"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

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Contactos

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Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

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segunda-feira, 31 de julho de 2006

Tal como as coisas estão...

... já não sabemos o que está bem e o que está mal.
A propósito como está a equipa? Sofrer, não parece sofrer, mas para ali está a definhar-se, a extinguir-se, já leva dois estágios naquele estado, e, visto o que vem acontecendo, Manuel Machado fala, mas quem o ouve?
A minha leitura - descodificação -: Não digam amanhã que eu, como treinador, não avisei. Dito de outra forma: Treinador há que encarcerado na malcheirosa penumbra de objectivos diferentes, tem que fazer das tripas coração, sabe deus com que custo, porque também ele, ao falar como fala, já percebeu estar a trabalhar sem "matéria-prima" de qualidade média e, por isso, tem razões de sobra para duvidar das virtudes lenitivas dos treinos à porta fechada durante toda a época.
Se pudesssem ler o recado do TREINADOR, Manuel Machado, compreenderiam o meu estado de espírito.
Caro Manuel Machado, não quero 15 minutos para ver o treino; UM MINUTO, antes quero, para lhe pedir desculpa. Aqui, entre nós, há realmente um idiota chapado nesta conversa, mas esse sou eu...

Nem só de bola vive o adepto

Interrompi um fim de semana de praia para ir a Penafiel matar o vício da bola. Do jogo nem vale a pena falar, tão fraca foi a nossa prestação, mas como nem só de bola vive o adepto, mesmo sabendo que este espaço é essencialmente dedicado a essa menina redonda e viciante, não posso deixar de vos referir que aproveitei a deslocação para ir a Irivo, aldeia próxima de Penafiel, onde está situado "O Sapo", que é um dos melhores restaurantes que existem neste país. Come-se magnificamente bem, tanto em quantidade como particularmente em qualidade. É um daqueles locais onde as entradas são suficientes para "matar a fome" tal a excelente abundância que é colocada na mesa. Para beber a pergunta é só uma "Tinto ou branco?" e quando a resposta é "Duas cervejas sem álcool e uma Coca Cola" a resposta entre gargalhadas é "Aqui não há nada disso!". Depois das entradas comeram-se uns lombinhos grelhados de carne de vaca e porco, acompanhados de batata frita e um arrozinho de couves. A carne estava óptima, tenrinha e muito bem temperada, enquanto o arroz estava apenas e só divinal. Infelizmente não houve tempo para mais, pois o jogo era às 20:30, mas "O Sapo" é sem duvida um dos locais em Portugal que merece ser "visitado" sempre que a oportunidade surja.

Angel Ortiz?

"Dá pelo nome de Ángel Ortiz, é internacional paraguaio, tem 28 anos, mede 1,75 metros, pesa 78 quilos, já jogou pelo Lanús, da Argentina, e usava, até ao início deste mês, a camisola do Guaraní, embora o seu passe pertencesse ao Libertad, clubes de Assunção, capital do Paraguai."

É esta a notícia avançada pelo jornal "O jogo".
Este jogador é Paraguaio, e além da foto que podem ver, prometemos saber mais do atleta.
Que venha ajudar. Agora é mais brasileiro, menos sul americano...

domingo, 30 de julho de 2006

Descrédito e Confiança

1. As ausências, dizem, são benéficas na exacta medida em que ajudam a sarar feridas.Desgraçadamente a minha tem vindo a agravar-se na proporção dos atropelos que a actual Direcção da AAC/oaf tem vindo a cometer com a natural preponderância do Sr. Presidente. A minha Académica descaracteriza-se de forma progressiva e perigosa. Está um verdadeiro clube como os demais. As singularidades que eram o nosso orgulho esfumaram-se, sempre com o alto patrocínio do Sr. Presidente. Os Srs. Vice-Presidentes já não têm margem de manobra se é que alguma vez a tiveram. Tantos e tantos desvarios sem que se ouça uma voz, um apelo que seja à preservação das nossas raízes, enfim, da nossa identidade. Ora, esta "fidelidade canina " - salvo o devido respeito, tem os seus custos e perdas que poderão ser irremediáveis no curto prazo. Infelizmente para a Briosa.
Já não bastavam as inúmeras promessas, nunca cumpridas, referentes à conclusão dos Campos do Bolão, o agendamento do jogo-treino com os n'dingas ( que foi por eles cancelado através de um comunicado absolutamente indigno e vergonhoso para a Académica que era quem deveria ter tal iniciativa e emendar a mão ), a ausência, em bloco, do C.Fiscal à última A.Geral, a demissão do respectivo Presidente, o desrespeito sistemático pelo que está estatutáriamente estabelecido e que aqui tem vindo a ser denunciado, para agora se assistir a esta rábula vergonhosa a propósito dos equipamentos.
Pelo meio a estranhissima, pouco edificante e perturbante circunstância do Sr. Presidente se ter visto envolvido em situações menos claras, a fazer fé nos relatos da comunicação social falada e escrita que as apelidaram de "casos de policia" e que, face aos silêncios e ausência de notícias, ainda não estarão solucionadas mas que espero e desejo não tenham passado de "fumaça", para parafrasear um anterior Primeiro Ministro.
Mas para mim basta.
2. Na constituição do plantel da Briosa não existiu qualquer preocupação em respeitar o nosso legado histórico.Penso, até, que o objectivo foi exactamente o inverso: atirar às malvas o nosso passado colectivo.E, neste particular há que reconhecer o imenso "mérito" do Sr. Presidente. Este plantel, provávelmente, será o que contempla o menor número de estudantes universitários desde a nossa fundação ( Vitor Vinha e Sarmento). Além do emblema, do passado glorioso, das lutas, dos êxitos desportivos, sociais e humanos o que nos resta? Há alguém que se sinta orgulhoso?
3. Os jogadores que constituem o actual quadro da Briosa são todos profissionais "tout court".Desta vez, salvo as duas honrosas excepções, não há estudantes encapotados! Por isso mostrem a excelência que vos permite jogar futebol nesta nossa centenária e Briosa Instituição. No campo, pois claro. Não vos é exigido mais nada.Nem tarefas sociais nem o enriquecimento pessoal quer do ponto de vista humano quer do ponto de vista cultural. Os senhores são só atletas, têm todo o tempo do mundo para se prepararem convenientemente e respeitarem e dignificarem a Académica.Os senhores jogadores têm tudo para honrar a Briosa que vos paga muito e bem.A tempo e a horas.Apenas e só em troca da vossa total disponibilidade física , técnica e mental na disputa de cada lance em cada treino e em cada jogo.As vossas vitórias serão as nossas vitórias as vossas alegrias serão as nossas alegrias e as derrotas, quando surgirem, também serão as nossas.
Boa sorte atletas da Briosa!
4. O Sr. Professor Manuel Machado é o meu treinador. Tenho uma grande, enorme, confiança nas suas capacidades. Estes resultados que têm vindo a ser obtidos, embora possam inquietar, não beliscam minimamente aquilo que penso do actual técnico: Homem sério, competente, trabalhador, profissional. Um líder que vai alcançar porto seguro. Aliás, esta série medíocre de resultados permite tão sómente mostrar o caminho que falta trilhar e concomitantemente travar perigosas euforias. O Professor M.Machado, que aceitou a exiguidade dos espaços para treinar ( disse até que as condições de treino não eram melhores nem piores do que as de outros emblemas onde trabalhou ), e aceitou este plantel vai proporcionar-nos um campeonato tranquilo. E oferecer-nos aquilo que há muito não temos: qualidade de jogo.
Boa sorte Professor Manuel Machado!
ACADÉMICA,ACADÉMICA,ACADÉMICA,VAMOS AO GOLO MALTA!

ACADEMICA SEM LUGAR A MAS...

A Académica tem uma história – muito sua e exclusiva. Quero dizer: não é história ligada à de alguns clubes ou subordinada à estratégia de terceiros. Não: assenta na iniciativa da Academia de Coimbra; e é vincada a autonomia de decisão e independência da Assembleia Magna e de execução da Direcção Geral.
Assim, a Académica sempre teve um projecto de estudantes-jogadores ou jogadores estudantes, ainda que obnubilado e em surdina nos períodos de crise mais profunda. Desde a sua fundação a evolução da Académica aparece diferente de outros clubes e mesmo oposta, havendo assim uma consciência de autonomia e destino separado.
E assumiram deste modo características especiais os atletas estudantes: além de um conceito estratégico desportivo, os objectivos económicos e culturais, presentes sem dúvida, seguiram a par de propósitos morais e de formação humana – recordam-se as facilidades de transferência de atletas para a Académica, a noção de valorização académica dos jogadores de futebol – e também revolucionária, no plano político e até no terreno da Universidade.
São muitos os que sustentam (entre eles, eu próprio), que o método usado estava alicerçado pelo querer e saber de individualidades do mundo Académico de Coimbra que “encostaram” o poder, então vigente, a aceitar tal desiderato.
Há assim, para além de qualquer dúvida, uma forma cultural Académica que apresenta potencialidades de continuidade ainda que intercalada de longos silêncios – 1974/1984; 2002 até …-.
A Académica tem uma cultura. Seria grotesco e humilhante (qual nostalgia, qual saudosismo, qual quê?) que os sócios, unidos pela mesma Bandeira, pela mesma Camisola, cerzidos pela mesma cultura, crentes na formação humana, forjados pela mesma aventura, herdeiros do mesmo passado, detentores dos mesmos interesses essenciais, duvidassem de que possuem a estrutura que basta para alcançar de volta o estatuto de ATLETA ESTUDANTE.
Na comunidade das elites portuguesas, Académicos dispersos pelo país e pela diáspora, poderemos e devemos encontrar e desenvolver pontos de apoio político e de expansão cultural Académica que não serão indiferentes; porque importa não só evitar a total descaracterização de Académica como estimular uma sadia população nova de atleta e associados verdadeiramente ACADEMICOS.

BOM SENSO, PONDERAÇÃO E...REFLEXÃO !

