"Pardalitos do Choupal"

Associação Académica de Coimbra

Vitor Santos,jornalista d' A Bola já falecido,foi o primeiro a chamar a Académica "Pardalitos do Choupal", em crónica ao jogo da vitória sobre o Benfica por 3 a 1 na época de 1961/1962

Pardalitos estão neste momento a voar no Choupal

- EDITORES -

- José Eduardo Ferraz -

- António Alencoão-

 

Links Académicos

Agir pelos animais

BLOG convidado d'acabra.net

 Site Oficial

Mancha Negra

Somente Briosa

 Sempre Briosa

Viver a Académica

Secção de Futebol

Helder briosa

Secção de Basket

Central Briosa

Secção de Futebol - Escolas

Casa da Académica em Lisboa

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

 

Blogs que têm os Pardalitos nos seus links favoritos

- Blog Belenenses -

- Beira Beira -

- O Piolho da Solum -

- Jornal Record -

- Vila Forte-

- H2solitros-

-Futebolar-

-Centro Táctico-

- Se deseja ver aqui o seu site contacte-nos -

 

novembro 2005

dezembro 2005

janeiro 2006

fevereiro 2006

março 2006

abril 2006

maio 2006

junho 2006

julho 2006

agosto 2006

setembro 2006

outubro 2006

novembro 2006

dezembro 2006

janeiro 2007

fevereiro 2007

março 2007

abril 2007

maio 2007

junho 2007

julho 2007

agosto 2007

setembro 2007

outubro 2007

novembro 2007

dezembro 2007

janeiro 2008

fevereiro 2008

março 2008

abril 2008

maio 2008

junho 2008

julho 2008

agosto 2008

setembro 2008

outubro 2008

novembro 2008

dezembro 2008

janeiro 2009

fevereiro 2009

março 2009

abril 2009

maio 2009

junho 2009

julho 2009

agosto 2009

setembro 2009

outubro 2009

novembro 2009

dezembro 2009

janeiro 2010

fevereiro 2010

março 2010

abril 2010

maio 2010

junho 2010

julho 2010

agosto 2010

setembro 2010

outubro 2010

novembro 2010

dezembro 2010

janeiro 2011

fevereiro 2011

março 2011

abril 2011

maio 2011

junho 2011

julho 2011

agosto 2011

setembro 2011

outubro 2011

novembro 2011

dezembro 2011

janeiro 2012

fevereiro 2012

março 2012

abril 2012

maio 2012

junho 2012

julho 2012

agosto 2012

setembro 2012

outubro 2012

novembro 2012

dezembro 2012

janeiro 2013

fevereiro 2013

março 2013

abril 2013

maio 2013

junho 2013

julho 2013

agosto 2013

setembro 2013

outubro 2013

novembro 2013

 

Contactos

-Pardalitosdochoupal@gmail.com-

 

Informações

Estádio Cidade de Coimbra

Estádio Cidade de Coimbra
Inauguração: 29-10-2003
Lotação: 30000


Ano da fundação: 03-11-1887
Rua Infanta D. Maria, 23 - 3030-330
Nº de sócios: 10336 (em 9/7/2007)
Internet: www.academica.oaf.pt

 

Image hosted by Photobucket.com  

 

Pardalitos nº:

Free counter and web stats

Pardalitos a voar no Choupal
Pardalitos do choupal

Weblog Commenting by HaloScan.com

 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Saleiro de regresso à Briosa


Académica mais pobre, com a morte de Zé Varandass

Infelizmente de vez em quando temos de dar estas noticias. Faleceu esta madrugada o eng.José Varandas de morte súbita. O rugby e a Académica ficaram muito mais pobres.
Os Pardalitos solidarizam-se com a família e com o rugby neste momento de profunda consternação.

Proibido emprestar jogadores a clubes do mesmo escalão

Na próxima temporada, os clubes não poderão emprestar jogadores a emblemas do mesmo escalão. A medida foi esta quinta-feira aprovada, no Porto, em Assembleia-Geral da Liga.

O impedimento consta na nova proposta de Regulamento de Competição dos campeonatos profissionais, hoje aprovado na reunião magna dos clubes, e resultou da iniciativa do Nacional, coincidindo com os propósitos do Sporting, que iria também propor nesse sentido.

À saída da AG da Liga, Rui Alves, presidente do Nacional, anunciou que a alteração que propôs (entre outras a anunciar mais tarde pela LPFP) teve o voto favorável de 19 emblemas contra nove contra e uma abstenção.

Luís Duque, administrador da SAD do Sporting, confirmou a aprovação da norma, ainda não anunciada oficialmente pela Liga, argumentando que a votação na proposta do Nacional tornou irrelevante a intenção do seu clube.

"Vai, sobretudo, dar mais transparência ao futebol português", disse o dirigente, recordando que a proibição de empréstimo de jogadores a clubes da mesma divisão "é um facto em campeonatos como o inglês".

Para Luís Duque, "o princípio está aprovado", mas caso apareça "quem saiba contornar a regra, isso fica para o julgamento de quem segue o futebol".

O dirigente sportinguista argumentou com as equipas B para justificar o fim desses empréstimos: "Os jogadores que precisarem de evoluir podem fazê-lo 'em casa', isto é, nos clubes que os contratam e em provas profissionais".

No final da reunião magna, o presidente da mesa de Assembleia-Geral da LPFP confirmou, sem dar números, a aprovação desta norma e de outras propostas de alteração dos regulamentos de disciplina e de competição, todas aprovadas por maioria.

Todas estas propostas têm ainda de ser ratificadas pela AG da Federação Portuguesa de Futebol.

A segunda AG, que tinha como ordem de trabalhos o alargamento da Liga de clubes, não foi realizada por falta de quórum dos proponentes, adiando, assim, uma decisão sobre o assunto.

O Conselho de Presidentes começou com 1:15 horas de atraso, o que atrasou os restantes trabalhos, com a AG, que decidiu a norma que impedirá o empréstimo de jogadores entre clubes da mesma divisão, a começar apenas às 18H00 - durou cerca de quatro -, quando o seu início estava previsto para as 15H00.

Centralização dos direitos televisivos

Em conferência de imprensa, o presidente da Liga Mário Figueiredo confirmou ainda outra medida. O clubes aprovaram por unanimidade a centralização dos direitos televisivos na Liga.

"Na sequência de um estudo económico, realizado por uma entidade britânica especializada em estudos de análise de mercados televisivos, no qual se concluiu que a venda coletiva de direitos TV pela Liga Portugal é benéfica e acarreta um acréscimo de receitas que possibilita uma maior distribuição pelos clubes", explicou a Liga de Clubes.

"Estou mandatado para, até setembro de 2012, negociar junto do atual operador [Olivedesportos] e preparar uma queixa a apresentar à Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia no caso de não se concretizar a negociação", disse Mário Figueiredo.

O dirigente afirmou estar mandatado para o efeito pelo Conselho de Presidentes da Liga, que assim deliberou "por maioria", segundo o próprio, embora não tenha revelado quantos emblemas se fizeram representar na mesma reunião, que durou cerca de três horas.
record

Estágio tem nova data

A Briosa informou esta quinta-feira que o estágio de pré-temporada do plantel liderado por Pedro Emanuel sofreu uma alteração.

Inicialmente previstos para a semana de 2 a 7 de julho, os trabalhos foram adiados por uma semana, iniciando-se a 8 e terminando a 13 do mesmo mês, no Centro de Estágio Rosa Náutica, em Quiaios.

Assim, os estudantes realizam o primeiro treino na próxima segunda-feira, pelas 10 horas, na Academia Dolce Vita, em Coimbra, local que vai acolher todas as sessões de trabalho até à partida para estágio.
a bola

Comentário: Ou seja, confirma aquilo que estava bem evidente: a preparação da época anda super-atrasada. Que o presidente ande às voltas com o seu recurso, ainda se compreende. Agora, a quem imputar responsabilidades?

V-P Luís Godinho

A Briosa está a dar os primeiros passos na época 2012/2013, e além da natural ambição de um clube que venceu a Taça de Portugal na última temporada e garantiu a presença na fase de grupos da Liga Europa, existe também um grande rigor para que o principal objetivo, a manutenção na Liga, se torne uma realidade o quanto antes.

Luís Godinho, vice-presidente da Académica, em declarações ao site oficial do clube, traçou as metas para a exigente temporada que aí vem:

- O primeiro objetivo da Académica é garantir o mais rápido possível a manutenção, jogando de forma positiva. Só depois de alcançarmos essa meta pensaremos em coisas novas. Temos os pés bem assentes no chão. Vai ser um ano especial pela presença na Supertaça e na Liga Europa. Sempre que a Académica entra numa competição tem o objetivo de dignificar a sua história e é isso que pretendemos fazer. Na Supertaça, contra o campeão nacional, obviamente que temos uma palavra a dizer e é mais uma oportunidade para fazermos história. Acima de tudo queremos que seja uma festa para os nossos sócios e adeptos. Na Taça de Portugal vamos defender o título, as equipas vão olhar para nós de outra forma e acredito que iremos ter dificuldades acrescidas. A Taça da Liga é um troféu onde desejaríamos conquistar algo bonito. Na Liga Europa temos a nossa ambição, fica-nos bem sonhar. Iremos tentar ter uma prestação que digna e que honre a camisola da Académica. Vamos defrontar alguns Golias mas confio na equipa que estamos a construir.

Luís Godinho também não esquece os problemas que a equipa viveu na última temporada e mostra-se confiante no futuro. «O campeonato do ano passado é uma lição para todos nós. Quando as coisas pareciam perdidas, demos uma volta incrível, fomos à Liga Europa e ganhámos a Taça de Portugal. Perante as dificuldades, as vitórias são mais saborosas. Espero que os nossos adeptos estejam sempre com a Académica pois assim será mais fácil conseguir os nossos objetivos. Com o trabalho da direção de José Eduardo Simões a Académica vai continuar a dar que falar. Trata-se de um virar de página. A Académica tinha história, agora também tem futuro», concluiu, não sem antes deixar uma palavra de apreço aos jogadores que saíram e aos que estão a chegar. «Aos jogadores que saíram gostava de deixar um agradecimento especial. Tive o prazer de construir com eles o sonho de gerações. Ficam para sempre ligados à história do clube e têm sempre uma porta aberta. Aos que agora chegam, queremos que percebem rapidamente a realidade da cidade, de um clube que é grande mas que quer ser maior. Esperamos que se adaptem rapidamente», finalizou.
a bola

Júnior Lopes e Henrique vão reforçar a Académica

A Académica já tem preenchidas as vagas para o eixo da defesa. Henrique, de 25 anos, e Júnior Lopes, de 24, foram os eleitos por Pedro Emanuel para fazer parte do plantel para a temporada 2012/2013.
O primeiro já não é, propriamente, uma novidade, uma vez que o Diário de Coimbra já tinha noticiado o interesse academista. E para contratar Henrique, a direcção da Briosa teve de chegar a acordo com o Sp. Braga, com o qual o jogador tem contrato até 2014. O passo que se segue, ao que tudo indica, passará pela desvinculação da turma bracarense, tendo o atleta à espera na cidade do Mondego um acordo válido até 2014. Um cenário que se deverá concretizar nos próximos dias, pois os detalhes que faltam acertar não deverão ser obstáculo. Refira-se que Henrique jogava no Feirense (por empréstimo do Sp. Braga), depois de ter passado por Desp. Aves e Fafe.
diário de coimbra

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Flávio

RECORD – 2011/12 foi a época da sua afirmação?

