"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

novembro 2005

dezembro 2005

janeiro 2006

fevereiro 2006

março 2006

abril 2006

maio 2006

junho 2006

julho 2006

agosto 2006

setembro 2006

outubro 2006

novembro 2006

dezembro 2006

janeiro 2007

fevereiro 2007

março 2007

abril 2007

maio 2007

junho 2007

julho 2007

agosto 2007

setembro 2007

outubro 2007

novembro 2007

dezembro 2007

janeiro 2008

fevereiro 2008

março 2008

abril 2008

maio 2008

junho 2008

julho 2008

agosto 2008

setembro 2008

outubro 2008

novembro 2008

dezembro 2008

janeiro 2009

fevereiro 2009

março 2009

abril 2009

maio 2009

junho 2009

julho 2009

agosto 2009

setembro 2009

outubro 2009

novembro 2009

dezembro 2009

janeiro 2010

fevereiro 2010

março 2010

abril 2010

maio 2010

junho 2010

julho 2010

agosto 2010

setembro 2010

outubro 2010

novembro 2010

dezembro 2010

janeiro 2011

fevereiro 2011

março 2011

abril 2011

maio 2011

junho 2011

julho 2011

agosto 2011

setembro 2011

outubro 2011

novembro 2011

dezembro 2011

janeiro 2012

fevereiro 2012

março 2012

abril 2012

maio 2012

junho 2012

julho 2012

agosto 2012

setembro 2012

outubro 2012

novembro 2012

dezembro 2012

janeiro 2013

fevereiro 2013

março 2013

abril 2013

maio 2013

junho 2013

julho 2013

agosto 2013

setembro 2013

outubro 2013

novembro 2013

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

sábado, 31 de dezembro de 2005


Feliz 2006! São os votos dos "Pardalitos do Choupal"!
Bom ano a todos!
Viva a ACADÉMICA!

Adivinha

Qual foi o único clube até agora, a oferecer o valor da cláusula de rescisão pelo Marcel?

1) Bordéus (França)
2) Santos (Brasil)
3) Panionios (Grécia)

Um deles foi!!!

Nova aquisição

Depois do habitual jantar que sempre temos às sextas feiras, tivemos a oportunidade de o fazer na companhia de um amigo de longa data.
Já há algum tempo que estavamos para fazer o convite. Mas proporcionou-se hoje.
E tivemos a honra do mesmo ser aceite.
Falamos nem mais nem menos, do que o Professor Mário Monteiro, preparador físico da Académica durante sete anos, adjunto de, entre outros, João Alves com o qual subiu de divisão.
Hoje é profissional de um clube rival (União de Leiria), mas a Académica está-lhe já na massa do sangue.
Não vou falar, sem autorização do próprio da sua saída da AAC/OAF.
Melhor do que ninguém, ele poderá fazê-lo se assim o entender.
Bem vindo caro Mário e bom trabalho.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Vereador do Desporto da CMC desconhece formalmante contrato entre a Briosa e a TBZ

Luís Providência, novo Vereador do Desporto da CMC, dedicado sócio da Briosa e destacado antigo dirigente da sua secção de Futsal, declarou hoje em entrevista ao Diário «As Beiras» que «desconhece formalmente a entrega da gestão do estádio Cidade de Coimbra a uma empresa por parte da Académica», numa alusão indirecta ao contrato entre a Briosa e a TBZ, que tem estado em vigor.
Uma declaração tanto mais surpreendente, quanto a recusa do vereador em responder a quaisquer questões sobre a gestão daquele espaço desportivo e inclusive relativamente à questão levantada, há algum tempo, pelo presidente da AAC/OAF, José Eduardo Simões, acerca da presença do departamento de desporto da edilidade nas instalações do novo estádio.
Providência parece assim demarcar-se intencionalmente da forma como o processo tem sido conduzido, lançando uma verdadeira incógnita sobre o actual relacionamento entre a Briosa e a Autarquia e também sobre os termos do protocolo pelo qual a Académica fez a entrega de exploração do estádio à TBZ, com a pressuposta anuência da CMC.
Protocolo que, recorde-se, foi também sancionado de forma prévia, na sua generalidade, pela Assembleia-Geral da Académica, mas cujos termos precisos nunca chegaram a ser dados a conhecer aos sócios.

Nuno Piloto: negociações estagnadas…

O processo de renovação do contrato do futebolista Nuno Piloto com a Académica, como os Pardalitos do Choupal têm adiantado, não conheceu ainda desfecho positivo, apesar do vínculo expirar no final da época.
Ao que apurou o nosso blog, as negociações que decorrem entre as partes estão actualmente em fase de alguma estagnação, o que parece não se compaginar com a vontade do jogador em continuar em Coimbra, a qual expressou mais uma vez de forma inequívoca a «As Beiras», em entrevista publicada numa edição desta semana daquele jornal diário.
Sabe-se que a Direcção da Briosa tinha apresentado ao jogador uma proposta por este considerada muito baixa, tendo os seus representantes, respondido posteriormente com a apresentação de uma contra-proposta, até à data ainda não respondida, pelo menos formalmente, pela Direcção presidida por José Eduardo Simões.
Isto não obstante ter chegado a estar marcada uma reunião para o efeito, para a passada terça-feira, que, por motivos que se desconhecem, não chegou a realizar-se, não obstante Piloto e um seu representante se terem deslocado ao pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho, para esse efeito…
Tanto quanto se sabe o jogador aguarda aliás essa resposta formal da Académica para decidir do seu futuro, tendo no entanto os seus representantes em carteira propostas apresentadas a Piloto por clubes estrangeiros, mas também por dois clubes da I Liga portuguesa que definitivamente pretendem assegurar o concurso do jovem jogador, por indicação dos respectivos técnicos, aos quais as suas qualidades e potencial parecem agradar de sobremaneira.
Nuno Piloto, recorde-se, chegou à Briosa em 2000/2001 oriundo de «Os Repesenses» (A.F. de Viseu), depois de ter sido descoberto por responsáveis do futebol juvenil da formação escolar, após algumas observações às selecções distritais de Viseu de sub-17 e sub-18 anos.
O jogador alinhou então na equipa de Juniores da Briosa, ao tempo orientada por José Viterbo, onde rapidamente se impôs, tornando-se mesmo uma das unidades nucleares do «onze» com que a Académica se posicionou no 4.º lugar do nacional da categoria.
Dois anos depois, Nuno Piloto viria a reencontrar José Viterbo já como futebolista sénior, ao serviço da extinta equipa B dos estudantes, depois de uma época de interregno, onde estivera ao serviço do Anadia FC, por empréstimo da Académica.
Em 2004, juntamente com Zé Castro, Sarmento e Rui Miguel, foi um dos «sobreviventes» à extinção da equipa B, integrando o plantel sénior da Briosa, no qual, por agora, parece problemática a sua continuidade.
Ao longo desse percurso e apesar de se ter tornado futebolista profissional desde 2002, Nuno Piloto nunca abandonou os estudos superiores, que frequentou na Universidade de Coimbra, tendo já no presente ano lectivo concluído a licenciatura no curso de Bioquímica.

Blogue ou Chat

Meus caros amigos.
Penso, que chegou a hora de vos explicar, que os “Pardalitos do Choupal” é um Blogue. Assim sendo, e para aqueles que fazem a confusão, entre um blogue e um Chat, digo que há óptimos programas na Net que podem ser instalados por qualquer um com extrema facilidade, possibilitando conversas em directo( onde muitas vezes é possível até o próprio insulto).
Posto isto , julgo que a maioria que tem o prazer de frequentar este blogue pensará assim, devemos deixar os Pardalitos apenas para comentar os posts propostos. Se um post fala de alhos, lá vem alguém a falar de bugalhos, desvirtuando, penso que sem querer, a verdadeira filosofia do post.
A nossa pretensão, nem sempre conseguida, é que se fale da Associação Académica de Coimbra, que falemos e critiquemos o que está mal, que saibamos ser humildes ao ponto de ouvir uma crítica, e que não partamos para o insulto gratuito. Todos sem excepção, no calor da argumentação rápida ( isto não deveria ser um chat) , temos por vezes ultrapassado o limite do razoável. Vamos pois , tentar fazer dos pardalitos um lugar onde se possa discutir sem medos, onde se possa escutar sem receios, onde haja a elegância de todas as partes. Que diabo , não seremos todos da Académica..O que nos une , é mais do que o que nos afasta.
Um óptimo ano cheio de alegrias para todos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Ensaio sobre a cegueira…

Cometendo a veleidade de parafrasear Saramago no título deste tópico, o mesmo ocorreu-me ao ler determinados comentários que têm sido feitos no nosso blogue, designadamente no que se refere à comparação da gestão da Direcção a que pertenci com a gestão da actual Direcção de José Eduardo Simões.
A este propósito dou de barato que ambos os elencos, não obstante os múltiplos erros cometidos, terão querido o melhor para a Briosa no que se refere às medidas tomadas, até porque ninguém gere intencionalmente mal, sobretudo um clube de futebol, onde a identificação afectiva se estende invariavelmente aos dirigentes.
Direi depois que para comparar a gestão de dois elencos, afigura-se necessário comparar as respectivas conjunturas em que exerceram os seus mandatos, designadamente quanto a apoios, meios logísticos e fontes de receita.
Neste particular é absolutamente inegável que a Direcção actual leva larga vantagem.
No tempo de Campos Coroa não havia estádio novo, não havendo consequentemente também empresa que o quisesse explorar, como hoje, à troca de 40 mil contos mensais, nem sócios que quisessem adquirir camarotes e bilhetes época para viabilizar o negócio.
No tempo de Coroa não havia ainda a vantagem de um presidente mecenas, porque o presidente de então vivia exclusivamente da sua actividade profissional, não podendo em alturas de aperto financeiro, prover as necessidades da instituição.
No tempo de Coroa, não havia finalmente fundos de investimento a esticar o braço com dinheiro vivo para adquirir jogadores por centenas de milhares de contos, em função das transitórias necessidades da equipa.
No tempo de Coroa não havia sequer infra-estruturas desportivas onde se pudesse treinar, com as vantagens inerentes à existência de casa própria, a qual se estabeleceu modestamente nesse tempo, já para o final do mandato, nos Campos do Bolão, então designados «Francisco Soares», em justa homenagem ao «mítico» Dr. Xico.
Não obstante, foi Campos Coroa presidente da Instituição durante oito longos anos, durante os quais recebeu um enorme passivo herdado de nove épocas consecutivas de segunda, interrompidas em 1997 e depois, (após nova descida em 1998), em 2001, com duas fantásticas subidas à divisão principal.
Aquando da saída, apesar de todas estas contingências, apesar de todos os erros e apesar da crítica generalizada, Campos Coroa deixou a equipa na I divisão (o que presidentes ilustres como Jorge Anjinho, Mendes Silva ou Paulo Cardoso não puderem infelizmente fazer), apresentando um passivo global final já contabilizado e até «corrigido em alta» pela Comissão de Gestão presidida por João Moreno (e portanto insuspeito), que orçava a 6,1 milhões de euros.
Quanto aos activos de que tanto se fala agora, além dos novos campos do Bolão e da remodelação do pavilhão feita entretanto para acolher espaços comerciais, a equipa de futebol tinha jogadores como Lucas e Fredy (então internacionais B por Portugal), Dário (internacional moçambicano) e André Makanga (internacional angolano), para não referir muitos miúdos promissores da equipa B, entretanto criada, dos quais Zé Castro e Nuno Piloto eram já dois dos melhores exemplos.
Quanto a patrocínios Coroa contratualizara o apoio do Grupo Amorim, o qual se estendera pela primeira vez a todas as secções da AAC, em vista das excelentes relações da Académica com o Conselho Desportivo da AAC e da especial atenção que Coroa sempre prestou às questões relacionadas com a ligação à Academia, expressas por exemplo nas sugestivas recepções às direcções dos adversários, em Repúblicas de Coimbra, onde a confraternização era memorável e se «respirava» o espírito da Briosa.
Aos sócios, Coroa distribuira também pela primeira vez os emblemas de 25 (cerca de 800) e 50 anos (mais ou menos 80) em 1997, ao contrário da versão exposta hoje no site oficial que alude a tal cerimónia situando-a há 10 anos atrás, vá lá saber-se se com o objectivo intencional ou não de «apagar a história».
Em traços gerais, foi isto o que aconteceu durante o mandato de Campos Coroa, apesar deste ter ficado marcado indelevelmente pela transitória ruptura de tesouraria que originou o famigerado caso dos cheques, o qual não foi então resolvido pelas entidades que tinham prometido apoio nas alturas difíceis, designadamente o Grupo Amorim. Ainda hoje me pergunto porque seria????
E o que dizer do mandato de José Eduardo Simões?
Que apesar do enorme acréscimo de receitas de que dispôs (e a que já se aludiu); que não obstante a dinâmica da finalização da construção do novo estádio (e a disponibilidade camarária para o ceder à exploração da Académica), que apesar do enorme fundo de maneio que sempre teve à disposição para adquirir jogadores, apresentou genericamente os seguintes resultados:
- Um Passivo dobrado em três anos, dos 6, 1 já referidos, para 11, 2 milhões de euros…
-Infra-estruturas inacabadas por falta de verbas, não obstante as sucessivas promessas adiadas de uma verdadeira Academia para a formação da Briosa.
- Uma Equipa de futebol órfã das suas principais figuras dos últimos anos, (a saber Tonel, Lucas, André Makanga, Dário, Hugo Leal, José António e em vias de perder possivelmente outras tantas como Marcel, Filipe Teixeira, Zé Castro ou Nuno Piloto), carregada de atletas estrangeiros de duvidosa qualidade e desestabilizada por permanentes e numerosas entradas e saídas de atletas, não chegando alguns sequer a alinhar no campo o tempo suficiente para lhes lembrarmos o nome.
-Uma Académica desenraizada e falha de mística, sem qualquer ligação à Academia e à AAC e apenas virada para a cidade.
Em resumo, foi isto...
Claro que nem tudo foi um «mar de rosas» no tempo de Campos Coroa, como nem tudo é mau no tempo de José Eduardo Simões.
Mas confesso que começa a cansar-me a ideia sistematicamente veiculada de que Campos Coroa teria morto a Briosa, não fosse José Eduardo Simões a salvá-la…
Pergunto-me também amiúde o que teria feito Campos Coroa, com os meios, os apoios, as ajudas e a conjuntura de que beneficiou Simões.
E é por isso mesmo que titulo o presente texto com a frase de Saramago «Ensaio sobre a cegueira». Justamente porque, lá diz o povo, o pior cego é aquele que não quer ver... E o facto é que a Académica de hoje parece ainda contar com uma enorme panóplia de invisuais militantes!