Talvez tenha assistido ontem pela ultima vez a um jogo de preparação da Briosa. O motivo é simples. Amanhã recomeço o meu trabalho em Soure e tenho vários jogos e treinos agendados para as mesmas horas dos jogos da Académica.
Não pretendo fazer uma análise exaustiva dos quatro jogos que vi até ao momento. Contudo, para além de uma breve análise sobre o jogo de Penafiel, irei resumidamente tentar fazer um apanhado dos 360 minutos que ja observei.
A nossa equipa voltou a apresentar um esquema táctico igual aos anteriores. O 4.2.3.1., rfelecte para já algumas ideias do nosso técnico. Certamente age em função das caracteristicas dos jogadores que actualmente dispõe. É um bom passo. O contrário seria preocupante. Contudo este jogo trouxe á tona algumas das dificuldades (sobretudo defensivas) reveladas no jogo com o Leixões.
Uma equipa vale pelo seu todo. Daí que, para se ter sucesso em minha opinião tenhamos que ter:
1-Consistencia defensiva.
2-Sectores curtos e próximos.
3-Linhas de recuperação defensiva bem definidas.
4-Concentração competitiva total durante 90 minutos.
5-Espírito competitivo.
6-Esclarecimento táctico.
7-Transições ofensivas com dinâmicas previsiveis e imprevisiveis.
8-Espírito de sacríficio.
9-Solidariedade colectiva.
10-Disciplina.
São, para mim, estes os primeiros vectores para se poder ter sucesso. Com treino, persistencia e sobretudo competencia, este alcança-se!
Manuel Machado, está habituado a lidar e liderar equipas que pontualmente oscilam de forma, criando ciclos de dinâmicas antagónicas. Não treme, mantem a serenidade e sabe viver com a pressão. Por isso esta actual Académica, a de ontem, está enquadrada num desses ciclos. Estamos por isso, longe do que MM pretenderá. Reflectir é necessário. Mais do que isso, conversar com a equipa e transmitir-lhe confiança, é talvez o mais importante neste momento. Oito golos sofridos em apenas dois jogos deixam por certo momentos de duvida em muitos de nós. Agora imaginem as que não ficam na cabeça dos jogadores e técnicos. Para recuperar os niveis de confiança é necessário na minha modesta opinião o seguinte:
1-Estabilizar defensivamente o primeiro sector, optando por colocar a jogar durante mais tempo os jogadores que previsivelmente formarão futuramente a primeira linha de quatro.
2-Passar a ideia aos atletas que o mais importante neste particular momento, não é marcar golos, mas sim evitá-los!
3-Depois de alcançados estes dois objectivos, trabalhar específicamente então os aspectos da concretização. Continuo a pensar que, contrariamente ao que muitos defendem, que atacar é mais fácil que defender. Acho que criar rotinas defensivas numa equipa, é substancialmente mais dficil, que as outras(as ofensivas). Defender colectivamente é um momento de grande armonia, de grande sacrificio, de grande solidariedade, de grande capacidade de recuperação (espaço e bola),enfim, de grande dificuldade mental. Os que defendem, que, quem defende (sem destruir) é mais fácil, não me convenceram ainda. O acto ofensivo é bastante mais fácil. Genericamente, ataca-se por instinto, defende-se por necessidade.
Por isso, hoje a nossa Briosa, necessita rapidamente de ganhar os automatismos defensivos. Os outros (ofensivos), só surgirão depois da confiança cimentada nos primeiros. Leixões e Penafiel, foram provas bem evidentes.
Mais do que o sistema, o modelo, a dinâmica, interessa neste momento, analisar e decidir. Decidir sem medo de errar.
Sem ser preocupante a nossa fraca capacidade ofensiva, é muito mais preocupante a nossa incapacidade defensiva. Por isso, esta semana que se aproxima, trará a MM, preocupações concretas, cabendo-lhe por isso criar situações de treino que levem a nossa equipa a ficar aos poucos, mais forte e mais segura neste particular aspecto. O jogo com o Nacional, poderá por certo ser um bom (re)começo.
Eu, acredito muito neste treinador e nesta equipa.
Professor, não se desvie um milimetro do seu trabalho. Ao contrário do que alguns (felizmente poucos), indigenas selvagens já escreveram aqui e noutros blogues, contará sempre com o nosso apoio, paricularmente com o meu, de forma INCONDICIONAL, como sempre o fiz em relação a TODOS os outros técnicos que ja passaram pela Briosa, mesmo nos momentos de menor exaltação competitiva!
Sorte e sucesso é o que lhe desejo do fundo do coração Professor!
BREVE ANÁLISE AOS REFORÇOS:
Douglas: Parece ser um guarda redes seguro entre os postes. Pouco confiante no entanto fora deles.
Sonkaia: Não deu ainda para fazer uma análise concreta, dado que chegou há muito pouco tempo.
Litos: Nota-se que não está bem. Forte no jogo aéreo, mas limitado ao nivel do passe curto e longo. Por ele já passaram dois golos. Ganhando a rotina de jogo que perdeu (por ter jogado muito pouco nas ultimas duas épocas), será por certo titular e um excelente reforço.
KáKá: Agradável surpresa! Rápido, movel, agressivo, combativo e forte no jogo aéreo, tem tudo para poder fazer uma excelente época. Precisa de ter um pouco mais de tranquilidade com a bola nos pés e de não subir tanto com a sua marcação especifica. Isto é: Deve melhorar o processo defensivo da sua zona de intervençao e de marcação. Compensa estas pequenas lacunas, com tudo o resto.
Medeiros: Não fez ainda uma exibição que se dissesse convincente. Parece pouco movel, duro de rins, mas com bom tempo de salto. Pode ser no entanto bastante útil. por outro lado, pode fazer também lateral esquerdo com mais consistencia defensiva que o próprio Lino.
Lino: Parece claramente pouco rotinado a jogar numa defesa de quatro.Como se sabe o futebol Brasileiro, ainda hoje utiliza com muita frequência um sistema táctico (3.5.2) em que são os laterais a fazer o corredor. Ataca bem, mas defende mal. Sobretudo "roda" mal em função do lado contrário ao da bola, não ganhando por isso os espaços mais interiores com facilidade. MM, tem tentado vê-lo também como médio esquerdo. Sinceramente do pouco já vi, pareceu-me estar bem mais habituado ao 3.5.2. do que a qualquer outro sistema.
Alexandre: Tecnicamente não é muito evoluido. Mas preenche muito bem o seu espaço. É agressivo e determinado na recuperação da posse de bola, o que na sua zona de intervenção é muito importante. Será por certo muito útil no meio campo.
Estevez: Jogador a rever. No entanto, parece-me pelo que já vi, gostar muito de flectir para zonas interiores, talvez fruto de muitos anos da escola Argentina. Quem connhece bem esta potencia mundial, sabe que as equipas Argentinas, têm pouca cultura para "fabricarem" alas com as caracteristicas que MM pretende. Será ele capaz de ser um jogador de linha, mais fixo (sem obviamente descurar os espaços interiores) e capaz de ser utilizado num 4.2.3.1 ou num clássico 4.3.3. Assim esperemos!
Alvarez: Melhorou bastante do primeiro para o segundo jogo. Pareceu-me capaz de jogar bem de costas para a baliza, pareceu-me também capaz de segurar bem a bola e o mais importante ainda, capaz de ter expontaniedade de remate na área dos 16 metros. Como não jogou com o Leixões nem com o Penafiel, guardo uma opinião mais consistente para outra altura.

Calma e serenidade precisam-se

Assisti ao jogo de ontem em Penafiel. Não vou comentar táctica nem tecnicamente o jogo. Para isso temos um editor que melhor do que ninguém o poderá fazer.
Vou sim, dizer o que me vai na alma depois desta humilhação (já é a 2ª seguida).
Fiquei muito triste, algo preocupado, mas não assustado.
Penso mesmo que a "malta" precisa de ter calma. Isto no fundo não passam de jogos treino, ou seja, jogo para preparar o campeonato. E se tivermos que ser goleados, que o sejamos antes dos jogos a "doer".
Esta equipa tem orçamento para ir à Europa. Isso é no mínimo o que se exige a quem, segundo o Presidente, tem 1000.000 de contos como orçamento.
Os jogadores, foram (quero crer), contratados segundo uma estratégia que visa a experiência, ou não tivessem chegado a Coimbra atletas com 32, 29,26 anos e por aí adiante. É uma equipa para ganhar. O treinador deu provas nos dois últimos anos que as suas equipas têm qualidade, o que comprova a ida à Europa respectivamente Guimarães e Nacional.
O mesmo treinador, afirmou que as condições de treino são excelentes.
O Presidente alto e bom som, disse em AG, que tudo iria mudar este ano. A primeira mudança foi a camplacência quanto aos jogadores emprestados e à mudança de treinador.
Assim sendo, para já não há que criticar nada nem ninguém, quanto à equipa de atletas e treinador. O mesmo não poderá ser dito quanto à política desportiva e de gestão. (Campos do Bolão prontos em Agosto? Mais uma a juntar a tantas...)
Esta equipa, repito, terá como obrigação de lutar pela Europa. Há equipas fraquíssimas, só descem duas, e a pressão será muito menor.

Vamos esperar pelo começo do campeonato, com serenidade, e depois sim, avaliar a "performance" da equipa à imagem do Presidente.
Para quem quer bola na rede, terá mais do que eu, que exigir resultados, não fosse este grupo totalmente remodelado, com uma visão estratégica que abandonou de vez a mística, as tradições e a nossa história.
Têm eles a palavra.

Erros defensivos incríveis na base de nova goleada frente a uma equipa da Liga de Honra : Levaram um grande «treino»! *


NOVE golos sofridos em quatro ensaios, duas goleadas frente a equipas, em teoria, mais frágeis (Leixões e Penafiel) em qualidade e em ambição. Na Académica, Manuel Machado tem matéria... para reflectir, até pela torrente de erros defensivos cometidos, percalços graves e muita ingenuidade pelas laterais, de onde nasceram quatro dos cincos tentos da goleada do Penafiel. Lino e Nuno Piloto saem, necessariamente, penalizados de um treino em que só escaparam, pela entrega e lucidez, Roberto Brum e Fernando. Será este um quadro natural numa equipa em mudança brusca de velocidade e de sistema? Olhando friamente para a história do jogo, fica apenas a inevitável conclusão de que mesmo num campo experimental a Académica podia ter evitado a humilhação dos números. No resto, dos erros retiram-se ensinamentos válidos para o futuro, e, neste capítulo, Machado está habituado a gerir com frieza registos de pré-época abaixo das expectativas. Há muita gente de fora que faz falta, explicação parcial para o valente treino que os estudantes levaram...

*Artigo retirado do jornal desportivo Abola

sábado, 29 de julho de 2006

Penafiel 5 Académica 1

Estádio 25 de Abril em Penafiel

Sábado, 29 de Julho de 2006

Tempo de Verão
20º C

Pouco público: cerca de 300 pessoas

Equipa inicial da Académica: Pedro Roma; Nuno Piloto; Litos ; Danilo;Lino; Alexandre; Brum;Sarmento Fernando N´Doye ; Gelson.

Começo o jogo

15m Golo do Penafiel.Erro de marcação de Danilo. Diego a inaugurar o marcador.

Académica com grandes dificuldades na transposição defesa ataque.
Há muito trabalho a fazer.

26m Remate perigoso ( mais um ) do Penafiel.A bola passa muito perto da baliza à guarda de Roma

30 m Mais posse de bola para a Briosa, mas chegados ao meio campo não há soluções...

32m Remate perigoso de Sarmento de cabeça.Foi até ao momento a jogada mais perigosa da Académica.

33m Golo da Académica. Jogada de Fernando pela esquerda e Brum no coração da área a finalizar.

39m Golo do Penafiel.Contra ataque directo, erro de avaliação da trajectória da bola e Diego a bisar.

42m Golo do Penafiel. Livre marcado para a área da Briosa onde aparece Kadim ao primeiro poste ( mal marcado por Gelson) a facturar de cabeça.

45m Intervalo

Recomeçou a partida

Ña Académica entraram Medeiros para o lugar de Danilo, Paulo Sérgio para o lugar de Brum e Sílvio para o lugar de Fernando.
Quanto ao Penafiel , mudou a equipa toda.

