Pinto, onde o dirigente frisava que aceitaria o requerimento «na versão das alterações estatutárias introduzidas com a escritura pública de 20 de Janeiro de 2011», o que para o signatário realça a «total falta de legitimidade dos actuais estatutos», já que essa nota leva a crer que a nova versão «não foi publicada em Diário da República».
Perante tais factos, o associado lançou o repto público a Paulo Mota Pinto para «afixar nas próximas 72 horas novos cadernos eleitorais, com todos os sócios maiores de 18 anos e com mais de dois anos de filiação, com o objectivo de sanar toda esta problemática». Caso contrário, o sócio avançará «para a convocação de uma AG ao abrigo do artigo 173, ponto 3, do Código Processo Civil, onde se lê que “se a administração nos casos que o deve fazer não convocar a Assembleia Geral, a qualquer associado é licito de efectuar a convocação”».
«O objectivo desta acção é repor a legalidade, com diálogo e transparência, e não manipular o acto eleitoral. Se isso não acontecer não irei votar porque considero que as eleições estão feridas de ilegalidades», assumiu o associado.
Recorde-se, que as razões que levaram Paulo Mota Pinto a recusar a convocação da AG extraordinária, requerida por Lucílio Carvalheiro, basearam-
-se no número insuficiente de sócios que apresentou o pedido (o mínimo são 50) e no facto de, iniciado o processo eleitoral, não ser alegadamente possível convocar a reunião magna de associados.