CONCURSO " A RODA DOS ALDRABÕES" V

BREVE INTRODUÇÃO - Todas as respostas apresentadas no "CURIOSIDADES" da semana passada estavam certas.
Referiamo-nos aos ex- árbitros Veiga Trigo e Fortunato Azevedo e ao ex-dirigente (ia quase a escrever indigente) Cesar Carvalheira.

Para esta semana, proponho voltarmos ao formato original, com uma pergunta que recorda um célebre jogo, em que a Académica foi vergonhosamente espoliada. Como não tenho uma memória descritiva de tudo o que se passou, convido todos os "bloger´s" a completarem o que acharem por conveniente, desde que, obviamente seja fidedigno.

PERGUNTA:

Jogo da Liga de Honra entre a Académica e o Paços de Ferreira no velho Estádio Municipal.
Jogo importante para as duas equipas que jogavam praticamente o acesso à 1ª Divisão.
O resultado final foi de 2 a 3 favorável ao Paços de Ferreira, com esta sequência de golos:
o a 1; 1 a 1; 2 a 1; 2 a 2; 2 a 3(resultado final).
A Televisão mostrou de forma irrefutável que 2 golos do Paços de Ferreira, foram em claro fora de jogo.
Vamos às incidências da 2ª parte:
O dignissimo árbitro expulsou 3 jogadores, 2 do Paços de Ferreira e 1 da Académica. Nas 2 expulsões dos jogadores do Paços de Ferreira, foram queimados cerca de 3m. Aquando da expulsão do jogador da Académica (entrada dura sobre um adversário) o jogador do Paços de Ferreira esteve junto à bandeirola de canto do lado do antigo peão, 2m e 25s a receber assistência médica(rigorosamente cronometrados na altura).
A meio da 2ª parte, o árbitro numa atitude prepotente (era useiro e vezeiro nestas atitudes) e perfeitamente inexplicavel, resolveu "trocar" os juízes de linha, com o pretexto que o do lado da bancada descoberta (claque da Académica) estaria a ser molestado. Nesta operação gastaram-se mais de 2m.
Foram feitas durante a 2ª parte todas as substituições permitidas por lei, 6 (seis!).
No 3º golo, toda a equipa do Paços de Ferreira,( guarda-redes incluído),saiu do campo e foi junto à vedação da Superior festejar com a sua massa adepta.
Os últimos 10m de jogo foram passados(!) com os jogadores do Paços de Ferreira, permanentemente no chão a simular lesões.

2 PERGUNTAS:

1)- Quem foi o árbitro do encontro?
A- Olegário Benquerença
B- José Pratas
C- Jorge Coroado

2)- Quanto tempo deu de descontos?
A)- 6m
B)- 3m
C)- 10m

Como sempre as respostas devem ser obrigatoriamente acompanhadas de comentário.

Filipe Teixeira pode estar de saída

Há um clube francês, disposto a pagar a pronto a clausula de rescisão de Filipe Teixeira, que se estima valer cerca de 750.000 €, ou seja 150.000 contos.
Com a venda de Marcel mais do que provável, ficaria assim , a Académica sem dois dos melhores jogadores.
Não é bom sintoma, esta rápida envolvência do clube Francês, já que não teremos ninguém com a consistência e categoria deste médio.
Devagar mas seguramente, a Briosa deve ter os pés bem assentes no chão, para não deixar que uma calamidade aconteça, ou seja uma descida de divisão, o que poria em causa toda uma Instituição, durante anos e anos.

É tempo para que o trabalho de casa seja feito com critério, e muita responsabilidade, coisa que tem sido por vezes esquecida nesta casa que todas amamos!!!
Viva a Académica!!!

Mercado de transferências

Aproxima-se a todo o gás, o mercado denominado de "Inverno".
Não vou dizer nomes de quem gostava de ver na Académica. Tantos seriam, que seria um post fastidioso, mas os lugares para onde deveria ser reforçado o nosso plantel, parece que ninguém tem dúvidas.
Dois defesas laterais. Alguém tem dúvidas?
Um trinco ( se Brum se lesiona, quem poderá jogar?)
Um médio criativo.
Dois extremos e dois avançados.

Claro está, que poderemos sempre questionar as dificuldades financeiras, que a Académica atravessa.
Daí que chegar a acordo, com determinados jogadores, que já provaram à saciedade, que não são mais valias, poderá ser uma opção.
Lira foi o primeiro. Não me acredito que a irresponsabilidade chegue ao ponto de a Briosa ajudar a pagar os seus ordenados no Botafogo.
Marcel, é certo, vai saír.
Ora se conseguissemos chegar a acordo com Andrade, Gelson, Zada, Pedro Silva( este está emprestado, poderia não ser problema), e Joeano (está visto que o Prof. não conta com ele), já ficaremos com menos sete jogadores, ficando assim , o plantel equilibrado, entre saídas e entradas.
Espero sinceramente, que Nuno Piloto, não seja posto de lado, por manias psico- depressivas dos responsáveis. Não é boa notícia, saber que ainda não renovou...

Tenho absoluta confiança no Eng. Luís Agostinho. É competente, e um Académico sem ter que provar nada a ninguém. Assim o deixem trabalhar, sem que se imiscuam num trabalho que é dele, e que só ele sabe.

Ficamos à espera de novidades, tendo pena, que para já, não as possamos dar, por comprometimentos dados às fontes. Nós TEMOS PALAVRA!!!

Viva a Académica!!!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

ACADÉMICA, UMA EQUIPA A CAMINHO DO PRECIPÍCIO?

Caros Companheiros,
Começo por vos fazer uma declaração formal. Apoiei e votei na candidatura do actual Presidente da Académica, e fui um dos 30 ou 40 presentes na abertura oficial da sua sede de campanha, numa loja anexa ao hipermercado Continente.
Mas aproveito também para acrescentar que não o fiz com muita convicção, já que a lista alternativa não me dava garantias absolutamente nenhumas ( a minha memória não é curta!). Assumo que a presença do Vasco Gervásio na lista, me "empurrou" para o referido apoio.

Não há a meu ver, até à data, grandes razões objectivas para pôr em causa o trabalho desta Direcção, ou encontrar erros primários e grosseiros de gestão. Portanto não estou aqui a fazer nenhuma "caça às bruxas".

Contudo, pessoa amiga, idónea e umbilicalmente ligada a elementos da actual Direcção, fez-me "saber" a actual grelha salarial de todo o plantel da nossa Briosa (repito, de todo o plantel).

Nunca cometeria a leviandade de vir para este espaço devassar a vida intima da nossa Instituição e muito menos "beliscar" aquilo que para mim é absolutamente sagrado:
A privacidade de cada um dos jogadores da Académica. Não se brinca com a vida profissional de ninguém, e muito menos com a dos nossos jogadores.

Mas permitam-me um desabafo! Fiquei ESTUPEFACTO! Os desiquilibrios, as descrepâncias, as incoerências (para não dizer irresponsabilidades) são de tal ordem, que ninguém de bom senso pode acreditar que foram avalizadas e assumidas por escrito, por quem há bem pouco tempo descrevia exaustivamente no site oficial da Académica o seu CV profissional e Académico. Refiro-me obviamente ao actual Presidente José Eduardo Simões.

Vamos por exclusão de partes. A mesma pessoa, amiga e idónea , garantiu-me solenemente que este plantel (exceptuando os que traziam contrato da época anterior)foi recrutado com a total concordância ( e tutela) do Prof. Nelo Vingada, isto é para chamarmos as "coisas" pelos nomes, o Hugo Alcantara, o Gelson, o Fernando, o Zada etc, etc foram "chancelados" pelo referido Prof.

Apesar de não comprar jornais desportivos há mais de 15 anos, soube que há bem poucos dias o Prof.Nelo Vingada teria confirmado a um jornal desportivo de Lisboa que o seu ex-clube "ZAMALEK" (as minhas desculpas se estiver incorrectamente escrito) o teria convidado a voltar, mas ele (o Prof.Vingada) recusou, porque NUNCA foi homem de deixar projectos a meio.

Não vou correr a infantilidade de o responsabilizar exclusivamente pelo actual "estado da arte" da nossa Briosa. Não o posso fazer, porque temos uma Direcção legitimamente sufragada pelos sócios, e portanto, responsável (será?) por todos os actos de gestão cometidos até à data.

Se repararam, o Prof.Vingada, assumiu antes da série de jogos com o Braga e o Belenenses que o objectivo seria chegar ao Natal, ultrapassando a fasquia dos 20 pontos, isto é "sonhava" em fazer 4 pontos nestes 2 jogos.