55m Golo do Penafiel, Litos erra um passe a meio campo, tenta ainda emendar o erro mas tal já não foi possível. Sofeane a marcar

60m tripla substituição na Académica.Saem Litos, Sarmento e Lino e entram para os seus lugares Gonçalves , Vinha e Káká.

74m Golo do Penafiel. Sofeane a bisar .Começa o resultado a atingir valores escandalosos.è que o Penafiel joga na Honra e tem um décimo do nosso orçamento.

Sururu co N´Doye .M.Machado opta por tirar o senegalês e volta a colocar Lino em campo.

75m Sai Pedro Roma para entrar Eduardo.

Terminou a partida

Jogo muito fraco da Académica.Nota-se que falta alguém a meio campo para conduzir o jogo ( F.Teixeira?).No entanto o que se passou aqui hoje em Penafiel é para haver grande reflexão.Depois dos 3 a 0 com o Leixões , outra goleada com equipa da honra.
Começo a ficar apreensivo.

Quanto aos equipamentos , jogámos de negro com os números a branco e com o losango ao meio ( tal como o ano passado).

Piolho da Solum vs Pardalitos

Recebemos um mail assinado por Rui Rodrigues, a censurar a "censura". Posteriormente vi o mail publicado nesse excelente blog que dá por nome "Piolho da Solum". Vem a público o Sr. Rui Rodrigues "denunciar" que os seus comentários não passam no nosso blog.
Respeito, gosto imenso, e como já disse há algum tempo, não passo um dia sem ir ao "Piolho" (blog).
É, também já o disse, o melhor blog que conheço. Nada por nada merecerá a mudança da minha opinião.
No entanto, e em pouco mais de uma semana, já se nos dirigiram por três vezes. Cada vez mais fico surpreendido pelo feedback que temos. Realmente ainda não interiorizei a tamanha importância deste modesto blog, que fala somente da Académica.

Não tenho nada a dizer ao Sr. Rui Rodrigues, a não ser a grata constatação, das suas permanentes visitas ao nosso blog. Como já deve ter reparado, somos bastantes, e não lhe posso afirmar (porque não passo a vida no PC) quem não deixa passar os seus comentários.
Posso sim dizer-lhe frontalmente, que por mim, não passa nem um!!! Sabe porquê? Porque não é de bom tom ir para outros blog's dizer cobras e lagartos dos "Pardalitos" e depois querer uma atenção especial, de boa convivência e sã camaradagem num espaço que é NOSSO.
Sabe que mais? Não gosto de convidar pessoas que dizem mal de nós. E quando se fazem de convidados, mostro-lhes a saída. A porta da rua é a serventia da casa.
Não queira por maneiras pouco ortodoxas, tentar chegar onde não consegue. A nós só nos ofende quem nós queremos. E POR AGORA, este blog ainda tem editores que responsavelmente, tomam atitudes, que por mais antipáticas que sejam, são as que melhor achamos para o nosso espaço.
Fica pois a saber, que por mim, não passa nem UM comentário seu. Agora os outros editores, façam como entender.

P.S. Pode sempre fazer o que tem feito. Ir a outros blog's da Académica dizer mal de nós. Pena é que sejam menos lidos...
Ah! E não se apoquente. Não é só você a dizer o mesmo...

Vergonha será o termo exacto? Olhe que não, olhe que não!

Vi o ultimo jogo entre o Benfica e o Sporting, em que este último venceu, e bem.

O resultado nem é o mais importante.

Reparei na equipa do Sporting; gostaria que me acompanhassem!

A equipa tinha estrangeiros. De qualidade, diga-se.

Mas a quipa iniciou o jogo com seis, digo bem, seis atletas que se formaram nas suas escolas.
Eu disse "formaram", não disse "iniciaram" a sua actividade. (Faço este parentisis, porque iria aparecer um "burro" qualquer a confundir alhos com bugalhos).

Na primeira substituição feita, saiu um tal de Romagnoli e entrou o Nani; outro português e das escolas do clube, que passou a jogar com sete.

Estes atletas serão os mesmos que irão disputar a Liga dos Campeões.

Paralelamente, na Académica, o onze inicial com o Leixões teve10 brasileiros e 1 luso-francês.

Tudo isto em nome, pasme-se, de que o que é importante, é a bola na baliza. O resto, o resto dizem "eles" são trocos!

O Sporting marcou 3 ao Benfica e a Académica sofreu 3 do Leixões. Se o importante e mais do que isso determinante para o nosso futuro futebolístico são os golos, mude-se já tudo antes que seja tarde. Na impossibilidade de trocar de atletas, mude-se de directores.

Se a tudo isto adicionarmos, com o sinal + , o facto de ano após ano, apesar de se gastar mais de 1 milhão de contos, estarmos sempre em local de descida ou lá perto, então, facilmente percebemos que esta direcção é uma desgraça.

Tudo isto, toda esta descaracterização, todo este insulto à nossa história e memória colectiva tem de acabar; é um sonho mau, mesmo muito mau!

Como perceberá um comentador num outro post meu, recuso a fornecer armas ao inimigo. Preservo as minhas. Passo a passo perceberá melhor. Vá estando atento!

Já agora, em jeito de.............. , para quando a Assembleia Geral? Talvez para o fim do mês de Setembro, em que a equipa poderá estar nos 4 primeiros lugares? Talvez, talvez, dirão os espertalhões.

Jantares das sextas

Não vou a partir de hoje pormenorizar conversas que temos nos nossos habituais jantares, pois parece-me que alguns dos nossos visitantes aproveitam-se da nossa bondade para destilar veneno contra alguns editores, não compreendendo que as brincadeiras que temos, são do mais saudável que existe.
Mas de uma coisa estamos certos. Ontem estiveram amigos nossos no jantar que não vivem em Coimbra. E o que nos foi transmitido, para além dos parabéns ao denunciarmos as "diabruras" desta direcção (Vade retro Satanás), é que a nível nacional vai havendo a certeza que a Académica de hoje está a definhar. Está cada vez mais igual a qualquer clubezeco. E a onda de contestação a esta direcção está de tal modo ao rubro, que não se fala noutra coisa.

Não é preciso sair de Coimbra para que verifique a dita contestação.
Estava eu ontem sentado na esplanada do CC, com uma amigo, e apareceu um sócio antigo (40 anos de associado) a vociferar contra este estado de coisas. "Não é a minha Académica. É só ver a vergonha de tanto estrangeiro, e tendo como justificação uma equipa mais competitiva levamos 3-0 de uma equipa vulgar da segunda liga". Recuso-me por uma questão de linguagem a repetir o que esse sócio chamou a estes dirigentes.

Mas que esta contestação ganhou vida própria, sente-se nas palavras de José Belo, Campos Coroa, Alfredo Castanheira Neves, e porque não dizê-lo até do próprio Vasco Gervásio.

Esperamos outra reacções. Não pode continuar este estado de coisas. A Académica não pode ser gerida por uma pessoa. Por "quereres" narcisistas, que em nada respeitam a Instituição. Que em nada contribuem para o nome da Instituição, e sonegam o que de melhor tinhamos e nos diferenciava dos outros. A cultura Académica, a nossa história, e acima de tudo a tradição de jogador/estudante.

Para acabar este post, quero desde já agradecer a todos quantos nos deram força, e os parabéns por denunciarmos o que se está a passar, prometendo que a luta pela defesa dos valores da nossa Briosa, só acabarão com a nossa morte.
Viva a Académica!!!

Penafiel - Académica em directo nos Pardalitos



Mais um jogo, mais uma presença. Os "Pardalitos do Choupal" irão estar presentes hoje, pelas 20.30h em Penafiel, para acompanhar a Briosa em mais um jogo de preparação.
Assim, contem com os pormenores do jogo a par e passo.

Roberto Brum: «Tem sido uma das melhores pré-épocas» *

A pedido de alguns adeptos, como o próprio confessa, o médio Roberto Brum vai, esta época, vestir a camisola número 6, que os jogadores na sua posição normalmente utilizam. A camisola 88 ficou assim para trás, o que poderá levar alguém a fazer um novo investimento."Um dia destes, vi um miúdo com a camisola que usei na época passada; teria todo o gosto em oferecer-lhe a que vou usar este ano", vinca o brasileiro, apenas há época e meia no clube, mas já um dos símbolos do mesmo, pela forma como actua, dentro e fora das quatro linhas.

Num balanço das primeiras semanas da pré-época, Brum destaca o "trabalho em cima do cansaço", ao qual o plantel tem sido sujeito. "Temos muitos jogos particulares marcados, mas isso é importante; em 15 anos de futebol, esta tem sido uma das melhores pré-temporadas da minha carreira, o nível de treino tem sido muito bom, em quantidade e qualidade."

*Notícia no jornal desportivo Record

sexta-feira, 28 de julho de 2006

José Belo (Núcleo de Veteranos da Briosa) critica descaracterização...

Coimbra, 28 Julho (Lusa) – José Belo, Presidente dos Veteranos da Académica de Coimbra, manifestou hoje a sua preocupação perante a gradual descaracterização da AAC/OAF, relativamente à política desportiva e histórica do clube centenário.
"Temos que ser os guardiães do templo. A direcção tem que respeitar os estatutos do clube e, se alguma vez vir a Académica vestida de outra cor que não o preto e o branco, saio imediatamente do Estádio", frisou o dirigente, em declarações à Agência Lusa, referindo-se a eventuais alterações nos equipamentos do clube.
Apesar de "sossegado e tranquilizado" pelas palavras do actual vice-presidente, Vasco Gervásio, que foi de opinião, na passada quarta-feira, que o tradicional "traje" deve imperar no clube (o preto ou o branco), José Belo discorda de algumas políticas desportivas que estão a ser implementadas na Briosa.
"A formação está a ser descurada e o estrangeiramento está a ser exagerado.
Temos que manter a diferença. O nosso produto é muito especial e daí sermos o clube mais consensual a nível nacional", criticou o dirigente, dando como exemplo as célebres formações dos anos sessenta, que quase foram campeãs e chegaram à final da Taça de Portugal (1969).
"Acho que há uma crise de identidade preocupante e sem a dimensão humana, a Académica anda à deriva", reiterou o presidente, que dá como exemplo os tempos de homens verdadeiramente académicos como Maló, Marques, Vasco Gervásio, entre muitos outros.
A Académica tem actualmente no seu plantel 26 jogadores, sendo 10 de nacionalidade brasileira, 1 argentino, um colombiano, 1 senegalês e 13 de ascendência portuguesa.