FLÁVIO – Sim, até porque foi a minha primeira época de sénior na Liga. Fiz alguns jogos a titular e isso é importante para evoluir. Por outro lado, tornei-me num dos capitães de equipa e até me chamaram à Seleção. Só foi pena não ter ido aos últimos dois jogos de qualificação dos Sub-21, mas ir ao próximo Europeu é um dos meus objetivos. A Taça de Portugal foi o ponto alto e é um troféu que já ninguém nos tira. No futuro, seja na Académica ou noutros sítios, quero também conquistar títulos.

R – Foi o mais jovem capitão de sempre numa final da Taça. Como recorda esse dia?

F – O principal objetivo era mesmo ganhar ao Sporting. E conseguimo-lo. Depois, sim, surgem os objetivos individuais, e consegui entrar nesse jogo [n.d.r.: suplente utilizado] e depois usar a braçadeira. É um orgulho poder representar este clube e, sendo tão jovem, poder ainda erguer a Taça de Portugal... foi algo fantástico.

R – Por que é que a Académica que brilhou na final da Taça não apareceu durante tanto tempo na Liga?

F – A final é um só jogo e a motivação está no máximo. Durante a época tivemos altos e baixos, como outras equipas também tiveram. É verdade que estivemos 16 jogos sem ganhar e foi mau, mas acabámos bem. Estivemos muitas vezes no oito, mas acabámos a época no 80. Acho que, não tendo sido uma época constante para a equipa, acabou por ser bastante boa.
record

Djaniny é opção em estudo

Djaniny é um dos nomes que consta da lista de potenciais reforços da Académica. O cabo-verdiano é visto como uma mais-valia para o setor ofensivo e as suas características encaixam que nem uma luva nas pretensões de Pedro Emanuel.

Alto, possante e com faro pelo golo, Djaniny deu-se a conhecer na última temporada ao serviço do UD Leiria, onde apontou cinco golos em 28 jogos da Liga, isto depois de ter brilhado nos distritais dos Açores, quando representava o modesto Velense.

As suas exibições com a camisola dos leirienses chamaram a atenção do Benfica, que não perdeu tempo e contratou o atacante, assinando com o jovem até 2017. Com as opções que Jorge Jesus tem para a frente de ataque, não é crível que Djaniny tenha lugar no plantel dos encarnados na próxima temporada, o que abre dois cenários possíveis ao cabo-verdiano: representar a equipa B ou ser emprestado a um clube da Liga. E é precisamente neste cenário que a Académica aparece como uma janela de oportunidade.

As boas relações entre os dois emblemas podem permitir a Djaniny uma mudança para Coimbra, onde o jogador teria a oportunidade de jogar com regularidade e demonstrar todo o seu enorme potencial.
abola.pt

Época iniciada

A Académica deu esta manhã, de forma oficial, o pontapé de saída na época 2012/2013.

No primeiro dia de trabalho os jogadores realizaram os indispensáveis exames médicos na Academia Dolce Vita, situação que se repetirá durante todo o dia de amanhã.

Onze atletas assinaram a folha de presenças esta quarta-feira: Fábio Santos, Ricardo, João Dias, João Real, Issouf, Hélder Cabral, Flávio, Ouattara, Magique, Marinho e ainda o ex-júnior Miguel Vicente. Por outro lado, Peiser, Reiner e Nivaldo, que também faziam parte do plantel da última temporada, ainda não regressaram, prevendo-se que o façam amanhã.

Recorde-se que depois destes primeiros dias, os estudantes seguem para Quiaios na próxima segunda-feira, onde irão realizar o habitual estágio de pré-época.
abola.pt

quarta-feira, 27 de junho de 2012

AG-II

Os associados da Briosa aprovaram por maioria e com seis abstenções, esta terça-feira à noite, o orçamento previsto para a época 2012/2013, que é de 4.867 milhões de euros, inferior em cerca de 130 mil euros ao da temporada passada.

Porém, dessa verba, o futebol profissional ficará com 71 por cento do orçamento global, cerca de 3,5 milhões de euros, num valor idêntico ao que foi registado na época já finda. No orçamento apresentado, “pretende-se que os gastos diminuam progressivamente” nas próximas épocas, segundo o parecer do revisor oficial de contas sobre o orçamento para a época 2012/2013, sendo que os valores apresentados em AG não incluem as verbas relativas à presença na fase de grupos da Liga Europa, devido “à ausência de histórico no seio da instituição sobre a referida competição e por não se encontrarem definidas pela UEFA as respetivas contrapartidas financeiras”. Sobre a presença europeia, “esta direção vai viver com os pés bem assentes no chão e não quer que lhe aconteça o que aconteceu a outros clubes portugueses que participaram na Liga Europa”, comentou Manuel Arnaut, vice-presidente financeiro da Académica.

Ainda assim, acrescenta o parecer, “prevê-se um acréscimo de receitas provenientes da transação de direitos desportivos de jogadores ou formados na Académica, resultante da presença na fase de grupos da Liga Europa (…) o que vai contribuir de forma decisiva para a diminuição progressiva do passivo da instituição”.

No capítulo dos “Outros Rendimentos e Ganhos”, o clube tem em mente investir parte da receita da próxima época na ampliação das valências da Academia Dolce Vita, casa-forte dos estudantes, e na conservação e manutenção do estádio e pavilhão.

A Assembleia-geral da Briosa contou com a presença de cerca de 70 associados e começou com as felicitações de Fernando Oliveira a propósito da conquista da Taça de Portugal. “O meu agradecimento à equipa técnica, jogadores e adeptos, que não deixaram de apoiar a equipa, mesmo quando estiveram 16 jogos sem ganhar no campeonato”, recordou o presidente da Mesa da AG.

Presidente quer "brilharete" na Liga Europa

José Eduardo Simões está confiante na participação da Académica na fase de grupos da Liga Europa. O presidente da Briosa garantiu aos sócios presentes que “a Académica não vai envergonhar o futebol português na Liga Europa” e explicou que “está a ser construída uma equipa competitiva e que vai dar muita luta aos adversários”. Quanto a preferências, Simões quer que o sorteio, marcado para 28 de agosto, dite confrontos com “equipas dos cinco países mais fortes da Europa”. Quanto à próxima temporada, “será bem mais difícil do que a anterior e engana-se quem pensa que este será um ano de viragem, pelo facto de irmos à Liga Europa (…) Temos boas bases em quase todos os domínios de gestão, mas temos de continuar com muito juízo. Vamos continuar a ser competitivos, mesmo quando há gente sem escrúpulos a gerir o futebol. Procuramos o melhor caminho para o clube, que nem sempre coincide com o caminho mais fácil”, explicou Simões. “Com Pedro Emanuel”, prosseguiu o dirigente, “vamos gastar o que podemos gastar, dar espaço aos jovens com talento, valorizar atletas e treinadores e vamos continuar a praticar bom futebol. Por outro lado, o dinheiro comanda a indústria do futebol e é impossível contornar a saída de alguns jogadores”, lamentou Simões.

Na AG desta terça-feira, Simões revelou ainda que, na próxima temporada, a Nike vai substituir a Lacatoni e passará a ser a nova marca de equipamentos do clube, confirmando a notícia avançada por Record. “Podemos melhorar a nossa imagem e continuarmos a pensar que a Académica atrai pessoas e instituições. Sabemos que conseguimos trazer pessoas até nós”, observou José Eduardo Simões, a propósito do novo patrocínio.

Na AG, Simões aproveitou ainda para agradecer aos que o têm ajudado “nos últimos seis anos, que têm sido muito difíceis”, desde que foi acusado de corrupção passiva e abuso de poder pela justiça. Sobre o assunto, deixou apenas uma garantia. “Não sou culpado daquilo que me acusam”.

Desinvestimento no futsal

Um dos pontos discutidos na AG, antes mesmo da aprovação do orçamento, por larga maioria, passou pela viabilidade do futsal, cuja equipa principal conseguiu esta época a permanência na divisão principal da modalidade. Manuel Arnaut, vice da área financeira, confessou que “a modalidade é altamente deficitária, pois ou se arranja mais receitas ou se diminuem despesas e há que diminuir os subsídios aos atletas”. Carlos Clemente, vice para o futsal, falou do “colete financeiro em que a equipa está envolvida” e deixou um recado a José Eduardo Simões. “Comigo, ou há uma equipa de futsal com dignidade para a 1.ª divisão ou então… não contem comigo”.

IN RECORD

Época começa esta quarta-feira

Em Coimbra, a oficina de trabalho reabre esta quarta-feira. A Briosa dá o pontapé de saída na época 2012/2013 onde, recorde-se, vai disputar cinco competições: Supertaça Cândido de Oliveira (dia 11 de agosto frente ao FC Porto), Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa.

Os estudantes apresentam-se na Academia Dolce Vita para os habituais exames médicos, cenário que também se repetirá no dia seguinte, sendo que na próxima semana rumam a Quiaios onde, de 2 a 7 de julho, realizam o estágio de pré-temporada.

Bruno China, antigo jogador do Rio Ave, é, para já, o único reforço oficialmente anunciado, mas Makelele (ex-ABC, do Brasil), Marcos Paulo e John Ogu (ambos ex-UD Leiria) e ainda Cleyton e Afonso (emprestados pelo Corinthians Alagoano) também deverão vestir a camisola da Académica na próxima época.
A BOLA

AG

Sem votos contra e com seis abstenções, o orçamento para a época 2012/2013, que disponibiliza uma verba de 3,465 milhões de euros para o futebol profissional, foi aprovado por larga maioria pelos sócios da Académica, numa Assembleia Geral que se realizou esta noite, no Auditório do Estádio Cidade de Coimbra, e que ficou ainda marcada pelas várias congratulações pela conquista da Taça de Portugal, no passado dia 20 de maio.

O documento que foi colocado à aprovação dos associados não contempla ainda as verbas respeitantes à Liga Europa, já que o clube não tem histórico de participações internacionais. No entanto, ficou a saber-se que as receitas provenientes da presença europeia serão aplicadas na amortização do passivo e em investimentos na Academia Dolce Vita.

Manuel Arnaut, vice-presidente para a área financeira, explicou aos sócios os principais pontos do orçamento apresentado:

- É um orçamento que estima as receitas de forma conservadora e os custos de forma objetiva. Temos que pensar num cenário o mais prudente possível. Sabemos que iremos receber um prémio de participação na Liga Europa, havendo ainda as verbas provenientes das receitas televisivas, mas os valores são altamente variáveis e daí, neste orçamento, não constarem quaisquer referências a essas receitas.