O seu discurso até ao jogo do Braga foi quase "religiosamente" sempre o mesmo. Passo a citar:
Não jogámos bem, mas ganhamos; já jogamos bem e perdemos; já jogámos mal e...; uma espécie de "esta é a primeira vez que aqui estou, desde a última que cá estive".

A partir do fim do jogo de Braga, e como que por milagre mudou o discurso. Claro, a "coisa" começava a apertar!
Passo a citar: "não jogamos mal, o Braga foi mais consistente, não perdemos por questões técnico/tácticas, mas SIM por falta de posicionamente de alguns jogadores".
Começa aqui, subtilmente a "tranferência" de responsabilidades, para os(alguns) jogadores.
Caro Prof. Vingada, perdemos pelas mesmíssimas razões contra o Setúbal, Leiria, Boavista, Paços de Ferreira, etc. etc.

Com o Belenenses, passou à fase do miserabilismo. Passo a citar:
" Qual quê, perdemos sim senhor, mas comparando com o período homólogo da época anterior, temos mais pontos"!

Já dou (damos, pois tenho a certeza que muitos me acompanham neste desabafo) de barato, o Nuno Piloto a Central, o Hugo Alcantara a ponta de lança (se calhar é o seu verdadeiro lugar!) durante mais de 30´( decisão perfeitamente criminosa), 2 pontas de lança no banco ( desculpe o abuso em relação ao Gelson, mas o Sr. é que o contratou como ponta de lança), um lado esquerdo
em simultâneo com o Ezequias e o Pedro ( está gordinho o rapaz, dá-se bem com a gastronomia de Coimbra). Mas o que não posso dar, é o facto desta equipa estar perfeitamente em "farrapos" sem qualquer tipo de organização, sem uma jogada estudada, isto é "ad hoc".

Mas porque falo no precipício? Pela simples razão de que não acredito que esta Direcção consiga libertar-se de algum dos jogadores que fazem parte do actual plantel, e particularmente daqueles que estão pagos a valores perfeitamente anormais e cujo retorno em termos de produtividade é praticamente residual.

Trocando "isto" em miúdos, a reabertura do mercado só nos pode trazer "arraia miúda", com a agravante de não nos resolver (futebolisticamente falando) nada, e vir a agravar em termos se calhar irreversíveis o nosso já de si assustador passivo.

A previsivel saída do Marcel (aqui a Direcção está isenta de qualquer responsabilidade) a hipótese (ainda que remota) da saída do Zé Castro, só vem tornar o futuro mais negro.

Mas como disse uma vez "o bom gigante" Zé Torres quando foi atirado para o papel de seleccionador nacional, DEIXEM-ME SONHAR!

Por mim, não tenho outro remédio. Em milagres nunca acreditei. No Prof. Vingada, cada vez menos. Na "performance" do ano passado muito menos.

Resta-me juntar-me à massa indefectível de sócios e simpatizantes que todos os Domingos torcem e sofrem para que a nossa Briosa chegue a bom porto, isto é , que consiga a manutenção.

Caso contrário, meu caro Presidente antes de caír(mos) no PRECIPÍCIO, faça as malas e aproveite a boleia do Prof.Vingada até ao Egipto. Se não tiver lugar no "ZAMALEK", pelo menos vê as pirâmides.
Bom ano de 2006 para todos.
Viva a Briosa.

Que simpatizantes queremos?

Hoje , venho propor a todos, uma pequena reflexão.
Que simpatizantes da Académica queremos?
É para mim, óbvio que, consoante os simpatizantes que tivermos, assim será a Académica que veremos, porque quem faz a Académica são os seus simpatizantes, embora o contrário também possa, por vezes, ser verdadeiro.
Assim sendo, e porque penso que estamos numa encruzilhada, há que escolher bem o caminho.
Hoje em dia existem os que são adeptos do caminho da modernidade e, por via disso, muitas vezes confundem a tradição, com o algoz que lhes corta as asas para voos que, quais Ícaros, pensam ser os adequados. Julgo, no entanto, que grandes perigos corre a Instituição, se enveredar por este caminho. Caminho dos que, tudo renegando, pensam poder construir algo.
Só que não tenham ilusões: ao matar, o passado estão a construir algo que já não é a Académica. Matar a tradição é tirar a alma à Académica.
Há porém, outro tipo de simpatizante, que professa um caminho sem grandes fracturas com o passado.
Um tipo de simpatizante que continua a acreditar que a Académica tem que acolher e promover o Atleta Estudante.
Um tipo de simpatizante que percebe que a ligação à Academia de Coimbra é importante e que há que trazer cada vez mais estudantes aos jogos da Briosa, fazendo-os participar da vida da colectividade.
Penso, mas não sou dono da verdade, que o caminho correcto é o segundo e que sem ele rapidamente seremos um mero clube de bairro.
A Académica tem dimensão Universal, devido aos estudantes que, da nossa vetusta Universidade, se espalharam pelo Mundo. Que aqui beberam e daqui levaram os nossos ideais, de fraternidade, liberdade e igualdade. Esses mesmos que fundaram as várias Académicas que existem espalhadas pelo Mundo, desde Timor até Cabo Verde ( só aí são 13), desde Angola até ao Canadá. Como diria o meu querido amigo Campos Coroa... até Marte...
Nesta sequência, a filosofia do Atleta estudante, que muitos querem fazer desaparecer, continua a ser fundamental. Não é lirismo, continuarmos a acreditar que é possível ter estudantes a jogar com as nossas cores. Bem sei que, com o profissionalismo dos dias que correm é cada vez mais difícil , para um atleta de alta competição, dedicar-se às duas coisas, o futebol e os estudos. Difícil , não impossível.
Claro que tudo isto será impossível se as instituições que podem e mandam, nada fizerem .
A nossa Direcção Geral, a Direcção do OAF e a Universidade tem que de uma vez por todas dar as mãos e começar a remar para o mesmo lado. Isto para bem de uma grande Instituição que para o bem ou para o mal se chama ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA...

Dady (Estoril-Praia) em agenda...

Dady, avançado de 23 anos, de origem cabo-verdiana e internacional pelo seu país, actualmente ao serviço do G.D. Estoril-Praia, clube que milita na II Liga e que o contratou ao Odivelas da II divisão B, no início da presente temporada, pode vir a ser reforço da Académica, já na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro próximo.
Ao que os «Pardalitos do Choupal» puderam apurar o jovem jogador tem sido alvo de observações por parte dos responsáveis do emblema escolar, estando mesmo na lista de potenciais aquisições da Briosa.
Dady está aliás a realizar uma excelente temporada ao serviço do emblema canarinho, tendo já apontado seis golos no campeonato secundário, o que vem despertando o interesse de alguns clubes da I Liga, designadamente o Vitória de Guimarães, clube que pretende também reforçar-se com um atacante com as suas características.
Dady é um avançado possuidor de uma boa envergadura física, ágil, rápido, bom no jogo aéreo e de remate fácil, que pode jogar quer entre os centrais adversários, quer em qualquer das alas, pelo que poderia constituir boa opção para a equipa de Nelo Vingada, que se confronta com a possível saída de Marcel e com a escassez de alternativas para os lugares do ataque
Acresce que, esta possível contratação, nem se afigura especialmente difícil do ponto de vista do vínculo contratual do jogador, sendo conhecido o momento económico difícil que atravessa a SAD estorilista e por isso mesmo também a previsível facilidade com que o jogador poderia desvincular-se do clube da linha...

ALEGORIA

Vender, comprar, ir ao mercado. É preciso fazer contas novamente, com critérios novos, escolher um momento diferente para estabelecer contacto com o PASSIVO, e ai de nós se nos enganarmos num segundo, numa fracção de segundo; por uma fracção de segundo falha-se o alvo. Portanto ao trabalho. E depressa, muito depressa.
A FALÊNCIA anda sempre a cem quilómetros por hora, cem quilómetros são cem mil metros, uma hora são três mil e seiscentos segundos, cem mil a dividir por três mil e seiscentos dá cerca de vinte e sete, pelo que em cada segundo ela avança vinte e sete metros. Cada décimo de segundo, dois metros e setenta. Mas como calcular esse décimo de segundo?
Em voz alta conto: kilia ena, kilia dio, kilia tria. Mil e um, mil e dois, mil e três. Muito bem, assim faço. Experimento um par de vezes para estabelecer as pausas entre o mil e um e o mil e dois e o mil e três. Deito uma última olhadela às fontes de rendimento, escorvar o fio dos “mecenas” e termino.
Às vinte e três horas e cinquenta e cinco minutos de 31 de Dezembro de 2005. Cinco minutos para descontrair, para suplicar…
O PASSIVO que daqui a cinco minutos nos irá fazer ir pelos ares. No papel aqueles algarismos insolentes, aqueles dizeres diabólicos.
O Grande Chefe arregala-me os olhos e nada diz como se quisesse meter medo à criança: se-refilas-castigo-te! É ridículo. E, afinal, os seus seguidores quanto mais o PASSIVO aumenta, a este, mais lhe voltam as costas. Um pouco para que não sejam responsabilizados, é certo, mas mais do que qualquer outra coisa porque lhes perturba a ideia de fitarem o Grande Chefe cara a cara.
Um patife (que sou eu) porque nunca acompanhou e sempre criticou o Grande Chefe – criatura inocente, que aspira a ganhar o seu próprio espaço? Tolice. E esse Grande Chefe que tipo é? O motorista do PASSIVO? Porque ao volante vai sempre o motorista. O motorista com os diabos. No papel que desempenha, o motorista, parece um homúnculo ridículo: aqueles algarismos insolentes, aqueles dizeres diabólicos.
Não devo pensar nisto, na guerra ao PASSIVO há determinadas interrogações que não se colocam. Na guerra dispara-se; e quem é atingido, é atingido. O inimigo na guerra não é o homem, é um objectivo a enquadrar e nada mais: se o motorista for atingido, paciência. Paciência uma gaita: é justo combater as injustiças com injustiças, o sangue com o sangue? Não, não é. E, pensando melhor, não é justo tão-pouco recorrer ao exemplo da guerra: não há nada mais estúpido, mais reaccionário do que o conceito da guerra, e desde quando me agrada a guerra? Nem sequer quando o motorista me a declarou. Não obstante, a ira do oprimido contra o opressor é legítima, se alguém te esbofeteia não lhe ofereças a outra face mas restitui-lhe a bofetada, ou seja: só na antiga Grécia o tiranicida era distinguido com coroa de louros. Recuso a coroa.

A Voz dos Adeptos



Jogador do Mês

Sou um homem de fé!!!
Não no sentido religioso, apesar de respeitar, e muito quem a tenha.
Mas acredito nas pessoas.Acredito na Académica,e acredito na boa fé dessas mesmas pessoas ligadas à Briosa.

Assim, vamos lançar a votação do jogador do mês de Dezembro.
Aos nossos leitores pede-se que votem naquele atleta que acham que merece esse título.
Talvez desta vez, possamos entregar em mão, o diploma ao nosso Brioso jogador!!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Estou de cadeirão

Fui traído pelo J. Lemos. O meu nome, o verdadeiro, não entra nesta coisa!
Adiante.

Estou-me a deliciar com o que se vai passando neste blog. Esta comunicação "na hora" é deveras importante para se abdicar dela.

Em primeiro lugar por que se vão sabendo coisas, até as que são publicadas em jornais desportivos, que por princípio não compro. Nada me move contra eles, mas não compro. Em segundo lugar, porque mesmo picado até ao limite, o Presidente não cede e não vem a jogo; ou está vir por interpostas pessoas?

Não tenho para mim que o Prof. se queira ir embora, mas acho legítimo que o faça, dadas as confusões que têm havido.
A primeira e decisiva, foi a entrevista dada pelo Brum à Rádio Universidade. Para além de não ser repreendido pela Direcção, ainda teve o apoio do Presidente.