NR

Lusa/fim

Campos Coroa em Mini-entrevista ao jornal «O JOGO»*

Campos Coroa:

"O espírito académico não está a perder-se: mataram-no"
"Gostaria de ver algumas figuras emblemáticas da Académica dizerem o que pensam, mas pelos vistos só gostavam de me criticar"
* ENTREVISTA DE ANTÓNIO TAVARES-TELES
A decisão da direcção da Académica de utilizar outras cores que não as tradicionais - o preto com, em alternativa, o branco - nos equipamentos para a próxima época parece ter gerado alguma celeuma em Coimbra, de tal forma que ainda há dias o ex-presidente academista - Campos Coroa - em declarações à Lusa, se insurgiu veementemente contra ela, a ponto de considerar que essa tal decisão é, inclusive, anti-estatutária. Mas não só ele.
Ora, por mais que tal questão - a da cor dos equipamentos - não pareça uma questão capital, era contudo interessante analisá-la de mais perto. E com o referido Campos Coroa, naturalmente.
ATT- Que é que se passa? Então uma questão como a dos equipamentos está a gerar celeuma por aí?
CC- É verdade, embora eu pense que essa situação está em vias de ser ultrapassada.
ATT- Como?
CC- Mantendo-se o equipamento preto e, em alternativa, como aliás sempre foi, o equipamento branco.
ATT- As coisas entraram pois nos conformes...
CC- Assim parece. Ontem [anteontem] a equipa treinou com o Leixões utilizando um equipamento cinzento, mas tratou-se como disse apenas de um treino, aliás com um resultado - 0-3 - que prefiro não comentar.
ATT- Porquê?
CC- Bom, em primeiro lugar por isso mesmo: porque foi um jogo a feijões. Em segundo lugar, porque entraram muitos jogadores novos e o prof. Manuel Machado ainda está obviamente a construir a equipa. Mas no fim do jogo constou-me de facto que a direcção parece ter abandonado a ideia de utilizar equipamentos de outras cores que não as tradicionais..
ATT- Em declarações à Lusa falaste inclusive de “violação dos Estatutos”...
CC- Exactamente, uma vez que os Estatutos especificam claramente que o equipamento é preto e, em alternativa, branco.
ATT -E achas que mudar a cor dos equipamentos é importante?
CC- Acho que é importantíssimo! Tal como acho que é igualmente importantíssimo que se respeite o passado da instituição.
ATT- Porque dizes isso?
CC- Porque, se é verdade que não sou de todo em todo xenófobo e que tenho muitos amigos, tal como tive muitos colegas que se formaram em Medicina comigo, não só brasileiros como de muitas outras nacionalidades, também é verdade que não posso aceitar que a Académica tenha entrado para esse jogo-treino com o Leixões com dez jogadores estrangeiros e um luso-francês. Porque isso é descaracterização completa de uma Associação que tem a obrigação objectiva de representar não só Coimbra mas também a Academia, isto é, a Universidade. Não é nada disso o que está a passar-se.
ATT- Achas que se está a perder o espírito do jogador-estudante, ou do estudante-jogador, é isso?
CC- Esse espírito não está a perder-se: mataram-no! Restando no actual plantel apenas duas honrosas excepções: o Pedro Roma e o Nuno Piloto. É tudo. Porque são esses os únicos jogadores licenciados em vinte e tal, sendo que desses vinte e tal quinze ou mais são estrangeiros. Ora, se alguém consultar o boletim da Universidade de Coimbra vê lá a Associação Académica de Coimbra e vê lá o Organismo Autónomo de Futebol, e vê lá igualmente que esse Organismo Autónomo deve prosseguir o espírito académico que sempre prosseguiu. Aliás, quando o extinto Clube Académico de Coimbra reingressou em 1984 na Academia, pelas mãos do saudoso eng. Jorge Anjinho e do presidente da Direcção-Geral dr. Ricardo Roque, um dos pontos do protocolo então celebrado foi precisamente esse, isto é, que o Organismo Autónomo utilizaria o emblema da Associação Académica de Coimbra e deveria fazer todos os esforços no sentido de manter o espírito académico que desde a sua fundação presidiu à secção de futebol da Associação Académica, que havia sido extinta em 1974.
ATT- Não seria mais interessante discutirem por exemplo a questão da SAD ou da Fundação, em vez dos equipamentos?
CC- Seria interessante, é verdade, mas as questões de que falei também são muito importantes.
ATT- Vai haver eleições no próximo ano. Pensas recandidatar-te?
CC- Ainda é muito cedo para pensar nisso. Mas quero ainda dizer que, ainda acerca das questões que atrás levantei, gostaria muito de ver algumas figuras emblemáticas da instituição dizerem o que pensam sobre esse assunto, e de resto outros. Mas pelo visto só gostavam de me criticar a mim... Agora, apesar disto, é óbvio que desejo ao prof. Manuel Machado maior sucesso, e faço votos para que a equipa consiga atingir os objectivos que traçou. Se bem que, mesmo que vá à Europa, eu não retiro uma vírgula a tudo aquilo que acabo de dizer.
ATT- A terminar: disseram-me que tens um puto que é campeão nacional de remo. É verdade? CC- Vice-campeão. Ele - o meu filho Francisco - e os seus colegas de equipa, é claro. De iniciados, em “quadri”, creio que é assim que se diz.
ATT- Representando a Académica?
CC- Pois claro: sempre! -->

CAMADAS JOVENS DE REGRESSO

Foi dado hoje o pontapé de saída da nova época da equipa de juniores da AAC/oaf. Com a saída do Prof. António Miranda, Rui Silva é o novo timoneiro. Homem da casa, com grande qualidade de trabalho bem como grande qualidade humana, Rui Silva prepara-se para enfrentar um novo desafio na sua carreira. O sucesso de outros anos, noutros escalões, vai por certo repetir-se nos juniores. Matéria prima ao que sei não falta. O que falta neste momento, são as condições de trabalho minimamente indispensáveis para que a aposta na formação seja cada vez mais uma realidade. Boa sorte grande Rui!
Brevemente, entrarão em acção também em os juvenis. Neste escalão também houve mudanças no comando técnico. André Lage é o novo técnico. Uma época tão boa como a anterior, é o que nós desejamos. Ao André, que começa a dar os primeiros passos como técnico, desejo também a maior sorte do mundo!
Aproveito para cumprimentar e desejar ao Prof. António Figueiredo e ao Eng.Luis Neves muita sorte na nova época que hoje se inicia.
Uma Palavra muito especial a dois companheiros e amigos de longa data:
Da Briosa nunca nimguém sai depois de ter entrado! Por isso, meus queridos Miranda e Edgar: O vosso trabalho, a vossa marca, a vossa competencia, a vossa postura, a vossa dignidade e sobretudo o vosso espírito Académico, ficará para sempre com o exemplo por vós deixado!
OBRIGADA POR TUDO!

quinta-feira, 27 de julho de 2006

ESCLARECIMENTO

Caros Académicos:

Lamento ter que vir a terreiro desfazer alguns equívocos que foram reproduzidos num texto que deu á estampa, “Bola na rede… lateral”.
Tenho pautado toda a minha conduta na blogosfera por uma postura de grande civismo, seriedade e espírito académico. Não tenho atrás de mim um academómetro, para avaliar se o sou mais ou menos que alguns que “passam” por aqui. Contudo o meu passado, de que me orgulho, deixa-me capaz de poder juntamente com todos os académicos, de discutir ideias e princípios. Desde que de forma séria e nunca ultrapassando os limites da má educação e do bom senso.
Por isso, o comentário que irei fazer sobre o ultimo parágrafo desse texto, aliás literariamente bem escrito, vai precisamente ao encontro da verdade que SEMPRE deve existir entre pessoas de bem. Em relação aos outros parágrafos, não os discuto porque a Académica é de todos e todos têm o direito de ter a sua opinião, com mais ou menos bola na rede.

Embora não vá divulgar aqui, os conteúdos de muitas conversas que já mantive, nomeadamente com o João Amaral, também por uma questão de lealdade e honestidade intelectual não divulgo as fontes nem trago á colação nomes de protagonistas.

Por isso, também como não vendo a “banha da cobra”, nem crio “não factos”, sou forçado a defender e a repor a verdade. Sim, porque esta tanto se escreve no Simplesmente Briosa como nos Pardalitos. Tentando fazê-lo sempre com o máximo rigor! Umas vezes conseguimos, outras nem tanto.

Contudo, as referências que se deixam implícitas no texto, deixam de forma bem clara, que o texto publicado por Fernando Pompeu, tentou criar um facto e que este supostamente se aludia a um tema, cujo o final seria aquele a que se refere o ultimo parágrafo do “Bola na rede… lateral”e não a outro. Fernando Pompeu, é uma pessoa de bem, aliás como todos os que escrevemos nos Pardalitos. Se é certo que cada um é responsável pelo que escreve, não é menos certo que pautamos sempre a nossa conduta por actos que do ponto de vista “factual”, não deixem dúvidas. Por isso achei muito estranha, a forma como se escreveu sobre um assunto que se sabe ter sido BEM VERDADEIRO. Não condeno o “Pai” da ideia, porque se trata inequivocamente um grande académico e é daqueles que ao longo de anos e anos, fez verdadeiras “peregrinações” atrás da “velhinha centenária”. Aliás é daqueles a quem tiro o meu chapéu pelo excelente trabalho efectuado no seu pelouro.

Estive nos mesmos locais esta pré-época, onde outros também estiveram. Viram o mesmo que eu vi! Embora lhes chamemos equipamentos de treino, devem ter reparado no “pequeno” pormenor de uns números que “casualmente” apareceram a DOURADO sobre o lado direito, da parte superior das camisolas utilizadas nestes jogos amigáveis! Para já não falarmos dos calções. Acharam inocente?

Como não faço juízos de intenção, acho que devemos colocar um ponto final neste assunto, não deixando de relembrar, que na vida a verdade não está sempre do lado de quem manda! De quem tem a capacidade para melhor ou pior “fazer” passar opiniões que muitas vezes não correspondem á verdadeira realidade!

Sou um cidadão independente e espero que, por aquilo que conheço de algumas pessoas, continuem a ser também. Embora pontualmente possamos divergir em aspectos que sejam mais ou menos relevantes, ambos os blogues constróeim-se com critérios de transparência, sendo que em ambos os lados, fazemos um esforço titânico para manter actualizada toda a informação que os nossos sócios pretendem saber.

Vamos pois por isso continuar o nosso trabalho, sabendo que os “espinhos”, sempre existirão, mas mesmo esses, serão sempre cortados em nome da sã convivência e tolerância académica.

Zé Viterbo.

Estatutos: para quê e para quem?