O presidente do Conselho Fiscal, António Preto, justificou o parecer favorável que o órgão deu ao orçamento:

- O orçamento recebeu o parecer favorável do Conselho Fiscal porque é um orçamento conservador, muito semelhante ao da época passada. É muito importante que a Académica continue a ter os pés bem assentes na terra. Relativamente à nossa participação na Liga Europa é muito razoável e prudente não estar presente neste orçamento, já que não há dados concretos de despesas e receitas.
pesar de expressar a sua enorme preocupação pelas novas medidas que o governo irá adotar e que podem ter implicações diretas com a Académica, José Eduardo Simões garantiu que o clube continuará a ter uma equipa com ambição.

«O governo quer obrigar-nos a mudar para Sociedades Anónimas Desportivas ou Sociedades Comerciais por Quotas para pagarmos o triplo da carga fiscal. Se não o fizermos, a partir de 2013/2014 vamos para a II Divisão B ou extinguimo-nos. No entanto, e mesmo sendo um dos cinco orçamentos mais baixos da Liga, a Académica vai continuar a ser uma equipa competitiva. Vai ser difícil vencer-nos e vamos ver se não fazemos um brilharete também na Liga Europa…», afirmou.

Além do futebol também houve outros aspetos aflorados na Assembleia, nomeadamente o desinvestimento na equipa de futsal (que apenas terá direito a 70 mil euros de orçamento) e a nova marca (NIKE) que vai equipar o clube na próxima época desportiva.

Outra nota de grande destaque vai para uma declaração de José Eduardo Simões relativa ao processo de condenação de que foi alvo e do qual recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça: «Não sou culpado daquilo que me acusam!»
A BOLA

terça-feira, 26 de junho de 2012

Briosa vai vestir Nike?

O Sexo e a Cidade sabe que a AAC/OAF deixa de vestir Locatoni.
A Briosa passar a usar NIKE.
Bom negócio?!
Só não se sabe se é para a Académica ou para a entidade externa que se prepara para abrir uma nova loja para vender esse material.
Estamos a confirmar se esse “franchising” será entregue a um dos responsáveis pela campanha eleitoral de José Eduardo Simões.
Claro que a direcção da Académica não vai tomar nenhuma decisão deste tipo sem antes consultar os sócios, bem como outros eventuais interessados numa parceria idêntica à que está a ser desenhada.
in o sexo e a cidade

COMENTÁRIO: Atenção que a mulher de César para além de o ser tem de aparentar ser séria!!

Futsal sem fundos

Estranho, muito estranho que a Académica não tenha deixado consultar a proposta de orçamento dentro do prazo legal. Como manda a Lei.
Não se entende. Afinal de contas, estamos em tempos de vacas gordas. Se até até no tempo das magras todas as propostas são aprovadas pela larga maioria dos 50 sócios que costumam estar presentes, normalmente, sem votos contra, porque é que isto está acontecer?
Como é senhores da Assembleia Geral e Conselho Fiscal?
Decerto que não é por causa disto:
O Sexo e a Cidade contou que JES e “metade” da direcção queriam acabar com o Futsal.
Depois revelou que tinham recuado, quando se convencerem que era uma vergonha tomar tal decisão.
Agora sabe-se que se preparam para reduzir o orçamento da secção quase para metade. É muito dinheiro. O que pode colocar em causa a constituição da equipa para esta época.
Segundo apurámos, da equipa que garantiu a manutenção só restará um guarda-redes. E o treinador quer ficar, mas ainda não se sabe como será pago.
De um ano para o outro, o condenado tira 50 ooo Oreos ao futsal. Quer passar de 120 000 para 70 000€. Claro que 7 000 por mês não dá para fazer uma equipa que honre os pergaminhos da instituição.
Ou será que esta pronuncia de morte do Futsal está relacionada com a venda do Pavilhão Jorge Anjinho?
JES mão mata, mas asfixia…lentamente. Pura magia magia negra. É de mestre.
in o sexo e a cidade

Comentário: Já há muito tempo que se murmura ser intenção de JES o desmantelamento do pavilhão e sua venda. Dirão os mais incautos que no PDM é uma zona de equipamento desportivo pelo que podemos estar descansados. Mas depois de termos visto as trocas e baldrocas judiciais com o Studio Residence junto ao ECC, já nada nos espanta.
E disse.

Novo trinco da Briosa tem tudo para triunfar

Diogo Valente e Hugo Morais já abandonaram a Académica, mas falaram com Bruno China, de 29 anos, a propósito da sua transferência para Coimbra e elogiam o ex-colega de equipa no Leixões. Aliás, não têm dúvidas: o novo médio-defensivo dos estudantes tem tudo para vingar sob o comando de Pedro Emanuel.

“Ele é um jogador muito inteligente, bom taticamente e que gosta de jogar sozinho como pivô defensivo. É bastante tranquilo em campo e não é nervoso com a bola nos pés, embora a sua grande virtude seja o posicionamento”, observa Hugo Morais, que se cruzou com China entre 2006 e 2010 em Matosinhos e decidiu, no final da última época, sair da Académica – onde jogou pouco em 2011/12 – tendo já assinado pelo União da Madeira.
record

David Simão prefere a Briosa

Ganha cada vez mais força a possibilidade de David Simão voltar a vestir a camisola da Académica.

O esquerdino já sabe que não entra nos planos de Jorge Jesus e o Benfica está na disposição de cedê-lo novamente.

Há já algum tempo que os dirigentes academistas revelaram a vontade em contar com o médio e é o próprio David Simão a afirmar que gostaria de continuar.
in abola.pt

OAF da AAC cumpre os requisitos

Vitória de Setúbal, Olhanense e Vitória de Guimarães estão impedidos de registar contratos de trabalho e de utilizar jogadores que já tenham contrato em épocas anteriores após a Comissão Executiva da Liga não ter admitido estas equipas a participarem no campeonato.

Segundo um comunicado publicado no site da Liga de Clubes, os três clubes não foram admitidos porque não cumpriram com a norma número 5 do artigo 53 do regulamento das competições, que afirma o seguinte:

«Os clubes que, nos termos do procedimento de candidatura previsto no artigo 91.º, não comprovem, através da junção das competentes certidões, por referência às dívidas vencidas até 30 de Abril da época desportiva em curso, ter a situação contributiva regularizada perante a Administração Fiscal e a Segurança Social, salvo se estiverem pendentes reclamações, impugnações ou oposições fiscais devidamente comprovadas, bem como no caso de acordo celebrado entre o clube, a Administração Fiscal e a Segurança Social, em vigor por referência à data de 30 de Abril da época desportiva em curso, obtido no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação, nos termos do previsto no artigo 8.º do Dec.-Lei n.º 316/98, de 20
Página 37 de 110 de Outubro, ficam automaticamente impedidos de registar contratos de trabalho desportivo ou de formação, bem como de utilizar jogadores com contratos já registados em épocas anteriores.».

Os clubes em causa devem agora proceder ao cumprimento da norma para a Comissão Executiva da Liga poder levantar-lhes a suspensão e admiti-los no campeonato.

De referir que na Liga de Honra há clubes na mesma situação que Vitória de Setúbal, Olhanense e Vitória de Guimarães. Trata-se de Leixões, Belenenses, Naval, Trofense, Atlético e Desportivo das Aves.
in zerozero.pt
Comentário: Como diria o outro, desta já nos safemos. Parabéns, Briosa, por teres sido admitida mais uma vez às competições profissionais, sempre sem reparos desde que foram implementados estes requisitos (1997?).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Académica interessada em Carlos Saleiro e Manoel

A Académica está no mercado à procura de soluções para o ataque, setor para o qual se torna prioritário encontrar reforços depois das saídas de Éder, Fábio Luís e Edinho. Deste lote, todavia, o último ainda pode voltar a vestir a camisola preta, caso consiga rescindir com o Málaga ou o clube andaluz decida cedê-lo de novo.

Em suma, os estudantes precisam de contratar, pelo menos, dois pontas-de-lança, até porque o jovem William Araújo deverá deixar igualmente o clube. A própria participação na Liga Europa poderá levar a incluir um maior número de soluções para essa posição.

Nesse sentido, a Briosa tem estado a tentar várias soluções, no mercado nacional e também lá fora. Carlos Saleiro é um desses nomes e está referenciado praticamente desde que deixou o clube, há quatro épocas. Como tal, os estudantes, sabe o Maisfutebol, entraram na corrida pelo jogador mal souberam que iria rescindir com o Servette.

Os valores que auferia na Suíça pareciam, inicialmente, ser um entrave ao regresso do internacional jovem a Coimbra, mas o forte desejo que tem de voltar a um emblema onde foi feliz na segunda metade da época 2008/09, poderá levá-lo a abdicar substancialmente nas condições salariais. A solução poderá passar, inclusive, pela assinatura de um contrato de curta duração.

Além de Saleiro, que se tornou num jogador livre na última sexta-feira, a Briosa também está na pista de Manoel, um avançado brasileiro, de 23 anos, que evoluiu na última temporada no Penafiel e está, igualmente, livre de compromissos. O jogador teve muito perto de assinar pelo Gil Vicente, mas ainda não tomou qualquer decisão quanto ao futuro.

A Académica já garantiu seis reforços para a nova época: Makelele (ex-ABC de Natal), Bruno China (ex-Rio Ave), Afonso, Cleiton (ex-Corinthians Alagoano), além de Marcos Paulo e Ogu, que só poderão confirmar os respetivos acordos depois de verem a CAP dar-lhes razão na justa causa evocada para rescindirem com a U. Leiria. O que só deverá acontecer no final do mês.

No capítulo das renovações, Habib revelou ter agendado um encontro durante esta semana com os responsáveis do clube numa derradeira tentativa de se alcançar um acordo.
in maisfutebol

Grilo vai renovar para ser cedido

O médio Paulo Grilo deve renovar em breve até 2015. O jogador formado em Coimbra termina contrato com os estudantes no final da próxima temporada e o clube quer segurá-lo.

No entanto, a ideia é voltar a emprestar o jogador por mais uma época, até em virtude da concorrência que o jovem (faz 21 anos em agosto) teria no meio-campo, setor para o qual o clube já contratou Bruno China, Makelele, Marcos Paulo, John Ogu e Cleyton.

in record

Simão e Cédric desejados

Tudo por David Simão e Cédric Soares. A Académica vai tentar assegurar, junto de Benfica e Sporting, os empréstimos dos dois jogadores que foram peças importantes na equipa da última época. De resto, tendo total aprovação de Pedro Emanuel para ambos continuarem em Coimbra, a bola está do lado de águias e leões, que vão decidir o futuro dos jovens futebolistas.

Em Coimbra, diga-se, trabalha-se de forma afincada na planificação do plantel para a próxima temporada e os dirigentes da Briosa estão prestes a oferecer a Pedro Emanuel algumas prendas. Até à data, os conimbricenses apenas confirmaram, de forma oficial, a contratação de Bruno China, mas num futuro (muito) próximo outros nomes deverão juntar-se-lhe, casos dos brasileiros Makelele, Marcos Paulo e Cleiton e nigeriano John Ogu.

in a bola

Futuro de Orlando em espera

O futuro de Orlando só ficará definitivamente decidido dentro de algum tempo. O capitão dos estudantes, que se encontra em final de contrato, e os responsáveis da Briosa entendem que a grande prioridade passa pela total recuperação do jogador, que, recorde-se, se encontra há alguns meses afastado dos relvados depois de uma grave lesão no tendão de Aquiles esquerdo. E só quando ficar concluído esse processo é que será dado o passo seguinte.