Notável e brilhante disparate!

A partir daí, tudo se foi sucedendo e desmoronando aos poucos. O que ainda vai segurando a "casa" são os resultados, mas ao não surgirem nestes últimos jogos, tudo o que é problema, mesmo pequeno, se transforma numa coisa quase intransponível.

Do Marcel todos já sabíamos com o que contar;
fraca capacidade para o cumprimento das obrigações com quem lhe paga a tempo e horas;
incapacidade de tornear dificuldades em campo assumindo-se como goleador que afinal parece não ser assim tanto;
vaidade a mais para jogo a menos, enfim, um barrete dos antigos e dos modernos

Vão dizer uns amigos; o gajo é do basket, não percebe nada de bola! ehehehehe

Por fim e a culminar com as novelas do entra e do sai, a intranquilidade das semanas que antecedem o jogo com o Marítimo e do resultado que urge ser positivo.

Tudo isto faz mal à equipa e ao treinador. A tranquilidade desejada pelo grupo de trabalho dever-lhe-à ser dada pela Direcção e o seu Presidente, que parece andarem mais interessados e entretidos com quanto é que o Marcel vai render.

É bom que ninguém se esqueça que, se não forem efectuadas vendas, os chamados activos, para tapar o passivo existente, que agora já não se sabe quanto é pois já passaram 6 meses desde as últimas contas aprovadas, a Instituição poderá passar por um período de franca ingovernabilidade.

Neste momento, remeter-me-ei ao silêncio até tudo estar devidamente reorganizado.

É o meu contributo para com a Académica.

Espero para ver...e depois reagir.


P.S. Desculpe-me quem não concorda, mas o Zé Castro não é daqui, é "doutra" galáxia. Se não conhecesse o Pai e a Mãe diria que o "puto" não existe! Ou melhor, só existe porque o vemos!
Como diria um amigo do norte, o gajo joga de c....!

A Académica em 2016

Noticía o Diário de Coimbra, que as viagens para Londres, para sócios custam cerca de 500€, numa promoção do patrocinador da AAC. Este jogo a contar para a Liga dos Campeões, contra o Chelsea, é o primeiro que se espera de muitos, da nossa Briosa.

Zé Castro, aos 33 anos volta para a AAC/OAF. À chegada a Coimbra, o jogador, foi recebido na sede da Académica, sita na Rua Padre António Vieira.

Os campos do bolão, que integram, 10 campos de treinos e um residência, só acabadas há cerca de 2 anos, são considerados os melhores do País.

A inauguração, foi feita a semana passada, tendo sido convidado o Dr. Campos Coroa, o 1º Presidente a fazer obra nestes campos. O nome do complexo voltou a ser o mesmo, ou seja, Dr. Francisco Soares, que por qualquer razão, um ex presidente , retirou da memória da AAC.

O treinador da Académica, considera que o facto de haver essencialmente jogadores formados na Instituição, só serve para unificar o espírito Académico.

Nuno Piloto foi convidado a ser adjunto do treinador dos Juniores. Este Professor da Universidade de Coimbra, sentiu-se honrado em fazer parte da equipa técnica.

Na última AG da AAC, foram votados os nomes de TODOS os Presidentes da Académica, já falecidos, Presidentes honorários da Instituição.

A Académica, conseguiu finalmente reduzir o passivo a zero. Algo impensável depois da ruinosa gestão de alguns Presidentes do princípio do novo século.

O Blog "Pardalitos do Choupal" convidaram, como fazem todos os anos, um ex jogador da AAC para o homenagear.
Curiosamente, Marcel foi o escolhido pelos leitores, mas falhas de comunicação, impediram o jogador de estar presente.

Finalmente, à Académica, basta um empate em Londres, para ir à final da Liga dos Campeões.

P.S. Há dez anos atrás este blog comemorava o seu primeiro jantar de fim de ano, com os campos do Bolão por terminar, a equipa de futebol a um ponto da linha de água, com um passivo de 11.000.000 de euros, e desejava um ano de sucessos, à equipa então liderada, por Nelo Vingada.


Viva a Académica!!!

Ezequias, Fernando, Zada, Gelson e outros «activos»

Começa a ser por demais notório que no campo das justificações para o insucesso de gestão, no que respeita ao binómio rendimento desportivo/ perfomance financeira, a actual Direcção da Académica tem dificuldades em explicar as suas políticas, confrontada com os factos concretos e a realidade de hoje.
Quando o elenco presidido por José Eduardo Simões veio, há dois meses atrás, apresentar um passivo de 11 milhões de euros, (5 milhões a mais do que «herdara» três anos antes), logo curaram os seus defensores de o «camuflar» publicamente, desvalorizando-o por referência aos «activos» existentes no plantel.
Logo que tais argumentos foram avançados, defendi aqui que era esperar para ver...
Defendi-o dado que o resultado dos «activos» no futuro me parecia incerto, o que confrontado com a frieza e crueza dos números do passivo presente, apenas deixava margem para pensar assim aos optimistas por convicção e àqueles que se preocupavam então em dar-nos «aulas de economia» claramente orientadas para desmentir o óbvio e para colocar a hipotética recuperação financeira no campo das certezas absolutas.
«SE Ezequias jogar sempre como jogou contra o Benfica», «SE Fernando mostrar finalmente o futebol que aparentava inicialmente», «SE Zada confirmar as credenciais que justificaram a sua contratação», «SE Gelson nos enganar a todos e vier a dar jogador de futebol», «SE, finalmente, aparecer um endinheirado a acenar com 700 mil para levar Marcel pela soma que achamos que vale», «tudo se resolverá e o passivo descerá em flecha»!
Era mais ou menos esta a teoria...
Mas afinal que temos hoje em termos de «activos, partindo do princípio que o passivo se manteve constante, ou mesmo que já terá subido ligeiramente, desde a última apresentação de contas, o que até é normal?
Ezequias, Fernando, Zada, Gelson (que ao que se diz ganha mais do que Pedro Roma!!!!) e mesmo Hugo Alcântara (apesar de tudo o melhor deste grupo, mas também claramente o mais caro) valorizaram por forma a que a Briosa obtenha lucro com a futura alienação dos seus passes?
PARECE CLARAMENTE QUE NÃO!
Zé Castro viu prorrogado o seu contrato ou foi negociado a tempo e horas, como forma de garantir o mais seguro «activo» de toda a equipa? OBVIAMENTE NÃO, como parece líquido que existem problemas no processo de renovação de Nuno Piloto, eventualmente o mais promissor jogador da equipa...
Dionattan, que no final da época fica livre e pode sair a custo zero, terá sido rentabilizado, sendo que nos termos das contas apresentadas em 2003 pela direcção (números oficiais, portanto), metade do seu passe custou 103 mil contos à Briosa, (ou melhor 206 mil, em conjunto com a aquisição de metade do passe de Filipe Alvim)?
NÃO, DE FACTO TAMBÉM PARECE QUE NÃO!
E Marcel? Sairá da Briosa permitindo a esta um «encaixe» próximo dos 700 mil contos ou terá de ser vendido por cifra bem inferior a essa, por ausência de propostas desse valor, sob pena de mantermos na equipa um jogador contrariado e cujo rendimento pode ser decisivamente afectado?
Deixemos aqui o benefício da dúvida: TALVEZ SIM, TALVEZ NÃO…
Mas então como justificar, e pior, como resolver um passivo aumentado numa proporção altíssima, quando o argumento do investimento no plantel vai caindo por terra?
Como continuar a acreditar que o risco foi, afinal, responsável e calculado e que não porá em causa a estabilidade futura da Briosa, principalmente quando a Direcção (salvo a recente intervenção pertinente e corajosa do Dr. Vasco Gervásio, a propósito de Marcel) não explica, não esclarece, não dá a cara, escondendo-se em generalidades como aconteceu no «Caso Lira»?
Fica a reflexão, à entrada do novo ano de 2006.
Um ano que, todos esperamos e desejamos, seja O ANO DA BRIOSA!

Nelo Vingada no Zamalek?

Segundo notícias de hoje do jornal "record", Nelo Vingada é a opção número um para treinar o Zamalek, ainda este ano.
Apesar de dizer que não abandona projectos a meio, o ainda treinador da Académica, confirma os contactos com o clube Egípcio.
Aguardamos por novas notícias...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Marcel vai ou fica?

Finalmente alguém da Direcção da Académica, se pronunciou sobre o caso Marcel e sobre as suas polémicas declarações ao jornal “o Jogo”.Assim , Vasco Gervásio , Vice-Presidente , em declarações à Agência Lusa , considera as afirmações do avançado como "uma tentativa de pressão"e considerou : "As declarações de Marcel são um tipo de pressão que não gosto mesmo nada. Servem apenas para forçar as negociações", "O jogador tem contrato connosco até 2008 e os contratos são para se cumprirem. É a Académica que lhe paga e como tal tem que se apresentar como todos os jogadores", acrescentou.
Assim sendo, temos que nos congratular, com as afirmações de V. Gervásio, que por fim tentam mostrar ao avançado brasileiro, que com quem lhe paga , um ordenado milionário não se brinca.
Há, no entanto, algumas questões, já aqui postas nos “ Pardalitos do Choupal “ que urge esclarecer. Quer ou não a Académica vender o jogador agora em Janeiro? Qual a percentagem, que a Académica tem no passe? Tendo a Académica comprado o passe, a um fundo de investimento e devendo ao Sr. Presidente uma quantia igual à da clausula de rescisão, onde irá ser esse dinheiro aplicado? É que de avanços e recuos estão os sócios fartos.
Vamos , no entanto, aguardar pelas cenas dos próximos capítulos, pois penso que esta novela vai ter muitos ….

Homenagem a Zé Viterbo

Meu caro Rui Vale Castro, achei fabulosa a sua ideia.
O Zé Viterbo vai-me "matar", mas quem merece, merece.
Assim, pede-se a todos, ex jogadores, actuais jogadores, amigos, e Académicos(e não só) para se inscreverem no nosso mail, para organizar uma justíssima homenagem ao "melhor treinador" que já passou pela Académica: Zé Viterbo.
Assim, que hajam inscrições suficientes( esperemos que ultrapassem) combinamos o dia.

O nosso mail é: Pardalitosdochoupal@gmail.com
Ah!!!Passem a mensagem!!!

Viva o Zé!!!
Viva a Académica!!!

A Análise || Por: Vitor Oliveira

Olá amigos,

Finalizada que está a 16ª jornada da 1ª liga, aqui vai o meu pensamento sobre a forma como vai nosso o campeonato. A qualidade dos jogos continua fraca e, não me parece que possa melhorar substancialmente.
Temos assistido a jogos com muito equilíbrio mas de fraca qualidade, poucas oportunidades de golo e mesmo assim com um índice de aproveitamento baixo ,jogos muito faltosos que,alguns, justificam (penso que erradamente ), com a falta de espaço/tempo provocada pela evolução táctica das equipas. Evolução essa que não me parece que exista, visto que nada de novo apareceu neste campeonato nessa vertente do jogo.
Erros grosseiros da arbitragem com influência directa no resultado final e por último, mas não menos importante, as declarações dos agentes desportivos que prometem a Europa, prometem jogar ao ataque em casa, fora e pelo caminho, prometem grandes exibições, elevando em demasia a fasquia, criando enormes expectativas nas massas associativas, que se sentem defraudadas quando encaram a realidade: luta pela fuga aos últimos lugares, jogo de contenção com tentativa de exploração do contra ataque, jogos com poucos motivos de interesse. Nesta altura a pressão aumenta enormemente sobre os jogadores tornando ainda mais difícil a exteriorização das suas capacidades ,e transformando cada jogo numa final, onde o mais importante e o resultado relegando para 2º plano a qualidade do jogo .
Por tudo o que acima escrevi, não gostei da 1ª volta do campeonato.
Relativamente à tabela classificativa, e como de costume, encontra-se tripartida.
No 1º grupo as equipas do título com a intromissão do Nacional que não me parece que vá até ao fim.