«A vitória verdadeira é saber ter justiça nua e inteira»
(Ensinamento de Camões)

Há que conciliar a liberdade de uma oposição (individual ou organizada) que fiscalize e se exprima plenamente, com a autoridade que governe e administre com eficácia e responda pelos interesses da AAC-OAF.
Se assim não fizermos, dias ainda mais sombrios nos esperam.
Acredito nisto: os Estatutos não têm sido respeitados pelos actuais Órgãos Sociais.
Precisamente. Entre todas as liberdades dos sócios da AAC-OAF – de expressão de pensamento, de iniciativa, de associação, de disposição de propriedade – são das mais importantes; acontece, porém, que o seu exercício efectivo SUPÕE e IMPLICA condicionalismos globais e DISCIPLINA COLECTIVA, fundada nos estatutos. Os corpos sociais eleitos detêm e exercem todos os poderes: e estes assentam no consenso dos associados ou na maioria.
Mas no desempenho das suas funções o seu poder CINGE-SE PELOS ESTATUTOS, que são fundamentais.
Numa circunstância e noutra (sócios e Órgãos Sociais) é clara a sua raiz de cada um dos grupos, nítida a sua estrutura, previsível a sua actuação. No entanto todo este conjunto está posto em causa.
Estamos perante uma crise de todos estes conceitos, princípios, valores e normas – e em todos os Corpos Sociais.
Está em jogo a autoridade e sobretudo o seu limite e a definição da sua fonte; está em causa a liberdade dos sócios, e principalmente o seu conteúdo e a sua garantia.
A fronteira entre estratégia de governo da AAC-OAF e estratégia de poder, chefia e ditadura pessoal, deixou de ser um enigma.
Significa a afirmação, em boa verdade e em duas palavras: que se impede simultaneamente os sócios de conhecerem o orçamento para a época desportiva 2006/07 (primeira quinzena de Junho e de aprovarem contratos e ou protocolos outorgados com entidades externas de grande relevância económica – tipificados nos estatutos -.
Dito de outra forma: se aos sócios não lhes é dado o DIREITO estatutário de se pronunciarem, atempadamente, sobre estes e outros casos, por esse mesmo facto se LEGITIMA o poder da Direcção sem LEI ESTATUTÁRIA.
E, chegados a este ponto, está livre o caminho para tudo o mais.
Seja a violação estatutária: colocação do emblema nas camisolas oficiais.
Seja a colocação de números dourados nos equipamentos.
Seja a convocação de Assembleia-Geral “ad hoc” (recordam-se?).
Seja a aprovação de uma dívida, em Assembleia-Geral (colocar uma esponja sobre o assunto) resultante de um contracto que não foi submetido a apreciação dos sócios – o que era obrigatório.
Deste modo, a autoridade dos Órgãos Sociais da AAC-OAF assim exercida aparece como um fenómeno sociologicamente «ilícito», como uma entorse monstruosa que a colectividade deve repelir.
E é assim que esta Direcção tem sido posta em causa, pela contestação – definição da JUSTIÇA ESTATUTÁRIA – e consequente repudio pelo fenómeno anómalo do totalitarismo, no seio da Instituição.
Enfim: uma pergunta tão singela, quanto prenhe de substância: é inviável na AAC-OAF a prática de uma das virtudes socráticas básicas: a JUSTIÇA?

Académica desvirtuada

Pediu-me o novo Dr. Luís Santarino, para publicar este post ESCRITO POR ELE, dado que dificuldades técnicas o impediram de editar:


Para que Conste!
Sinceramente, não estava muito disposto a entrar em discussões sobre a Académica.
Pensava eu, que existiam "coisas" que não eram passíveis de ser discutidas.
Afinal, mentes que eu definiria de forma simpática, como perversas, tentam desvirtuar aquilo que historicamente é património não só de Coimbra, mas de Portugal e do Mundo.
A Académica sempre se afirmou pela sua diferença. O cidadão comum, habituado que está à nossa história, ao conhecimento dos nossos valores e dos nossos princípios, interroga-se.
Afinal, aqueles que eram um "símbolo", os que eram um "desejo" e uma causa, estão a transformar-se em quê?
Teremos de responder, em coisa nenhuma; este é um ciclo de vida que vai terminar em breve. Ninguém tem o poder de "cortar a raiz ao pensamento"durante muito tempo.
Um dia vamos acordar, todos, e afinal tudo não passou de um sonho mau, mesmo muito mau!
Entre o sonho mau e o despertar, vamos estar atentos, disponíveis e combativos.

Os "Neoacademistas"

Estive a passar os olhos pelos blog's, pelos jornais, enfim, um périplo pela Net.
Vi os Académicos a indignar-se pelo estado actual das coisas. Vi no "Record" comentários pouco dignos a "esta" Académica. Vi "in loco" uma discussão entre Académicos ( um era de facto - João Francisco Campos), no jogo de Quiaios, em que o fenómeno da concordância com estes dislates provocados por uma direcção sem Rei nem Roc (!!!), provocam "argumentos" do arco da velha, em que se afirma haver nesta equipa activos que superam o passivo (meu Deus....) e vi também uma equipa de estrangeiros a ser esmagada por outra da Liga de Honra.
Ficou-me na retina porém, um sinal de fé em que isto acabe de vez. Cada vez há mais gente a indignar-se, e nomes como Maló e Castanheira Neves, para além do Presidente Coroa, saltam para os Jornais, a clamar por justiça.
Chamou-me à atenção um determinado comentador num blog da Académica que apelida esta geração (rasca digo eu...) que quer só bola na rede, de neoacademistas. Acho o nome de bom tom. Primeiro porque nunca existiu o termo "Academista", e se alguma vez foi utilizado, foi por querer minimizar os valores e a verdadeira Alma Académica. Por outro lado, também gosto do "neo". Cheira a imberbe, que ainda não sabe mas já opina, dando azo a que a maioria das vezes ou entre mosca ou saia asneira.
Adoram esta Académica virada para o lucro - mas onde está o lucro com o passivo que temos?, para os activos que possuímos - os tais que miseravelmente perdem de goleada contra uma equipa da 2ª liga. Gostam do sofrimento da época passava, em que estivemos realmente no fundo, e desejam que a nossa Académica seja prostituida, sem vergonha para enraízar novas formas de gestão.
A tal gestão dos "neoacadémicos" TEM UM FIM. E já todos sabemos qual será. Está perto de acontecer, ao lermos os mais variados e entrecruzadas conversas, ora entre cafés, ou em tertúlias cada vez mais amplas.
Estes "Neoacademistas" esperam que tudo e todos se submetam a um nova ordem, que quer acabar pura e duramente com a nossa história centenária. O meu descanso, é que se está a lidar com pequena gente, intelectual e oralmente com pouca capacidade. Que não tem peso na Instituição e precisam, no mínimo viver o dobro dos anos para não falarem, mas para terem capacidade de ouvirem
A experiência diz-me que se algum ou alguém com teorias manhosas tiver a coragem de alienar a nossa história, as nossas tradições, a nossa identidade, terá um mau fim. Será corrido a pontapé, até que não possa por impedimento físico voltar a abrir a boca.
Era assim que se fazia aos Onionistas, que em relação a estes até tinham mais bom senso.
Escondiam-se no vinho e na baixa, para não infectar os que Académicamente puros, gostavam de ser e estar. Estamos a viver um ciclo que encerra alguma gravidade.
Tão só por ser suportada por gente inconsciente que há dez anos não sabia o que era uma bola de futebol. Não é em tão pouco tempo que se aprendem as vivências, as experiências nem a história. Nem sequer é a estudar que resulta.
É a viver, a estar lá no sítio. É a chorar quando se ganha de alegria e a chorar de raiva quando se perde. E isto não se explica. Nasce connosco do berço. Se assim não fosse, correriamos o risco de ser de outros clubes mais famosos em títulos, vigarices e corrupções.
Não nascemos para tal.
Quem quer acabar com o que temos, vai acabar primeiro, e depois só espero, que o funeral não seja ávidos de troca tintas a dizer como é hábito nos "neos" "Eu sempre disse!!!"
Viva a Verdadeira Académica.
Neoacademistas vão ter o fim que merecem.

Texto publicado em "Terceiro Anel"

Uma tradição que acaba

Categoria: Col: Luis Gonçalves

Se há uma equipa que me está a decepcionar neste defeso, essa equipa é sem dúvida a Académica de Coimbra. Sempre tive uma grande admiração por este clube não porque eu tenha um espírito académico por aí além, mas sempre senti que era uma equipa diferente. Com um espírito diferente, com muitos portugueses, com muitos estudantes, o que dava um carácter único a esta equipa.No entanto, nos últimos anos as coisas têm mudado, para pior.

Mais estrangeiros, menos público (não tenho dados, mas penso que é o que acontece), e um completo afastamento do "mundo académico". E este ano as coisas estão piores que nunca. Mandam embora Paulo Adriano, por exemplo, um símbolo dos "estudantes". E com o Cabral, contratado ontem, já perdi a conta aos estrangeiros que fazem parte do plantel: Lino, Douglas, Káká, Cabral, Estevez, Alvarez... e se virmos bem, nenhum tem grande nome, nem grande carreira feita, nem nada de nada...até podem ser bons jogadores, mas não seria preferível manterem por exemplo o jovem avançado Rui Miguel, identificado com o clube, do que mandá-lo embora para contratar um estrangeiro para suplente? Não entendo esta política seja em que clube seja, mas ainda é mais triste na Académica.E porque é que ninguém de Coimbra se queixa contra esta descaracterização de um dos símbolos da própria cidade? Não entendo...da minha parte pouco posso fazer, a não ser desejar (infelizmente) que desçam de divisão. E não porque lhes deseje mal. Não. É apenas para que o Sr. Simões veja que esta não é uma boa estratégia, para os obrigar a reformular as coisas, e para tentar que no futuro esta Académica volte a ser a de sempre...



Ora muito bem. Este texto está publicado num Blog sem patente clubística (ao qual desde já peço desculpa por fazer copy past), que nada tem a ver com a Académica.
É exactamente assim, que pensa a maioria das pessoas que ainda têm alguma simpatia pela Briosa.
Aos poucos esta direcção vai matando os símbolos, as tradições, a história, etc...
Vejam bem. Até quem não é Académico assim pensa. Para termos vergonha!!!

Eu não canto o hino da Mocidade Portuguesa

Fui convidado para editor dos "Pardalitos do Choupal", o que me surpreendeu. Não esperava, mas após a hesitação inicial provocada pelo inesperado, aceitei, por duas razões:
- A primeira, porque a amizade não nos permite dizer não, ao convite de um amigo.
- A segunda, porque eu não canto o hino da Mocidade Portuguesa.
Temos aqui assistido nestes ultimos dias, a uma discussão deveras interessante sobre o que é, deve ser, a AAC/OAF. Constata-se que existe hoje em dia uma corrente protagonizada por alguns sócios, que anseiam por um profissionalismo "puro e duro", por uma vontade de vencer a qualquer preço, factores que levam ao empacotamento, selagem e arquivamento dos valores e da história da AAC e particularmente do seu futebol.
Meus amigos, a grandeza da nossa Briosa foi construida à "sombra da nossa querida Universidade". Os milhares de adeptos que ganhámos durante gerações e gerações foram conquistados à "sombra da nossa querida Universidade". O respeito que ganhámos no país inteiro foi obtido à "sombra da nossa querida Universidade". Cortar esta "árvore" é cortar o nosso futuro, é deixarmos de ser diferentes para passarmos a ser iguais, e tudo, apenas e só, para vencer a qualquer preço, como os famosos mas já defuntos yuppies dos anos 80.
Somos apelidados de românticos, mandam-nos ver a 1ª distrital, dizem-nos para nos candidatarmos às eleições e que depois se vê.
Meu Deus, está tudo louco! Estão todos embriagados pelas promessas de vitórias, de titulos, de academias, de autocarros, de sintéticos e de umas mais quantas patacoadas nunca cumpridas.
A todos estes respondo:
- não somos românticos, somos sim pessoas com memória e respeito por todos aqueles que no passado lutaram para que a AAC perdurasse para sempre imbuída do verdadeiro espírito Académico (infelizmente muitos nem sabem o que isso é);
- a AAC que joga nos distritais não é aquela que deu origem à AAC/OAF, portanto guardem a areia que esta não nos atinge os olhos;
- alguem aparecerá (não tendo obrigatoriamente que ser deste espaço) a disputar as eleições contra o poder instalado, porque muitos que não se ouvem, estão fartos de falar contra o que se vê.
E o que se vê? Uma Mesa da Assembleia Geral decrépita e ausente. Um Conselho Fiscal inexistente. Uma Direcção gerida por um "Presidente do Conselho". Sócios que não se calam, mas também, sócios que cantam alegremente "Lá vamos cantando e rindo levados levados sim...".
Compete-nos a nós, que não nos calamos, lutar e demonstrar que só com memória e respeito pelo passado, se pode construir um futuro próspero, pois quem se lembra do passado comete menos erros no futuro.