Nessa altura, se o defesa-central estiver completamente restabelecido, poderão então as duas partes chegar a um acordo para uma eventual prorrogação do vínculo contratual.
IN A BOLA

Comentário: por muito que nos preze a personalidade do Capitão Orlando, é de louvar os cuidados com que a Direção está a tratar este dossier. Efetivamente, não podemos ser a Santa Casa da Misericórdia.
Sem querer sequer insinuar que o Orlando pudesse fazer o mesmo, lembro-me de um episódio com um tal de Sérgio, guarda-redes, que partiu uma perna em Vila do Conde, tendo o então Presidente, o saudoso Dr. Paulo Cardoso, lhe renovado o contrato em pleno leito do Hospital, quando ainda nem se sabia se viria a recuperar ou não. Paga do dito? Na época seguinte, acionou a AAC em tribunal por salários em atraso...

sábado, 23 de junho de 2012

Polémica com as contas

ESTATUTOS DA AAC/OAF
Artigo 22º
(Direitos)
a)…
b)…
c)…
d)…
e)…
f)…
g) Examinar na sede, nas horas de expediente, os livros e demais documentos referentes ao exercício anterior, dentro dos 10 dias que antecederam a realização da Assembleia Geral de apreciação de contas.
Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Geral,
estes estatutos que tanto demoraram a aprovar, ainda estão em vigor?
Cremos que nos vai responder que sim.
Como o senhor é uma pessoa de bem, apesar de ultimamente andar em más companhias, rogamos-lhe que diligencie no sentido da direcção da Académica disponibilizar o acesso ao documento supra referido.
Não sabemos se sabe, mas fica a saber que o acesso às”contas” não tem sido permitido a dezenas de sócios que as procuraram na sede da centenária agremiação.
É que já só faltam 4 dias para o dia 26, a data marcada por V.Ex.a para a realização da AG.
Não é que os sócios não confiem na direcção daquela personalidade condenada por corrupção a 6 anos de prisão, mas cada viagem ao Bolão fica em 1,60€ nos autocarros dos SMTUC, acrescidos de uns bons metros a pé.
Importa-se de nos ajudar a repor a normalidade? Sabemos que não é fácil dialogar com determinados elementos, mas nós confiamos em si. Se usar a a mesma capacidade persuasão idêntica aquela com que defende o presidente da direcção, decerto que vai conseguir disponiblizar a documentação em menos de 1 Euro.
Pedimos desculpa por termos roubado algum do seu tempo.
Gratos pela atenção.
Cordiais saudações académicas

in o sexo e a cidade

Danilo de partida

Afinal, o médio Danilo Cintra não vai continuar em Coimbra. O clube tinha um princípio de acordo para manter o jogador para a próxima época, mas terá agora optado por outra alternativa.

Danilo era, até ao momento, o único atleta do lote dos 16 em final de contrato que havia acordado a continuidade em Coimbra. Os estudantes manifestaram, todavia, o desejo de voltar a contar com a maior parte dos emprestados.

Nesse sentido, Edinho, Cédric e David Simão serão os elementos com mais probabilidades de tornar a Coimbra, embora todos eles estejam dependentes dos clubes de origem.

in maisfutebol

Cédric pisca o olho a nova cedência

PORTAS ABERTAS PARA FICAR EM COIMBRA


O lateral-direito Cédric tem as portas abertas para continuar em Coimbra na próxima época, apurou Record. O internacional Sub-21 vai ser incluído nos trabalhos de pré-época do Sporting, mas caso Ricardo Sá Pinto prescinda do jogador para o próximo plantel e o clube decida emprestá-lo de novo em 2012/13, Cédric já informou a Académica que dá preferência ao clube de Coimbra.

Na última temporada, chegado do Mundial Sub-20, onde Portugal foi vice-campeão, o sportinguista assaltou a titularidade no lado direito da defesa e terminou a época como um dos mais utilizados por Pedro Emanuel.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

MP pede 8 anos para JES

O senhor engenheiro condenado Simões que se cuide!
O Sexo e a Cidade tem conhecimento que o Ministério Público também recorre do Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra.
O MP entende que a pena de 6 anos deve ser agravada. Pede 8…pelo menos. Argumenta que JES não cometeu apenas um crime continuado…mas cinco crimes. Estamos a falar em corrupção passiva para acto ilícito.
É sempre a somar.
4,7 da Elisabete
6 do TRC
8 do STJ?
Também não é preciso uma pena tão pesada. O homem é o que é, mas não matou ninguém. Por este andar ainda o transformam em mártir!
Aliás, é uma verdadeira pena que não tenha sido condenado a deixar a presidência da briosa. Isso é que era sanção. Até se podia arranjar uma cena tipo apagar as históricas imagens onde aparece a atarrachar a taça.
O Sexo e a Cidade aguarda os comentários de Fernando José Oliveira e Rodrigo Santiago, conceituados advogados de defesa de José Eduardo Simões.

IN O SEXO E A CIDADE

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Heróis da Taça de Portugal lembrados no Estoril

Uma noite especial aquela que se viveu esta noite, no Casino do Estoril, numa cerimónia que juntou muitas figuras ligadas à equipa de Coimbra. Um encontro que visou recordar os momentos que se viveram nos dias 26 de junho de 1939 e 20 de maio de 2012.

Foi nessas datas que a Académica conquistou as duas Taças de Portugal da sua vivência, feitos que enchem de orgulho todos quantos amam o clube.

Cerca de 150 pessoas marcaram presença, com destaque para algumas figuras da história atual do clube: o presidente José Eduardo Simões, os vice-presidentes Luís Godinho e Salvador Arnaut, os jogadores Marinho (autor do golo da final do Jamor), Orlando, Ricardo, João Dias e David Simão, e ainda os antigos atletas José António e Dimas.

Depois do jantar seguiu-se a gala de homenagem aos atletas, equipa técnica e Direção, bem como alguns momentos musicais que deliciaram a plateia.

in www.abola.pt

A Casa da Académica de Lisboa homenageou esta quarta-feira a conquista da Taça de Portugal, levantada a 20 de maio, através de um jantar-tertúlia realizado no Casino Estoril. O feito assinalado no Jamor frente ao Sporting motivou a exibição das duas taças do clube (a de 1939 também esteve presente), na presença de algumas ex-glórias do clube que se juntaram aos heróis de 2012.

Joaquim Couto, presidente da Casa da Académica na capital, lembrou a Record o “feito empolgante” deste ano e precisamente um mês depois do Jamor revelou que, “na altura, chegaram felicitações de alguns cantos do mundo, como o Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha e Bélgica”. O momento alto da noite foi então a exibição das duas Taças de Portugal, apadrinhada por João Santana, co-autor do livro “Académica – A História do Futebol”. Este realçou os heróis do Jamor, mas também todos os utilizados na caminhada rumo à final da Taça, recordados através de um filme exibido.

Entre os jogadores do plantel de Pedro Emanuel – que não esteve presente – não faltaram à chamada os capitães Orlando e Ricardo, o marcador do golo do Jamor, Marinho, e ainda João Dias e David Simão. Os ex-futebolistas da Académica, Zé António e Dimas, também estiveram presentes, tal como o presidente José Eduardo Simões, acompanhados dos vice-presidentes Luís Godinho, Manuel Arnaut e Reis Torgal.

Comentário: O Dr. Reis Torgal foi à comesaina em que qualidade? Na de Tri-Vice Presidente para o Museu da AAC/oaf (em três mandatos nem a 'pedra' inaugural simbólica viu a luz do dia) ou em nome da sua tertúlia gastronómica?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Luz verde para a Liga Europa

A Académica está de regresso à elite do futebol internacional. Depois de ter conseguido, dentro do campo, o acesso à fase de grupos da Liga Europa da próxima época, fruto da conquista da Taça de Portugal, os estudantes viram agora a UEFA dar luz verde à sua participação na competição.

A Briosa preenche todos os requisitos exigíveis para disputar a Liga Europa e a sua inscrição foi registada com sucesso.

Comentário: Parabéns à Direção. Outros (os ndingas) ficaram a chupar no dedo. Nos tempos que correm, de grandes dificuldades financeiras nos clubes, é de louvar o nosso licenciamento pela UEFA.

Os vencedores da taça de Portugal 2012


O 3º Equipamento

Com o apuramento da associação Académica para as competições europeias, voltou a discussão sobre como deverá ser o3º equipamento da Briosa.
Os novos estatutos precaveram-se dessa eventualidade e assim depois de ouvida a Casa Mãe e o Conselho Académico, a próxima Assembleia Geral irá aprovar as cores do novo equipamento.
Há no entanto já alguma discussão nos meios académicos. Uns gostam das cores da cidade ( ao lado deixo o equipamento alternativo do Liverpool para ver se coloco algum juízo em mentes com tamanha falta de gosto).
Penso que as cores da Universidade, o verde, ou o cinzento ( ideia apresentada pelo presidente da a.Geral) serão no entanto as que colherão maior adesão.

Eu vou optar pelas cores da nossa Universidade.

JES e o dia 1º de Setembro

Rodrigo Santiago, advogado do dirigente desportivo, revelou à agência Lusa que vai avançar com recurso para o Supremo Tribunal de Justiça e, posteriormente, para o Tribunal Constitucional "se correr mal no Supremo".

Socorrendo-se de uma faculdade da lei, dado tratar-se de um "processo de especial complexidade", o causídico solicitou mais 20 dias a acrescer ao prazo normal de recurso, o que lhe permite realizar essa diligência até 1 de setembro.

José Eduardo Simões foi notificado do Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra no passado dia 31 de maio, que lhe agravou a condenação da primeira instância e lhe determinou o cumprimento da pena de prisão efetiva de seis anos.

A 17 de março de 2011, o presidente da Académica foi condenado a quatro anos e sete meses de prisão, com pena suspensa por igual período, pelo crime continuado de corrupção passiva e por um crime de abuso de poder.

O tribunal deu como provado que o arguido utilizou as suas funções de diretor municipal da Administração do Território (DMAT) na Câmara de Coimbra para obter de empreiteiros donativos para a Académica.

No acórdão então proferido, o tribunal coletivo decidiu que a Académica tinha de entregar ao Estado 200 mil euros correspondentes a uma parte dos donativos obtidos ilegalmente pelo seu presidente.

O tribunal contabilizou um montante de 364 mil euros conseguidos ilegalmente, mas entendeu deduzir esse valor, tendo em atenção o facto de a Académica ser uma instituição de utilidade pública e de ter uma intervenção social relevante.

Da decisão foram interpostos recursos pelo Ministério Público e pelo advogado Rodrigo Santiago, em representação de José Eduardo Simões. Na altura, o causídico alegara que o tribunal cometera vários vícios processuais graves e defendera a repetição do julgamento.