No 2º grupo temos as equipas que irão lutar pelos lugares europeus, Braga, Setúbal, Marítimo, Boavista, e naturalmente o Nacional.
No 3ª grupo temos as restantes equipas cujo objectivo final (não o inicial) será a permanência na 1ªliga .Algumas destas equipas terão pela qualidade do seu plantel maiores possibilidades de manutenção, enquanto outras pela pouca qualidade dos seus plantéis aliada aos poucos pontos conquistados até aqui terão a sua missão deveras comprometida, refiro-me neste caso as equipas da Naval e do Penafiel.
É interessante constatar que o factor casa, não tem tido a importância de anos anteriores. As equipas que lutam para não descer tem conquistado muitos pontos fora .
Mas meus amigos ainda faltam muitas jornadas e no futebol nada é definitivo, para além disso vai começar um jogo importantíssimo que é a abertura do mercado .Um bom resultado neste jogo pode ajudar a mudar muita coisa.
Relativamente à Briosa, os últimos resultados, não foram os desejados mas continua acima da linha de água que é o objectivo principal. Expectativas altas (Braga e Belenenses) não confirmadas e depois muito naturalmente
algum desânimo.
É preciso reagir rapidamente porque o Vosso apoio e o Vosso entusiasmo são condições indispensáveis para que a Briosa volte as vitórias .
Um bom e feliz Natal para todos


Vítor Oliveira

domingo, 25 de dezembro de 2005

A minha Académica

Soletro agora as fontes e os caminhos
por onde corre o leite
que a Tua mão semeia.

Dissolvo o bibe azul da minha infância
por cima de águas
e saboreio os quintais vizinhos da alegria
na outra ponta do baloiço

Por mais que avance
estou sempre no princípio dos ciclos orbitais
pronto para saltar cancelas ou galáxias
e procurar um fio que seja voz e corpo
da Tua vida inteira

Te AMO minha Académica!!!

Poema


Ouvi um choro. Assim como quem parte
e fica, partindo-se em nós,
crescer no ar, incendiado
e suave como pássaro, voando.

Ouvi-o pela noite, em clarões
que ferem o momento:
Gritos, dedos, alma...
a luz em sofrimento.

Uma guitarra ouvia-se no pranto.


In "Coimbra à guitarra" Carranca, Carlos

Dos poemas que eu conheço, que mais se pode confundir com a nossa Académica!!!

Agradeço do fundo do coração ao meu grande amigo Carlos Carranca por ter escrito algo tão profundo,e ao meu "irmão" Zé Viterbo, por me ter proporcionado esta leitura.
Obrigado a ambos.

Mais que o natal,
VIVA A ACADÉMICA!!!

José Castro antecipa saída…

Como os Pardalitos do Choupal já haviam afirmado, o jovem defesa central da Académica e da selecção portuguesa de sub-21 de Portugal, Zé Castro, muito dificilmente vai continuar a vestir de negro na próxima temporada.
Isso mesmo ficou anteontem bem claro numa entrevista concedida pelo jogador à Rádio Universidade de Coimbra, a qual apareceu reproduzida na edição de ontem do jornal «Record», aliás sem o conhecimento do próprio atleta, no qual Castro assume que está mesmo de saída da Briosa.
“Não cheguei a acordo com a Académica para renovar o contrato no início da época, e por isso agora é praticamente impossível fazê-lo», adiantou o talentoso futebolista explicando mesmo as razões fundamentais da sua saída depois de mais de uma década de emblema da Briosa ao peito, e passagem por todos os escalões do futebol académico.
"Penso que podia ter havido um esforço financeiro diferente por parte da direcção, mas isso não me compete”, lamentou Castro, que, recorde-se, aufere um vencimento bem inferior ao seu colega de sector, o brasileiro Hugo Alcântara, cujo vencimento é superior a 20.000 euros mensais.
A Castro, a Direcção presidida por Simões apresentara entretanto uma proposta bem inferior a tais valores e nem sequer respondera à contraproposta que lhe haviam apresentado os seus representantes, os também conimbricenses, Nuno Patrão e Nuno Rolo.
Embora FC Porto e Sporting e, ao que apuraram também os Pardalitos do Choupal, recentemente Benfica, tenham manifestado interesse na sua aquisição, José Castro prefere emigrar.
“No início da época, vários clubes nacionais falaram comigo e nessa altura sair para um bom clube português foi uma possibilidade; agora prefiro o “estrangeiro”, afirmou Castro, cujo o leque de preferências abrange os campeonatos de Espanha, França, Itália e Inglaterra e para quem uma “mudança de ares”, seria um passo muito importante para o futuro”.
Futuro que tem igualmente outros objectivos a alcançar, tais como chegar á Selecção A de Portugal, depois de garantida a titularidade indiscutível na equipa das quinas do escalão sub-21, pela qual disputará o título europeu no próximo ano.
“É um dos meus grandes objectivos; seja no Mundial 2008 ou depois, trabalho diariamente para que essa oportunidade surja, mas o futebol é muito inconstante, e por isso vamos esperar”, sublinha José Castro que, ao que apuraram os Pardalitos está mesmo muito perto de ver o seu futuro resolvido…

sábado, 24 de dezembro de 2005

O último jogo de Marcel

Em entrevista ao jornal “o Jogo “ Marcel considera que fez com o Belenenses o seu último jogo .
Em resposta à pergunta se a decisão de sair da Briosa era irreversível , o jogador afirma que: “ Se não houver um acordo para a minha transferência até ao final do mês de Janeiro, então volto para o Brasil e aguardo lá por uma decisão, por um acordo que me permita continuar a jogar noutro clube. É a opção que tomei” .
Parece pois muito difícil a Académica segurar o jogador.É sintomático como todos se recordarão a entrega da camisola à Mancha no final do jogo com o Belenenses.

Feliz Natal




FELIZ NATAL A TODOS! VIVA A ACADÉMICA!

NATAL hífen BRIOSA



A Briosa foi criada para o Mundo, e a ânsia de a partilhar é irreprimível. Caminhar. Conhecer gente e coisas. Fugindo ao tédio, fugindo à opressão. Preso à Briosa que é o nosso Mundo. Preso à Briosa. Os Académicos. Na diáspora sofrem uma agonia mais longa dos que ficaram, porque em geral partem quando deviam chegar. Morre-lhe logo à partida o amparo da madre antiga. A Briosa. Os seus novos amigos não serão os da boémia coimbrã. E eles longe. E as esperanças mortas. O rosário das mágoas que não cabe nos conceitos da moda. As lágrimas que não pesam nos passivos. As dores que não entram nas reservas dos predadores. Uma outra vida. A própria vida. A vida da Briosa que não se repete. Porque é única. Amando sempre as origens. Inventando e desenvolvendo, ao redor da Briosa, um culto. Implantando, em todas as latitudes, a imagem dos nossos heróis. Xico Soares e a quem chamava broches. Guilherme ou Pilinhas, Pilinhas ou Guilherme, Anjinho, Campos Coroa. Sem que ninguém lho ensine, cantando as nossas lendas. E pensando voltar sempre às origens. Mesmo quando, nos lugares do destino um éFéReA. Porque o éFéReA é a âncora. Onde ele tiver nascido, está o ponto de chegada. A Briosa. A âncora. Esquecidos os hábitos o projecto persiste. Ao menos não esquecer. Manter as amarras. Um imperativo que alegra e magoa. A saudade. A dor hereditária. A privação conjectural. O mistério da origem. A perenidade da herança. A amarra da âncora. A Briosa, Por cá, quem tem sede de protagonismo não a poderá matar nas velhas fontes da Briosa. Morrem.
A Briosa. Com toda a cagança, com toda a pujança: um Natal para a Briosa; um Natal para os da diáspora; um Natal para ti. A amarra da âncora: UM éFéRe A.

O Zé Castro entre Nós





Porque tenho os melhores amigos do Mundo...

Eu disse Mundo?! Mundo é pouco...
Hoje faço um post diferente dos Habituais. Um post carregado de Emoção, Felicidade, Amizade e Gratidão! HOJE foi um dia memorável! Tive o prazer de ser duplamente presenteado: Conheci o Zé Castro, e ele ofereceu-me a camisola dele!
A alegria que sinto é indescritível! Poder cumprir este "sonho", só foi possível graças a duas pessoas (e ao próprio Zé Castro), que fizeram com que o sonho passasse a realidade: Mário e Zé Viterbo! Vocês são GRANDES, ENORMES, duas fantásticas pessoas, e poder ser presenteado, na companhia de verdadeiros amigos foi realmente uma HONRA! Mário, Zé Viterbo,Fernando Pompeu, Lucílio, José Ferraz, Cláudia, Aninha, João (companheiro dos HUC), vocês são FANTÁSTICOS! Verdadeiros Amigos! Estar rodeado por pessoas como vocês é algo de fascinante! E vocês puderam presenciar a infinita alegria por mim sentida! E a Académica é também isto: Amizade, companheirismo, solidariedade, compaixão, humildade... Hoje sinto-me realmente Sortudo e Feliz: pelos amigos que tenho, pela família que tenho, pela vida que tenho!

Ao Zé Castro, só lhe posso agradecer, foi realmente um espanto! Oferecer-me a camisola, assiná-la, deslocar-se de propósito para me presentear: sem palavras! Tens uma humildade fantástica, és e serás ainda melhor jogador, e vais singrar num grande clube! Para onde quer que vás (espero que nunca possas defrontar a Briosa, e que quando saires, deixes a porta aberta para um dia mais tarde voltares) terás sempre um Adepto a torcer por ti, fazendo força para que tudo corra bem! A classe que possuis, que faz de ti um Senhor dentro de campo, poucos jogadores possuem! Fazes realmente a diferença! Um ENORME OBRIGADO (e é pouco)!

Ao Mário e ao Zé Viterbo, principalmente, e a todos os meus amigos/companheiros presentes, um OBRIGADO do fundo do meu coração, não por isto, mas pela enorme amizade e respeito com que me tratam, e que fazem com que me sinta um "Special One" (neste caso o "Special Two"!) todos os dias! Terão SEMPRE aqui um amigo à disposição!

Hoje sei que vou adormecer com o sorriso nos lábios que me caracteriza, com um enorme nó na garganta, e com lágrimas nos olhos desejosas de sair cá para fora...

Feliz Natal para todos!
Viva a Académica!