quarta-feira, 26 de julho de 2006

ERROS DEFENSIVOS A CORRIGIR

A Briosa fez hoje o seu terceiro jogo de preparação. Se os anteriores adversários foram equipas de primeira Liga, este último representava o escalão secundário.
A Académica apresentou um sistema táctico igual ao dos dois últimos jogos, o 4-2-3-1.
Talvez fruto de uma menor frescura física proporcionada pela dinâmica da carga do dia anterior, a equipa demonstrou sobretudo na primeira parte grandes dificuldades de entrosamento, mais dificuldades ainda nas transições defensivas (sobretudo Medeiros) e acima de tudo problemas de ordem táctica que através das falhas de cobertura principalmente sobre o flanco esquerdo da equipa do Leixões permitiram que o adversário criasse várias situações de envolvimento sobre esse flanco, originando numa delas aos 40 minutos o primeiro golo, apontado por Leandro Tatu numa zona de intervenção dos centrais.
Estevez, o médio que jogou à frente de Sonkaya, revelou pouca disciplina táctica e não fez as compensações que se exigem a um ala, deixando que o nosso lateral direito fosse várias vezes confrontado com situações defensivas em inferioridade numérica.
O intervalo chegou com um 0-2 talvez exagerado mas fruto também de uma infelicidade individual de Lino que introduziu a bola na sua própria baliza.
A segunda metade trouxe-nos equipas renovadas (mais a da Briosa), mas revelou sobretudo, uma académica com mais consistência defensiva devido a um melhor posicionamento dos centrais bem como outra agressividade por ambos revelada.
Káká e Litos neste particular aspecto mostraram-se quase inultrapassáveis.
O mesmo se pode dizer de Nuno Piloto que começa a demonstrar poder vir a ser uma real opção como lateral direito, dando ao técnico MM excelentes indicações do ponto de vista táctico e sobretudo do ponto de vista físico, tão grande é a sua capacidade neste momento para atacar e defender com muito rigor.
Já Vitor Vinha demonstra ainda algumas dificuldades que o têm impedido de mostrar o seu real valor. Pensamos que as mesmas se situam ao nível da falta de confiança, tendo o próprio condições para fazer muito melhor.
Uma referência ainda a Ito e a Silvio que demonstraram grande capacidade de sofrimento e demonstraram, apesar de serem dados como certos jogadores do satélite, poderem vir a fazer parte do plantel principal.
Duas notas para concluir: a estreia de Fabiano Cabral pouco convincente e a presença apenas de um português no onze titular.
Sábado em Penafiel esperamos poder ver uma Académica diferente principalmente com mais capacidade ofensiva e outra disponibilidade ao nível das coberturas defensivas que não permitam ao adversário explorar com tanta facilidade os corredores.
Os Pardalitos desejam ao grupo a continuação de um excelente trabalho.

Eu e a minha filha de seis anos...


Como todas as crianças da sua idade, a minha filha Maria Inês, de oito anitos apenas, que como se compreende é a «luz dos meus olhos», começou há pouco mais de dois anos a despertar para o fenómeno do Desporto e em concreto para o futebol, com a vantagem acrescida, em relação aos demais meninos da sua faixa etária, de ter um pai desde sempre ligado à modalidade, enquanto adepto, sócio e dirigente da Briosa.
Com a linearidade própria do pensamento de uma criança, então com seis anos, e logo após um jogo que fomos ver, em que a Briosa foi infelizmente goleada fora de casa, a minha filhota perguntou-me intrigada porque gostava eu da Académica, e não do Benfica, do Sporting ou do Porto, como a generalidade dos meninos da sua escola, (que aliás fica situada em Coimbra), que, segundo ela, alegavam as vitórias sistemáticas daqueles três emblemas para se terem tornado seus adeptos.
«É que eles dizem que a Briosa nunca ganha nada, papá!»...
Com paciência e ponderação enumerei as razões que me faziam um académico de sempre, aliás as mesmas pelas quais eu achava que deveria a minha filhota acompanhar-me em tal opção, o que felizmente veio a acontecer.
Pois então não era ela estudante, por andar na escola, aliás como os jogadores da Briosa, na sua maioria estudantes como ela, ainda que de grau académico superior ao seu?
Pois não cultivava a Briosa as tradições académicas ligando-se à Universidade que o pai frequentara e onde exercera o cargo de presidente da Assembleia Magna e fora um praxista convicto usando e incentivando o uso da capa e batina, de cor negra, como a dos equipamentos da Briosa que ali tinha visto em campo, nessa mesma tarde?
Pois não fora o seu Pediatra jogador da Briosa em tempos idos, tendo-se formado em Medicina, quando jogava na nossa equipa?
Pois não estivera ele, a quem ela tratava carinhosamente por «o meu Doutor» nos momentos desportivos históricos da instituição, quando a Briosa suscitara a paixão generalizada dos portugueses, não apenas, longe disso, pelos feitos desportivos conseguidos, mas pela particularidade de serem estes alcançados por estudantes universitários que jogavam à bola e por esse facto dar à equipa uma mística peculiar e um estatuto assaz diferente das demais?
Pois não era a Briosa por si só uma escola de amizade entre as pessoas, uma sede de camaradagem e espírito de solidariedade e fraternidade que ela reconhecia no grupo de amigos do seu pai, quando com eles ia jantar, todas as sextas-feiras à noite, iniciando-se assim nas lides da paixão pela causa negra?
Pois não era tudo isso mais importante do que uma taça ou um campeonato conquistado por qualquer um desses ditos grandes?
«Claro, claro que sim», concluíra ela com um brilho no olhar, mesmo antes de acrescentar: «amanhã quando chegar à escola vou dizer a todos que têm de apoiar a Briosa, porque os jogadores são estudantes como nós, o que é muito mais importante que as taças e os campeonatos, porque os outros podem jogar muito bem, mas não sabem fazer mais nada!!!» …
Sorri e na altura fiquei orgulhoso dela, por ter percebido a mensagem, e de mim próprio, por ter sabido transmitir-lha…
Confesso no entanto que nos últimos dias tenho relembrado muito esse episódio.
Que diria à minha filhota, se me voltasse a questionar sobre o porquê de eu ser um indefectível da Briosa?
Que a Briosa é a equipa da Liga Principal com maior número de estrangeiros e com maior número de brasileiros proeza difícil de igual por qualquer um dos nossos competidores?
Que até temos um turco, um argentino, um colombiano e um senegalês, coisa rara no nosso campeonato nacional?
Que a Académica é mais simpática porque é a que tem o equipamento mais colorido?
Que a alta profissionalização da equipa, sem ter em conta a sua história e os seus princípios e ideário, nos permite, ano após ano, que cometamos o «feito desportivo histórico» de chegar à ultima jornada do campeonato, em condições de não descer?
Que apesar de descaracterizada na sua alma em favor da teoria da «bola na rede», a Briosa não tem ganho nada, mas sim gradualmente perdido, sobretudo em mística, simpatia, admiração e apoiantes, por esse mundo fora…
Francamente não sei!
Sei que quando lhe passei a primeira mensagem, vai para dois anos e pico, ela percebeu de imediato...
Talvez porque lha tivesse explicado, como deve fazer-se a uma criança de seis anos…

Académica 0 Leixões 3


Centro de Estágios " Rosa Náutico" em Quiaios .
Sol e algumas nuvens, temperatura 22ºC
Jogo agendado para as 18 h

Académica
Equipa inicial :Douglas; Sonkaia; Danilo;Medeiros ; Lino ;Alexandre; Brum; N´Doye; Gelson; Estevez;Fernando

Início do jogo

Estão cerca de 150 pessoas a assistir a este jogo treino.

Jogo muito equilibrado

12m remate à trave do avançado do Leixões

25m Jogo muito táctico até ao momento, com a equipa de Matosinhos a exercer marcações muito agressivas

30m Ainda 0 a 0 , para os mais curiosos estamos a jogar com as camisolas de treino.

35m Jogo muito disputado a meio campo, não há oportunidades de Golo.Académica ainda não fez um remate ( digno desse nome ) à baliza contrária.

37m Golo do Leixões.Falha dos centrais da Académica e Leandro Tatu aproveita para inaugurar o marcador.

39m Golo de Lino na própria baliza.Mal a defesa escolar nestes últimos minutos.

O resultado espelha de algum modo o que vinha a acontecer nos últimos minutos.Mais desenvolta a equipa do Leixões.Mais "presa" a Briosa.

45m Grande oportunidade do Leixões ampliar o resultado na sequência de um livre indirecto

46m Lino atira à trave na sequência de um canto

Intervalo

Equipa para a 2ª Parte: Pedro Roma;Nuno Piloto;Káká; Litos; Vinha;Gonçalo;Sarmento; Fabiano;P.Sérgio;Sílvio e Ito

49m Grande oportunidade de Golo para os homens do Mar, na sequência de um canto.


65m Continua a equipa do Leixões com sinal mais nesta segunda parte.

Nesta segunda parte o jogo foi até ao momento mais equilibrado.

89m Golo do Leixões , Vinha deixa Roberto rodar e fazer o 3 a 0.

Fim do jogo

Equipamentos 2006/2007: Direcção recua!

Os equipamentos que os jogadores da Briosa envergarão na época 2006/2007 serão os tradicionais equipamentos totalmente negros, com os números a branco ou o inverso, em alternativa, como aliás mandam os Estatutos da Instituição.
Este parece ser já um dado adquirido, apesar da Direcção da instituição ter de facto chegado a dar ordens, junto da marca fornecedora do material desportivo utilizado pela equipa sénior da Académica, para que se procedesse à inserção de números dourados nas camisolas pretas e para a criação a breve trecho de um terceiro equipamento de cor azul, com os números a amarelo, como aliás deu conta a generalidade da Comunicação Social e os Pardalitos confirmaram posteriormente.
No entanto, a esta primeira decisão sucedeu-se agora o recuo, muito por conta da frontal discordância de tal medida que alguns notáveis da Briosa manifestaram publicamente, como por exemplo Campos Coroa, Alfredo Castanheira Neves e Maló de Abreu.
Fonte próxima da Direcção confirmou mesmo aos Pardalitos tal recuo, ao qual não terão já sido estranhas as declarações de ontem do vice-presidente Vasco Gervásio, ex-atleta das históricas equipas da Briosa dos idos de sessenta, segundo as quais «o equipamento da Académica deve ser o tradicional, ou seja o negro e em alternativa o branco».
Fica assim encerrada a polémica aberta em Tábua, no jogo de preparação da actual pré-temporada frente ao Paços de Ferreira.
Nesse jogo a Briosa utilizou, recorde-se, uma camisola de treino de cor cinza, com os números a dourado, tendo alguns dirigentes então afirmado, de forma privada, que algumas das alterações introduzidas nas camisolas e designadamente os números dourados se estenderiam ao material a utilizar nos jogos. Ideia que agora se vê desmentida por uma «cambalhota» de última hora dos responsáveis da Briosa, em relação à questão.
Os Pardalitos congratulam-se com este recuou da Direcção, numa matéria tão sensível, não podendo deixar de considerar, no entanto, que foram as pressões externas de ilustres e dedicados académicos a fazer imperar o bom senso.
E isto relativamente a uma questão que face ao texto estatutário e, mais do que isso, atentas as nossas tradições e a nossa cultura, nem deveria sequer ter sido equacionada...sobretudo por quem tem a responsabilidade de dirigir!