Já no dia em que o tribunal dera a conhecer a sua decisão o advogado declarara que "o julgamento decorreu todo ele sob a égide da inconstitucionalidade", ao reportar-se, nomeadamente, à recusa de peritos, sonegando-se assim um direito de defesa que assistia ao seu constituinte.

O Tribunal da Relação de Coimbra, no acórdão proferido, nega provimento ao recurso apresentado pelo arguido e dá provimento parcial ao recurso do Ministério Público, neste caso para agravar a pena.

Na primeira instância, por ser condenado a uma pena de prisão inferior a cinco anos, José Eduardo Simões viu suspensa a sua execução pelo tribunal coletivo que o julgou. Com o agravamento para seis anos, a lei já não dá a faculdade ao julgador para poder suspender a pena.

No entanto, o Tribunal da Relação de Coimbra, no acórdão que a agência Lusa consultou, afasta a possibilidade de José Eduardo Simões não recolher à prisão, mesmo que a medida da pena lhe permitisse a suspensão.

"Seria sempre de afastar a suspensão face à manutenção, por parte do recorrente, de uma postura de insensibilidade pelos bens jurídicos violados, designadamente quando sustenta, com grande ímpeto, que nada fez de mal", lê-se na peça processual.

Os juízes da Relação de Coimbra recordam que o processo de José Eduardo Simões envolve crimes "inquestionavelmente mais graves e sofisticados" do que os de outros recursos da mesma natureza, das comarcas de Celorico da Beira e Coimbra, em que num deles o arguido teve de cumprir prisão efetiva.
in www.record.pt

Comentário: Ora vamos lá ver, processo de especial complexidade, 20 dias a mais para elaborar o recurso, entretanto metem-se de permeio as férias judiciais, eis-nos no dia 1 de Setembro. JES ganha assim 2,5 meses.
Será que o seu advogado está numa de isaltinar? De expediente em expediente até à prescrição final?
É uma boa táctica, porquanto os termos duríssimos do acordão da Relação não indiciam nada de bom para o arguido, que dificilmente escapará da prisão efetiva.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Académica garante Makelele por duas épocas

A Académica garantiu Makelele por duas épocas. O médio brasileiro, de 27 anos, chega a Coimbra a custo zero, ele que era um jogador livre. A última equipa que representou foi o ABC de Natal, da segunda divisão brasileira, clube com o qual rescindiu contrato em maio por ordenados em atraso.

Makelele esteve em negociações V. Guimarães. O médio, porém, não chegou a acordo com o clube vimaranense, tendo surgido a Académica que foi mais eficaz e alcançou uma plataforma de entendimento. Antes do ABC de Natal, o jogador representou, no início da carreira, o Palmeiras, o Grémio e o Coritiba.


in Mais Futebol.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quem paga os € 200.000,00?

Segundo igualmente o jornal A Bola, a Relação de Coimbra confirmou a decisão da 1ª instância de condenar a AAC/oaf à devolução de € 200.000,00 de "donativos" (sic) "angariados" (sic) pelo seu presidente e arguido no âmbito da sua dupla condição de funcionário público (CMC) e agente público (presidente da direção duma coletividade de utilidade pública).
Quando chegarmos finalmente aos finalmentes, sempre quero ver se JES se chega à frente e paga os 200.000 do seu bolso. Ou, então, que se faça uma vaquinha entre todos aqueles que branqueiam em público e em privado a sua atividade - criminosa no entender já de duas instâncias: ex e atuais presidentes de Assembleias Gerais, Papa-Almoços profissionais, Meias-Lecas e por aí fora.
Engraçado, não se ouvir uma única voz daqueles que,no tempo do Dr.Campos Coroa, clamavam contra gestões danosas e exigiam auditorias...

Reforços ?

Segundo o jornal A Bola, André Almeida (21 anos, Benfica e ex- Leiria), Pedro Silva (Novo Hamburgo, ex- SCP e ex-AAC) e Luís Filipe (sim, esse mesmo, nosso ex-atleta), perfilam-se como candidatos ao lado direito da defesa da Briosa.

NGal pede mais tempo para pensar

NGal continua a fazer (d)esperar os dirigente da Académica. O jogador recebeu uma proposta do clube, há mais de uma semana, pediu tempo para pensar e, até ao momento, ainda não deu qualquer resposta. Entretanto, em conversa com o Maisfutebol, o senegalês fala de problemas familiares que o poderão levar a ter de optar por ficar em França.

«A Académica é a minha prioridade em Portugal. Não acredito que surja algo melhor daí. Quando vou responder? Penso que muito em breve. Se os dirigentes me derem mais tempo para pensar, talvez na próxima semana já tenha resolvido as minhas questões», afirmou o jogador.

«Não estou a empatar. Se quisesse, já teria aceitado propostas bem mais altas do médio-oriente. Se não for para a Académica, ficarei certamente em França. Não acredito que apareça algo mais substancial», complementa.

Enquanto não se decide, a Académica não estará parada e, neste momento, já estuda alternativas ao extremo camaronês. "
in maisfutebol

comentário: por muito que queira dar a entender o contrário, eis um atleta à espera que outros 'se cheguem à frente'.Sintomático...

sábado, 16 de junho de 2012

REFORÇOS?

Responsáveis da Académica estiveram reunidos, na semana passada, com elementos do Corinthians Alagoano, reforçando assim os laços de uma colaboração que começou em Janeiro, aquando da contratação de Ferreira e de Willian Araújo por parte da Briosa.
A reunião, que serviu para confirmar a continuidade do “central” por empréstimo até ao final da temporada (o avançado já não deverá voltar à cidade do Mondego), teve também outra finalidade: ontem, o sítio oficial do emblema de Maceió, revelou a existência de negociações para a cedência, por empréstimo, por uma ou duas épocas, do avançado Afonso e do médio Cleiton Rafael.
IN DIARIO DE COIMBRA

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Acordão

Eh pá, este acordão não tem fim. É mais comprido que um lençol.
Por isso, caros Académicos, se estiverem interessados e tiverem pachorra, ide consultando o dito em www.osexoeacidade.com

Académica: Cruz e Oliveira reforçam equipa

O Sexo e a Cidade sabe que José Eduardo Simões acaba de fazer duas contratações de peso, apesar dos contratados serem pessoas que primam pela elegância. JES recorreu à prata da casa para reforçar a briosa para a temporada europeia. Não, não estamos a falar de jogadores, isso é coisa para os queridos diários. Estamos a falar de reforços a nível de direcção. Nós vimos tudo na Academia DolceVita. Já foram apresentados oficialmente.
Vamos aos nomes. Primeiro as senhoras.
Nome: Paula Cruz.
Funções: Direcção de Relações Públicas, Academia e Foot Fintas. No fundo, a sensual esposa do Presidente da Direcção da AAC/OAF, vai ajudar em áreas onde já ajudava, sendo certo que o seu excelente trabalho e simpatia tem sido reconhecido por quem lida de perto com ela. Um exemplo que devia ser seguido porque quem nós sabemos…
Vencimento: 0€
Nome: André Oliveira.
O filho do Presidente da Assembleia Geral da AAC/OAF resolveu aceitar um desafio lhe havia sido proposto por JES ainda antes da campanha do Jamor. Decidiu ficar ao lado de Simões, mesmo depois de tudo o que entretanto se passou. Vai ficar responsável pelo Marketing, Estádio, Relações Institucionais e Parcerias. Recorde-se que o ex-presidente da AAC deixou o grupo parlamentar do PS para trabalhar em Coimbra nas áreas da saúde e do ensino, acumulando estas funções com o exercício de o trabalho pro bono na Académica.
Vencimento: 0€
O Sexo e a Cidade espera que a contratação de Cruz e Oliveira contribuam para engrandecer o bom nome da Académica e que ajudem a instituição a tornar-se mais próxima de adeptos e simpatizantes.
IN O SEXO E A CIDADE