João Lemos

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Meu querido Pai Natal,

Tenho 37 anos e por consequência já nem deveria acreditar que tu existes.
Mas acredito.
Acredito que és bom, solidário e amigo de todos, sobretudo das crianças e das causas nobres e justas
Acredito por isso também que gostas da Briosa.
Por isso é para ela que venho pedir-te as prendas do sapatinho, adiantando que esta nem sempre se portou bem durante o ano, embora se tenha reconhecidamente esforçado para tal e, por isso, mereça nova oportunidade.
Há dois natais atrás, quando a consoada se anunciava magra e o novo ano ainda pior, deste-lhe novo alento colocando-lhe por debaixo do pinheiro iluminado algumas prendas, à medida dos seus desejos, mas cuja qualidade, perdoar-me-ás a ingratidão, não era por forma a que pudesse dar-lhes grande utilização.
Flávio Dias, Fávaro, Kaká são os melhores exemplos de embrulhos banais, ao contrário de Joeano e Paulo Sérgio que, sem deslumbrar, acabaram por justificar o enorme percurso a que obrigaste as renas do teu tréno, que passou, voando alegremente no céu, mesmo por cima do pavilhão da Solum.
No Natal passado, sim, as prendas que lhe trouxeste, num bonito embrulho, com laçarote dourado (Roberto Brum e Marcel), cedo demonstraram ser prendas valiosas e que, bem vistas as coisas, nos ajudaram e muito a chegar a este Natal, ainda em condições de atravessar as festas em paz e tranquilidade.
Neste Natal apelo de novo à tua bondade e paciência e por isso quero pedir-te que as tuas prendas destinadas à Briosa não sejam só e apenas jogadores de futebol, como tem acontecido… É que ela, como desperdiça de mais e nem sempre dá valor ao que tem, está de facto bastante carenciada...
Faz com que a estrelinha a guie e sobretudo com que ilumine quem a comanda.
Traz-lhe uma Direcção (que até pode ser a mesma) aberta, dialogante, humilde, solidária, respeitadora da diversidade de opiniões e da pluralidade de ideias, dinâmica, empreendedora e com efectiva capacidade de gestão e não apenas com arte e engenho para ocultar os erros…
Traz-lhe um técnico (que pode também ser o mesmo), mais arrojado, mais prático, eventualmente menos polido, mas com mais garra e determinação.
Traz-lhe um novo complexo para treinos, ou melhor as infra-estruturas essenciais para que concretize o seu projecto de formação.
Traz-lhe de novo uma equipa B porque tinhas razão quando deixaras o recado de que era uma boa prenda, para não desprezar, visto que a poderíamos aproveitar no futuro.
Traz-lhe também, mais uma vez, novos jogadores, sendo que este será o mais complicado presente, visto que nem por sombras podem ser os mesmos:
Se não é pedir muito e pedir não custa, traz-lhe um bom central, que não seja apenas «enganador» e não ganhe 4.500 contos mensais, traz-lhe dois laterais consistentes a defender e dinâmicos a atacar, de preferência que não estejam obesos ou não se lembrem apenas de jogar à bola quando recebemos os grandes, traz-lhe um médio defensivo que não venha para Coimbra acabar a carreira e passar o ano lesionado, traz-lhe um ala-esquerdo que o seja de facto (e sobretudo que queira sê-lo), traz-lhe, enfim, dois avançados que façam a diferença, visto que talvez sejamos obrigados a ver partir o presente que nos deste, para essa posição, no Natal passado...
Traz-lhe também um passivo diminuído, embora talvez não o mereça, porque nesse particular portou-se pessimamente no último ano, não seguindo os conselhos que lhe deram de viver à medida das suas reais possibilidades. Perdoa-lhe e ajuda-a neste momento difícil, para que para o ano haja outra vez Natal e eu possa escrever-te de novo...
Ah, é verdade traz-lhe um pacote de mística e um livro com a sua própria história e o seu ideário, para que o releia e fique consciente das suas responsabilidades de ser justa, solidária, democrática e fraterna e de nunca se desviar do conjunto de princípios que muitos lhe foram ensinando, à medida que crescia…
Finalmente, traz um Santo Natal e um óptimo 2006 a todos quantos a amam
Peço-te querido Pai Natal!
Desce pela chaminé da sua sede e deixa lá os presentes que te pedi, mesmo que aches que ela não merece este teu voto de confiança...
Dá-lhe esta oportunidade, que a faço prometer-te que para o ano se porta muito melhor.
Obrigado querido Pai Natal.
E feliz Natal para ti também, aí na Lapónia…
Oh-oh-oh…

Do Choupal até à Lapa

Hoje vou falar-vos de Coimbra.
Da Coimbra dos Estudantes, das tascas das Alta, do Pratas( onde tive muitas aulas), do “Museu” ( onde conheci o meu amigo Mário em 1980), do Pinto ( onde almoçávamos, às vezes á borla antes da Latada).Quero falar-vos da Coimbra do Choupal até à Lapa , da Coimbra das canções, do Luiz Goes do Zeca Afonso e do Bettencourt, das serenatas de madrugada com os meus amigos Saturnino e Pompeu. Quero falar-vos, das Faculdades, principalmente dos seus bares, dos das Letras e dos Direitos( o meu era um bocadinho fraquinho em “radiosas criaturas”). Bares esses onde conheci o meu amigo Aurélio( figura de referência da praxe Coimbrã , para muitos de nós que começaram a usar capa e batina em 1980).Quero falar-vos de Praxe, da praxe verdadeira daquela que integrava todos e que fazia de todos nós amigos para sempre. Quero falar-vos, da Coimbra nocturna , dos copos e das tertúlias que fazíamos por tudo e por nada. Quero falar-vos do Mandarim ( ai, ai …) local de culto de muitas gerações de estudantes , local onde passei milhares de horas. Quero falar-vos do Arcádia, e de outros que a voracidade do negócio extinguiu. Deixem-me falar, por fim do que resumia isto tudo numa só palavra :ACADÉMICA. Das viagens que fazíamos, das boleias que pedíamos( sem choramingar por autocarros a ninguém) , dos almoços que fazíamos e dos grandes jogos que assistíamos. Quando olhava para a esquerda e para a direita e só via capas e batinas ( e não barretes vermelhos) . dos gritos e das canções que cantávamos .Ó saudade.
Para quem se esqueceu, ou nunca soube, isto é a verdadeira Académica. Não há outra maneira de vivê-la.
Saudações académicas

Importâncias

Tem vindo a ser, o fórum do site oficial da AAC/OAF, um veículo usado, quiçá legitimamente por verborrosos adeptos(?) para nos tentar atingir.
Acho uma certa piada, que utilizem o site oficial para o fazer, já que infelizmente poucos adeptos discutem a sua Académica no fórum.
Mas como sabem que quase todos os elementos da administração deste blog, por lá passa, aproveitam para deixar recados, encomendados ou não, alguns deles reveladores de uma enorme hipocrisia, falsidade e até falta de carácter.
Um tal de FSoares, de há algum tempo para cá, vem continuamente a tentar minar este blog, talvez por falta de honestidade intelectual, num sítio errado.
Errado porquê?
Porque se quer discutir verdadeiramente os problemas da Académica, utilizando o seu legítimo poder argumentativo do contraditório, seria lógico que fosse aqui, em su sítio, que o fizesse.
Em vez disso, limita-se a "cuspir" para o ar na vã tentativa, que o dito lhe caia ao lado.
Não somos assim, caro nick. Ou você não nos conhece, ou então o tiro saiu-lhe pela culatra.
Quer o Sr dizer, que aqui escrevem pseudo intelectuais e pessoas inteligentes?
O pseudo devolvo-lhe, os outros adjectivos agradeço, não tendo, no entanto, dado novidade nenhuma. Humildes, mas não falsos modestos.
Se se atentar bem, no que escreveu, chegamos à conclusão que o sr é um servil de qualidade duvidosa. Sabe? O que faz, não é mais que nos dar razão utilizando outros argumentos (no caso, jogadores).
Mas ainda lhe digo mais!Ao fazer a campanha vergonhosa contra o Paulo Adriano, submete-se à minha apreciação, que não é mais do que o considerar um autêntico analfabeto "briosamente" falando.
O que vc faz, é dizer mal de toda a equipa, na pessoa do seu capitão, não respeitando uma braçadeira, que simboliza toda a razão de ser de uma equipa.Não gosta do jogador?Paciência...eu também não gosto do PR e respeito-o por ser o mais alto magistrado da nação.
Para acabar, vc defende o treinador e os jogadores brasileiros(mais do que os Portugueses).
Será uma espécie de absorção ao contrário? O seu servilismo será tanto, que passa a ver as nacionalidades, mais do que as qualidades?
Quando quiser opinar aqui será muito bem vindo.No entanto, assuma-se e deixe de ser ridículo e pare de mandar recados.
Da nossa parte não terá mais uma única resposta.

P.S.Disse há pouco tempo, que "já não dava mais para o peditório do Dr. Fernando Pompeu, e do Eng Zé Eduardo Ferraz". Pelos vistos continua a dar. Mas pare, que a nossa conta encheu.
Passe bem

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

O retirar provisório da Capa Negra

Bem, sendo eu a única pessoa que ainda não foi "oficialmente" identificada, acho que chegou a hora de retirar a Capa Negra dos meus ombros. Bem, sendo o Mário o fundador deste blog, devo antes de mais nada, agradecer-lhe pelo convite! Quando o convite me foi endereçado, nunca pensei no impacto que o blog poderia ter. Uma das minhas exigências, foi que só escreveria por detrás de um nick; Não por ter medo, mas porque não gosto de fama, nem gosto que citem o meu nome ou falem nas minhas costas! Gosto da minha privacidade e gosto de manter o meu "low profile". Quanto ao nick escolhido por mim, foi fruto da minha paixão pela Tradição Académica, que infelizmente está a morrer. Sou ainda um "puto", e a cada dia que passa, aprendo o que é ser da Académica, e o que é a Académica. Tenho convivido com GRANDES Académicos com quem tenho aprendido bastante.
Chamo-me João Lemos e sou estudante de Engenharia Informática, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, sendo que este é o ano da minha 2ª matrícula. O meu nome não é conhecido, nem pretendo que seja, e como tal vou continuar a escrever os meus posts com o nick "Capa Negra", como agora carinhosamente alguns amigos me tratam.
Deixo aqui um agradecimento ao Dr. Pompeu, Sr. Santarino, Sr. Zé Viterbo, Eng. Lucílio, Eng. Ferraz, que considero já meus amigos, e com quem posso "discutir" à vontade sobre a Académica, e com quem tenho aprendido inúmeras coisas.
Ao Mário, por ser realmente um Académico com letra grande, que escreve com o coração, que escreve o que lhe vai na alma, mesmo sabendo que vai/pode ser criticado com toda a força, e que me tem acordado inúmeras vezes, e que tem "feito de chofér" (não sei como se escreve!) muitas vezes.
Obrigado a todos os que comentam porque também eles me ensinam que várias perspectivas podem estar correctas, e que cada um de nós não é dono da verdade absoluta.
Obrigado a esses anónimos também, que vêm só aqui para mandar abaixo e que não comentam com um nível digno de um Académico. (Nem todos os anónimos são assim, mas infelizmente a maioria é!)
Um grande abraço para todos, e um grande beijinho para as Senhoras que também visitam o nosso blog, com votos de um fantástico Natal, e uma memorável Passagem de Ano.

João Lemos

A falar é que a gente se entende

Caros amigos, inimigos, adversários e consócios.

Por uma única razão, que a seu tempo se saberá se for caso disso, deixei o anonimato, que também já não o era, para assinar tudo com o meu próprio nome; Luís de Santarino Fernandes.

O “de”, foi meu Pai que o determinou e eu assumo-o aqui, como o assumo, tal qual o Fernandes, em todo o lado em que escrevo apesar de ser conhecido por Luís Santarino.

Sou o sócio nº. 0431.

Treinador de Basquetebol em “licença sabática”, Fundador da Liga dos Amigos do Basquetebol da Académica, Presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Pedrulha, Fundador da Associação Rainha Santa Isabel, Colaborador da Associação “Existências”, Sócio Fundador da S.A.P.P. – Jornal Académica – colaborador dos Jornais Diário de Coimbra e Diário “As Beiras”, militante político com muita honra, Pai de duas Filhas e um Filho de quem muito me orgulho, este é o retrato de quem, por via da amizade e da solidariedade, conheceu e conviveu com os melhores que esta cidade viu nascer ou crescer.

Tenho saudades, porque quem as não tem, não viveu!