United Colors...of Briosa*

Só lhe faltam um asiático e um australiano, pois de resto a Briosa já tem jogadores de todos os continentes.
São 11 brasileiros, nove portugueses, um turco, um colombiano, um argentino e um senegalês
A globalização sente-se cada vez mais na equipa da Académica.
Até ao momento, e quando ainda há vagas para um ou dois jogadores, Manuel Machado já tem uma torre de Babel formada por 11 brasileiros, nove portugueses, um turco, um colombiano e um senegalês.
Só lhe falta um asiático e um australiano, australiano porque o resto da Oceania não tem quem jogue bem à bola. Se ainda é inevitável ter portugueses e é cada vez mais frequente ter ainda mais brasileiros, a Briosa junta-lhes um turco, um colombiano, um argentino e um senegalês.
É a United Colors ou as Nações Unidas, como já se ouviu chamar-lhe.
Nem sempre foi assim, porém. Perdido pelo átrio da unidade hoteleira que acolhe a equipa de Coimbra, na Praia de Quiaios, anda um anuário, que a Liga lançou antes da época 2001/02.
Nele se vê que a Académica, então treinada por João Alves, que viria a conseguir a subida de divisão, incorporava 20 portugueses, um brasileiro, um francês, um moçambicano e um congolês. Ao único jogador do Brasil que aparece na revista, Demétrios, juntar-se-iam apenas Vital e Germano; o de Moçambique era Dário, ainda menor de idade quando chegou a Coimbra. São os sinais do tempo.
*Excerto de artigo assinado pelo jornalista Luís Pena Viegas, na edição de hoje do jornal «O JOGO»

Último Pardalito

Depois de uma pequena "vaga" de saídas por questões profissionais, tal como explicámos num post atrás, acabamos de poder contar com o que será, por ora, último editor deste Blog.
Chama-se Miguel Madeira, Engenheiro Mecânico, fez parte da Fan-Farra e dos Fãs e é um acérrimo defensor do ideário e tradições Académicas. Preto de coração, escreve lindamente, e assim contamos com ele para enriquecer este espaço. Bem vindo Madeira!!!

terça-feira, 25 de julho de 2006

Pardalitos no treino da Briosa

Os Pardalitos deslocaram-se hoje a Quiaios e tiveram oportunidade de assistir ao treino da nossa Académica.
No centro de estágio Rosa Náutica, cerca das 18h tivemos o prazer de assistir a um dos ultimos treinos, antes do jogo de amanhã. Após o tradicional aquecimento, as equipas dividiram-se em grupos de seis jogadores e em espaço muito reduzido, fizeram um trabalho de posse de bola, onde o limite de toques era o principal obstáculo dos jogadores. Após este trabalho, o treinador Manuel Machado, alargou o espaço e ordenou novamente a repetição do mesmo exercicio técnico-táctico. Pressão sobre o portador da bola, capacidade de leitura de jogo, rápida visão periférica e passe e desmarcação, são os principais objectivos deste exercicio. Após este trabalho, MM, juntou de novo os seus jogadores, fizeram alguns alongamentos e partiram para um trabalho de força (pliumetria), com várias séries e várias repetições. Diga-se desde já que o empenho foi total e MM terá por certo gostado do que viu. Após estes exercicios de carácter físico, os atletas voltaram a alongar e a recuperar durante cerca de 5 minutos, preparando desta forma, o exercício seguinte. Jogou-se então de área a área, 10x10+gr, onde o técnico, depois de encurtar também á largura o campo, insistiu (e bem), nas saídas da equipa com posse de bola, pelos corredores laterais, focalizando a atenção, nas situações de envolvimento lateral/ala, com oosição mais passiva do lateral contrário que defendia esse espaço. Percebemos também duas outras coisas bastante importantes: MM, pretende que após criada uma situação de superioridade numérica, a bola seja metida na área. Por outro lado chegou a pedir a Gelson (que voltou a fazer um golão), que não caísse tanto no corredor, já que nele entrariam o lateral e o ala.
Amanhã teremos mais um jogo de preparação com o Leixões pelas 18h.
Duas notas finais. Alvarez não treinou, por se encontrar tocado (lesão pouco preocupante) e Fabiano Cabral, não teve apontamentos de destaque. Aguardemos novos desenvolvimentos.
Abraço a todos.

O PRETO, O BRANCO E AS OUTRAS...



K K K K K K K K K K K K!!!!!!!!Á parte do motivo da "discussão"que óbviamente é oportuna, realmente o Ricardo perdeu uma boa ocasião de estar calado!...aceite esta brincadeira p.f.... rsrsrsrsrs (referência ao comentário ao post do Lord)

Claro que não será assim tão importante que o equipamento tenha um patrocinio mais colorido, pois neste tempo de vacas magras, não nos podemos dar ao luxo de recusar patrocinios por tal causa.No entanto, óbviamente que se aliado aos logótipos dos patrocinadores, juntarmos umas listinhas brancas, um emblema ao meio ou uns números dourados, ninguém pode levar a mal, pelo contrário, que vozes se levantem na defesa do "património Estético" desta velha Instituição!Se olharmos para os Clubes ditos Grandes e também históricos, como Barcelona, Arsenal, Real Madrid,Juventos, Roma , só para citar alguns, constatamos que também estes já mudaram quase drásticamente a estética dos equipamentos, e RÁPIDAMENTE voltaram atrás, recuando inclusivamente no tempo!

A Imagem, no Mundo de hoje, é IMPORTANTE DEMAIS para descurar, e se aliarmos isso ao facto de REALMENTE sermos o ÚNICO clube Português e acredito que um dos ÚNICOS do MUNDO cujo equipamento original é TODO PRETO, este facto em discussão é ainda mais importante!

Não estou, contra direcções e acredito que quem neste momento luta para impedir que se descaracterize a IMAGEM afincadamente também não esteja.Estamos sim CONTRA ESTA DECISÃO...SE SE VIER A CONFIRMAR!
Admito inclusivé e com frontalidade ter gritado aos Deuses, quando foi a história do BACALHAU...o tal que um ex Presidente da Câmara perguntou ao então Presidente da AAC-OAF: ó presidente...quem é o «Real»??!! rsrsrsrsrsrsrs

Se tal não suceder, dou graças a Deus e aos responsáveis e direi que a "culpa" deste sururu é de quem não FALA e prefere a confusão á certeza!
Um abraço amigo e Académico

p.s. A foto é de uma camisola de treinos da AAC-OAF época 2002/2003 Juniores, que muito orgulhosamente envergo aqui em Terras de Vera Cruz e que toda a gente elogia! até já ma quiseram comprar...rsrsrsrs(e até tem uma listinha (cinzenta)!

Dolce Vita ou vida vazia?

A côr negra sempre simbolizou, para além da Academia, os ideais da fraternidade, solidariedade e liberdade. Aquelas camisolas negras sempre me fascinaram desde criança, provocando uma emoção ímpar. Ver entrar a Briosa em campo, toda de negro, ao som da guitarra de Carlos Paredes é algo único e que perdurará para sempre na minha memória.E esta será sempre parte integrante de todos os que sentem a Académica como um clube diferente. Confesso que ainda me custa acreditar no que estão a querer fazer à Académica.
Espero que seja apenas um pesadelo e que, rapidamente, se apague da memória.
Estranhamente parece existir muita gente que se conforma com o que se está a passar. Mais estranho ainda é insurgirem-se contra quem tem manifestado a sua revolta e indignação.
Como é possível vir dizer-se que a alteração da côr da camisola e dos números, para além da mudança do local do emblema, é um problema secundário?! Este assunto é, na minha opinião, caso se concretize, mais grave do que a gradual descaracterização da instituição que tem sido posta em prática, como é exemplo a contratação massiva de jogadores estrangeiros. Será possível ,em nome exclusivamente do negócio, em nome do marketing, uma empresa patrocinadora vir transformar o negro em cinzento ou azul, passar o emblema para o centro e pintar a dourado os números? Provavelmente a grande maioria dos jogadores, por serem novos e de diferentes nacionalidades, sentir-se-à até mais identificado com uma camisola às cores do que com um equipamento todo negro que não lhes dirá absolutamente nada. Para além de que "Dolce Vita" sempre lhes diz alguma coisa. Enfim, para além da revolta, sinto, como creio muitos académicos, uma profunda tristeza com tudo isto.
Aqui, na zona de Lisboa, provavelmente em todo o mundo, a Académica foi perdendo a simpatia e admiração que provocava em muita gente. Agora, com mais esta machadada, definitivamente deixará de cativar alguém.
Onde mora o espírito da Briosa?

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Novo Pardalito

Miguel Correia, estudante de Direito, filho da figura histórica e incontornável da Briosa, o ex- Presidente da AAC/OAF, Fausto Correia, é o novo editor dos Pardalitos do Choupal. Desejamos-te bons post's com "cagança" e espírito Académico. Força Campeão!!!

Tozé no Pampilhosa

O avançado Tózé, que na época 2005/2006 fez 23 golos pelos juniores da Briosa, vai representar na próxima época a equipa do Pampilhosa, que milita na 2ª Divisão B.
Os Pardalitos desejam ao atleta as máximas felicitações pessoais e desportivas e que possa um dia regressar à casa que é sua.