Acordão-III

3º CAPÍTULO:
3. Recurso interlocutório interposto pelo arguido
Na respectiva motivação são formuladas as seguintes CONCLUSÕES:
1 Como referido e explicitado em sede de motivação, o presente recurso deve ser admitido a subir imediatamente, em separado e com efeito devolutivo
2 Apresentada a contestação, nos termos do art. 315º, n.ºs 1 e 3, o recorrente fez acompanhar a referida peça pelo rol de testemunhas tendo também procedido à indicação de peritos, como a lei lhe faculta.
Ora
3 Perante isto a Mª Presidente ordenou que fossem os autos com vista ao MºPº, para este exercer o contraditório. Irritamente, porém. Com efeito, a contestação é peça que, em si mesma é insusceptível de ser contraditada. E foi com base na opinião expendida pelo MP no exercício de tal “contraditório” que foi determinado vedar ao arguido a produção de prova testemunhal e por requisição de documentos. Porém
4 O referido entendimento da Mª Juíza é, ele próprio, consequência de uma concepção do processo penal à luz do processo civil que o artigo 4º daquele diploma exproba Com efeito
5 O recorrente optou por formular quesitos o que não lhe está vedado, antes é permitido, pelo disposto no artigo 156-1 do CPP. Por outro lado, no processo penal não está vedado que os quesitos versem, ou versem também, sobre matéria de direito, como resulta das disposições conjugadas do artigo 151 do CPP e artigo 32º, n.º1 da CRP
6 Como tal todos os referidos normativos de direito legislado e da CRP foram violados pelo despacho recorrido pois cumpria à M.ma Juíza em homenagem a este último normativo, se o entendesse indispensável mandar notificar o arguido para reformular a sua contestação (parte relativa ao requerimento de prova) no sentido de esclarecer o objecto ou objectos da prova pericial, no caso concreto.
Com efeito
7 A estrutura acusatória do processo penal português – 1ª parte do artigo 32º, n.º5 da CRP – pressupõe um vector de matriz inquisitória densificado no artigo 340º do CPP.
8 Como assim o despacho da M.ma Juíza violou o artigo 340º, n.º do CPP tornando-o inconstitucional por violação do disposto na assinalada 1ª parte do artigo 32º, n.º5 da CRP. E ainda
9 o que vem de dizer-se da prova pericial vale, mutatis mutandis, no essencial no que respeita à prova documental. Com efeito
10 O disposto no artigo 164º, n.º2 do CPP deve ser objecto de uma interpretação hábil ao referir-se a que a junção dos documentos deve ser feita oficiosamente ou a requerimento. Na verdade, que o MP tenha de juntar os documentos com a Acusação é facto bem compreensível pois foi, além do mais, para isso que dispôs de nutrido prazo para levar a cabo as investigações.
11 Ora, o arguido é, ou pode ser confrontado com o despacho a que se referem os artigos 311º, 312º, 313º, do CPP e a ser assim dispõe apenas de 20 dias para aparelhar a sua defesa e indicar os meios de prova que pretende produzir. E se, como é o caso, esses meios de prova se materializarem em documentos aos quais não tem acesso pessoal e directo? É justamente para estes casos que o processo penal prevê expressamente a obtenção deles por meio de requerimento nesse sentido dirigido ao Tribunal. Como tal,
12 A M.ma Juíza violou o disposto no artigo 164º, n.º2 e, por conseguinte, também o artigo 32º, n.º1 da CRP pois, o mais que poderia fazer era mandar notificar o arguido para explicitar os pontos da sua contestação para cuja prova se torna necessário obter os elencados documentos.
Como assim na procedência do presente recurso deve ser anulado o despacho recorrido e toda a tramitação que lhe for posterior a fim de que se possa produzir em julgamento a prova pericial requerida e tomado em conta o que resultar dos documentos que o arguido reputa essenciais para a descoberta da verdade, de acordo com a sua estratégia de defesa.
*
O MºPº respondeu ao recurso sustentado a sua improcedência.
*
Está subjacente à pretensão do recorrente relativa à prova pericial o entendimento de que no processo penal a perícia possa versar sobre matéria de direito – cfr., com toda a clareza, a síntese enunciada na conclusão n.º 5 – “no processo penal não está vedado que os quesitos versem, ou versem também, sobre matéria de direito”.
Ora, postula o artigo 151º do CPP: A prova pericial tem lugar quando a percepção ou a apreciação dos factos exigirem especiais conhecimentos técnicos.
Resulta assim evidente, do referido preceito, em conformidade com a sua ratio, que o objecto da prova pericial é constituído pela apreciação de factos. Com a especificidade de que se trata de factos cuja percepção ou análise/apreciação “exigirem especiais conhecimentos técnicos”. O mesmo é dizer, factos que escapam ao conhecimento do cidadão comum.
Para a apreciação da matéria de direito a lei obriga a que os tribunais sejam integrados por licenciados em direito, o mesmo sucedendo com os representantes da acusação e da defesa perante o tribunal.
Além da possibilidade de junção de pareceres (não perícias) jurídicos de jurisconsultos – como sucedeu, aliás, no caso do recorrente, no recurso da decisão final de mérito em que foi junto parecer dos mais iminentes mestres nesta área do direito.
Aliás, na sequência da perspectivação da perícia para o direito, nas conclusões do recurso – tal como sucedera antes no requerimento indeferido pelo despacho ora recorrido – o recorrente não identifica qualquer facto sobre que pudesse incidir a requerida prova pericial. Não especificando assim pontos de matéria de facto sobre que pudesse incidir a perícia. Muito menos factos cuja percepção ou apreciação exigisse especiais conhecimentos técnicos.
Tal insuficiência mantém-se no recurso da decisão final (onde, nos termos do art. 412º, n.º5 do CPP compete ao recorrente justificar a actualidade e interesse na apreciação do recurso retido cuja apreciação nas mais das vezes fica prejudicada pela evolução subsequente do processo e pelo contraditório exercido em audiência), continuando o recorrente sem precisar – agora já sob a matéria de facto apreciada pelo tribunal recorrido – matéria de facto concreta para a qual fosse essencial ou relevante a prova pericial. Muito menos – et pour cause – sem justificar a sua relevância/essencialidade.
Invocando o vício de insuficiência [art. 410º, n.º2, a) do CPP]. Mas confundindo, manifestamente, insuficiência de apuramento de matéria de facto (a que se reporta o aludido vício, implicando o reenvio do processo para novo julgamento com ampliação da “base instrutória”) com insuficiência de produção de prova, cuja consequência à a reapreciação da matéria de facto – investigada e apreciada pelo tribunal recorrido, tanto que tida por incorrectamente decidida – pelo tribunal de recurso, com as inerentes consequências a nível de verificação dos pressupostos do tipo de crime e/ou da pena.
Refere o recorrente, como justificação da relevância/necessidade da perícia, “o considerado pelos Srs. Juízes, constante de fls. 76 do acórdão”. Mas, também aqui, não especifica qual o suposto “considerando” ou em que é que o mesmo pudesse prejudicar ou ter prejudicado a criteriosa apreciação dos factos. Dando antes por demonstrado, no seu alto critério, aquilo que lhe competia demonstrar. Não suprindo a ênfase da retórica a insipiência de fundamentos materiais.
Por outro lado, compulsando as invocas fls. 76 do acórdão, não se descortina qualquer facto para o qual pudesse antolhar-se essencial, ou relevante, sequer, a produção de prova pericial.
Deixando em contrapartida o recorrente claro, na motivação do recurso da decisão final (cfr. Conclusão 3) que o que o pretende com a prova pericial é produzir “direito” do urbanismo. Não especificando em que é que viu o seu direito de defesa – perante matéria concreta objecto de discussão na audiência pública de discussão e julgamento, com o exercício peno do contraditório – afectado. Sendo certo que produziu em audiência, amplamente, como emerge da respectiva acta, todas as provas que entendeu relevantes.
Acresce que o despacho ora recorrido salvaguardou a possibilidade de as provas poderem vir a ser ordenadas durante o decurso da audiência caso a sua produção viesse a revelar-se necessária. E durante a audiência nem o recorrente nem o tribunal, não obstante a aturada indagação evidenciada pela respectiva acta, sentiram tal necessidade.
É assim evidente que o recurso não pode proceder por ausência de objecto sobre o qual pudesse incidir a perícia.
*
No que toca à requerida prova documental, aquela foi indeferida com o fundamento de que “o pedido de junção de inúmera documentação (…) constata-se que para além de não ter justificado a sua impossibilidade de junção ou pedido dela em qualquer das fases indicadas supra, e pese embora se possa vir a julgar pertinente ao esclarecimento dos factos em apreciação alguma da documentação neste referida, tal junção mostra-se inviabilizada neste momento, porquanto não logrou o arguido esclarecer em concreto o objectivo visado com a mesma, ou por outras palavras, quais os factos que pretende provar ou infirmar”.
Fundamentação – não logrou o arguido esclarecer em concreto o objectivo visado com a mesma, ou por outras palavras, quais os factos que pretende provar ou infirmar – que o recorrente não rebate, minimamente, como lhe competia, na motivação do recurso.
Aliás o despacho recorrido salvaguardou a possibilidade de a junção de documentos poder vir a ser ordenada durante o decurso da audiência de discussão e julgamento, caso tal viesse a revelar-se necessário por efeito de alguma circunstância concreta que ali pudesse evidenciar-se. E durante a audiência de discussão e julgamento essa necessidade não veio a ser sentida, muito menos justificada, nem pelo tribunal nem por qualquer dos sujeitos processuais, apesar do rigor demonstrado pela acta no que toca à produção da toda a prova tida por relevante.
Toda a prova documental que veio a relevar para decisão final de mérito, foi junta aos autos e é invocada a par e passo na motivação da decisão, em relação aos factos para que foi tida como relevante, podendo, como tal, ser sindicada, constituindo fundamento do recurso de mérito apurar a sua suficiência para a prova da matéria de facto correspondente.
Não houve assim, manifestamente, preterição da junção de qualquer documento relevante.
Pelo que se impõe a improcedência do recurso também neste ponto.
III. RECURSOS DA DECISÃO FINAL
Na motivação dos recursos que interpuseram da decisão final o MºPº e o arguido formulam conclusões que vão reproduzidas infra.
O MºPº respondeu ao recurso interposto pelo arguido, rebatendo os seus fundamentos para concluir pela sua total improcedência.
O arguido respondeu ao recurso interposto pelo MºPº rebatendo os seus fundamentos e concluindo pela sua total improcedência.
Neste Tribunal o Exmo. Procurador-Geral Adjunto emitiu douto parecer no qual se pronuncia no sentido da procedência do recurso interposto pelo MºPº e da improcedência do recurso interposto pelo arguido. Este respondeu renovando a argumentação aduzida no seu recurso e na resposta ao do MºPº.
Corridos vistos, após a conferência, cumpre decidir.
(Continua)
in o sexo e a cidade

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A entrevista do Sr. Presidente da AG.

Li com a devida atenção a entrevista do Senhor Presidente da Assembleia Geral. Uma entrevista boa com apenas um grande senão, quando é abordado os problemas do Presidente da Direcção com a Justiça.
E aí Fernando Oliveira esteve quanto a mim mal.
A velha teoria dos fins justificarem os meios, de "roubou mas tem desculpa pois foi para a Académica", está gasta e nos dias que correm, duvido que exista alguém de bem que sancione actos que prejudiquem a sociedade a bem de uma colectividade, mesmo que seja a que nós amamos.
Que mal estaríamos se todos desatassem a cometer ilegalidades, com a justificação que não eram cometidas em proveito próprio mas  de outrem ( filhos, clubes, partidos, cão , gato..etc.).
É que no limite a anarquia seria a lei.
É pois tempo das pessoas com responsabilidade terem algum discernimento.
Eu há muito que entendo que a bem da Académica, o Sr.Presidente da Direcção se deveria ter demitido. E disse-o olhos nos olhos numa célebre Assembleia Geral.
Agora é a hora dos tribunais julgarem. E quanto a isso dois deles  já condenaram José Eduardo Simões.Para mal dele e para mal da Associação Académica.

Diogo Melo de malas aviadas

Diogo Melo, jogador que não chegou a acordo para renovar com a Académica, está de malas aviadas para o Irão onde o aguarda um contrato de uma época com o Sanat Naft, treinado por José Alberto Costa. O jogador parte esta quinta-feira para o médio-oriente, na companhia do empresário, Ulisses Santos.

O técnico português foi adjunto da Briosa há duas épocas, altura em que o conheceu o médio brasileiro e não hesitou em indicá-lo ao clube persa, agora que se encontrava livre. Melo será apenas um dos 17 jogadores que deverão abandonar o plantel dos estudantes, a esmagadora maioria em final de contrato.

Entretanto, a decisão de baixar o orçamento para a nova época tem condicionado as negociações com alguns dos jogadores a quem foram apresentadas propostas. NGal, Edivaldo Bolívia e Ogu, por exemplo, ainda não responderam, na tentativa de ganhar tempo à espera de receberem melhores ofertas.