Tenho saudades do “Pintanas, do Dr. José Paulo Cardoso, do Prof. Alberto Martins, do Engº. Correia, do Dr. Moreno, do Engº. Anjinho, do Dr. Mendes Silva, do Dr. Xico Soares” e de tantos outros...

Com todos aprendi coisas boas... quem poderia aprender más, se os Professores eram bons?

Uns apoiei, outros nem por isso, mas foram sempre de grande elegância, de grande educação.

Gente magnânima que urge reencontar de novo na nossa Instituição.

É verdade que faço amigos com a mesma facilidade com que faço inimigos! Orgulho-me ter alguns inimigos, - porque isso de os não ter é uma seca, escrevi eu em tempos – mas tenho muitos mais amigos.

Tenho por virtude, ou defeito quem sabe, não deixar nada por dizer; mas digo-o na cara e não fujo às minhas responsabilidades.

Neste “sítio” reencontrei amigos e creio que estou a fazer mais; o Capa Negra é um miúdo de enorme categoria e a Ana é um espanto! Já gosto muito deles.

“Alinhei nesta coisa” sem ter necessidade pessoal de o fazer; alinhei, porque para além das opiniões que temos do mundo do desporto, também tenho as opiniões do meu mundo, da minha família, que são todos os que comigo, conhecendo-me ou não, concordando ou não, estão irmanados por sentimentos comuns.

Estes sentimentos não os vivemos só ao Domingo. Vivemo-los no dia a dia, quando confrontados com injustiças, com opiniões malévolas de quem não sabe o que é nem viveu Coimbra. De uns tipos enfim, que não passam disso mesmo; uns tipos!

Arrisco-me a ouvir aqui opiniões mal elaboradas, mal educadas, insultos até, mas esse é o risco de quem gosta de comunicar e intervir naquilo que mais sente.

Porque esta é uma nova forma de comunicar, uma nova forma de estar com as pessoas, de as conhecer, mas também de argumentar e retorquir, cheguei e fiquei!

Aos meus amigos, e não foram poucos, que me disseram para não me expor, eu retorqui que nunca nenhum desafio me deixou indiferente, porque gosto de os ganhar.

Ao longo do tempo conhecer-me-ão melhor.

Espero contudo que “não emprenhem pelos ouvidos”.

Agora estou cansado e emocionado porque citei, talvez, os melhores entre os eleitos.

Não me canso de o fazer!


Até logo amigos.

Boas Festas e Um 2006 enorme!

PAUSA E ... REFLEXÃO

Com o Natal e o fim de ano à porta , importa neste momento fazermos todos também uma pequena reflexão . Neste caso , obviamente sobre a nossa Académica . Ficam para trás seis meses de trabalho , com alegrias , angústias e ilusões .
Como é óbvio qualquer casa começa a construir-se pelos alicerces. Muitas vezes, as primeiras pedras são aquelas que demoram mais tempo a ser colocadas . Até por dificuldades que surgem de última hora , sobretudo na consumação de qualquer projecto. Assim, parece-me que esta imagem se traduz naquilo foi o espelho de uma época, não diria mal planeada, mas acima de tudo talvez pouco reflectida por todos quantos fazem parte da estrutura profissional da nossa Briosa. Espero que todos quantos a compõem não entendam esta pequena reflexão como uma critica e a entendam tão só como um tópico de quem como eu , mal ou bem, embora a outros niveis, também prepara e reflecte, quando um campeonato termina e outro rápidamente recomeça.
Neste sentido, é muitas vezes mais importante manter o que está de bom, do que procurar o que se não conhece, ou se conhece mal . E é nesta dicotomia que muitas vezes nós treinadores e dirigentes vamos à procura do que é novo, do que está fora e do que não dominamos, em deterimento do que já conhecemos bem ! Como será óbvio, também os reajustamentos são sempre inevitáveis . Teriam sido inevitáveis as saídas de jogadores como Zé António e Vasco Faísca? Com um pouco mais de esforço não teria sido possivel a sua permanencia na Académica? Como todos sabemos, estes dois ex-jogadores, juntamente com Pedro Roma, Nuno Luis e Zé Castro, constituiram o quinteto defensivo mais sólido de toda a segunda volta do nosso campeonato. O entendimento entre os centrias era perfeito e Vasco Faísca como lateral tinha o que poucos em Portugal têm . A capacidade para defensivamente "fechar" o espaço interior o que, para uma equipa como a nossa, é um aspecto táctico relevante.
Por outro lado, o controlo do espaço aéreo, nos lances de bola parada, era quase perfeito, ao contrário do que sucede esta época . Não se pode dizer que jogadores como Hugo Alcantara e Ezequias não tenham qualidade. Mas o primeiro, em relação a Zé António é menos rápido, tacticamente mais desposicionado, menos "culto" (nos cortes das linhas de passe no que respeita ás diagonais curtas dos avançados ) mais faltoso e menos concentrado nos lances de bola parada. O segundo, em relação a Vasco Faísca, tem menos cultura defensiva, menor capacidade de atacar a bola no ar e mais dificuldades em defender o espaço interior. Contudo , tem mais qualidade de passe e quando está confiante, mais e melhor saída para o ataque .
Na linha média, apenas saíu Hugo Leal . Sem ser um super craque, foi claramente um jogador que quando chegou trouxe rápidamente grande capacidade de passe (quer nas transições curtas e longas) e, por consequência, melhor organização ofensiva . Para além disso, trouxe também outra coisa, que talvez tenha passado despercebida a quem apenas vê o jogo de forma apaixonada. Experiência e estofo para suportar o stress de uma equipa que práticamente não ganhava! Capital de confiança que obteve nos grandes clubes por onde passou. Por outro lado, as suas declarações públicas, quer antes, quer depois dos jogos foram sempre ao encontro daquilo que é um jogador que nunca tem medo de perder. Parecendo um pequeno pormenor, não deixa de ser para os seus colegas um exemplo, sobretudo de alguém que chegou e rapidamente se integrou nos espírito da equipa, traduzindo assim a serenidade competitiva de que o grupo tanto necessitava.
Ofensivamente perdemos um dos nossos símbolos: Dário. Se é certo que não esteve ao nivel que durante tantos anos nos habituou (por motivos físicos), será certo também que, com todos esses problemas debelados e óbviamente liberto dos compromissos que tinha com a sua ex-equipa , não deixaria de ser uma opcção de qualidade, já que a nossa equipa ficou orfã do virtuosismo e talento de um jogador como ele.
Todos sabemos que o Dário motivado é claramente um jogador que em qualquer momento resolve um jogo...
Em relação ás contratações (já falei de Hugo Alcantara e Ezequias), Filipe Teixeira foi quem trouxe um toque de classe, traduzido na sua grande capacidade para conseguir ultrapassar situações de 1x1, bem como também na dinâmica que permite à nossa equipa chegar de forma mais rápida ao ultimo terço do terreno, com a posse da bola .
Esperemos então que a reabertura do mercado, possa trazer algumas novidades e que todos os responsáveis em conjunto possam acertar nas contratações que se impõem. Sei bem que não é fácil, mas o esforço da competencia será sempre recompensado !
Vamos a isso e bom trabalho a todos !

A venda de Marcel…

De acordo com a intenção da Direcção, para que não fiquem dúvidas!
Quis começar por aqui, justamente por me aperceber que os meus tópicos neste blog, nem sempre são interpretados da melhor forma, sendo, as mais das vezes, vistos como artigos de uma oposição organizada, que não existe, aos órgãos directivos da instituição.
Ora, por não ser esse o caso, sinto-me livre para discordar e criticar (algumas das vezes com a veemência característica do meu estilo pessoal… e contra isso nada), mas também para apoiar (com igual veemência), quando acho correctas as decisões directivas.
Vem tal clarificação prévia a propósito do avançado Marcel, um jogador que tem sido determinante na equipa e que por isso é cobiçado por emblemas de maior poderio económico e desportivo, acalentando a legítima aspiração de sair já em Janeiro.
Face a tal pretensão, penso que tem a direcção de decidir-se pela negociação do passe do atleta, desde que, bem entendido, fiquem salvaguardados os superiores interesses da Briosa, quer da perspectiva económica, quer do ponto de vista desportivo.
Se há coisa que aprendi na minha passagem pelo futebol é que o negócio das transferências é uma questão de oportunidade.
Relembro por exemplo, entre muitas outras, a história de Adriano Lousada, brasileiro do Nacional do Funchal que chegou a ter uma proposta bem avultada de um clube alemão (que faria entrar cerca de 450 mil contos nos cofres nacionalistas e que não foi aceite) tendo o jogador saído depois, a custo zero, na época seguinte, na qual a sua produção futebolística e veia goleadora foram substancialmente inferiores às patenteadas em temporadas anteriores.
Além disso também não são de ignorar os previsíveis reflexos de uma permanência contrariada de Marcel em Coimbra, caso em que o rendimento do mesmo será necessariamente afectado e em que acabará a Briosa por perder…«pau e bola».
Terceira razão, a condicionante financeira e o lucro que poderá ser obtido pela venda do jogador no imediato.
A Académica, é sabido, atravessa múltiplas dificuldades e essas não se compadecem com sentimentalismos.
«Vão-se os anéis, fiquem os dedos», como diz o povo.
Dito isto, apenas um conjunto de desejos: que o negócio feito seja benéfico para a instituição, que se procurem e encontrem desde já alternativas credíveis (no plural) para a frente de ataque da nossa equipa e que encare a Direcção esta oportunidade para reequilibrar o plantel, (corrigindo as suas lacunas e assimetrias e dispensando os jogadores excedentários ou cuja continuidade não seja pretendida pelo técnico).
Em suma, que se aproveite a venda de Marcel para tornar a equipa mais coesa, mais forte e mais próxima de alcançar um campeonato tranquilo, visto que o objectivo desportivo traçado para a época pela Direcção, o apuramento para as competições da UEFA, já quase pode considerar-se uma miragem…
Pressupondo pois que a transferência vai mesmo concretizar-se brevemente, ao próprio Marcel quero também deixar uma palavra (até para demonstrar o apreço que tenho pelos atletas do país irmão, ao contrário do que mentes perversas e vozes maledicentes querem por vezes fazer passar):
Meu caro Marcel, você é um jogador de futebol talentoso e um profissional honesto e dedicado, que honrou a camisola da Académica e, por ambas as razões, mas sobretudo por esta última, bato-lhe palmas!
Um dia, quem sabe, possa de novo vestir a histórica camisola negra da Briosa e fazer-nos a todos vibrar com os seus (muitos) golos.
Obrigado e felicidades.
Que tenha uma vida pessoal plena das maiores venturas e uma carreira profissional recheada dos mais marcantes sucessos, nunca esquecendo que foi em Coimbra e na Académica que se projectou em definitivo e que se lançou para mais altos voos, são os meus mais sinceros desejos.
Ou melhor, os nossos, porque tenho a certeza de que, neste caso, poderei falar por toda a equipa dos «Pardalitos do Choupal» …


P.S. A propósito, Marcel foi considerado em votação realizada no nosso blog, «o melhor jogador da Académica do mês de Novembro».
Insistentes vezes pedimos a quem de direito para que nos fosse permitida a entrega formal de um diploma (alusivo a esse título) ao jogador, mas nunca obtivemos resposta.
Por isso, à falta de melhor via, o diploma aqui fica, para que conste. Parabéns Marcel!

Académica-0 Belenenses-1

Caros Académicos, estive tentado a não fazer a crónica do jogo de hoje, tal é a revolta que sinto depois de ter assistido ao jogo de hoje.
De facto, já várias horas passaram, mas a sensação de "Absorção para dentro", como quem engole uma elefanta grávida, não passa. É escusado. Só na Madeira o purgatório, passará. Não sei se para o inferno ou para o céu, mas como estamos no Natal, vou acreditar nestes dogmas e fazer um esforçozinho, com a ajuda do farmacêutico...