Campos Coroa e Fernando Pompeu indignados contra "modernices" da Académica

Coimbra, 24 Jul (Lusa) – O ex-presidente da Académica, Campos Coroa, salientou, hoje, que a utilização de equipamentos de cores diferentes que não o preto e o branco é uma violação dos estatutos do clube.
"O equipamento da Académica estatutariamente é preto e em alternativa branco e os números nas camisolas devem seguir a mesma norma. Fora disto é uma violação dos estatutos", afirmou o ex-dirigente.
Fernando Pompeu, vice-presidente da direcção de Campos Coroa, em artigo hoje publicado, afina pelo mesmo diapasão e critica que a colagem da actual direcção a estratégias de marketing não desculpa o atropelo aos estatutos de um clube que ultrapassou os cem anos de história. "Sei que desde que haja a garantia da «bola na rede», muitos dos sócios da Académica encolherão os ombros se a equipa jogar de azul, como o farão se actuar de verde ou de vermelho. Sei finalmente que, com os dirigentes que temos, unicamente virados para a estratégia do negócio e completamente insensíveis aos princípios, ao ideário, à imagem histórica da instituição e aos seus sagrados símbolos, tudo, mas tudo mesmo, é hoje possível", salientou o ex-dirigente.
Fernando Pompeu vai mais longe, ao afirmar que a Briosa está a "prostituir-se", ao "permitir a inserção de números dourados nos equipamentos de jogo". "Com esta medida, fica claro que a Briosa está à venda e que no deliberado conspurcar da sua centenária e prestigiadíssima camisola, está a leilão também a sua «alma» de instituição «sui generis», ora metamorfoseada em banal meretriz, que sobe ou desce a saia, sem pudor ou vergonha, ao sabor das suas conveniências e necessidades financeiras", acrescentou o ex-dirigente.
Em causa está a utilização de equipamentos cinzentos e a cor escolhida para o terceiro equipamento, o azul, com números amarelos.
No seu artigo de opinião, Fernando Pompeu acusa o actual presidente, José Eduardo Simões, de descaracterizar a Briosa, não só nos símbolos históricos, como nas promessas não cumpridas: "os campos do Bolão, o saneamento do passivo, entre outras.
A Lusa tentou o contacto com o actual presidente, José Eduardo Simões, mas o mesmo manteve-se incontactável.

NR
Lusa/fim

Parabéns DR. Luis Santarino


Os Pardalitos do Choupal, têm o prazer de informar os nossos leitores, que o nosso editor, Luis de Santarino Fernandes, concluiu hoje a sua licenciatura em COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL. Dada a nossa fraterna amizade com este grande cidadão de Coimbra, associamo-nos á sua alegria, bem como de toda a sua familia!!!!
PARABENS DR. SANTA....

Os números da discórdia...


Sei desde já que após a leitura deste texto muito me vão chamar passadista, desvalorizando a questão que me leva a escrever, pela sua colagem aos inevitáveis e malfadados efeitos da globalização económica, das estratégias de «marketing» e da necessidade de promover o «merchandising».
Sei ainda que desde que haja a garantia da «bola na rede», muitos dos sócios da Académica encolherão os ombros se a equipa jogar de azul, como o farão se actuar de verde ou de vermelho (se calhar alguns até gostariam…) ou se a esmagadora maioria dos jogadores que a compõem for oriunda do Sri Lanka, do Nepal ou do Bangladesh e não souber ler, nem escrever…
Sei finalmente que, com os dirigentes que temos, unicamente virados para a estratégia do negócio, (ainda que até à data sem qualquer sucesso), e completamente insensíveis aos princípios, ao ideário, à imagem histórica da instituição e aos seus sagrados símbolos, tudo, mas tudo mesmo, é hoje possível.
De todo o modo espero que a maioria dos visitantes do nosso blog me permita ainda erguer a minha voz, utilizando o pouco que resta da democraticidade interna que sempre norteou a nossa «casa», contra mais uma medida da Direcção que, a concretizar-se, será claramente lesiva da imagem da Briosa: a ideia peregrina de permitir a inserção de números dourados nos equipamentos de jogo.
Lamento, mas não consigo encontrar melhor termo para definir tal medida, que não seja o termo «prostituição» …
Com esta medida, fica claro que a Briosa está à venda e que no deliberado conspurcar da sua centenária e prestigiadíssima camisola, está a leilão também a sua «alma» de instituição «sui generis», ora metamorfoseada, (por vontade pasme-se daqueles em quem confiámos para a dirigir), em banal meretriz, que sobe ou desce a saia, sem pudor ou vergonha, ao sabor das suas conveniências e necessidades financeiras…
E já nem falo da clara e grosseira violação do espírito estatutário em que tal medida se traduz, a qual a Direcção da Briosa deveria explicar perante os sócios, até porque nos Estatutos vêm definidas as cores do equipamento, disposição da qual só um «sapateiro do Direito» pode excluir a questão dos números.
Apenas e ao invés, me refiro à simbologia associada a tal decisão.
Se algo havia de sagrado e de histórica e absolutamente intocável eram os símbolos da instituição e, de entre estes, as cores da sua camisola.
Se algo havia que nos distinguisse na perfeição era o preto do nosso equipamento, aqui e ali salpicado a branco, por parte do nosso emblema histórico e pelo número inserido nas costas da camisola de cada atleta, que orgulhosa e briosamente nos representava, a nós e à nossa causa, dentro das quatro linhas. Actualmente já nem isso é respeitado, começando a ser notório que, com todo o respeito por esta, só o regresso à designação CAC (Clube Académico de Coimbra) serve a política de descaracterização da Briosa que José Eduardo Simões – e os seus silenciosos e irrelevantes «cúmplices» - vêm prosseguindo, enquanto toda a gente se cala, esperando a nossa qualificação para a UEFA, a concretização dos campos do Bolão, o saneamento do passivo, enfim as medidas tão repetidamente prometidas, como reiteradamente incumpridas por estes dirigentes.
E enquanto toda a gente continua calada, mesmo sabendo que, tarde ou cedo, cairá de «podre» esta visão e esta gestão da instituição, vamos ora assistir, domingo a domingo, a uma versão circense da nossa equipa de futebol.
Uma versão na qual os palhaços não são seguramente aqueles que nos podem dar alegrias ou fazer-nos sorrir, os nossos atletas, mas serão, antes e forçosamente, aqueles que, por desprezarem a nossa mística, têm a capacidade inesgotável de nos fazer chorar!
Até um dia... Felizmente para a Briosa, só até um dia!

Fabiano Cabral é o novo jogador da Académica

Fabiano Cabral já é jogador da Académica, começando a treinar amanhã em Quiaios.
Segundo o Jornal "A Bola" e o Jornal "O Jogo", o jogador é o tal médio que faltava.
Fabiano já terá estado em Tábua a assistir ao jogo com o Paços de Ferreira.
Tem 26 anos, 1.82 m e é médio ala.
Jogou entre outros clubes, durante 13 anos no Flamengo, no Naútico, e Paysandu no Brasil, tendo emigrado para os Emiratos Árabes Unidos.
Mais um brasileiro a juntar aos muitos que cá temos. Que seja feliz, é o que os "Pardalitos" desejam, e que seja bom profissional.

Olhar com ansiedade

A aproximação
A cada dia que passa aproxima-se a nova época 2006/2007. Um época que esperamos, nós academistas, recheada de excelentes resultados, boas exibições e acima de tudo uma boa classificação final.

Ambições
Não querendo colocar a fasquia da minha parte muito elevada, não consigo evitar sonhar com algo mais que a manutenção… É uma época em que descem apenas duas equipas e não estão presentes dois contendores a lugares europeus, o V.Guimarães e o Belém(?). É, portanto uma temporada que nos oferece excepcionais condições de sucesso, que espero, saibamos aproveitar da melhor forma.

Os meninos
Ainda é algo prematuro julgar a qualidade das aquisições e como estas se vão encaixar para formar a equipa mas estou bastante satisfeito com os nomes que foram entrando, principalmente, até pelas posições que foram reforçadas. Estou satisfeito com o trabalho de Luís Agostinho e das restantes pessoas envolvidas no processo de construção da equipa.
O tronco estrutural da equipa do ano passado alterou-se bastante, sendo para já muito complicado prever um 11 base. Aceitam-se apostas.
Estou ainda radiante com a aquisição do Raul Estevez que me habituei a acompanhar no Boca tornando-me adepto do seu futebol. Por não ser um ponta-de-lança nem um extremo direito, penso que a sua indefinição e mais-valia posicional com a sua veia finalizadora podem ser de grande importância para a Académica. Esperemos que se adapte e consiga mostrar o que realmente vale. Estou contigo.
Káká já mostrou que é um defesa rapidíssimo.
Lino, plo que já deu para ver vai fazer esquecer o Ezequias num par de jogos.
Litos é o garante de classe, solidez e experiencia que se quer e se deseja para o eixo da defesa.
Medeiros nunca me convenceu, mas a sua contratação é de grande utilidade. Prefiro, no entanto a regularidade e simplicidade de processos do Danilo.
Nestor Alvarez é uma incógnita. Parece-me um jogador de engate e que precisa de uma atenção e acompanhamento psicológico constante para explodir. Parece ser um jogador temperamental e com pouca calma, esperemos que não se torne agressivo nem perca a cabeça com facilidade.
Hélder Barbosa é um miúdo-maravilha desejo-lhe muita sorte e oportunidades.
Paulo Sérgio e Alexandre são jogadores que Manuel Machado deve certamente adorar. Batalhadores, sempre a correr atrás da bola e com uma impressionante disponibilidade física e entrega ao jogo. São um garante de solidez ao meio campo onde já mora Brum e que vai ser fundamental para soltar Filipe Teixeira e Dionattan para manobras de condução do processo ofensivo da equipa.
Gonçalo. Falta-lhe maturidade mas não lhe falta talento. Este ano vai ser muito importante para ele quer desportiva quer pessoalmente como homem.
Douglas. Apesar de não ser adepto da sua contratação tem sido uma boa surpresa mas não deve retirar a preponderância ao capitão e símbolo do nosso clube, Pedro Roma.
Sonkaya. Não se conseguiu adaptar ao ritmo de vida, desportivo e competitivo do Porto e foi prejudicado com isso. Curiosamente tenho muita confiança e estou com fé nele.
Anderson. Vimos o golito do vídeo…nada mais sei sobre ele. Peço-lhe que não seja molengão e que não se deixe cair nas marcações dos centrais. Que seja móvel, voluntarioso e procure o golo com a mesma espontaneidade com que apontou o do vídeo.
À equipa que transita do ano anterior, peço que não se acomodem ao que fizeram no ano passado e lutem pela titularidade como se fossem ex-juniors a querer impor-se na equipa sénior.
TORNEM-SE HERÓIS!

O técnico
Manuel Machado foi o técnico escolhido para liderar a equipa e confiamos nele, esperando bons resultados e desejando-lhe a melhor sorte do mundo.
Preciso ainda de algum tempo para ter a minha opinião formada sobre Manuel Machado. Ainda tenho presente o paupérrimo futebol apresentado pelo Moreirense ao seu comando no convívio dos grandes do futebol português, e os fracos espectáculos apresentados na transacta temporada por parte do Nacional da Madeira. Por outro lado, há que ressalvar e salientar em grande medida os resultados notáveis que conseguiu ao serviço dos insulares valendo-lhes a histórica qualificação europeia, algo que já tinha alcançado com o Vitória.
Não obstante as exibições menos brilhantes das suas equipas, não posso esconder que sou um admirador do seu esquema táctico. O seu 4-4-2 adaptado (personalizado) é um sistema que, penso, irá adequar-se bem à nossa equipa. A briosa é tradicionalmente uma equipa de futebol rendilhado, de passe de pé para pé que lhe valeu o apelido de pardalitos do choupal.
Não sou um especialista táctico, para isso se pronunciará o meu amigo mister Viterbo que reconhece no sistema de Machado um 4-2-3-1 e em alternativa um 4-3-3, mas não obstante as nuances tácticas e posicionais considero o desenho táctico, grosso modo, um 4-4-2 que aprecio.
Temos equipa e treinador…vamos ver agora como todos estes factores se combinam e como vão afectar as fortunas da equipa

FORÇA BRIOSA!