Bruno China (ex-Rio Ave) é o único reforço oficializado até ao momento pelos estudantes, que querem ter um quadro de 25 jogadores. Nesse sentido, será preciso assegurar uma dezena de contratações, quando faltam apenas duas semanas para o reinício dos trabalhos.
in mais futebol

Acordão -II

osé Eduardo Simões: Acórdão
O Sexo e a Cidade teve acesso ao acordão do processo de José Eduardo Simões. Vamos proceder à sua divulgação na integra…mas devagar.
2º CAPÍTULO:
II. RECURSOS INTERLOCUTÓRIOS
1. Dado que a apreciação dos recursos interlocutórios pode contender ou até prejudicar a apreciação dos recursos da decisão final, procede-se desde já à apreciação dos aludidos recursos anteriores à decisão final.
*
2. Recurso interlocutório interposto pelo MºPº.
Na respectiva motivação são formuladas as seguintes CONCLUSÕES:
1. Deve ser assimilada a invocação em audiência de facto suscetível de comprometer a prestação do depoimento à causa invocada na norma do nº 4 do art. 356° do CPP – não comparência, ou melhor, ausência -, na medida em que o interveniente que padeça de anomalia psíquica deve ser, para o efeito, considerado ausente, ainda que compareça;
2. Ao mesmo tempo sancionando-se, através do expediente em apreço, condutas assumidas contra a regular administração da Justiça, em obediência aos princípios da conservação ou da salvação da prova e da concordância prática;
3. A razão para o reconhecimento desta faculdade ao Ministério Público não está só ligada à ideia de criar uma válvula de segurança mas ao facto de estas declarações serem prestadas perante uma autoridade judiciária;
4. Com o artigo 356°, nº 4, do CPP pretende-se que a produção da prova disponível não seja inviabilizada por circunstâncias supervenientes – ou, mais propriamente, de conhecimento superveniente – e independentes da vontade quer do interveniente quer do tribunal.
5. Ainda que se não possa partir de um diagnóstico regular ou efectivamente estabelecido para a condição psicológica da testemunha em causa, as referências por si feitas, por constituírem queixas suas já manifestadas aos clínicos, prenunciam um concreto e efectivo estado psíquico correspondente ao que por si invocado em audiência para não responder a concretas questões colocadas.
6. A amnésia deve ser assumida como uma anomalia psíquica para os efeitos aludidos na norma invocada pois que se refere a uma capacidade do ser humano essencial à sua intervenção processual, ainda que se tenha que partir do carácter essencialmente temporário ou transitório dos seus efeitos;
7. Para efeitos do disposto no nº 4 do art. 356º do CPP, o que interessa é o estatuto em que, no momento da leitura, o declarante assume;
8. Não se vê sentido (ou, o que é o mesmo, violador de princípios do processo penal) na proibição de leitura de declarações de interveniente nos casos em que, prestadas inicialmente como arguido, esse estatuto vem a ser-lhe alterado por o processo (por razões substanciais ou meramente formais) haver prosseguido, mas não contra si, passando a participar como testemunha;
9. Não colhe a invocação do carácter excecional da disposição invocada para afastar a sua aplicação analógica, para quem entenda estar-se perante um vazio legal, visto que a integração dessa alegada lacuna da lei processual pode – e deve – fazer-se pela via da aplicação analógica, primeira forma de preenchimento do vazio, conforme preceitua o art. 4° do CPP;
10.O que está em causa não é assumir acriticamente as declarações prestadas (como se partindo de uma presunção de veracidade das mesmas) mas salvar a prova disponível com exercício do contraditório, colocando antes à livre apreciação do tribunal o resultado desse exercício.
11. Assim se não tendo decidido, violou-se o disposto no art. 356°, nº 4, do CPP.
Nestes termos, na procedência do presente recurso, deve o despacho recorrido ser substituído por outro que admita a produção da prova nos termos requeridos, seguindo-se os ulteriores termos.
*
Respondeu o arguido a este recurso sustentando a sua improcedência.
*
Constitui fundamento deste recurso o indeferimento do requerimento para leitura, em audiência, das declarações prestadas na fase de inquérito, perante o Ministério, pela testemunha Fernando Marques dos Santos. Leitura à qual o arguido, questionado para o efeito, se opôs.
Durante o depoimento da aludida testemunha, efectuado na audiência de discussão e julgamento, a testemunha invocou esquecimento e amnésia em relação a parte dos factos por efeito de intervenção cirúrgica a que fora submetida.
Em face da invocada perda de memória, pela testemunha, o tribunal ordenou a junção de documentação clínica sobre o seu estado.
Da informação clínica prestada dos HUC – Serviço de Cirurgia Cardiotoráxica, resulta que a testemunha em questão foi sujeita, em 28.05.2003, a intervenção cirúrgica ao coração – revascularização miocárdica – não havendo registo de alterações neurológicas até à data da alta.
Por outro lado em informação prestada pela médica do Centro de Saúde da Cruz de Celas, refere-se ainda que «no processo clínico da testemunha, após a intervenção cirúrgica, existem registos clínicos em que são referidas queixas de alterações da memória, insónia, cansaço e períodos de stress, há ainda a referência a marcação de consulta psiquiátrica por “esgotamento”».
Face às aludidas circunstâncias, sustenta o digno recorrente a aplicabilidade do disposto no nº4 do artigo 325º do C.P.P. com o fundamento de que: – a expressão “anomalia psíquica” não está utilizada em sentido técnico ou estrito, mas no sentido de circunstância que impeça influencie de forma relevante a prestação do depoimento; – a intervenção cirúrgica a que foi submetida a testemunha deve ser assimilada àquelas que estão previstas naquela disposição legal, uma vez que a testemunha, embora tendo comparecido e sido ouvida na audiência de discussão e julgamento, alegou circunstância semelhante aquelas.
Dispõe o Artigo 355º do CPP, sobre a epígrafe – Proibição de valoração de provas:
1 – Não valem em julgamento, para o efeito da formação da convicção do tribunal, quaisquer provas que não tiverem sido produzidas ou examinadas em audiência.
2 – Ressalvam-se do disposto no nº anterior as provas contidas em actos processuais cuja leitura, visualização ou audição em audiência sejam permitidas, nos termos dos artigos seguintes.
Postula ainda com relevo, o Artigo 356°, sob a epígrafe – Leitura permitida de declarações:
1 – Só é permitida a leitura em audiência de autos:
a) Relativos a actos processuais levados a cabo nos termos dos artigos 318º, 319º e 320°; ou
b) De instrução ou de inquérito que não contenham declarações do arguido, do assistente, das partes civis ou de testemunhas.
2 – A leitura de declarações do assistente, das partes civis e de testemunhas só é permitida tendo sido prestadas perante o juiz nos casos seguintes:
a) Se as declarações tiverem sido tomadas nos termos dos artigos 271° e 294°;
b) Se o Ministério Público, o arguido e o assistente estiverem de acordo na sua leitura;
c) Tratando-se de declarações obtidas mediante rogatórias ou precatórias legalmente permitidas.
3 – É também permitida a leitura de declarações anteriormente prestadas perante o juiz:
a) Na parte necessária ao avivamento da memória de quem declarar na audiência que já não recorda certos factos; ou
b) Quando houver, entre elas e as feitas em audiência, contradições ou discrepâncias.
4 – É permitida a leitura de declarações prestadas perante o juiz ou o Ministério Público se os declarantes não tiverem podido comparecer por falecimento, anomalia psíquica superveniente ou impossibilidade duradoiro.
5- ­Verificando-se o disposto na alínea b) do nº2, a leitura pode ter lugar mesmo que se trate de declarações prestadas perante o Ministério Público ou perante órgãos de polícia criminal.
Do reproduzido artigo 355º resulta claro que a regra geral é a de que os meios de prova (de modo especial os depoimentos, prestados oralmente perante o tribunal) devem ser produzidos em audiência – na relação de imediação com o tribunal, no exercício do contraditório pleno por parte de todos os sujeitos processuais, em audiência pública, sob a fiscalização democrática do povo em nome de quem é administrada a justiça.
A norma seguinte (art. 356º) é de natureza/conteúdo excepcional (“só é permitida a leitura”). Por vários motivos inerentes à publicidade da audiência: – imediação do tribunal com a prova; contraditório pleno; publicidade e controlo democrático da prova produzida em audiência.
Assim, as situações em que é permitida a leitura de declarações prestadas em fases anteriores do processo, reduzidas a escrito, estão descritas, taxativamente, como excepções. Não admitindo, como tal, interpretação extensiva ou analógica.
Por outro lado, vista a falta de concordância de todos os sujeitos processuais à requerida leitura, no caso previsto no n.º 4 do art. 356º, que aqui releva, exige a lei, para a leitura a verificação de três requisitos, cumulativos: – anteriores declarações prestadas perante o Juiz ou o Ministério Público; – que o declarante não tenha podido comparecer em audiência: – que a impossibilidade de comparência se deva a falecimento, anomalia psíquica superveniente ou impossibilidade duradoura.
O segundo requisito (não poder comparecer em audiência) evidencia que a leitura apenas tem lugar nos casos em que seja impossível a inquirição, em audiência, da testemunha anteriormente ouvida – ou por morte ou por anomalia psíquica superveniente ou por impossibilidade de ser encontrada. Ou seja, quando a pessoa anteriormente ouvida no processe não comparece nem pode comparecer, na audiência para ali ser ouvida.
Assim se a testemunha está presente na audiência de discussão e julgamento e ali depõe efectivamente, deixa de ser possível o apelo a tal normativo para a leitura de declarações pretéritas, dando a lei prioridade ao depoimento prestado em audiência.
Ora, no caso dos autos, a testemunha Fernando Marques dos Santos compareceu em audiência e ali prestou o seu depoimento. Aliás foi durante ou no decurso do seu depoimento que fez apelo ao esquecimento de parte dos factos.
Acresce que as referidas alterações de memória, stress, ou mesmo de um “esgotamento” não consubstanciam uma “anomalia psíquica”, nos termos supostos pelo preceito. Pois que, para feito do normativo em causa, teria de ser susceptível de impossibilitar a comparência e/ou o depoimento da testemunha em audiência. O que não é, mais uma vez, o caso dos autos – não sendo possível interpretação extensiva ou analógica, como já referido supra.
Não está assim representada uma qualquer situação de impossibilidade, ainda que meramente fáctica, de a testemunha depor em audiência – tanto que compareceu em audiência ali prestou depoimento.
Por último, embora da informação clínica mencionada e do depoimento da própria testemunha resulte que as “queixas de alterações de memória” sejam posteriores à intervenção cirúrgica a que foi sujeita (no ano de 2003) verifica-se que as declarações cuja leitura é requerida foram prestadas já no ano de 2006, portanto após a intervenção que supostamente teria como causa.
Não se verifica pois, tão-pouco, o 3° requisito enunciado – “anomalia psíquica superveniente”.
Impõe-se assim a improcedência do recurso.
(Continua)
com a devida vénia ao sexo e a cidade