Vou começar pelo fim.
Hoje assisti ao maior atestado de incompetência, que um treinador pode passar a alguns dos seus jogadores.
Sou da Académica como ninguém!!!Mas sou o 1º a criticar os nossos jogadores, quando acho que tenho razão para isso.
O Prof. Nelo Vingada, disse hoje, CLARAMENTE, que não conta com Joeano e com Gelson.(Deixo de lado Rui Miguel, já que se sabe que o Prof. não conta desde o início de época com o jogador).

Caberá na cabeça do mais comum dos mortais, a hipótese de colocar um defesa central a ponta de lança, quase TODA a segunda parte- o golo do Belenenses foi aos 47''- quando se tem no banco dois avançados de raíz?
Ou o Prof. Vingada é o iluminado que vê para além... qual génio satisfazendo o amo, com doses de irresponsabilidade, fazendo desta instituição um Laboratório de Física, em que as experiências são mais que muitas, e as conclusões, lamentavelmente são retiradas, por uma "cambada de bestas" que amam a sua Académica, e de dia para dia, jogo para jogo, vão açambarcando quantidades infinitas de stress, má disposição, desolação, RAIVA , e pior que tudo, incapacidade de mudar o que quer que seja, vendo a sua amada paulatinamente a descer na classificação?
Sim!!!O que tem mudado ultimamente tem sido a crueldade da classificação. E vou mais longe! Os 18 pontos que temos, são manifestamente injustos, para o futebol que esta equipa tem jogado!

Vão-me acusar de desestabilização da equipa.Não!!! Nada disso. Esperei até esta jornada para dizer o que me vai na alma, já que durante quase 3 semanas não haverá jogos. Quando houver, lá viajarei, A CUSTOS PRÓPRIOS, para a Madeira ver concerteza outra miséria...

Perguntar-me-ão. Queres que o Prof. Vingada seja demitido?
Respondo MUITO SINCERAMENTE:
-NÃO!!!Quero que tenha a hombridade de se demitir!!!

Não vou dizer mais nada sobre um jogo em que se viu uma equipa a jogar contra POUCOS jogadores, salvo 2 ou 3 excepções. O belenenses, foi das piores equipas que passaram este ano em Coimbra. Mas a Académica a jogar assim, e com estes jogadores NÃO GANHA A NINGUÉM!!!


Jogadores um a um:


Pedro Roma (4)- Dos melhores guarda redes nacionais, fez, pelo menos um defesa do "outro mundo". No entanto, parece-me mal batido no golo.
Nuno Luís (2)- Já não vale a pena dizer mais nada sobre este jogador.Aos 25' da 1ª parte sumiu.
Zé Castro (5)- Está claramente, a mais nesta equipa. Nem a equipa merece ter o Zé Castro, nem o Zé Castro merece jogar nesta equipa...
Danilo (3)- Não inventa o que já não é mau...
Ezequias (1)-Um triste dentro campo...Não acertou um passe, não defendeu, não cruzou, nada!
Paulo Adriano(3)- vale a nota pelo esforço, e técnica que possui
Brum(4)- Melhora a cada jogo que passa, mas com esta equipa, não pode jogar o que sabe
Filipe Teixeira(3)- Já o vi fazer melhor, mas não sabe jogar mal
Pedro Silva(0)-Esta asa esquerda da Académica, foi pura e simplesmente ridícula.Ou este camarada emagrece, ou então é uma questão genética, e veio para o desporto errado.Não jogou nada!
Luciano(1)- Já dei a entender que o Luciano não está bem. Disse, sobre o jogo de Braga, que ele tinha viajado via...latina.
Mais palavras para quê?
Marcel(1)- Fez, provavelmente o último jogo pela a Académica. A sua cabeça, já cá não está há muito tempo...

Nuno Piloto(4)- Dos melhores da Briosa.Porque raio não entrou de início?
Zada(0)- Voltou ao seu normal...
Hugo Alcântara(2)- Sinceramente tive pena dele. Não sei se o treinador o quis ridiculizar ( o circo é mais para diante caro Prof...), se a intenção, foi provar que não tem pontas de lança. Não sei.Mas que o homem lutou, lutou...
Mas deu pena ver a figura que fez...


Nelo Vingada (0)- Professor. Creia que tenho por si um carinho muito grande. Agradeço-lhe do fundo do coração o fez pela Académica. Mas por favor. Continue a ser um SENHOR e peça a demissão.

Quanto ao árbitro um só pedido. Que anda a PJ a fazer? Será que sou assim tão naiv que não possa pedir publicamente a um delegado do ministétio público, para mandar averiguar este ladrão?
Um penalty MARCADO pelo fiscal de linha, e este meliante ouve-o e acaba o jogo?
Será que estaremos condenados até ao fim da vida a ver roubos destes com a maior das impunidades?
Será que o Belenenses, por estar mal classificado, tem que ser levado ao colo, por um anormal?
Miséria...

AO RELENTO XII

OS MEUS VINTE E CINCO ANOS DE ...SÓCIO

Decorreu ontem na Sala de Conferências de Imprensa do Estádio Cidade de Coimbra, a cerimónia de entrega dos emblemas de prata e ouro aos associados da A.A.C./oaf .Com a presença do Presidente , Eng . José Eduardo Simões e do Vice Presidente Dr. António Preto, foram cerca de 120 os associados presenteados com os respectivos emblemas .Desta forma , viram muitos dos presentes , parte do seu percurso reconhecido como sócios da AAC/oaf.
Particularmente , e dado que foi para todos um momento de grande satisfação , entendo que esta cerimónia poderia ter sido organizada com um pouco mais de fervor académico atendendo ao facto de muitos outros que justamente mereciam esta distinção , não terem podido comparecer por motivos de ordem profissional.
Pessoalmente , congratulo-me também por ter sido possivel , após dois anos e alguns meses, ter voltado a falar de forma franca e cordial com o Presidente sobre vários assuntos que de alguma forma me levaram a tomar durante este tempo a decisão de um corte de relações pessoais. Como nunca na vida guardei a quem quer que seja , nenhum tipo de rancor e atendendo a que ambos (embora com perspectivas diferentes) defendemos apenas e só a causa Académica , considero ter sido importante os esclarecimentos que durante alguns minutos, também ambos prestámos no sentido de se ultrapassarem alguns dos nossos equivocos.
Contudo , não deixarei (aliás como sempre o fiz ) de continuar de forma frontal , a manter-me determinado na defesa intransigente daquelas que foram, são e serão as minhas ideias sobre a vida diária da nossa Académica.
Sempre de uma forma elevada !

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

O arquivamento do Caso Sarmento…

O recente arquivamento do caso Sarmento é, sem dúvida, uma boa notícia para a Académica, daquelas que nos tira um peso de cima e que faz com que nos sintamos mais leves e motivados, aguardando uma vitória hoje à tarde, o que seria uma espécie de «cereja em cima do bolo».
Seria de facto trágico que pudéssemos perder pontos na tabela classificativa e que não atingíssemos os nossos objectivos desportivos por essa via, fosse independentemente da culpa da Académica ou por causa dela, o que para o efeito pouco importaria.
Tenho para mim contudo que a especulação em torno da inscrição do jovem jogador, alguma dela feita aqui no nosso blog, tem contidas em si causas objectivas, que à Direcção da Briosa cabe observar e eventualmente rectificar.
De facto hoje na Académica a falta de explicações e esclarecimentos sobre as medidas tomadas e os casos ocorridos, a diminuta participação dos sócios nas Assembleias Gerais, (onde quase não há debate) e o progressivo enclausuramento do elenco directivo sobre si próprio, são para mim a mais óbvia explicação das polémicas que por vezes ocorrem, nalgumas ocasiões até sem necessidade e em prejuízo da própria Académica.
São exemplos antigos da teimosia directiva, e sobretudo presidencial, em não explicar o que quer que seja, a aquisição dos passes dos jogadores Dionattan, Delmer e Filipe Alvim, investimento ao que se diz avultado e que manifestamente não terá dado o desejado retorno. Nunca se soube quanto despendeu a Académica nessas aquisições, nem foram publicamente avaliados e esclarecidos os prejuízos inerentes.
Também a compra de Marcel, a divisão de percentagens do seu passe entre os diversos investidores, a forma como foi financiada a alegada compra de 80% deste pela Académica e a relação destes negócios com a dívida da instituição ao Sr. presidente (que consta das contas do exercício 2005), têm sido «assuntos tabu», insistentemente questionados, mas que nunca obtiveram resposta clara, dando azo, como sempre, às interpretações mais diversas, algumas delas, com toda a certeza injustas, nada abonatórias para os protagonistas.
Mais tarde a tentativa nítida de mistificar o indisfarçável, isto é a subida do passivo global da instituição em mais de 5 milhões de euros, no curto espaço de três anos, quase tanto como se acumulara nos anteriores 18 anos. Como se fosse possível esconder a realidade e os números não estivessem lá para toda a gente ver, acompanhados aliás por críticos e preocupados pareceres, quer do ROC, quer do Conselho Fiscal
Já mais recentemente o Caso Lira, jogador titular que sai oficialmente por motivos de ordem pessoal a que a Briosa foi sensível, mas que depois se constata que tem como destino «um grande» do Brasil, sem que o presidente ou a Direcção venham explicar o que ganha a Académica com isso, se é que efectivamente ganha algo...
A fechar esta curta série de exemplos (muitos mais haveria), a paragem das obras nos campos do Bolão e a patética justificação prestada a esse propósito (os danos alegadamente praticados no recinto por membros da comunidade cigana que vive na zona limítrofe do complexo), ao invés de se reconhecer, com humildade e seriedade que o que condiciona a continuidade do projecto é a falta de dinheiro para continuar o seu financiamento.
Dito isto, fica pois a afirmação: muitas das polémicas geradas em torno do quotidiano da Académica são geradas pela inabilidade comunicacional da Direcção, por uma certa dose de presunção pessoal de alguns dos seus dirigentes, (cuja falta de humildade os impele permanentemente à tentativa de camuflar os erros ao invés de os reconhecer naturalmente – só não erra, quem não faz…) e também pela prática no seio do elenco, de um conceito e de um estilo de dirigismo típico de uma SAD, para o qual parece ser adquirido que não há que prestar aos sócios quaisquer justificações sobre nada e coisa nenhuma...desde que a equipa, ainda que intermitentemente, vá metendo a bola dentro da baliza do adversário...
Ora a Académica é definitivamente mais do que isso!
É paixão, debate, pluralidade de ideias, participação de todos…
E tendo em conta essa realidade, fica a ideia para o futuro: mais humildade, mais verdade, mais transparência, mais aproximação ao sócio e mais respeito por essa condição.
Se assim for as coisas correrão muito melhor e as especulações serão decerto muito menos, até tendo em conta que todos queremos o mesmo, ainda que as vias possam ser diferentes: o engrandecimento da nossa Briosa!
Quanto ao Caso Sarmento está felizmente encerrado. Pelos vistos a Académica até nem tinha culpa na irregularidade da inscrição e incorporação do jogador e ainda bem.
Só não se percebe é que, sendo assim, não tenha clamado publicamente inocência com toda a veemência, em defesa dos interesses do jogador (que ficou 4 meses sem jogar) e sobretudo da instituição (que deveria desde já estudar o modo de se ver ressarcida do facto de, sem culpa, se ter visto privada, durante esse tempo, do concurso de Sarmento, com os prejuízos desportivos correspondentes).
Viva a Académica!