Acordão - I


José Eduardo Simões: O Acórdão
O Sexo e a Cidade teve acesso ao acordão do processo de José Eduardo Simões. Dá imenso trabalho copiar o que está escrito em tanta folha A4. Mas vamos começar a divulgar, por episódios, como nas novelas:
1º CAPÍTULO:
Recurso n.º 180/05.9JACBR.C1 – comarca de Coimbra
Acordam, em conferência, no Tribunal da Relação de Coimbra:
I.
1. Após audiência pública de discussão e julgamento, com exercício pleno do contraditório, durante a qual foi comunicada aos sujeitos processuais a alteração da qualificação jurídica dos factos efectuada na acusação (de múltiplos crimes de corrupção para um único, na forma continuada), foi proferido acórdão final, no qual o tribunal de 1ª instância decidiu:
- Absolver o arguido, José Eduardo Simões da prática de dois crimes de corrupção passiva (situação fáctica descrita no acórdão sob os pontos 2. e 8.) e de um crime de corrupção passiva para acto ilícito (situação fáctica descrita sob o ponto 9.);
- Condenar o mesmo arguido, José Eduardo Simões, melhor identificado nos autos, pela prática, na forma consumada e em concurso real, de: – um crime, na forma continuada, de corrupção passiva para acto ilícito [o qual abrange as situações descritas em 1.,3.,4.,5.,6.,7.,10.], p. e p. nos termos das disposições conjugadas dos artigos 372º n.1, 386º n.1 c), 30º n.2 e 79º, todos do Código Penal, na pena de 4 (quatro) anos e 5 (cinco) meses de prisão; e – pela prática de um crime de abuso de poderes, p. e p. pelas disposições conjugadas dos artigos 382º e 386º n.1 c) do Código Penal, na pena de 6 (seis) meses de prisão [situação descrita sob o ponto 11. da matéria provada].
- Realizar o cúmulo jurídico das referidas penas parcelares, condenando o arguido, José Eduardo Simões, na pena única de 4 (quatro) anos e 7 (sete) meses de prisão, com execução suspensa por igual período, acompanhada de regime de prova através do cumprimento de um plano de reinserção social, executado com vigilância e apoio durante o tempo de suspensão, pelos serviços de reinserção social e ainda sob a condição de o arguido entregar, com prova nos autos, no prazo de 1 (um) ano, a quantia de 30.000,00€ (trinta mil euros) dividida, em igual medida, pelas instituições de solidariedade social “Acreditar, Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro”, Rua Prof. Lima Basto, 73 – 1070-210 Lisboa e “SORRISO – Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos”, Maternidade Bissaya Barreto, R. Augusta 3000-061 Coimbra;.
- Julgar improcedente, por não provada a liquidação apresentada pelo MºPº nos termos e para efeitos do disposto no artigo 8º da Lei 2/2002 de 11.01;
- Condenar a Associação Académica de Coimbra Organismo Autónomo de Futebol à perda das vantagens obtidas nos termos do artigo 111º nºs 1 e 4 e 112º, nº2 do Código Penal, no pagamento ao Estado, do montante equitativo de 200.000,00€ (duzentos mil euros), após trânsito em julgado da decisão.
*
2. Inconformados com tal acórdão, dele recorrem o arguido e o MºPº.
Na motivação dos aludidos recursos da decisão final quer o arguido quer o MºPº especificam, nos termos e para efeitos do disposto no art. 412º, n.º5 do CPP, que mantêm interesse no julgamento de dois recursos interpostos antes de proferida a decisão final.
Estão em causa, nos aludidos “recursos interlocutórios” (admitidos a subir a final, com efeito devolutivo):
- o despacho proferido a fls. 5690, volume 13, relativo à não admissão da produção de prova arrolada na contestação – recurso interposto pelo arguido; e
- o despacho, exarado em acta, proferido a fls. 6497, volume 14, no qual o tribunal recorrido indeferiu a leitura de depoimento prestado em inquérito preliminar por testemunha que, ouvida em audiência, disse ter esquecido parte dos factos – recurso interposto pelo MºPº.
*
Corridos vistos, após conferência, cumpre decidir:
***
(Continua 1)
Nota: com a devida vénia ao 'sexo e a cidade'

Saleiro?

Carlos Saleiro pode estar de regresso à Liga portuguesa e à Académica, apurou Record. O avançado, de 26 anos, desvinculou-se ontem do Servette, clube que Saleiro representou durante a última época, sugerido então por João Alves e Costinha. Na altura, o jogador rescindiu com o Sporting com o objetivo de abraçar uma nova etapa na sua carreira, mas a experiência no campeonato suíço não correu da melhor maneira, marcada por uma lesão no início da época e por poucos minutos de utilização, fatores que dificultaram a adaptação do avançado a uma nova realidade.

A Briosa está em força no mercado à procura de avançados e mesmo que consiga convencer o Málaga a libertar-se de Edinho e com isso garantir a continuidade deste em Coimbra, quer aumentar o leque de opções de Pedro Emanuel para atacar a próxima temporada. Saleiro encaixa que nem uma luva nas pretensões da Briosa, não só porque agrada a Pedro Emanuel e aos responsáveis pelo futebol dos estudantes, mas porque já jogou em Coimbra, na segunda metade da época 2008/09, onde jogou com regularidade e mostrou serviço.
in www.record.pt

AG a 26-07

Os sócios da Académica vão juntar-se no auditório do Estádio Cidade de Coimbra no próximo dia 26.

A próxima assembleia-Geral (AG) do clube vai ser marcada pela apreciação e votação do orçamento para a época 2012/2013, que ronda os 3,5 milhões de euros para o futebol profissional, num valor muito aproximado do que foi registado na época passada.

A AG acontece na véspera do início dos trabalhos de pré-época, ainda em Coimbra, antes da partida para Quiaios, dia 2 de julho.
in www.record.pt
Comentário: se a memória não me atraiçoa, teremos pela primeira vez nos consulados JES uma AG de aprovação do orçamento antes do início da época, tal qual ordenam os estatutos.
Aleluia!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Jogo particular com o Beira-Mar a 28 de julho

A Académica vai realizar um jogo particular com o Beira-Mar no próximo dia 28 de julho, pelas 17 horas, em Gouveia. O encontro diante dos aveirenses, que está inserido na preparação para a próxima temporada, denomina-se de Taça Estrela.

Recorde-se que o arranque dos trabalhos dos estudantes está marcado para 27 de junho, na Academia Dolce Vita, sendo que o estágio de pré-época irá decorrer entre os dias 2 e 7 de julho, em Quiaios.

A 11 de agosto a Briosa defronta o FC Porto, para a Supertaça Cândido de Oliveira, naquele que é o primeiro encontro oficial da nova temporada.

Polémica: Presidente da Briosa quer acabar com o Futsal

O Sexo e a Cidade sabe que José Eduardo Simões pretende acabar com a equipa sénior de Futsal da AAC/OAF.
Não foi por acaso que não esteve presente no jogo do último sábado, encontro onde a briosa garantiu a manutenção.
A ausência do Condenado foi considerada escandalosa por vários sócios da Académica, que não conseguem entender como é que o presidente da instituição teve a distinta lata de faltar a uma jornada tão importante. “Se fosse para receber uma taça, não a largava até a estragar…”
Pagamos para ver se Carlos Clemente consegue ficar com o seu menino, que tanto trabalho lhe tem dado a alimentar.
Recorde que este Vice-Presidente foi dos poucos dirigentes da Académica que sempre fez questão de acompanhar JES quando este foi julgado no Palácio da Justiça.
in osexoeacidade

terça-feira, 12 de junho de 2012

Contactos por Edinho

Os espanhóis do Málaga já foram informados pela Académica sobre a possibilidade de Edinho regressar a Coimbra no início da nova época. Os estudantes querem manter o avançado no plantel, e nos últimos dias contactaram o Málaga nesse sentido. Edinho, ligado ao clube da Andaluzia, aufere um salário proibido para a Briosa (a rondar os 50 mil euros mensais) e, por isso, os estudantes têm apenas duas possibilidades pela frente: ou convencem o emblema espanhol a cobrir de forma substancial o ordenado do jogador e a emprestá-lo de novo à Académica, ou, por outro lado, conseguem que Edinho se desvincule do Málaga, podendo aí negociar diretamente com o jogador.

Certo é que desde o final da temporada e já antes da vitória da Briosa na final da Taça de Portugal, o técnico Pedro Emanuel definiu Edinho como uma das prioridades para 2012/13. Sobretudo porque já na altura se adivinhava a razia de opções para o centro do ataque, posição carenciada com as saídas de Éder, Rui Miguel e Fábio Luís.

in www.record.pt

Nápoles atento a Flávio

Flávio Ferreira, médio de 20 anos da Académica, figura na lista de potenciais reforços do Nápoles para a próxima época.

De acordo com notícias que circulam na Imprensa italiana, o jovem jogador está a ser seguido com atenção pelo clube napolitano, e poderá ser alvo de uma proposta formal durante o defeso.

Flávio Ferreira tem contrato com a Académica até 2015.

in www.abola.pt

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Polémica com Adrien

"
Está: fechou-se a porta do plantel do Sporting para Adrien, médio que na última temporada esteve cedido e se destacou na Académica. O jogador esteve até perto de poder renovar o contrato com os leões, que termina em 2013 - a cláusula de rescisão está cifrada nos 25 milhões de euros -, mas o treinador Sá Pinto, em consonância com a SAD, vetou a continuidade do médio.

Na origem da decisão, mais do que as declarações de Adrien em vésperas de final da Taça de Portugal, que a Académica ganharia aos leões (1-0), estão outras mais recentes, em que o médio exigia, publicamente, garantias para assinar a renovação do contrato, algo que caiu muito mal junto da administração sportinguista."
in www.abola.pt

Comentário: Sou apologista que o futebol, mesmo o profissional, deve ser dirigido numa mescla de razão e coração - sem a qual se perderá a magia que faz milhões de pessoas em todo o mundo acorrerem a um estádio para verem 22 ao coice na bola.
Mas esta atitude do Sporting leva-nos a pensar se não será dirigido por mentecaptos!

Novo reforço?

O médio Marcos Paulo deve ser oficializado até ao final da próxima semana como segundo reforço da Académica (o médio Bruno China foi o primeiro) para as próximas duas temporadas. O brasileiro de 23 anos já assinou um princípio de acordo para rumar a Coimbra e o negócio vai mesmo concretizar-se, apurou Record. A apresentação oficial do jogador só foi adiada devido a questões burocráticas, que não colocam em causa a contratação dos estudantes. Marcos Paulo prepara-se para ser mais uma opção no desfalcado meio-campo de Pedro Emanuel, que perdeu Diogo Melo, Pape Sow e Adrien, todos em final de contrato, mas que ainda poderá manter David Simão, caso o Benfica aceite novamente ceder o médio à Briosa. Para além de Marcos Paulo, também John Ogu e Edivaldo Bolívia preparam-se para reforçar a equipa, pois já receberam propostas concretas.
in www.record.pt

domingo, 10 de junho de 2012

Supertaça é dia 11 de Agosto em Aveiro.


Académica vai discutir a Supertaça em Aveiro

 Estádio Municipal de Aveiro vai ser o palco da próxima edição da Supertaça Cândido de Oliveira. Académica e FC Porto vão, assim, abrir as “hostilidades” da temporada num estádio que fica entre as duas cidades. É a quarta vez consecutiva que Aveiro recebe esta prova fruto da sua centralidade.
«Está confirmada em Aveiro», disse ao nosso jornal Tomás da Fonseca, presidente da Associação de Futebol de Aveiro, satisfeito por «ter mais um jogo gran­de» em Aveiro.

in Diário de Coimbra

sábado, 9 de junho de 2012

Hóquei consegue manutenção

A Académica conseguiu na última jornada a manutenção na 2ª Divisão fruto não só da vitória sofrida frente ao Nafarros por 2 a 1, mas também da derrota sofrida pelo Parede em casa frente ao Biblioteca. Foi a conjugação destes dois resultados que nos fez sorrir na última jornada. Parabéns malta.

1 pontinho de oiro.

A Académica consegui esta tarde no pavilhão " Eng Jorge Anjinho", com o empate a 6 golos frente ao Belenenses, o ponto que lhe faltava para comemorar a manutenção na 1ª liga. O Belenenses desce a 1 jornada do fim à 2ª liga fazendo companhia ao AMSC.

Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Académica2654102921Jogos
2SC Braga2554012611Jogos
3Belenenses2051131929Jogos
4AMSAC950051528Jogos